PROVAS SUPLEMENTARES DA
DEIDADE DE CRISTO
Arnaldo B. Cristianini
Radiografia do Jeovismo Cap. 12 – 3a.
Edição - CASA
Diz a Bíblia:
“Jeová é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura, e faz subir.’.’ 1
5am. 2:6. Portanto, o poder de dar e tirar a vida é privativo de Jeová. A
mesma Bíblia, porém, diz com relação a Cristo: “Pois assim como o Pai
ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem quer.” 5. João 5:21. Dirão que o Pai Lhe
outorgou tal poder. Isto é ver por ângulo errado a funcionalidade da Pessoa do
Filho, e Sua subordinação, Ele saiu, foi
enviado para exercer a função
temporária na Terra, mas sem perder os requisitos inerentes à Divindade. Diz
ainda o Livro: “(...) O último Adão [Cristo], porém, é o espírito QUE VIVIFICA.”
1 Cor. 15:45.
Isto corrobora a Deidade do Filho de Deus.
Propriedades Comuns
Comparemos, com isenção de
ânimo, as afirmações que seguem, perfeitamente documentadas com textos
bíblicos:
1. Honrar
ao Filho é honrar ao Pai. S. João 5:23.
2. Ver
a Cristo é ver a Deus. S. João 14:7-9.
3. Conhecer
a Cristo é conhecer ao Pai. 5. João 14:7.
4. Crer
em Cristo é crer em Deus. S. João 12:44.
5. Cristo
faz as mesmas coisas que o Pai. S. João 5:19.
6. Cristo
ressuscita os mortos como o faz o Pai. S. João 5:21.
7. Cristo
tem vida em Si mesmo como a tem o Pai. S. João 5:26.
8. “Tudo
quanto o Pai tem, é Meu.” S. João 16:15.
9. “Eu e o Pai somos um.” S. João 10:30.
Isto nos leva fatalmente à conclusão da Deidade de Cristo. Especialmente as
duas últimas declarações somadas significam que se Cristo possui TUDO QUANTO o Pai possui, por que não
pode Ele possuir os títulos do Pai, e por eles partilhar também de Sua
intrínseca Divindade?
Os
Caminhos de Jeová
Revelam-nos as Escrituras que João Batista preparou o terreno para o
ministério de Cristo. Foi adiante dEle, e preparou-Lhe o caminho. Pois bem,
Zacarias, pai de João Batista, em seu cântico refere-se a Jesus como Jeová. Assim reza textualmente a Tradução
Novo Mundo das Escrituras Gregas Cristãs, edição brasileira, em 5. Lucas 1:76:
“Mas quanto a ti, menino [refere-se a João Batista] serás chamado profeta
do Altíssimo, pois irás de antemão na frente de Jeová para aprontar os Seus
caminhos.”
Se os caminhos de Jesus e de Jeová são OS MESMOS, segue-se que Jesus e
Jeová SÃO O MESMO. Disse-me um jeovista que o sentido aí é de que Jesus era
mero “procurador” de Jeová. Se non é vero
é bene trovato... As conclusões disparatadas são a tônica dos negadores
das verdades cristalinas da Palavra de Deus!
Pai e
Filho Não Podem Dissociar-Se
Com espírito
desarmado de preconceitos, pensemos no seguinte: Na sua primeira carta aos
corintios, Paulo não cessa de revelar vislumbres notáveis da misteriosa, mas
real relação existente entre o eterno Deus e Seu idêntico Filho. Logo no
primeiro capítulo Paulo declara que Cristo é “PODER de Deus e SABEDORIA de
Deus”. Por outro lado, João escreveu que Cristo “é o VERDADEIRO DEUS e a vida
eterna”. Estas declarações, unidas, transfundem Cristo em Deus. Ora, se, como
pretendem os jeovistas, o “poder” e a “sabedoria de Deus” (Cristo) não
existiram sempre mas em algum tempo tiveram um começo, então AO PAI FALTOU EM
ALGUM TEMPO plenitude, perfeição, integralidade, pois se o Filho, o Verbo, não
fosse eterno, logicamente nem o Pai possui eterna sabedoria e eterno poder, visto que Cristo é a plenitude de ambos
esses predicados. Veja-se como isto se torna um argumento inexpugnável,
cotejando-se especialmente estes versículos:
“Cristo, poder
de Deus e sabedoria de Deus.” 1 Cor. 1:24, ú.p.
“Ele é o
verdadeiro Deus e a vida eterna.” 1 5. João 5:20.
“Ele é o
resplandor da Sua glória [de Deus], e a EXPRESSÃO EXATA DO SEU SER [de Deus],
sustentando todas as coisas pela palavra do Seu [de Cristol poder.” Heb. 1:3.
“Porquanto
nEle habita corporalmente TODA A PLENITUDE da Divindade.” Col. 2:9.
A conclusão é
fatal: Um não pode dissociar-Se do Outro, pois o esvaziamento de um seria o
esvaziamento do outro.
A Mesma Glória
Lemos em
Isaias 42:8: “eu sou Jeová, este é o Meu nome; a Minha glória não darei a outrem.... “ Esta última declaração é reiterada em Isa. 48:11. Mas em S. João 17:5 nos
é revelado o seguinte: “E agora glorifica-Me Tu, ó Pai, junto de Ti mesmo, COM AQUELA GLÓRIA QUE TINHA CONTIGO ANTES QUE O
MUNDO EXISTISSE.”
Ressalta do primeiro texto que a glória divina é inerente e intransferível,
de Sua própria substância. Não pode ser dada a outro. Não poder ser partilhada
com outro. Contudo, na oração de Cristo, Ele proclama que será glorificado COM
A GLÓRIA DO PAI, glória que não Lhe era nova, inédita, pois diz que já a
possuía, com (grego para) o Pai. Vislumbres dessa glória
foram vistos em algumas ocasiões: na transfiguração (S. Mat. 17:2), ao dizer
“Ego eimi” (Eu sou, ou sou Eu). Em 5. João 18:6 o que fez tombar Seus
capturadores, e a própria ressurreição gloriosa de Cristo foi prova de Sua glória
divina.
Um jeovista “erudito” quis contornar o assunto dizendo que a palavra grega
para, em S. João 17:5, quer dizer através de. Isso não tem cabimento. Através, em grego, seria diá. A palavra
para no texto em lide está no caso dativo e jamais se pode traduzir por
“através”. O próprio Thayer a traduz “com”, “juntamente com”. Seria então: “a glória que tive juntamente conTigo
Isto reforça a verdade da Divindade de Jesus.
A
Idolatria de Estêvão
Estêvão, o protomártir do cristianismo, ao ser apedrejado “invocava e
dizia: Senhor Jesus recebe o meu
espírito”. Atos 7:59. Ora, é
inadmissível e sobretudo pecaminoso orar a quem quer que seja senão só a Deus.
Portanto, se a opinião das “testemunhas de Jeová” fosse correta, isto é, que
Jesus é um espírito criado, então Estêvão foi um idólatra quando orou a quem não era
realmente Deus, a alguém que era criatura. Daqui não há fugir. Então,
amigos, Cristo é Deus, da mesma essência que o Pai.
Ainda a Glória
de Cristo
A visão do profeta Isaías relatada no capítulo 6, foi de Jeová, no templo, na Sua glória, com o séquito de serafins.
Uma cena inenarrável. Em 5. João 12:41, as Escrituras nos revelam que Isaías
VIU A GLÓRIA DE CRISTO, e falou dEle. A glória única presenciada por Isaias foi
a relatada no capítulo 6 de seu livro: a glória de Jeová. A conclusão,
portanto, é a de que Jeová é o mesmo Jesus, e a glória de ambos é uma só glória.
Louvor e Domínio Para Sempre
No livro do Apocalipse, principalmente 1:6 e 5:13 se associam o Pai e o Filho na fruição dos louvores, da glória,
do domínio pelos séculos dos séculos, e da adoração, em absoluta igualdade de condição. Isto é impressionante. No
entanto, o climax dessa associação ocorre na última visão joanina em que Deus e
o Cordeiro Se acham num ÚNICO trono. Isto
indica unidade essencial.
Meditemos Nisto
Não foi senão DEPOIS que o Evangelho fora pregado quase 300 anos, nos exatos termos do Novo Testamento, que
“alguém” se propôs a atacar a crença dos cristãos na Deidade de Cristo. Quem o
fez foi Ario. E a maneira insólita de seus ataques demonstrou que até aquela
época os cristãos criam na Divindade de Jesus, sem nenhuma sombra de dúvida.
Era assunto líqüido e certo. Mas os argumentos arianos, da forma como foram
elaborados, eram uma objeção à crença
prevalecente, E NÃO A CORREÇÃO DE UMA HERESIA. Diante deste fato, então o
unitarismo é que é heresia. E de fato é a Heresia que distancia o homem da
graça divina e o faz perder a salvação em Cristo Jesus.
Eternidade
Há vários textos do Velho Testamento que se referem à eternidade de Deus
(Jeová, para os atuais russelitas: I Crôn. 16:36; Nee. 9:5; Sal. 41:13; 90:2;
93:2; Hab. 1:12 e outros).
Mas há também idênticas expressões de eternidade atribuida a Jesus como
inequivocamente em Miq. 5:2; II Tim.
1:9; Heb. 1:8; Apoc. 1:18.
Só que as “escrituras” do Novo Mundo distorcem essas expressões quando se
relacionam com Jesus. Um exemplo: Em II Tim. 1:9, lemos: “... a graça que nos foi dada em Cristo Jesus
antes dos tempos eternos.” Eles traduziram assim: “Isto nos foi dado em conexão
com Cristo Jesus antes dos tempos de longa duração.” Fazem tudo para eliminar a
idéia de eternidade quando relacionada a Jesus.
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