"Salomé era ambiciosa para os filhos, e a ambição
é louvável quando está em perfeito acordo com a mente e o propósito de Deus. Quando divinamente orientada, ela
pode conduzir à elevada
honra, mas
quando egoisticamente procurada pode lançar à pessoa em profunda degradação". Herbert Lockyer *
Mateus 20:17-28
Salomé, a mãe de João e Tiago
(Mat. 27:56; Mar. 15:40), avançou resolutamente alguns
passos. Os filhos
seguiram-na. Ela não
se importou de interromper Jesus. Não esperou até
que Ele
acabasse de falar. Salomé tinha
algo no cotação
para pedir ao Mestre – algo que não podia esperar.
Estava próxima a Páscoa e Jesus e os discípulos
iam fazer mais
uma vez a viagem
da Galiléia para a Judéia. Um
número crescente
de pessoas tinha-se agrupado em torno deles para subirem a Jerusalém para a celebração da festa
da Páscoa. Entre
esses encontravam-se os doentes, os coxos
e os cegos – pessoas
que queriam que
Jesus as curasse.
A longa viagem
pelo campo e
a travessia do Rio
Jordão já estavam vencidas. Depois chegaram a Jericó. Os quilômetros
finais que
os separavam de Jerusalém tinham de ser bem avaliados. A parte
mais difícil
da viagem – a subida
dos montes íngremes
e áridos da Judéia – ainda ficava para a frente.
À primeira vista, parecia não
haver muita diferença entre
esta viagem e as anteriores.
Mas os discípulos
de Jesus sentiam que não era assim. As sombras
do futuro sofrimento do Mestre estavam a escurecer
a Sua vida
e a perturbar os pensamentos
de Salomé e os dos Seus outros amigos.
As palavras que Jesus havia dito
precisamente antes
de o pequeno grupo
deixar a Galiléia vinham-lhe constantemente
ao pensamento.
"Eu vou ser entregue ao
poder daqueles que
me querem matar",
dissera Ele (Mat. 17:22-23). Essa afirmação
havia-lhes causado tristeza, uma vez que
compreendiam agora que
em breve
os deixaria.
Apenas alguns momentos
antes, Jesus tinha
repetido novamente aquelas palavras e feito
reflexões sobre
elas. Deixando a multidão
por um
breve instante,
Ele puxou os discípulos
de lado.
"Como vedes",
disse, "vamos para Jerusalém. O Filho do homem
vai ser entregue
nas mãos dos homens
e eles irão matá-lo; mas ele
ressuscitará ao terceiro dia" (Mat. 20:18-19).
Estas palavras eram
assustadoras. Revelaram que Jesus, que veio para o Seu próprio povo, seria
rejeitado por eles
(João 1:11). Embora os líderes religiosos
dos judeus O sentenciassem à morte, a decisão
deles não esfriaria o ódio que Lhe tinham. Antes
de Ele morrer,
iriam escarnecer dEle, humilhá-lO e tentar
ridicularizá-lO. O homem que havia feito
somente o bem seria
publicamente executado como um criminoso comum.
Imediatamente
antes deste terrível
evento, Jesus desejou que os Seus companheiros de viagem
partilhassem da Sua angústia.
Não estavam entre
eles os Seus
melhores amigos
– Pedro, João e Tiago – bem como
Salomé e outras mulheres que tão fielmente O tinham servido? Poucas pessoas Lhe
eram mais íntimas e O conheciam melhor. Eles
partilhariam dos Seus sentimentos, das Suas
tristezas.
Salomé foi a primeira e a única pessoa que respondeu às palavras
de Jesus. A sua voz
soou, séria, mas
o que ela
estava a dizer nada
tinha a ver
com o Mestre.
As palavras que
proferia não tinham qualquer
conexão real
com as afirmações que
Ele fizera. A mãe
Salomé não mostrou compaixão
para com o Salvador e os Seus próximos sofrimentos. Pensou unicamente em si mesma e nos seus filhos.
Quando João Batista começara a pregar, cerca de três anos antes, os filhos de Zebedeu juntaram-se inicialmente
a ele. Mais
tarde, quando
Jesus passou junto ao lago
da Galiléia e os chamou, eles deixaram o
seu trabalho
e seguiram-nO imediatamente (Mar. 1:19-20).
Os meus filhos
podem ter um temperamento impetuoso
e mostrarem até, por
vezes, certa
insensibilidade, pensou Salomé, mas
eles são
de fato homens
espirituais. Eu
compreendo por que
é que os outros
discípulos lhes
deram o apelido de "filhos do trovão"
(Luc. 9:54-55), contudo é verdade
que eles
têm os corações abertos
para as coisas
de Deus.
Foi essa a razão porque ela e o marido, Zebedeu, não
tinham desviado João e Tiago da sua intenção de seguir o Mestre. Eles
haviam deixado ir os filhos sem se
queixarem, sem lhes
pedirem que dessem preferência
aos seus próprios
interesses.
Zebedeu tinha um próspero negócio de peixe,
e com dificuldade
poderia dispensar
os filhos. Eles
formavam o eixo em
torno do qual
se centralizava muito do trabalho.
Quando os filhos
partiram, o negócio ficou muito mais dependente dos trabalhadores,
e isso tinha
os seus inconvenientes.
Todavia, como pais,
tinham-se sacrificado alegremente.
Sentiam-se felizes por
verem que Tiago e João – a quem haviam dado
uma educação de temor
a Deus – tinham reagido de um modo tão positivo.
No íntimo dos seus
corações estavam gratos
porque os filhos
se interessavam por Deus
e não viviam ansiosos
por riquezas.
Era um privilégio para Tiago e João – e indiretamente
para os seus pais – serem escolhidos como
discípulos do Nazareno.
A gratidão dos pais
tinha aumentado quando
viram que João, que
ocupava um lugar
especial no coração
de Jesus, se foi gradualmente tornando o
Seu melhor
amigo.
Estes pensamentos devem ter passado pela mente de Salomé. Por
esse motivo,
ela começou a preocupar-se. Depois do repetido anúncio
a respeito dos Seus
sofrimentos, os problemas que daí poderiam resultar
começaram a perturbá-la.
O que é que
acontecerá aos meus filhos
quando o Senhor
morrer? – perguntava
Salomé a si mesma.
Eles construíram as suas esperanças
sobre Ele.
Os seus futuros
estão dependentes dEle.
Salomé repetia mentalmente
as palavras de Jesus. Verificou então que Ele não havia falado apenas
de morte; tinha
mencionado também a ressurreição.
É isso! – pensou Salomé, aliviada. O destino final de Jesus não
é a morte. Ele
ressuscitará de entre os mortos e estabelecerá o Seu
reino. Em
breve reinará sobre
o Seu povo
como rei.
Estes e outros
pensamentos do gênero
que preocupavam os discípulos
e muitas outras pessoas (João 6:15; Atos 1:6), estavam também
na sua mente.
Ela sabia agora o que tinha a fazer. Sem perda de tempo tinha de
se certificar de que
o futuro dos filhos
estava garantido. E quem é que poderia falar melhor a favor dos filhos do que a mãe?
Não teria ela direito de fazer isso? Não tinha ela dado em sacrifício
da sua vida
ao Mestre? Não
tinha partilhado das dificuldades próprias de viagens
constantes? Não
Lhe dera ela
do seu tempo
e bens? E, como
irmã da mãe de Jesus (Mar. 15:40-41; João 19:25), não
podia reclamar um
privilégio especial?
Avançou rapidamente alguns passos. Depois
ajoelhou-se diante do Mestre para Lhe expressar o seu respeito.
"O que é que posso fazer por ti?" (Mat. 20:21) – perguntou Jesus,
amavelmente.
Sem se deter em introduções, ela
apresentou o seu pedido.
As suas palavras
traziam à luz o seu
pensamento. "Promete-me que os meus dois filhos se
sentarão junto de Ti no Teu reino",
suplicou ela, "um
à Tua Direita, outro
à Tua esquerda" (Mat. 20:21).
Salomé disse tudo o que tencionava dizer. Não a chocaria o fato
de que estas palavras
poderiam soar duras e egoístas aos ouvidos do senhor? Não reconheceria ela
que Jesus experimentava dolorosamente a falta
do seu afeto?
será que, ao menos
em parte,
ela se apercebeu de quão
pobremente estava a responder
à situação desse momento?
Estaria Salomé consciente da mesquinhez
do seu pedido
quando comparado com
o intenso sofrimento que
aguardava o Mestre? O inocente Filho
de Deus estava prestes
a morrer, e as únicas coisas
em que
ela conseguia pensar
eram os futuros dos filhos.
Enquanto o Filho de Deus, como homem, Se
erguia enfrentando a morte, ansiando por compreensão
e afeto, Salomé abrigava unicamente sentimentos de orgulho
maternal.
Não se sabe exatamente se ela
falou por si
própria ou
se foi também porta-voz
dos filhos (Mar.
10:35-45). Mas mesmo
que esta última
hipótese fosse correta,
isso não
a favorecia. Não diminuía a sua responsabilidade.
Pelo contrário,
essa questão revelou que
ela havia perdido a oportunidade
de os corrigir.
Por causa de Salomé, o Senhor não estava agora
a sofrer unicamente com
a ambição de uma mãe.
Sofria também por
estar sendo abandonado pelos
filhos dela – dois
dos Seus melhores
amigos.
Os Seus outros
discípulos também
não se portaram melhor.
Pouco depois,
todos se mostraram furiosos
por causa
desse pedido de João e Tiago. Não reagiram desse modo
por sentirem que
essa atitude dos dois
condiscípulos tinha sido dolorosa para Jesus. Pelo contrário,
sentiram-se ofendidos – postos à margem. Era evidente que
Tiago e João estavam convencidos de que eram muito importantes. Quem
eram eles para
se considerarem superiores aos outros?
As palavras de Salomé foram
cruéis para Cristo,
mas eles
também mostraram pouca
preocupação com
as mães dos outros
colegas.
Por
que é que
os filhos de Zebedeu, poderiam perguntar a si
mesmas as outras mães, hão de ser novamente
privilegiados? Não será já hora de os outros – os nossos
filhos – irem ficando na frente? Não é verdade que Pedro e
André também deixaram tudo? Não têm
seguido igualmente o Senhor?
(Mat. 19:27)
A despeito do orgulho maternal de Salomé, Jesus não
a repreendeu. O Filho do Homem que
estava diante dela era
também Deus,
capaz de sondar
os recantos mais
profundos do coração
humano. Ele
não só
reconhecia as suas características
egoístas e negativas, mas via mais. Discernia os seus
pensamentos e desejos.
Todo o seu
ser estava aberto
e nu perante
Ele, que
lhe lia
o coração como
se fosse um livro.
Sem dúvida que isso era assustador, mas
ao mesmo tempo
estimulante. Ninguém
senão o Criador
do coração de uma mãe
conhece como esse
coração – com
todas as fibras do seu
ser – está ligado ao do filho a quem
deu à luz. Ele
compreendia quão vulneráveis
são as mães
deste mundo, mesmo
na sua relação
com Deus.
Ele sabia com
que facilidade
uma criança se pode meter
entre a mãe
e o próprio Deus.
Ele via a luta diária que as mães
enfrentavam nesse campo. As mães cristãs não
estavam isentas de tais sentimentos.
Por isso, o Senhor não repreendeu Salomé. Compreendeu e perdoou. Ele sabia que
ao lado das suas
falhas, ela
possuía fé. Mostrou acreditar
no futuro dEle, embora
a visão que
tinha enfermasse das deficiências e erros
humanos. Jesus sentia o amor dela naquele desejo
de conseguir que
os seus filhos
ficassem sempre perto
dEle.
O Mestre deu valor à lealdade de Salomé. Ela
tinha-O servido fielmente desde o princípio,
e continuou a fazê-lo mesmo depois de ter saído a ordem para O prenderem em
Jerusalém.
Por esse motivo,
Jesus não negou a esta mulher o seu pedido. Em vez disso, corrigiu-o. Embora
nesse momento ela
não o reconhecesse, a resposta à sua petição viria de um
modo inteiramente
diferente do que
ela esperava.
Salomé não sabia o que estava a pedir.
Pensando segundo os padrões
humanos, considerava a honra e a reputação
como favores
excepcionais. Contudo,
o Senhor orientava-se pelos
padrões divinos.
A maior honra
do céu estava reservada
para as pessoas
que sofressem por
causa da sua fé.
Assim, a Sua compreensiva resposta,
dirigida a João e a Tiago, passou exatamente
por cima
da cabeça de Salomé. "Podeis vós beber o cálice que eu tenho de
beber?" (Mar.
20:22)
Paulo, na sua carta
aos Filipenses, explica como podemos compreender estas duas afirmações
aparentemente contraditórias. Ele escreveu que Jesus "a si mesmo se
esvaziou, assumindo a forma de servo, tornando-se em semelhança de homens; e,
reconhecido em figura humana, a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até
à morte e morte de cruz" (Filip. 2:7-8). Por causa dessa disposição de
Jesus para servir e morrer pela humanidade, Deus exaltou-O soberanamente e Lhe
deu um nome que é sobre todo o nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo o
joelho dos que estão nos céus e na terra, e debaixo da terra, e toda a língua confesse
que Jesus Cristo é o Senhor (Filip. 2:9-11).
O Senhor Jesus estava prestes a estabelecer um Reino celestial em
vez de um reino terreno. Os lugares de honra nesse reino seriam designados por
Deus – Seu Pai – e não por Ele. O portão para esse reino assentava no
sofrimento, o sofrimento do Filho de Deus. E quão amargo ele era; cada gota doe
Seu cálice de pavor estava misturada com fel. Salomé experimentou o sofrimento
de Jesus alguns dias mais tarde, quando permaneceu ao pé da cruz. Acompanhada
pela mãe de Jesus e várias outras mulheres, partilhou dessa angústia com Ele.
Estava presente quando Jesus clamou: "Meu Deus, meu Deus, por que me
desamparaste?" (Mat. 27:46)
Este clamor era dirigido ao Pai celestial, que no princípio do
ministério terreno de Jesus Lhe havia dito: "Tu és o meu único Filho, o
Homem segundo o Meu coração" (Mar. 1:11).
O reino do Senhor estava alicerçado sobre o sofrimento e a
obediência. Os filhos de Salomé teriam um lugar nesse reino. Mas tinham de
entrar nele da mesma maneira que o Mestre. Ele, o pioneiro da salvação,
sofreria profundamente a fim de trazer muitos filhos à glória (Heb. 2:10). Ele
distribuiria o sofrimento como um favor, um privilégio, uma graça.
A mais bela coroa que uma pessoa poderá usar não é feita de respeito
e honra, mas de obediência incondicional. A Bíblia afirma que o Filho de Deus
aprendeu a obediência na escola do sofrimento (Heb. 5:8). Para os Seus servos,
não existia outro caminho. A sua medida de sofrimento – se suportada em nome de
Cristo – determina a sua alegria futura na glória (1 Pe. 4:12-13).
Tiago e João dispunham já duma parte nesse sofrimento. Felizmente,
essa dor estava ainda escondida da mãe. Salomé pediu privilégios excepcionais
para os filhos e recebeu-os, expressos mais no sofrimento do que em termos de
honra e glória.
A dolorosa
experiência do sofrimento não pe algo que se escolha naturalmente. Nenhum ser
humano gosta de sofrer; não pode gostar. Todavia, à luz da eternidade, o sofrimento de um cristão é mais fácil de
suportar quando ele olha para a escola do sofrimento ensinada por Cristo e para
a glória da vida eterna com Deus (2 Cor. 4:17-18). Descansando nas promessas
que estão na Bíblia, os cristãos que estão prontos a colher os frutos do
sofrimento também compreendem que cada vez melhor as bênçãos que ele contém.
"Porque para vós", escrevia Paulo aos cristãos de Filipos, vos foi
concedido em relação a Cristo, não somente crer nele, como também padecer pó
ele" (Filip. 1:29).
Seria Salomé ainda viva, quando o seu filho Tiago, o primeiro dos
apóstolos a ser martirizado, foi morto pelo então rei Herodes Agripa I (Atos
12:1-2). Ela nunca chegou a saber que o seu outro filho, João, foi exilado no
fim da vida por amor do evangelho (Apoc. 1:9).
Tiago e João não dominariam as redondezas de um reino terreno. Mas,
mais tarde, no céu, ostentariam uma brilhante coroa de mártir, por causa dos
sofrimentos que haviam padecido em nome do Cristo.
Não podemos saber quanto desse seu sofrimento Salomé chegou a
entender.
Junto à cruz, ela foi tratada excepcionalmente bem. Jesus apontou
para João, pedindo-lhe que cuidasse de Maria, Sua mãe (João 19:25). O Salvador
concedeu ao discípulo que mais amava, a honra de servir. O serviço, como o
sofrimento, é um pilar sobre o qual está construído o reino eterno de Deus.
Deste modo, os princípios do reino de Deus são diametralmente opostos aos dos
monarcas terrenos.
Jesus colocou essa lição perante a atenção das mulheres e dos
discípulos, nesse dia em Jericó. Os Seus seguidores deviam desejar impor-se
pelo serviço e não pelo domínio. As pessoas que estão prontas a serem as mais
insignificantes na terra serão consideradas as mais importantes no céu.
É importante que cada mãe considere cuidadosamente o pedido de
Salomé a favor dos filhos, especialmente aquelas que – embora tendo consciência
das suas faltas e limitações humanas – amam verdadeiramente o Senhor e procuram
o melhor para os seus filhos. Todas elas podem aprender muitos princípios deste
texto, principalmente no campo da oração. As mães têm de aprender a não serem
precipitadas nas suas preces a favor dos filhos. Têm de orar sem egoísmo e com
reflexão.
Mas há também um grande estímulo ligado à história de Salomé. Deus
sabe o que é realmente melhor para os filhos e quer providenciá-lo, mesmo
quando a mãe pede uma coisa errada.
Salomé,
uma mãe que pensou em pedir o melhor para os filhos
(Mateus
20:17-28)
Perguntas:
1. Formule o pedido de Salomé a Jesus, nas suas próprias palavras.
2. Quais lhe parecem ser os motivos que a induziram a fazer este
pedido?
3. Como é que o seu pedido foi atendido?
4. A que características e experiências se dá mais valor no reino de
Deus?
5. Faça um breve estudo do texto da coluna ao lado sobre o
sofrimento, lendo as duas referências nela indicadas. O que é que o
impressiona?
6. Aprofundou a sua compreensão da Palavra de Deus através desta
história? Se sim, o que é que aprendeu e como é que o pode aplicar à sua vida?
FONTE: LIVRO SEU NOME É MULHER 2
O Objetivo da mae deles ou mesmo deles(Salomé tia de Jesus), (pois outro texto afirma que foram eles quem pediram) era uma visão puramente material. num possivel reino sobre o povo judeu, pois até aquele momento eles nao compreendiam o que seria o reino de Deus, ou o o Reino dos Céus.
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