"Não d
"Não darei qualquer valor
a algo que
possua, exceto ao Reino
de Cristo. Se alguma coisa
que tenho irá alargar
os interesses da Reino,
será dado ou
conservado, só na medida
em que
possa promover a glória
dAquele a quem devo todas as minhas esperanças
no tempo e na eternidade".
David Livingstone*
Marcos
12:41-44
2 Coríntios 9:6.8
Jerusalém estava cheia de movimento nesse dia.
Judeus de todo
o mundo conhecido
estavam chegando à cidade. Em breve se
realizaria a Páscoa, e todo o judeu devoto queria celebrar esses dias festivos na cidade
santa.
Nas casas, as mulheres estavam muito
ocupadas com a preparação
da refeição da Páscoa.
Tinham comprado grandes quantidades de comida
para cozinharem e assarem para
a importante festa.
Mas houve uma
mulher que
não se juntou às festividades.
Não tinha
gasto o dinheiro
em gêneros
alimentícios, porque
não tinha
muito e, portanto,
tinha de o usar
com sabedoria.
Não ganhava muito
dinheiro – mas
sabia exatamente o que
fazer com o que tinha.
Dirigiu-se ao templo, e lá, sem qualquer hesitação, foi pôr
as suas duas pequenas
moedas de cobre
na arca do tesouro.
Homens ricos
empurravam-na ao passarem por ela, e deitavam grandes
quantias de dinheiro
na arca parte
da sua abundância.
Depois, ela
retirou-se de modo tão
imperceptível como
havia chegado.
Imperceptível?
Não, no que diz respeito
a Jesus. Ele estava no templo. As Suas
visitas à casa
do Pai podiam contar-se. Dentro de mais alguns dias
seria feito prisioneiro
num jardim oposto
à praça do templo,
precisamente do outro
lado do ribeiro
de Cedron. Seria então crucificado. Coisas importantes
estavam para acontecer.
De fato, o ato
mais significativo
da história estava prestes
a ocorrer. E, contudo,
Ele teve tempo
para notar que uma pobre viúva deu a Deus
duas pequenas moedas.
Pôs-Se a observar as pessoas
que deitavam dinheiro
na arca do tesouro.
Viu os ricos que
davam muito, e isso
era bom.
Mas as dádivas
deles mal se faziam sentir
nos seus
muitos bens.
Ainda lhes
sobrava muito. Tinha
chegado então
a viúva pobre.
Jesus sabia o que ela
estava a fazer. Sabia que
as duas moedas eram as últimas que possuía. Ela
havia dado, literalmente,
toda a sua
riqueza material
a Deus, a Quem
amava. As moedas não
adiantariam muito para
o pagamento das contas
do templo – o que
é que se poderia
comprar com
duas moedas?
Mas Jesus
achou que a sua
oferta foi tão
importante, que
chamou a atenção dos discípulos para ela. Disse-lhes: "Esta pobre
viúva deitou mais
na arca das ofertas,
do que todos
os outros; pois
enquanto os outros
deitaram do que lhes
sobejava, ela, pobre
como é, deitou tudo
o que tinha''.
Para o Senhor, o quanto ela deu não era tão importante como aquilo com que ficou depois de dar. Ela não ficou com nada. Jesus
estava interessado no que o dinheiro representava para o
ofertante. Para esta mulher
representava tudo.
O dinheiro em
si não
tem qualquer valor
para Deus.
Paulo escreveu: "O Deus que fez o mundo
e tudo o que
nele há, sendo Senhor do céu
e da terra, não
habita em templos
feitos por
mãos de homens;
nem tão
pouco é servido por
mãos de homens,
como que
necessitando de alguma coisa; pois
Ele mesmo
é quem dá a todos
a vida e a respiração,
e todas as coisas'' (At. 17:24,25). Deus está interessado nos
motivos da pessoa
que dá. Sabe que,
por natureza,
as pessoas tendem a agarrar
ciosamente o seu
dinheiro. Esquecem freqüentemente
que só
pela graça
de Deus podem ganhá-lo, uma vez que é Ele que dá a saúde e capacidade
mental (Prov. 10:22). Pensam muitas vezes, erradamente, "Posso fazer
o que quiser com
o meu dinheiro''.
Deus não quer que as pessoas
dêem por precisar.
Só deseja
que elas
usem o seu dinheiro
de maneira correta.
Ele sabe que
se uma pessoa der do seu
sustento a Deus,
fá-lo porque O ama;
porque quer
partilhar tudo
–mesmo os seus
bens com
Ele. Então,
multiplica o real valor
do dinheiro, como
multiplicou os pães e os peixes (Lc. 9:12-17). Pode realizar
milagres com
isso. Uma pessoa
que partilha tudo
com Deus
descobrirá que muito
se pode fazer com
o pouco, quando
Deus lhe
junta a Sua
bênção.
E impressionante
ver esta pobre
viúva que
sentiu a atmosfera do Novo
Testamento, dando enquanto
vivia sob o concerto
do Velho Testamento,
onde o ato
de dar era
regulamentado pela lei,
com regras
dadas por Deus
quanto ao uso
do dinheiro – dez
por cento
de toda a receita
para ser
usado nos Seus
propósitos (Lev. 27:30,32). Destes dez por cento eram pagos
os que serviam no templo,
os levitas. Nenhum judeu
podia escapar a esta obrigação.
Mesmo os levitas tinham de, por sua vez, dar 10 %
do seu dinheiro
(Núm. 18:21, 25-30).
Mas no Novo Testamento a situação era diferente. Não
havia regulamentos rígidos,
nem quantias
especificadas. O fator que motivava era
o amor em
vez da lei.
E o amor não
pode ser regulado
pela lei.
Tem de ser uma expressão
voluntária. Aqueles
que são
guiados por este
princípio, têm prazer
em dar.
Dão regularmente (1 Cor.
16:2). Dão discretamente (Mat. 6:2-4).
Teria esta mulher a sensação de que
Deus ia dar
o Seu Filho
ao mundo? De fato,
o maior ato
de amor? Seria essa a razão por que desejava provar-Lhe o seu
amor através
de uma dedicação total?
Ela compreendia que
dar não
era privilégio
exclusivo dos ricos.
As pessoas pobres
têm a mesma oportunidade.
A percentagem que
o pobre pode dar
dos seus salários
não é menor
do que a dos ricos.
Embora a importância
real possa ser
mais pequena,
a percentagem é igual.
O dinheiro não
precisa de ser
considerado "coisa má''. Tem um extraordinário
potencial quando
dedicado a Deus e ao Seu serviço. Então o seu valor perdura. "O dinheiro",
disse alguém certo
dia, "é algo
que não
podes levar contigo
para o céu, mas que podes enviar à frente".
Pode ser usado em
questões de valor
eterno, como
no caso da viúva.
O dinheiro torna-se então
um capital
investido no céu (Filip. 4:17).
É pena que
o véu que
cobre a vida
desta mulher só
fosse levantado ligeiramente. Seria
interessante saber como
é que Jesus, que
foi tocado pela sua
oferta sacrificial, tomou cuidado dela. Não
disse Deus, através
de Salomão, "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com
as primícias de toda
a tua renda; e se encherão de trigo os teus celeiros e transbordarão de mosto
os teus lagares"
(Prov. 3:9,10)? Não tinha
Ele prometido pela
boca de Malaquias chuvas
de bênçãos sobre
a pessoa que
desse a percentagem de dez por cento sobre a sua receita? (Mal. 3:10)
A viúva pobre
não se contentou em
dar apenas
uma parte do seu
dinheiro. Dez
por cento
era demasiado
pouco num ato
de devoção a Deus.
Queria dar 100 %. Uma vez que Deus não quer ser devedor de ninguém,
não há limites
para as bênçãos
que Ele
pode ter derramado sobre
esta viúva pobre!
Uma coisa é certa
– ela celebrou a Páscoa
de um modo
maravilhoso.
Uma viúva que sabia usar o dinheiro
(Marcos 12:41-44; 2 Coríntios
9:6-8)
Perguntas:
1.
O que é que houve de extraordinário
em relação
à quantia de dinheiro
que a viúva
deu?
2.
Como é que Jesus avaliou esta pequena
importância (menos
de 3 centavos) em
vista das outras ofertas
maiores?
3.
O que é que Deus disse
a respeito de dar
no Velho Testamento?
Provérbios 3:9, 10; Malaquias 3:10).
4.
Que diretrizes são
dadas no Novo Testamento
no que toca a
dar? (2 Coríntios 9:6,7; 1 Coríntios
16:2; Mateus 6:2-4).
5.
Como é que Deus recompensa aqueles que Lhe dão do seu dinheiro?
6.
Será que a história da viúva
o influenciou no sentido de usar as suas
finanças? Se sim, como?
* Studies in Christian
Living (Estudos Sobre o Viver Cristão), Livro 6,
"Crescendo em Serviço''. 1964, The Navigators, Colorado Springs, Colorado.
Marcos
12:41-44
2 Coríntios 9:6.8
Jerusalém estava cheia de movimento nesse dia.
Judeus de todo
o mundo conhecido
estavam chegando à cidade. Em breve se
realizaria a Páscoa, e todo o judeu devoto queria celebrar esses dias festivos na cidade
santa.
Nas casas, as mulheres estavam muito
ocupadas com a preparação
da refeição da Páscoa.
Tinham comprado grandes quantidades de comida
para cozinharem e assarem para
a importante festa.
Mas houve uma
mulher que
não se juntou às festividades.
Não tinha
gasto o dinheiro
em gêneros
alimentícios, porque
não tinha
muito e, portanto,
tinha de o usar
com sabedoria.
Não ganhava muito
dinheiro – mas
sabia exatamente o que
fazer com o que tinha.
Dirigiu-se ao templo, e lá, sem qualquer hesitação, foi pôr
as suas duas pequenas
moedas de cobre
na arca do tesouro.
Homens ricos
empurravam-na ao passarem por ela, e deitavam grandes
quantias de dinheiro
na arca parte
da sua abundância.
Depois, ela
retirou-se de modo tão
imperceptível como
havia chegado.
Imperceptível?
Não, no que diz respeito
a Jesus. Ele estava no templo. As Suas
visitas à casa
do Pai podiam contar-se. Dentro de mais alguns dias
seria feito prisioneiro
num jardim oposto
à praça do templo,
precisamente do outro
lado do ribeiro
de Cedron. Seria então crucificado. Coisas importantes
estavam para acontecer.
De fato, o ato
mais significativo
da história estava prestes
a ocorrer. E, contudo,
Ele teve tempo
para notar que uma pobre viúva deu a Deus
duas pequenas moedas.
Pôs-Se a observar as pessoas
que deitavam dinheiro
na arca do tesouro.
Viu os ricos que
davam muito, e isso
era bom.
Mas as dádivas
deles mal se faziam sentir
nos seus
muitos bens.
Ainda lhes
sobrava muito. Tinha
chegado então
a viúva pobre.
Jesus sabia o que ela
estava a fazer. Sabia que
as duas moedas eram as últimas que possuía. Ela
havia dado, literalmente,
toda a sua
riqueza material
a Deus, a Quem
amava. As moedas não
adiantariam muito para
o pagamento das contas
do templo – o que
é que se poderia
comprar com
duas moedas?
Mas Jesus
achou que a sua
oferta foi tão
importante, que
chamou a atenção dos discípulos para ela. Disse-lhes: "Esta pobre
viúva deitou mais
na arca das ofertas,
do que todos
os outros; pois
enquanto os outros
deitaram do que lhes
sobejava, ela, pobre
como é, deitou tudo
o que tinha''.
Para o Senhor, o quanto ela deu não era tão importante como aquilo com que ficou depois de dar. Ela não ficou com nada. Jesus
estava interessado no que o dinheiro representava para o
ofertante. Para esta mulher
representava tudo.
O dinheiro em
si não
tem qualquer valor
para Deus.
Paulo escreveu: "O Deus que fez o mundo
e tudo o que
nele há, sendo Senhor do céu
e da terra, não
habita em templos
feitos por
mãos de homens;
nem tão
pouco é servido por
mãos de homens,
como que
necessitando de alguma coisa; pois
Ele mesmo
é quem dá a todos
a vida e a respiração,
e todas as coisas'' (At. 17:24,25). Deus está interessado nos
motivos da pessoa
que dá. Sabe que,
por natureza,
as pessoas tendem a agarrar
ciosamente o seu
dinheiro. Esquecem freqüentemente
que só
pela graça
de Deus podem ganhá-lo, uma vez que é Ele que dá a saúde e capacidade
mental (Prov. 10:22). Pensam muitas vezes, erradamente, "Posso fazer
o que quiser com
o meu dinheiro''.
Deus não quer que as pessoas
dêem por precisar.
Só deseja
que elas
usem o seu dinheiro
de maneira correta.
Ele sabe que
se uma pessoa der do seu
sustento a Deus,
fá-lo porque O ama;
porque quer
partilhar tudo
–mesmo os seus
bens com
Ele. Então,
multiplica o real valor
do dinheiro, como
multiplicou os pães e os peixes (Lc. 9:12-17). Pode realizar
milagres com
isso. Uma pessoa
que partilha tudo
com Deus
descobrirá que muito
se pode fazer com
o pouco, quando
Deus lhe
junta a Sua
bênção.
E impressionante
ver esta pobre
viúva que
sentiu a atmosfera do Novo
Testamento, dando enquanto
vivia sob o concerto
do Velho Testamento,
onde o ato
de dar era
regulamentado pela lei,
com regras
dadas por Deus
quanto ao uso
do dinheiro – dez
por cento
de toda a receita
para ser
usado nos Seus
propósitos (Lev. 27:30,32). Destes dez por cento eram pagos
os que serviam no templo,
os levitas. Nenhum judeu
podia escapar a esta obrigação.
Mesmo os levitas tinham de, por sua vez, dar 10 %
do seu dinheiro
(Núm. 18:21, 25-30).
Mas no Novo Testamento a situação era diferente. Não
havia regulamentos rígidos,
nem quantias
especificadas. O fator que motivava era
o amor em
vez da lei.
E o amor não
pode ser regulado
pela lei.
Tem de ser uma expressão
voluntária. Aqueles
que são
guiados por este
princípio, têm prazer
em dar.
Dão regularmente (1 Cor.
16:2). Dão discretamente (Mat. 6:2-4).
Teria esta mulher a sensação de que
Deus ia dar
o Seu Filho
ao mundo? De fato,
o maior ato
de amor? Seria essa a razão por que desejava provar-Lhe o seu
amor através
de uma dedicação total?
Ela compreendia que
dar não
era privilégio
exclusivo dos ricos.
As pessoas pobres
têm a mesma oportunidade.
A percentagem que
o pobre pode dar
dos seus salários
não é menor
do que a dos ricos.
Embora a importância
real possa ser
mais pequena,
a percentagem é igual.
O dinheiro não
precisa de ser
considerado "coisa má''. Tem um extraordinário
potencial quando
dedicado a Deus e ao Seu serviço. Então o seu valor perdura. "O dinheiro",
disse alguém certo
dia, "é algo
que não
podes levar contigo
para o céu, mas que podes enviar à frente".
Pode ser usado em
questões de valor
eterno, como
no caso da viúva.
O dinheiro torna-se então
um capital
investido no céu (Filip. 4:17).
É pena que
o véu que
cobre a vida
desta mulher só
fosse levantado ligeiramente. Seria
interessante saber como
é que Jesus, que
foi tocado pela sua
oferta sacrificial, tomou cuidado dela. Não
disse Deus, através
de Salomão, "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com
as primícias de toda
a tua renda; e se encherão de trigo os teus celeiros e transbordarão de mosto
os teus lagares"
(Prov. 3:9,10)? Não tinha
Ele prometido pela
boca de Malaquias chuvas
de bênçãos sobre
a pessoa que
desse a percentagem de dez por cento sobre a sua receita? (Mal. 3:10)
A viúva pobre
não se contentou em
dar apenas
uma parte do seu
dinheiro. Dez
por cento
era demasiado
pouco num ato
de devoção a Deus.
Queria dar 100 %. Uma vez que Deus não quer ser devedor de ninguém,
não há limites
para as bênçãos
que Ele
pode ter derramado sobre
esta viúva pobre!
Uma coisa é certa
– ela celebrou a Páscoa
de um modo
maravilhoso.
Uma viúva que sabia usar o dinheiro
(Marcos 12:41-44; 2 Coríntios
9:6-8)
Perguntas:
1.
O que é que houve de extraordinário
em relação
à quantia de dinheiro
que a viúva
deu?
2.
Como é que Jesus avaliou esta pequena
importância (menos
de 3 centavos) em
vista das outras ofertas
maiores?
3.
O que é que Deus disse
a respeito de dar
no Velho Testamento?
Provérbios 3:9, 10; Malaquias 3:10).
4.
Que diretrizes são
dadas no Novo Testamento
no que toca a
dar? (2 Coríntios 9:6,7; 1 Coríntios
16:2; Mateus 6:2-4).
5.
Como é que Deus recompensa aqueles que Lhe dão do seu dinheiro?
6.
Será que a história da viúva
o influenciou no sentido de usar as suas
finanças? Se sim, como?
FONTE: LIVRO SEU NOME É MULHER
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