RUTE, UMA MULHER CARACTERIZADA PELA
SUA FIDELIDADE
"Cada mulher tem o privilégio
especial de ser
uma fonte de energia
para Deus e ser usada em qualquer dilema
humano. Mais
do que qualquer
coisa, as pessoas
precisam de amor. Elas
estão sedentas de AMOR." Irmão Mandus*
Rute
2:1-23
Rute
3:1
Rute
4:13
(Ler também
todo o Livro
de Rute)
Rute trabalhava sem parar, mal se
permitindo uma breve pausa. O suor
corria-lhe pelas costas, à medida que o sol se tornava mais
quente. O pequeno
monte de espigas
que estava a juntar
crescia a olhos vistos.
A certa altura
parou e sentou-se à sombra para descansar, mas por pouco tempo.
Queria surpreender a sua
sogra, Noemi, levando-lhe uma boa porção de grão.
De repente, sentiu que alguém se
aproximava e uma voz masculina dirigiu-se a ela
amavelmente. Levantando os olhos, viu o rosto de um homem que já não era novo. Reconheceu-o imediatamente. Era
Boaz, o dono da terra.
"Ouve, minha filha",
disse ele, "fica conosco para colheres as espigas,
não penses em
ir para
quaisquer outros campos.
Segue as minhas empregadas.
Eu já
avisei os rapazes para
não te
incomodarem. Quando tiveres sede, vai e bebe água"
(Rute 2:8-9).
A sua simpatia,
o seu cuidado
e o calor das suas
palavras apanharam-na de surpresa. Ela
ajoelhou-se numa vênia. "Por que me trata tão bem?" – disse Rute
timidamente. "É tão amável. Não
sabe que eu
sou uma estrangeira?" (v. 10). Ele não
me trata
como uma pedinte,
pensou ela. Em
vez disso, fala-me como
se eu fosse uma das suas
empregadas que
ganham o seu salário.
"Sim, eu sei" – respondeu Boaz. "Estou informado
de tudo o que
fizeste pela tua sogra,
depois da morte
do teu marido.
Também sei que
deixaste o teu pai
e a tua mãe, e a tua terra,
para viveres como estrangeira
entre o nosso
povo" (v. 11).
Que
homem tão
amável, pensava
Rute. Começou a ter confiança
na simpatia que
tinha notado logo
nele, desde que
o vira. Depois,
verificou também que
ele era
rico, mas
notou que tratava os trabalhadores com
bondade e cordialidade. "O Senhor seja convosco!"
– disse-lhes ele; e os empregados responderam: "O Senhor
te abençoe!" (v. 4). Será esta frase uma expressão
de piedosa delicadeza,
uma maneira de se cumprimentarem uns aos
outros neste país
religioso? – perguntara ela a si própria. Ou
será o resultado do íntimo
contato de Boaz com
Deus que
se manifesta nas suas
relações com
os trabalhadores?
Então Boaz
falou-lhe de novo. "O Senhor
te recompense pelo
que fizeste", disse ele, "e que
um grande
galardão te
seja dado pelo
Senhor, Deus
de Israel, sob cujas asas vieste refugiar-te" (v. 12).
A naturalidade com que ele falava de Deus
impressionou Rute. É exatamente como Noemi, meditava ela.
Esse tipo
de relação com
Deus sempre
lhe havia causado uma profunda impressão.
Este homem,
de fato, toma
Deus em
consideração. Posso sentir
isso nas suas
palavras e na seriedade
com que
fala. Dentre
todas as pessoas, ele
compreende por que
é que eu
vim para este
país. Ele
tem razão. Eu
quero encontrar refúgio
sob as asas
do Deus de Israel.
"As suas palavras consolam-me, senhor"
– disse ela com
simplicidade. "Tem sido tão amável comigo, e eu nem mesmo sou
uma da suas empregadas"
(v. 13). Depois de mais
algumas horas de trabalho
duro, chegou o momento
da refeição. Modestamente, Rute afastou-se dos segadores. Ela
sabia qual era
o seu lugar.
Uma vez mais,
Boaz chamou-a para a frente.
"Vem para aqui,
come conosco" (v. 14). Depois que ela veio, ele velou pessoalmente
para que nada lhe
faltasse. Só descansou quando a viu satisfeita.
Rute procurou disfarçar o
seu misto
de receio e excitação uma
vez que
sabia que os homens
judeus, geralmente,
pouco tinham a ver
com as mulheres
em público,
e muito menos
com estrangeiras. No entanto, ele
trata-me como se eu
fosse uma mulher de categoria,
sua igual,
pensava ela com
surpresa, apesar
de eu ser
nova na sua
terra.
Rute, cujo nome não pode ser traduzido no hebraico por
causa da sua origem moabita, conquistou rapidamente o apreço dos que
a rodeavam. Desde o momento
em que
pisou a propriedade de Boaz, ela causara uma boa impressão
em virtude
das suas qualidades
de lealdade, cortesia, modéstia e desejo
de trabalhar. Embora
fosse estrangeira, ela
poderia facilmente ter
exigido alguma coisa, em
virtude da sua
posição como
nora da conhecida
Noemi. Podia ter pressionado as pessoas
para lhe
concederem os seus direitos
de acordo com
a lei dos hebreus,
que requeria que
os israelitas ajudassem os pobres e os estrangeiros
(Lev. 19:9-10).
Todavia, Rute
não exigiu nada.
Pediu humildemente autorização para juntar as espigas e revelou profunda
gratidão a todos
por cada
favor que lhe concediam. Além
disso, mostrou-se diligente nas suas
responsabilidades.
Boaz não foi a única pessoa a reparar logo nela; o responsável pelos
trabalhadores ficara também favoravelmente impressionado. E assim, num pais
onde era
normal que
as mulheres acarretassem água para os homens, ela
bebeu da água que
os servos haviam trazido.
A fama da sua
fidelidade espalhou-se rapidamente. As pessoas de Belém, por
exemplo, falavam daquela moabita que cuidava tão
bem da sogra.
Tornou-se conhecida como
uma estrangeira com
dignidade, espírito
de iniciativa e interesse
e amor pelos
outros.
Rute parou finalmente de trabalhar quando a noite chegou. Depois
de debulhar a cevada
que havia recolhido, verificou que enchia uma efa.
Teria ela notado que o trabalho da tarde lhe
correu mais suavemente
do que o da manhã? Teria verificado que os segadores,
obedecendo às ordens de Boaz, iam
deixando cair punhados
de espigas, propositadamente?
Pegando na pesada efa de cevada, Rute dirigiu-se do campo
de Boaz para a cidade.
Cansada, satisfeita e grata chegou a casa
de Noemi.
"Tanto?" – exclamou
a sogra, feliz,
quando viu todo
o grão que
ela arranjara. "Onde estiveste? Para quem trabalhaste? Que
Deus abençoe o homem
que foi tão
amável contigo!"
(v. 19). As suas perguntas
brotavam incessantemente.
Rute foi contando aos poucos
a sua história.
Noemi ficou entusiasmada com o que a nora lhe disse. Soube do que
tinha acontecido nesse dia. Ouviu tudo
a respeito do que
Boaz tinha dito
e feito, e como
Rute tinha sido pessoalmente
convidada a continuar
a colher espigas
até ao fim
das colheitas.
"Bem, esse
homem é um
dos nossos parentes
mais chegados",
exclamou Noemi depois de ouvir
toda a história
(v. 20). A sua voz
revelava surpresa e esperança.
Ela estava emocionada por Deus ter dirigido Rute de um
modo tão
claro, desde
o primeiro dia.
Boaz constituía um elo
com o passado.
Iria ele tornar-se uma ponte para um novo futuro?
Durante as semanas que se
seguiram, Rute foi todas as manhãs para o campo, até
terminarem as ceifas da cevada e do trigo.
Embora tivesse recolhido logo no primeiro dia quantidade suficiente para algumas semanas, não
diminuiu o seu zelo.
Nunca se referiu ao fato
de ser parente
do rico Boaz. Desempenhando as suas
tarefas sem
pretensões, mantinha-se fiel à promessa que havia feito
de que não
deixaria Noemi só.
Seis ou oito semanas passaram rapidamente e, como
era costume, todos os trabalhadores
celebraram o fim da época
das colheitas com
uma grande refeição.
Depois de comer
e beber até
se saciar, Boaz deitou-se na eira
para vigiar o grão.
Era essa a situação ideal que Noemi tinha
previsto (Rute 3:2). De acordo
com a lei
hebraica, uma viúva sem
filhos tinha
o direito a um
casamento de levirato.
Para manter intacta
a propriedade da família,
foi estabelecida uma lei de remissão. De acordo
com esta lei,
a propriedade vendida por um homem seria comprada por
um parente
chegado. Se o vendedor
em causa não tivesse parentes,
podia vendê-la a qualquer pessoa,
mas esperava-se que
a readquirisse quando tivesse dinheiro. Se continuasse pobre,
a terra voltaria, automaticamente para
ele durante
o ano de jubileu
que ocorria de 50 em
50 anos.
Visando manter intacto
o nome de um
marido morto,
Moisés tinha instituído que o irmão que se lhe
seguisse em idade
casasse então com
a viúva. O primeiro
filho nascido desse casamento
continuaria então a linha
original da família
do defunto, de modo
que o seu
nome não
fosse esquecido (Dt. 25:5-10). Tanto quanto Noemi podia saber,
Boaz era o parente
mais chegado,
a quem Rute podia reclamar
os seus direitos,
pois Elimeleque não
tinha irmãos
vivos. Contudo,
Noemi não estava só
preocupada com a continuação
do nome e de descendentes
do marido e dos filhos,
estava interessada também na felicidade de Rute. Tinha
observado o curso dos acontecimentos das semanas
anteriores, com
todo o cuidado,
e não podia deixar
de ver claramente
a direção de Deus
em todos
eles.
Ela e Rute
haviam chegado a Belém no início das duas colheitas.
Sem mesmo
saber, Rute tinha
ido logo
para a propriedade
de Boaz. E sem dúvida,
mesmo pondo-se de fora,
ela havia detectado já
os primeiros sinais
de um amor
nascente. Isso
parecia indicar que
Deus estava a usar
as circunstâncias para
unir Rute e Boaz.
Noemi notou também semelhanças entre
a relação de Rute com
Boaz e os casamentos dos seus antepassados
notáveis. Uma vez
que a sua
mãe também
não era
israelita (Jos. 625; Mat. 1:5). Boaz
parecia ser o marido
ideal para
Rute. Por seu
lado, ela
revelar-se-ia uma boa auxiliadora . Era
essa a norma que
Deus havia estabelecido para
Eva, a primeira mulher
(Gên. 2:18).
Certos aspectos desta relação
fizeram voltar também
os pensamentos de Noemi para
o patriarca Abraão e sua esposa,
Sara. E como no caso
das esposas de Isaque e Jacó – Rebeca e Raquel – o desejo
de Rute em trabalhar
afanosamente tinha-a levado a estabelecer contacto com
um homem
piedoso. Sem
dúvida que
o amor do homem
pela mulher,
que constituíra o selo
dessas antigas alianças (Gên. 24:67;
29:20), também existia em Boaz.
A próxima coisa
que Noemi tinha
a fazer era verificar se Deus
estava a abrir ou
fechar as portas.
Assim, ele
surgiu com uma proposta
baseada em
três fatores:
o cumprimento das leis
de Deus, o seu
amor por
Rute e a consciência da direção do Espírito
Santo.
"Lava-te, perfuma-te, veste
um lindo
vestido. Depois
vai à eira esta noite"
– disse Noemi a ela. "Toma cuidado para que Boaz não note a tua presença antes de ter acabado a ceia.
Repara onde
ele se deita e então
vai deitar-te suavemente aos seus pés. Depois disso, ele
deixará, certamente, claro o que
deves fazer" (Rute 3:3-4).
Criada nas tradições moabitas, Rute achou esta sugestão bastante
estranha. Ela
queria observar a lei
israelita, mas
era uma mulher
recatada; tinha também
espírito de iniciativa
e ousava tomar decisões
arrojadas. Acima de tudo,
amava a castidade e a pureza.
Mas Rute
nutria também um
profundo respeito
por Noemi e estava certa
de que a sogra
faria tudo o que
pudesse para a ver
feliz. Tinha
a certeza de que
ela não
lhe apresentaria uma proposta indigna
nem lhe
iria sugerir algo
de desonroso. Sabia que
Noemi mantinha comunhão com Deus e que seria prudente
atender ao seu
conselho.
"O teu Deus será o meu
Deus, o teu
povo será o meu
povo", tinha
Rute afirmado a Noemi, lá na estrada que
seguia para Belém (Rute 1:16). Tinha
chegado a ocasião
de se adaptar às leis
desta terra e ao Deus
em Quem
se tinha refugiado. Ele
cuidaria dela. Não a abandonaria, mesmo agora.
Confiando nEle, decidiu fazer o que
Noemi lhe havia proposto.
Rute sentia também um profundo respeito por
Boaz. Ele era
o homem que,
sem ela
lhe pedir, tinha provado protegê-la e providenciar quanto às suas necessidades. Não
é verdade que
ele já
havia mostrado compreendê-la? Tratava-se de um
homem que
andava muito perto
de Deus. Não
iria certamente molestá-la ou causar-lhe sofrimentos.
"Farei o que
sugeres", respondeu ela a Noemi
(Rute 3:5). Nessa noite, ela deitou-se aos pés
de Boaz, tendo-se adornado de novo como uma noiva.
Esperou com ansiedade,
perguntando a si mesma
como é que
Boaz iria reagir.
Por volta da meia noite, Boaz acordou e ficou espantado por encontrar uma mulher aos pés.
Rute contou então com
simplicidade e clareza
a sua história.
"Na base da lei
de Deus, peço-lhe que
me tome como
esposa, pois
é o meu parente
mais chegado"
(Rute 3:9).
A reação de Boaz comoveu-a profundamente. Ele
mostrou uma vez mais
até que
ponto a compreendia. Ela
sentiu-se emocionada com a humildade que ele revelou.
Não ligando
ao fato de que
ele próprio era um pretendente desejável, Boaz falou sobre
a fidelidade de Rute com o falecido marido.
Referiu-se à pureza que
ela manifestara nos
seus contatos
com os homens,
e louvou-a pelas virtudes que todos lhe reconheciam na cidade.
Boaz continuou dizendo que
estava pronto a casar
com ela.
Existia, contudo, um
problema, pois
havia ainda um
parente mais
chegado de Rute do que
ele. Se esse
abrisse mão aos seus
direitos não
a redimindo, então Boaz ficaria com o caminho desimpedido. Por
esse teste, Deus iria mostrar claramente qual
dos dois homens
desejava para marido
de Rute.
O próprio Boaz trataria do assunto a fim
de que Rute não
precisasse passar de novo
pela experiência
difícil de se oferecer
a um homem.
Mais uma vez,
ele manifestou o seu
interesse nela. Não
a mandou embora no meio
da noite.
De manhã cedo, enquanto ainda era escuro,
Rute deixou Boaz e dirigiu-se para as ruas desertas. Ele
não a havia tocado. O seu profundo amor e respeito
por ela
foram expressados através do controle dos seus
desejos.
Boaz protegera também o bom nome de
Rute. Ninguém precisava de saber que ela tinha estado na eira. Se esse fato fosse
alguma vez conhecido,
prejudicaria a sua reputação,
tornando-a indigna de um remidor. Não
só se guardou a ele
mesmo do mal,
mas mostrou consciência
do que as outras pessoas
poderiam pensar. A sua
conversa e atitude provou
que Deus
era realmente
importante nos
seus pensamentos.
Rute seguiu calmamente através da cidade,
meditando. É exatamente o mesmo que
encontrei da primeira vez. Nessa altura
foi durante um
dia normal
de trabalho, mas
agora tratava-se de uma situação inesperada,
e de noite. Estava pois
absolutamente certa
de que Boaz vivia em
comunhão com
Deus, e tinha
uma convicção profunda
de que se podia confiar a tal homem.
Quando ela estava para ir embora, Boaz
deu-lhe efa e meia de cevada. "Não
deves chegar ao pé
da tua sogra de mãos
vazias" – dissera ele" (v.
20). Por esse
fato, Boaz comunicou duas promessas a Rute: Quando
se casasse com ela,
não esqueceria Noemi. Prometeu também em vista do seu futuro casamento, uma pequena porção
do seu dote
de noiva. Se por
qualquer razão,
Rute encontrasse alguém quando se dirigisse para casa, este sinal do seu cuidado por ela serviria como
uma explicação razoável
para um passeio tão matinal.
Boaz, cujo nome pode ter significado "velocidade",
fazia jus a esse
seu nome.
Nesse mesmo dia
resolveu todos os pormenores
necessários, de acordo
com o que
estava estabelecido na lei (Rute
4:1-10). Cheio de energia,
encontrou-se com o outro
parente – o remidor potencial
de Rute – junto às portas
da cidade. Depois
chamou dez anciãos
da cidade e organizou a reunião. Após a decisão do outro
de não casar com Rute, porque
tal casamento
podia pôr-lhe em risco
a herança, Boaz comprou a terra
de Noemi perante testemunhas.
Isso responsabilizava-o pela herança de
Elimeleque e dos filhos. Ele tornou-se o marido
legal de Rute e prometeu que um futuro filho
usaria o nome da família
do seu primeiro
marido.
A noiva tinha-se revelado uma
mulher de excepcionais
qualidades. Era
corajosa, tendo ousado
trocar um presente bem conhecido
por um
futuro ignorado. Era
robusta e cheia
de iniciativa, mas
ao mesmo tempo
estava pronta a ouvir
o conselho dos outros.
Mostrou-se sempre fiel
e cumpridora das suas promessas. Sendo habilidosa,
humilde e pura,
era conhecida
por toda
a cidade pelo
seu amor
radiante. O noivo
dedicava-lhe uma verdadeira atenção.
Respeitava profundamente a sua feminilidade. Por
causa do amor
que lhe
tinha, protegia-a e cuidava dela.
Tratava-se de uma excelente relação baseada
no entendimento que
existia entre os dois
cônjuges. Podiam falar
um com
o outro, e também
sabiam ouvir. Falta
de diálogo – a temível rocha sobre a qual muitos casamentos se despedaçam – não
constituía ameaça para eles. O seu mútuo respeito
e desejo de atender
os interesses do outro
garantiam um casamento
feliz. Esse casamento possuía as características
de uma aliança feita
no céu.
Rute, a mulher que amou a Deus e ao seu semelhante, experimentou o
favor do Senhor. O seu filho, Obede, foi escolhido por Ele para um dos
ascendentes de Jesus, o Messias (Mat. 1:5).
Um pouco a leste de
Belém fica o "campo de Boaz", que é conhecido como o local onde Rute
recolheu as espigas de milho. A propriedade a seguir é chamada "campo de
pastores". A tradição diz que os anjos proclamaram pela primeira vez o
nascimento de Cristo sobre local. No mesmo lugar onde o amor entre Rute e Boaz
começou a florescer, cantaram os anjos mais de mil anos depois: "Glória a
Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer
bem" (Luc. 2:14)
O privilégio que toda a mulher hebréia ambicionava foi-lhe concedido
a ela, que se tornou uma mãe entre os antepassados do Redentor.
A Bíblia contém dois livros nomes de mulheres: Rute e Ester. Tendo
grande respeito por ambos, os judeus costumam ler o Livro de Ester na Festa do
Purim, e o Rolo de Rute na Festa do Pentecostes.
Os cristãos de todo o mundo devem reconhecer com gratidão o contribuição
de Rute. O Messias, o Redentor de Israel, é também o Salvador do mundo. Através
desta mulher, os hebreus e cristãos estão para sempre unidos. A influência de
Rute, longe de se restringir à terra e ao povo hebreu, permeia a história
humana até ao presente.
Rute,
uma mulher caracterizada pela sua fidelidade
(Rute 2:1-231 3 li ; 4:13 ; ler também todo o Livro de Rute)
Perguntas:
1. Qual o aspecto da vida de Rute que exerceu maior influência?
2. Na sua opinião, por que é que a vida de Rute seguiu um rumo tão
favorável?
3. Enumere as virtudes de Rute e sublinhe as que lhe parecem mais
importantes.
4. Estude o seu relacionamento com Boaz, atentamente. Acha que eles
foram guiados um para o outro por Deus? Se sim, por quê? Vê o fundamento de um
casamento feliz nesta história? Descreva as suas razões.
5. Que estímulo podem tirar da vida de Rute as pessoas que
experimentam luto e tristeza?
6. Faça o sumário dos princípios que aprendeu de Rute. Considere em
oração quais deles deve aplicar à sua vida, agora mesmo.
FONTE: LIVRO SEU NOME É MULHER 2
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