LÍDIA,
UMA COMERCIANTE QUE
DEU A DEUS O PRIMEIRO
LUGAR
"Não, queridos irmãos,
eu ainda
não sou tudo
o que devia ser,
mas estou a concentrar
todas as minhas energias
nesta única coisa:
esquecendo o passado e olhando para o que está diante de mim,
esforço-me por chegar
ao fim da corrida
e receber o prêmio..."
Filip. 3:13,14, The Living Bible
Atos
16:11-15,40
O sábado tinha
começado em Filipos.
Filipos era uma importante cidade
da Macedônia, centro
comercial entre
os Mares Egeu e Adriático.
Esta localização chave
constituía a ponte que
ligava o Médio Oriente
à Europa por meio
da estrada nacional
romana – a Via
Ignácia.
Uma mulher asiática dirigiu-se rapidamente para
fora da cidade,
até a um
certo lugar
junto ao rio,
onde ia decorrer
uma reunião de oração.
A mulher Lídia – da Lídia – era uma pessoa importante. Dirigia o seu
próprio negócio.
Importava púrpura, um
tecido muito
valioso que era usado unicamente pelos
ricos e reis,
da sua cidade
de Tiatira, na Ásia Menor.
Lídia era muito respeitada. Vivia numa casa
espaçosa, com
muitos servos.
Não admira que
fosse uma comerciante bem
sucedida, uma vez que
o mercado lídio de púrpura
tinha fama no
mundo greco-romano.
Os seus produtos
eram avidamente procurados por toda a parte.
Lídia era uma mulher
inteligente, de mente
lúcida, que
realizava o seu trabalho
com entusiasmo
e determinação. A sua
profissão permitia-lhe muitos contatos
com pessoas
interessantes. E ser uma mulher independente, especialmente naquele período
histórico, constituía uma ocupação excepcionalmente
interessante.
Ao contrário de muitos negociantes, ela
não se deixou absorver
totalmente pelo
seu trabalho.
A despeito das muitas obrigações que tinha, conseguia arranjar tempo para coisas de maior
importância. Não
estava satisfeita, como
acontecia com muitos
dos seus concidadãos,
com a adoração
de Apolo. Ela adorava o único Deus
verdadeiro. Dedicava-Lhe algum tempo dentro do
seu apertado
horário. Lídia reconhecia que, como comerciante, precisava da direção
dEle, e era por
isso que
se dirigia para essa reunião
de oração.
Nesse dia, a reunião era muito pequena,
e só para senhoras. Aparentemente,
não havia dez
homens judeus
em Filipos, o número
requerido para uma sinagoga,
desse modo, as mulheres
reuniam-se ao ar livre.
Naquele dia visitaram a reunião alguns hóspedes inesperados
– homens cultos.
Paulo, o grande evangelista
e apóstolo missionário,
e os seus companheiros
Silas, Lucas e Timóteo tinham chegado à cidade, vindos de Troas.
Inicialmente,
Paulo formulara um plano
diferente. Tinha
desejado ir para
Bitínia, mas o Espírito
de Jesus impediu-o, através de uma visão, de noite.
Ficou-lhe muito claro
que era
absolutamente urgente
que ele
fosse à Macedônia (At, 16:7-10). Por isso, ali estava ele em Filipos, dirigindo-se àquelas mulheres.
Falou-lhes acerca do Deus de Abraão que
tinha enviado
o Seu Filho
a este mundo
a fim de remir
as pessoas e Se tornar
a ponte de ligação
através da brecha
que o pecado
criara entre Deus
e o homem. Disse-lhes que pela fé em Jesus Cristo havia redenção,
vida eterna
e uma nova perspectiva
para a vida
(At. 3:13-16; Rom. 8:1,16,17). Lídia escutava atentamente
com todo
o seu coração.
Pascal disse que Deus criou um vácuo com a Sua forma no coração humano, o qual só pode ser
preenchido pelo próprio Deus. Lídia estava aberta
às coisas de Deus,
porque o seu
o Rei seu
coração ansiava por
esta experiência de fé
mais profunda.
O conhecimento de Lídia a respeito de Deus
era superficial.
Ela não
O conhecia como Pai
em Jesus Cristo.
Todavia, Ele
pôde atingir facilmente o seu
coração, pois
já estava assente
sobre Ele,
e ela sensível
à Sua Palavra.
Lídia precisava dar atenção
à Sua Palavra,
porque quando
Deus dá um
passo na direção
de uma pessoa, espera depois que o indivíduo dê o passo seguinte.
Deus evidencia-Se então
dando o próximo passo.
A semente da Palavra caiu no seu
coração como
em terreno
preparado (Lc. 8:15), e resultou num novo nascimento. Ela
descobriu o elo que
lhe faltava na sua
experiência – uma fé
pessoal em
Jesus Cristo. Lídia tornou-se cristã. Para essa mulher enérgica isso
significava que tinha
de testemunhar abertamente
desse fato, e sem
demora. Ela
queria que todos
conhecessem a inefável felicidade que
existia em si.
Foi batizada. Através
desse ato, afirmou sem
palavras: "Identifico-me com a morte e a ressurreição de Jesus Cristo,
e vou começar uma nova
vida''.
Esta nova convertida atraiu outros para Cristo como um imã. E quem
seriam os primeiros a ouvir
senão os da sua
casa? Eles
escutaram a Palavra e creram também. Confirmaram igualmente
a sua fé
pelo batismo
– e assim nasceu a primeira
igreja de Filipos.
Para Paulo, já
não existia qualquer
dúvida quanto
ao motivo porque
tinha sido dirigido para
a Macedônia. As pessoas
iam nascendo de novo. Eram os primeiros
cristãos da Europa. Um
novo continente
se abria ao Evangelho – através de Lídia.
Em gerações futuras, uma multidão
inumerável iria seguir o seu exemplo. Como ela, iriam
receber Cristo
e multiplicar-se nas gerações seguintes. O entusiasmo
de Lídia por Deus
produziu fruto nas vidas
de outros. O número
de cristãos aumentou por intermédio
dela. É isto o que
Deus espera
de todos os cristãos.
Na criação, Ele
ordenou aos homens e aos animais que se
multiplicassem biologicamente para encherem a terra. Eles deviam produzir fruto segundo a sua espécie (Gên. 1:24-29). Quando
Jesus falou aos discípulos acerca de produzir frutos (João 15:1-16), referia-Se a pessoas que
poderiam vir espiritualmente
à vida por
meio da semente
da Sua Palavra
(João 17:20). Um cristão
pode multiplicar-se espiritualmente,
trazendo outros a Cristo.
Lídia fez isso.
Ser cristã era um assunto muito prático para Lídia. Não se tornou freira,
nem mesmo
evangelista de tempo
integral. Continuou na sua profissão.
Tornou o seu nome
respeitado, submetendo-se ela própria, bem como o seu negócio e os seus
bens ao máximo
no serviço de Cristo.
A primeira coisa
que ela
submeteu foi o lar. Insistiu com Paulo e com
os seus companheiros
para ficarem ali.
O fato de eles
terem aceitado provou que tomavam a sério a sua fé. Deste modo também se identificou com
o Evangelho perante
os não crentes.
Não tinha
vergonha de Cristo.
Nem mesmo
se envergonhou quando Paulo e Silas,
magoados e feridos, voltaram da prisão onde haviam sido postos
ilegalmente. Todos
na cidade souberam que
a distinta Lídia considerava um privilégio alojar aqueles homens.
Deus deseja que os cristãos abram os seus
lares aos outros
e se sirvam uns aos outros com o que têm
recebido dEle. Deseja que eles se
revelem bons administradores
dos bens materiais
que lhes
confiou. Aqueles que
são hospitaleiros,
reconhecerão mais tarde,
para sua surpresa, que, por vezes, sem o saberem, alojaram anjos
(Heb. 13:2). Abraão teve essa experiência
(Gên. 18:1-5; 19:1). Lídia também
compreendeu isso, embora
não ficasse registrado em tantas palavras.
Desde então, os lucros
de Lídia não seriam um
fim em
si mesmos,
mas um
meio de levar
mais longe
o Evangelho. Lídia venderia púrpura para glória de Deus.
Era Ele
que estava à frente
na sua lista
de prioridades. Ela
não ocupava só
uma posição chave
no aspecto social,
mas também
sob o ponto
de vista geográfico.
As notícias espalhavam-se depressa a partir desta cidade comercial
situada sobre várias estradas internacionais.
Dali em diante,
não sairiam da casa
de Lídia apenas sacos
de púrpura, mas
também o evangelho
iria propagar-se através do mundo civilizado.
É razoável admitir
que uma mulher
que pôde impressionar
os apóstolos e os da sua casa com as suas novas convicções
não teria menos
êxito em
convencer aqueles
com quem
contatava no seu negócio.
Assim, o seu
comércio tornou-se um
duplo sucesso.
Alguns anos mais tarde, quando
Paulo escreveu à igreja de Filipos, da sua prisão em Roma, mencionou as mulheres
que trabalharam esforçadamente com ele na propagação do evangelho
(Filip 1:3-4; 4:3). Ele tinha provavelmente em
mente Lídia e outras que encontrara na sua
casa.
Lídia havia recebido muito e
usou-o para o Senhor. Ela constitui uma prova tocante do quanto
Deus pode fazer
através de uma pessoa
que Lhe
tenha dado a prioridade
na vida.
Lídia, uma comerciante que deu a Deus
o primeiro lugar
(Atos 16:11-15,40)
Perguntas:
1. Onde é que Lídia aparece pela
primeira vez,
e o que é que
pode aprender dela?
2. O que é que aconteceu quando
ela ouviu falar
de Paulo? O que é que
Deus lhe
fez, e o que é que
ela própria
realizou? (Ver também
Provérbios 4:23 e Lucas 8:15).
3. Depois de ter
ouvido falar
Paulo, qual foi a sua
pública confissão
de fé? Qual
pode ser a única
explicação para
isso?
4. João 15:1-16 fala acerca de produzir fruto. Em que sentido é que a vida de
Lídia produziu fruto nas vidas de outros?
5. Explique quais foram os dois grupos de pessoas para os quais ela se
tornou instrumento no ministério do evangelho.
(Leia também João 17:20 e 1 Pedro
4:9,10).
6. Como é que Lídia provou que
deu prioridade às coisas
de Deus? O que
é que aprendeu dela, e como é que pode
aplicar isso
na sua vida
diária?
FONTE: LIVRO SEU NOME É MULHER
Amém amei esse esboço sobre Lidia estou estudando para pregar e essa me tocou profundamente e com esse esclarecimento ficou ainda melhor amigo DEUS abençoe abundantemente você e toda sua família abraço DEUS é contigo...
ResponderEliminarUma benção esse esboço vou levar comigo que Deus o abençoe
ResponderEliminarNossa muito esclarecido este esboço ,que o Senhor permaneça te concedendo sabedoria e direcionamento .
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