"A fé não é meramente
um ato,
mas uma série
de atos. É uma atitude
constante do coração,
uma obediência sem
discussão. A fé
tem de ter uma garantia
divina sobre
a qual descansar,
e encontra-a nas promessas de Deus''. J.
Oswald Sanders*
1 Reis 17:7-24
Ela vivia na pequena cidade portuária de Sarepta, entre
Tiro e Sidon, na Fenícia.
O marido havia morrido. Ela e o seu
filhinho estavam também prestes a morrer, pois havia uma terrível
seca na terra.
Não tinha
chovido durante muito
tempo. Os depósitos
de água estavam esgotados e a terra incapaz de produzir quaisquer colheitas.
As reservas de alimento
estavam a desaparecer e não
podiam ser renovadas. As dificuldades da vida
diária avolumavam-se não só para esta viúva, mas para qualquer outro habitante do país.
Restava-lhe um pouco de óleo e
de farinha – exatamente
o necessário para preparar a refeição final para ela e para o filho. Depois
de a comerem, só podiam esperar
a morte. Saiu para juntar lenha e fazer a última comida. Quando
chegou às portas da cidade,
viu um homem
com uma longa
túnica atada com
um cinto
de couro. Não
o conhecia, pois tratava-se dum estrangeiro.
Era Elias, um
profeta de Israel.
Ele chamou-a
e pediu-lhe que lhe
trouxesse um pouco
de água num vaso,
para beber.
Ela
reconheceu que ele
era um
santo homem.
Podia verificar isso
pelas suas vestes.
Embora não
tivesse água para
dispensar, ela
sentiu que não
podia desapontá-lo. Tinha de fazer o que ele pedia. O Deus
de Elias não era
o deus dela. Ela
era uma pagã. Mas
tinha ouvido
o suficiente acerca
do Deus de Israel, para
sentir um profundo respeito
e temor por
Ele. Quando
se voltou para ir
a casa buscar
água, ele
disse: "Traze-me um bocado de pão na tua mão".
Ela
explicou-lhe a situação, dizendo:
"Vive o Senhor teu
Deus, que
nem um
bolo tenho, senão
somente um punhado de farinha
numa panela, e um
pouco de azeite
numa botija; e vês
aqui apanhei dois
cavacos e vou prepara-los para
mim e para o meu filho, para que o comamos e
morramos''. Esperava que a sua triste história o convencesse de que,
infelizmente, não
podia atender o seu
pedido. Mas
não foi isso
que aconteceu, pois
ele respondeu: "Não temas; vai,
faze conforme a tua palavra.
Porém, faze disso primeiro
para mim um bolo pequeno, e traze-mo para fora; depois
farás para ti e para o teu filho. Porque assim
diz o Senhor Deus
de Israel: A farinha da panela não se
acabará, e o azeite da botija não
faltará, até ao dia
em que
o Senhor dê chuva sobre a terra''.
Ela nunca havia tido antes
qualquer coisa
que não
pudesse acabar. Pessoalmente,
nunca tinha
tido qualquer contato
com o Deus
de Israel. Embora este
homem falasse em
nome de Deus,
que garantia
teria ela de que
era enviado
por Ele?
Por ela
estava pronta a arriscar-se, mas precisava de ter em consideração
a vida do seu
filho. O seu
único filho.
Um grande ato de fé estava a ser
exigido desta mulher pagã. Ela era
desafiada a crer na palavra
dum homem, quando
não tinha
qualquer prova
de que fosse mesmo
um servo
de Deus. Como
é que poderia
confiar nele?
Mas
pressentiu uma autoridade na voz
do homem. Decidiu correr
o risco. E depois
de ter servido a refeição
ao profeta, ainda
havia farinha e azeite
que chegavam para
ela e para o filho!
A fé não pode
separar-se do objeto em que crê. Sem a segurança do objeto, a fé
pode tornar-se uma emoção descontrolada ou uma presunção
sem qualquer
promessa a sustentá-la. A fé
não pode estar
desligada da Palavra
de Deus.
Este milagre repetiu-se por
muitos dias.
A experiência era
semelhante à contínua
provisão de Deus
do pão para os israelitas, no deserto
(Êx. 16). Continuou a ser um desafio diário à sua fé. A reserva era sempre tão escassa que não podia
pôr qualquer alimento
de lado e confiar nele. Só podia confiar na promessa
de Deus.
Desse modo, todos os dias
se requeria dela um ato
de fé, fé
na palavra que
era falada.
E diariamente ela, o filho e Elias experimentavam o milagre,
pois em cada dia havia
o suficiente para
todos comerem. Continuou assim durante muitos dias. A sua fé
encorajou-se em Deus.
Então, algo ocorreu que
ela não
conseguia compreender. Elias tinha
vindo viver em
sua casa,
ocupando um quarto
superior, vazio.
O autor de Hebreus
afirma que uma pessoa
que é hospitaleira
pode alojar, sem
o saber, anjos
(Heb. 13:2). Foi esta a sua experiência. O anjo
da morte, a trabalhar diligentemente durante
um tempo
de fome, não
entrou a sua porta,
e ela não
se tomou sua vítima.
Por conseguinte, parecia-lhe inconcebível
que o seu
filho adoecesse de repente.
Mesmo antes
de ter tempo
de falar com
o profeta, o filho
morreu. Ela não
podia compreender! Por
que é que
Deus tinha
conservado a criança viva durante o período da fome, para agora a deixar morrer? A morte
estava apanhando a presa dum ângulo
inteiramente diferente.
Isto a deixava perplexa.
Com a presença do santo homem de Deus
na sua casa,
ela tinha
reconhecido que era
pecadora. Seria esta a razão da morte do seu filho? Seria que
o pecado exigia um
castigo? Ela
defrontou o profeta com
esta pergunta. Estava desesperada.
"Dá-me o teu filho", disse Elias. Ele
pegou no rapaz morto
e levou-o para o seu
quarto, estendeu-o na sua
própria cama.
Lutou então com
Deus em
oração pela
criança. "Ó Senhor
meu Deus,
também até
a esta viúva, com
quem eu
moro, afligiste, matando-lhe o seu filho? Que
torne a alma deste menino
a entrar nele", pediu ele,
enquanto se media sobre
a criança três
vezes. Parecia que
queria transmitir a sua
vida e o calor
do seu corpo
à forma fria
e imóvel do rapaz.
Para sua grande alegria,
Deus atendeu a oração.
Ele verificou que
a vida voltava à criança.
Devolveu o rapaz vivo
à mãe.
Entretanto, a
viúva experimentava uma crise na sua fé. O milagre
da multiplicação do alimento
tinha-lhe fortalecido a fé no mandato do profeta.
O ministério dele era
autêntico. Ele
falava a Palavra de Deus.
Podia-se confiar nele. Ela nunca havia expressado isto
claramente em
palavras. Estava tão
intimamente ligada com
o drama presente,
tão surpreendida e tão
chocada, que não
era capaz
de reconhecer que
Deus estava a fazer
algo de maravilhoso
por ela.
O sofrimento profundo deve
estimular uma fé maior.
Tal fé,
todavia tem de ser
primeiro provada quanto
à sua genuinidade.
Deus quer
saber o seu valor e, portanto,
permite o sofrimento. A fé que permanece depois
do teste do sofrimento, é pura
(1 Pe 1:6,7; 4:12,13).
Mais tarde, quando a
fome tivesse terminado, ela olharia para trás e experimentaria uma dupla
bênção, pois não vira apenas a sua vida prolongada dia
após dia, mas havia também
experimentado a ressurreição dos mortos. A ressurreição
do seu filhinho constitui o primeiro relato bíblico duma pessoa
ressuscitada.
Como resultado de tudo
isto, ela
fez uma clara afirmação de fé: "Nisto conheço agora
que tu
és homem de Deus
e que a palavra
do Senhor na tua boca
é verdade''. Nunca
mais voltaria a duvidar
da Palavra de Deus.
O segundo teste
da fé era
muito mais
difícil do que
o primeiro, mas
agüentou-o, amadureceu e foi enriquecida.
Estes milagres não
aconteceram em Israel. Será que não se pôde
encontrar ninguém
entre o próprio
povo de Deus,
entre aqueles
que O haviam rejeitado para
servirem Baal, que ajudasse o profeta ameaçado? Será que
Deus foi forçado a procurar
ajuda fora
das fronteiras de Israel? Neste período difícil da história do Seu
povo, Deus
conservou vivo o Seu
servo por
meio de uma mulher
pagã, uma mulher que
aceitou o desafio para ter fé na Palavra de Deus.
Esta mulher aprendeu que Deus recompensa grandemente
a fé (Heb. 11:6). Ela
desenvolveu uma sensibilidade em relação ao invisível, mas muito real, mundo da fé. O teste por que Deus a fez passar habilitou-a a compreender
a realidade, a segurança
e a prova da Sua
fidelidade.
A viúva de Sarepta, uma mulher que
aceitou o desafio da fé
(1 Reis 17:7-24)
Perguntas:
1. Qual era
a situação da viúva
de Sarepta e do seu filho
quando Elias a encontrou?
2. Descreva o alcance do pedido de Elias. Que
enorme desafio
de fé lhe
oferecia ele com
tal pedido?
3. Qual foi a reação dela? O que
é que provou com
essa reação?
4. Durante muito tempo a família dependeu do milagre
da multiplicação feita
por Deus.
Qual lhe
parece ser a experiência
mais importante
para a viúva
nessa situação? (Compare com Êxodo 16 e Mateus 6:25-34).
5. 1 Pedro 1:6,7 requer que a
fé seja provada quanto
à sua autenticidade.
Leia de novo I Reis
17:7-24, especialmente o último
versículo. De que
maneira é que
a viúva experimentou isso e como é que agüentou o teste?
6. O bom exemplo
desta mulher oferece-lhe algum desafio? Vê alguma maneira
de praticar melhor
a sua fé?
Se sim, como
é que o vai fazer?
FONTE: LIVRO O SEU NOME É MULHER
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muito bom amigos estes estudos .. sepre q puder mande pra mim pro meu imail ; estes estudos
ResponderEliminarSim concordo q esta mulher é estrangeira e não crente.
ResponderEliminarOuço muitos pregadores dizer q era uma crente.
Sim concordo q esta mulher é estrangeira e não crente.
ResponderEliminarOuço muitos pregadores dizer q era uma crente.
Sem dúvida os milagres de Deus se manifestam onde menos se espera e em situações consideravelmente perdidas e desesperadoras pois quando o homem chega no seu limite Deus se manifesta para solucionar o impossível!Glória a Deus para sempre amém!
ResponderEliminarEm meio o caus,Deus sempre tem a solução,um historia alucinante.
ResponderEliminarA viuvá crente recebeu do profeta de Deus, não somente uma benção material como também uma benção espiritual embora não fosse israelita ela creu na palavra de Deus na boca do profeta.
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