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domingo, 10 de agosto de 2014

A MORTE NA BÍBLIA - A VIDA ALÉM DO TÚMULO



 “As promessas do Apocalipse asseguram que, mesmo nos dias difíceis em que vivemos, podemos ter esperança e genuína felicidade”
Vida além-túmulo
O Apocalipse garante vida plena após a morte

José Carlos Ramos, PhD, professor  de Daniel e Apocalipse no Seminário Latino-Americano de Teologia, Engenheiro Coelho,SP.

     O livro do Apocalipse registra sete promessas de bem-aventuranças feitas por Deus. Elas nos asseguram que, mesmo nos dias difíceis em que vivemos, podemos ter esperança e desfrutar genuína felicidade.

A primeira dessas promessas é proferida em favor de quem estuda as profecias bíblicas “e guarda as coisas nelas escritas” (Apoc. 1:3). A promessa também garante que está próximo o reino de Deus. Quem deseja ter vida plena e real felicidade precisa conhecer os planos de Deus com respeito à salvação. Em breve Jesus voltará à Terra para buscar os Seus seguidores, por isso é preciso estar preparado para esse encontro espetacular. Para alcançar esse pre­paro, o conhecimento da Bíblia e sua aplicação à vida são indispensáveis.

Enfrentando a morte - Eis a promessa: “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham” (Apoc. 14:13).
Essa bem-aventurança apocalíptica tem que ver com o mais temido evento -  a morte. É maravilhoso, porém, ver como Deus, me­diante o plano da redenção, pode transformar um evento de tristeza e dor num motivo de exultação e triunfo.
Como pode, porém, a morte ser uma vitória, ou um meio de salvação? A morte do ser humano não salva. A única morte que se tomou um meio de salvação é a de Jesus. Logo, a pessoa que nEle confia, ao morrer, descansa certa de sua salvação. Portanto, é bem-aventurada.
Uma vez que só a morte de Jesus pode sal­var, são felizes somente aqueles que “morrem no Senhor”. Morrer no Senhor é descansar crendo nEle, tendo-O aceitado como Salvador pessoal e Senhor da vida. Os que morrem no Senhor” não ficarão para sempre na sepultura. Ressuscitarão no grande dia do Mestre para encontrar-se com Ele e com Ele permanecer para sempre (lª. Tess. 4:16 e 17). Pode haver certeza mais confortadora para um mundo que geme sob o peso da doença e da morte?
Em vez de a morte significar o fim de to­das as coisas, ela é apenas uma pausa até que Jesus retorne. Um merecido descanso para aqueles que fielmente viveram por Ele nesse mundo.
Nesta promessa, o livro profético endossa o conceito que outros trechos do Novo Testa­mento já haviam ensinado. A morte é compa­rada a um sono, em versos como São João 11:11 e 14, 1a. Coríntios 15:51 e 1a. Tessalonicenses 4:13 e 15. Da mesma forma que após o trabalho árduo nos recolhemos para o repouso con­fiantes que ao despertar estaremos revigorados, assim os que “morrem em Jesus” adormecem para ser despertados. para a vida eterna.

Ressurreição -  A Bíblia não alimenta a idéia de que uma pessoa entra na glória logo ao morrer, como indica o conceito popular da imor­talidade da alma. Se assim fosse, o Apocalipse sem duvida o declararia, especialmente nessa promessa. pois não há, afinal, bem-aventuran­ça maior do que a de unir-se a Jesus em Seu reino. Se a alma fosse imortal, o profeta teria escrito assim: “Bem-aventurados os que morrem no Senhor porque imediatamente são transladados para o Céu.” Mas não foi assim que escreveu. Em harmonia com Outros escri­tores do Novo Testamento, o Apocalipse afirma que é exclusivamente pela ressurreição que finalmente os redimidos passarão a reinar com Cristo (Apoc. 20:6).
Isso foi exatamente o que Jesus prometeu quando esteve na Terra: “E a vontade de quem Me enviou é esta: que nenhum Eu perca de to­dos os que Me deu; pelo contrário, Eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de Meu Pai é que todo homem que vir o Filho e nEle crer, tenha a vida eterna; e Eu o ressuscitarei no último dia” (João 6:39 e 40; ver também o verso 44). O Senhor prometeu ainda que aqueles que confiam nEle, de fato, subirão à casa do Pai, mas somente quando vier buscá-los (João 14:1-3). Não faria sentido a promessa de que Jesus virá para levar os salvos para o Céu, se eles já esti­vessem lá desde que morreram.
Segundo o apóstolo Paulo, os cren­tes aguardam a volta de Jesus, para só então serem revestidos de imortalidade (lª. Cor. 15:52 e 53), e se reunirem com Ele (lª. Tess. 4:16 e 17). Isso é tão claro que o apóstolo chega a afirmar que, se não houvesse ressurreição, os que morreram em Cristo estariam “perdidos” (lª. Cor. 15:18).

“Desde Agora” -  Naturalmente,  pessoas que em qualquer época morrem “no Senhor” são bem-aventuradas. Mas o Apocalipse prevê privilégios especiais para “os que morrem desde agora”. Desde agora, quando?
Os sete versos anteriores (Apoc. 14:6-12) falam de três anjos proclamando mensagens a todo o mundo. Como o quadro seguinte é a volta de Jesus (versos 14-16), fica claro que os anjos proclamam a última mensa­gem de salvação a ser dada antes do fim do mundo.
A primeira dessas mensagens anuncia a chegada da hora do juízo e chama a humanidade a temer a Deus e dar-Lhe glória. A segunda e terceira advertem a todos contra os enganos de Babilônia, a adoração à besta e à sua Imagem, e a aceitação de sua marca na testa ou na mão. É a maneira de o Apocalipse falar da necessidade de não nos deixarmos iludir diante da operação dos poderes anti-cristãos, atuantes nos últimos dias e capazes de efetuar terrível obra de engano e destruição.
A compreensão das profecias relativas a esses temas,  principalmente no livro de Daniel, nos leva à conclusão de que as mensagens desses anjos estão sendo pregadas desde o ano 1844. As profecias de Daniel indicam que nesse ano teve início a obra do julgamento divino, no Céu; e a obra de restauração das verdades bíblicas, na Terra (ver “Profecias”, na edição de agosto de 1998).
Outra conclusão importante é que a segunda bem-aventurança apocalíptica se aplica especialmente a quem viveu ou vive, neste mundo, desde 1844. Este fato está em paralelo com a bem-aventurança de Daniel 12:12:
“Bem-aventurado o que espera e chega até mil trezentos e trinta e cinco dias.” Esse período profético nos con­duz igualmente ao tempo que se segue a partir de 1844 (veja o gráfico).
Aceitar a Jesus como Salvador é o maior privilégio ao nosso alcance, uma vez que a fé nEle avança triun­fante para além da morte. Com efeito, os que morrem no Senhor são bem­aventurados porque nada deste mundo, nem mesmo a morte, será capaz de separá-los “do amor de Deus que está em Cristo Jesus nosso Senhor” (Rom. 8:38 e 39).



                          Feliz  quem morre ‘desde agora’

Razões por que é bem-aventurado quem morre no Senhor desde 1844:

1.    Não morre sem primeiro ver a restauração das verdades de Deus, por muito tempo jogadas por terra (ver Dan.8:12)
2.    Descansa seguro de que os planos divinos estão sendo consumados, o que é indicado pelo cumprimento das profecias referentes ao fim da História
3.    É “recolhido”antes que venha o “tempo de angustia” ou a grande tribulação”, que antecede a volta de Jesus (Daniel 12:1, Apoc. 7:14)
4.    Morre para ser imediatamente vindicado pelo grande Juiz
5.    Ressuscitará um pouco antes dos demais salvos, salvos, para contemplar a volta de Jesus a este mundo

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          1844              Tempo do Juízo                             Volta de Jesus
                  Mensagem dos Três Anjos             Ressurreição
                  Mortos Bem-Aventurados                 dos Justos


Sinais dos Tempos   Jan-Fev / 2000

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