“ELE
VAI À MINHA CASA!”
S. Lucas 19:1 a 10
Pr. Adolfo S. Suárez
Dentre as pessoas que se encontraram
com Jesus, Zaqueu, para mim, é o mais empolgante! A história de sua vida tem
transmitido muita esperança aos cristãos de todos os séculos. Eu diria: pequeno grande homem, esse
Zaqueu! Pequeno porque era de baixa estatura. Grande pelo que ele fez de sua
vida.
A
despeito de sua pequena estatura, Zaqueu havia alcançado o ambicionado cargo de
chefe dos cobradores de impostos. Ele era o Diretor de Serviço de Renda
Interna, algo assim como o Secretário da Fazenda do Município de Jericó. Havia
tornado-se rico porque recebia uma porcentagem de toda a arrecadação. Zaqueu
era homem de muito dinheiro, guardado e aplicado. Sua fortuna consistia em
jóias, roupas, terras e uma bela casa. Sua posição lhe permitia caminhar pelas
ruas e fazer as pessoas tremerem por causa de seu poder e autoridade. Tinha um
elevado nível social e gozava do respeito da classe alta. Além do mais, Zaqueu
morava na conceituada “Cidade das Palmeiras”- Jericó. Esta cidade era rodeada
por um verde exuberante e possuía uma rara beleza natural. Suas palmeiras e
preciosos jardins regados por fontes naturais destacavam-se em meio às terras
desérticas daquela planície. Jericó era um oásis no deserto. Jericó era,
também, um grande centro comercial. E como ali estivesse o escritório da
alfândega, Jericó era a morada de muitos publicanos - cobradores de impostos.
Zaqueu
era israelita, e por causa de sua profissão era odiado por seus patrícios. Era
considerado traidor. Era detestado tanto quanto os terríveis inimigos romanos.
Todavia, este rico funcionário do Governo Romano não era tão insensível, como
seus compatriotas imaginavam. Por trás daquela aparência de orgulho e egoísmo,
achava-se um coração bondoso, capaz de ser influenciado por Deus. Por trás
daquele pequeno gigante, achava-se uma indefesa criança, carente de amigos, de
dignidade; carente de respeito, de aceitação. Por trás daquela armadura de
guerreiro, havia um homem temeroso, um pai carinhoso, um esposo dedicado. A
vida de Zaqueu não era assim como todos imaginavam. Ele não era aquele homem
durão que todos imaginavam. Sabe de uma
coisa? As pessoas não são aquilo que aparentam ser. E Deus sabe disso. E por
isso, de alguma maneira, Ele tenta chegar até o coração delas.
Ilustração:
Algum
tempo atrás, participando de um curso, um psicólogo contou-nos algo muito
interessante. Era um casal que tinha um único filho. Num certo dia, o filho,
que tinha 18 anos e quase dois metros de altura, sendo que ainda não
trabalhava, pediu dinheiro pra mãe, para comprar um presente para sua namorada.
Era o dia dos namorados. A mãe, que dependia financeiramente do esposo, disse
que daria um jeito de conseguir o dinheiro. Tentando ser bem discreta, pediu
dinheiro ao esposo. Mas o esposo quis saber para que era esse dinheiro. Ela
abriu o jogo. O marido ficou com muita raiva, e disse que se seu filho queria
dar presente para a namorada, tinha então que trabalhar. E não deu o dinheiro.
O filho ficou muito nervoso. Não agüentou a humilhação e foi parar no
escritório do psicólogo. “Onde já se viu!
Meu pai não tem a mínima consideração por mim! Eu odeio meu pai! E quero que o
senhor faça alguma coisa para que meu pai melhore. Não é possível! Ele está
doente!...
O
psicólogo escutou. E depois disse: Vamos
fazer algo para que seu pai melhore. Você vai voltar pra casa. Perto do meio
dia, quando seu pai estiver voltando para almoçar, você vai se esconder atrás
da porta. E quando ele entrar, você vai segurá-lo com os dois braços e vai
levantá-lo (O coitado do velhinho tinha apenas um metro e sessenta de altura!).
Então você vai dizer pra seu pai: Pai, só vou soltá-lo quando o senhor disser
que me ama.
O
rapaz não gostou da idéia. Mas já que, segundo o psicólogo, iria funcionar,
topou em fazer. Foi pra casa e, perto do meio dia, escondeu-se atrás da porta,
Quando seu pai entrou, ele o segurou com os dois braços e o levantou do chão. O
velhinho começou a se espernear. Me
coloca no chão, moleque! O que você está pensando? Você ficou louco? - Pai, eu
só vou soltá-lo, quando o senhor disser que me ama. - Me solta rapaz. Onde já
se viu? Me coloca no chão. - Pai, não adianta, eu só vou soltá-lo quando o
senhor disser que me ama.- Então tá bom!
Eu te amo. Agora, me coloca no chão.
O filho soltou o pai. O velho pai,
então, olhando bem no rosto do filho, lhe disse: Filho, obrigado por você fazer isso comigo. Faça mais vezes filhão. Eu
te amo. Mas não sei como expressar esse amor.
Sabe de uma coisa? As pessoas não
são aquilo que aparentam ser. Muitas vezes, por trás de pessoas aparentemente
duras e insensíveis, existem corações bondosos. E Deus sabe disso. E por isso,
de alguma maneira, Ele tenta chegar até o coração delas.
Assim
era Zaqueu. Jeito de mundano e orgulhoso. Mas quando chegava a noite, suas
noites mal dormidas, ele sofria. Sofria por ele, porque ninguém o entendia.
Sofria pela esposa, porque as vizinhas sempre “tiravam uma casquinha” dela. Sofria pelos dois filhos, porque eles
tinham que suportar a zombaria dos colegas na escola, e não podiam andar
tranqüilamente pelas ruas. “Olha que está
vindo! São os filhos do ladrão Zaqueu! Tal pai , tal filho. Se o pai é um
ladrão, impostor e hipócrita, que podem ser os filhos?
A
sociedade não perdoa. Somente Deus é capaz de perdoar e esquecer. E Deus já
havia começado Seu trabalho na vida de Zaqueu. Porque foi procurando
desesperadamente um significado satisfatório para a vida, que Zaqueu ouviu
falar de Jesus. Ele conhecia as Escrituras. Também, conhecia o chamado ao
arrependimento, feito por João, o Batista. Mas, conforme nos é dito em S. Lucas
19: 3, ele procurava ver quem era
Jesus. Não, não era somente saber o que Jesus fazia ou dizia. Zaqueu queria
saber quem era Jesus. Queria
conhecê-Lo pessoalmente. Queria vê-Lo. Zaqueu sabia perfeitamente que existe
uma enorme diferença entre o que a pessoa diz ou faz, e o que a pessoa é.
Porque o que nós somos grita tão alto, que os que estão ao nosso redor não
conseguem ver o que fazemos e nem ouvir o que dizemos.
Zaqueu
tomou a decisão mais importante de sua vida: Eu quero ver Jesus. Quero saber quem Ele é.
Num
feliz dia, Zaqueu ficou sabendo que naquela manhã Jesus viria a Jericó. Louco
de alegria, saiu pelas ruas perguntando: Você
sabe a que horas que o Messias vai chegar? Finalmente alguém lhe deu uma
resposta: Disseram que Ele acabou de
entrar pelo portão da cidade.
— Mas não é possível! Eu deveria
ter visto isso com mais antecedência. Agora que vou fazer? A multidão já deve
ter tomado conta das ruas. Não é possível! Jesus vem à minha cidade e eu não
posso vê-Lo! Talvez esta seja a única chance de minha vida!
A
multidão aproxima-se. Zaqueu tenta esticar o pescoço para ver Jesus; nada...
Fica na ponta dos pés; nada... Recua um pouco; nada... A multidão era muito
alta e Zaqueu não podia enxergar. Isso ainda pode acontecer hoje, não pode?
Podemos estar tão ocupados com a necessidade dos outros, com o sofrimento dos
outros, que quase não enxergamos Cristo. Podemos até estar dentro da Igreja e
mesmo assim não enxergarmos Cristo por causa da multidão, por causa das
barreiras que nós mesmos levantamos.
Completamente preocupado, Zaqueu tenta
encontrar alguma maneira de ver Jesus, a pesar da multidão. De repente, uma
luz! Que idéia genial! — Já sei! Vou
subir na árvore que está no meio da praça! É caminho obrigatório para Jesus. Eu
sou muito inteligente. Como não pensei nisso antes!
E
lá se vai Zaqueu. Suas pequeninas pernas parece que voam em direção ao sicômoro
da praça principal. Cansado e suado, chega perto da árvore. Nesse instante,
vozes estranhas começam a falar-lhe ao ouvido: Zaqueu, pára com isso! Onde já se viu? Você não é uma pessoa qualquer.
Você é um rico funcionário do Império Romano. Para que subir na árvore? Para
quer ver Jesus? Você não precisa dEle. Você tem tudo. O que as pessoas vão
pensar ao ver Zaqueu subindo numa árvore? Desiste!
Felizmente, a vontade vence o receio.
Zaqueu cria coragem e diz: Podem pensar o
que quiserem, mas eu vou subir sim senhor. Não me interessa o que as pessoas
pensem de mim. Esta é a minha única chance de ver Jesus e eu não vou perder a
oportunidade.
E
lá vai Zaqueu. Com a tremenda dificuldade de seus quarenta anos começa a subir
naquela enorme árvore. Duas senhoras que passam pela praça, olham e comentam: Olha só! É seu Zaqueu! Que coisa mais
ridícula... Subindo numa árvore feito uma criança!
Zaqueu
sobe, sobe, e finalmente consegue chegar lá em cima. Instala-se no melhor galho
e espera. Cansado pelo esforço e vermelho pela vergonha, ele pensa: A minha esposa vai brigar comigo quando souber
que eu subi neste árvore. Não tem problema. Era a única maneira de eu ver
Jesus. Esta é a chance que eu sempre esperei. Quando Ele passar, aqui de cima
eu vou lançar um olhar bem demorado no rosto dEle; e seu rosto ficará gravado
para sempre na minha memória. Ah! Quem dera que Ele também olhasse pra mim. Mas
Ele nem me conhece. Não sabe quem sou. Não sabe quanta vergonha passei e vou
passar por subir nesta árvore para vê-Lo. Quem dera que Ele me olhasse... Mas
se Ele não olhar pra mim, não tem problema. Eu vou entender.
A
multidão se aproxima, Zaqueu, com olhar atento, procura ver quem é Jesus.
Rapidamente descobre. — É Ele. É Ele sim!
E vai passar bem embaixo de mim! Zaqueu segura-se bem firme para não cair.
No íntimo de seu coração, Zaqueu queria que Jesus parasse e levantasse o olhar.
Queria que Jesus o visse. E foi naquele mesmo instante que, por sobre o barulho
da multidão, Jesus ouviu o mudo clamor de Zaqueu. A multidão pára, sem saber
por quê. Todos começam a olhar para Jesus, querendo saber a razão de Ele ter
parado naquele lugar. De repente, erguendo o olhar, Jesus olhou para Zaqueu.
Foi um olhar de muito amor. Um olhar que penetrou em todos os secretos de
Zaqueu.
Foi
então que Jesus disse as imortais palavras registradas em S. Lucas 19: 5 —”Zaqueu,
desce depressa; porque importa que eu fique hoje em tua casa”.
— Está
falando comigo, Senhor? Mas o Senhor sabe o meu nome? Quem lhe contou? Está
falando sério? O Senhor vai pousar em minha casa? Não acredito!
— Zaqueu, estou falando sério. Hoje
eu quero pousar em tua casa.
Zaqueu desceu rapidamente. Sua mente
começa a imaginar um milhão de coisas. —
O que será que Jesus gosta de comer? Acho que Ele come de tudo: Ele vive na
casa de tanta gente! Almoça com um, janta com outro. Dizem até que Ele é
comilão e beberrão. Então, vai ser muito fácil. É só pedir pra cozinheira
preparar um... o quê?
Zaqueu
caminhava ao lado de Jesus e quase nem prestava atenção no que Jesus dizia.
Estava preocupado com o que Jesus ia pensar de sua casa, se ia gostar da comida
e... do que eles iam conversar? Jesus era uma boa pessoa. Todos gostavam dEle.
Bem, quase todos. Os chefes de Zaqueu não gostavam de Jesus.
— Ih, então o que Jesus vai fazer em minha
casa? Na verdade, eu nem O convidei. Foi Ele que disse que iria pra minha casa.
Não faz mal! Eu apenas quero ouvir Sua conversa. E pelo jeito, Ele vai gostar
de minha casa. Foi Ele quem se convidou! Mas espera aí, e Se Jesus brigar
comigo? E se começar a falar dos pobres e das pessoas que sofrem? Será que Ele
sabe que sou cobrador de impostos? Claro que sabe. Todo mundo sabe. Todo mundo
diz que eu sou ladrão. Mas não é bem assim. Eu não queria que o povo ficasse
pobre. Os culpados são os romanos.
Com um milhão de pensamentos na cabeça,
Zaqueu caminha, sem acreditar que Jesus está ao lado dele e que iria pousar em
sua casa. Quando chegou em casa, sua esposa, que já sabia de tudo, estava do
lado de fora, com os dois filhos. Zaqueu corre, fica ao lado dela, e diz: Senhor, quero lhe apresentar minha esposa e meus dois filhos. — Entre Mestre— diz a esposa de Zaqueu. Fique à vontade.
Zaqueu
corre até a cozinha, e pede à sua empregada: Por favor, vai ao mercado e compra as melhores frutas e carnes. Quero
que você prepare uma refeição especial para treze pessoas ilustres. Depois
passa na loja do persa e compra os dois melhores tapetes que ele tiver. São
para colocá-los na sala A festa
apenas estava começando....
Como
eu gostaria de saber sobre o quê Jesus e Zaqueu conversaram! Mas a Bíblia nada
diz. O que sim sabemos é que quando terminou aquela refeição, Zaqueu tomou uma
decisão: Iria devolver quadruplicado tudo aquilo que tinha tirado dos outros.
Além do mais, daria aos pobres a metade de seus bens. Zaqueu estava empolgado,
mas não foi por empolgação que ele tomou essa decisão. Acontece que ele estava
começando a demonstrar os efeitos de uma vida transformada.
CONCLUSÃO E APELO
Jesus
foi embora de Jericó. A cidade das palmeiras voltou à rotina. Tudo continuou do
mesmo jeito. As pessoas não mudaram. Nada mudou, exceto na casa de Zaqueu. A
família de Zaqueu havia sido transformada. As palavras de Jesus: Hoje
veio salvação a esta casa, continuaram sendo uma realidade na casa de
Zaqueu. Que coisa interessante! Zaqueu tomou uma decisão que trouxe bênção à
família toda. É assim que Deus quer. Que nós levemos bênção ao nosso lar. Não
quer que somente nós sejamos abençoados. Ele quer abençoar toda a nossa
família.
Prezados
pais, vocês tem trazido bênçãos ao vosso lar? Pode-se dizer que vosso lar é uma
bênção? Vosso lar é um lugar onde seus filhos gostam de ficar? Essa é uma
questão muito séria. Deus quer que sejamos uma bênção ao nosso lar. Se nós
encontrarmos com Jesus, podemos nos tornar uma bênção para nossa família.
Queridos pais, se vossa família ainda não experimentou as alegrias do
verdadeiro cristianismo, talvez seja porque vocês como líderes dessa família
ainda não experimentaram pessoalmente um encontro com Jesus. E se isso não
acontecer diariamente, vosso lar nunca será uma bênção, e é nesse tipo de lar
que vossos filhos serão educados. Isso seria uma terrível tragédia.
Portanto,
façamos como Zaqueu. Tenhamos um encontro pessoal com Cristo para nos tornarmos
uma bênção para nossa família.
Outra
grande lição do pequeno Zaqueu, é que ele foi capaz de vencer a multidão que o
impedia de ver Jesus. Infelizmente, sempre existe alguma coisa que nos impede
ver Jesus. Às vezes é um velho hábito ou vício que nos impede ver Jesus. Às
vezes é um pretexto qualquer. Por favor,
sejamos capazes de subir acima da multidão que nos impede ver Jesus, e
lá de cima de nossas dificuldades lancemos um olhar de súplica para o Mestre. Quando Ele sentir que nós o queremos em
nosso lar, em nossa vida, então Ele mesmo dirá: Adolfo, hoje Eu quero pousar em tua casa. E se você deixar, gostaria de
ficar hoje, amanhã, sempre.
Quando
Ele pousar em nossa vida, começará um grande milagre dentro de nós. Nossos
velhos hábitos de pecado começarão a desaparecer. O grande milagre da
transformação será uma realidade! Nossos desejos serão mudados. Nossas
inclinações serão transformadas. Aquilo que parecia impossível, finalmente
começará a acontecer em nós. Chegará o momento em que nós mesmo diremos, assim
como Zaqueu: Senhor, tudo aquilo que sou, eu entrego a Ti. Dedico a Ti meus
talentos. Sei que os tenho usado tão pouco. Mas agora quero usá-los em Teu
serviço. E se em alguma coisa falhei, perdoa-me Senhor. Esse é o
milagre de uma nova vida. É o milagre da transformação!
Outra
grande lição do pequeno Zaqueu tem a ver com o dinheiro. Infelizmente o dinheiro
tem sido uma maldição para muitos cristãos. A primeira atitude de Zaqueu foi
restituir o dinheiro que havia roubado. Seu coração e seu bolso foram
completamente transformados!
Nós
cristãos devemos representar perante o mundo, nos negócios, a maneira como o
próprio Senhor Jesus se conduziria em empreendimentos desse gênero. Em todo
negócio devemos mostrar que Deus é nosso Mestre. “Saantidade ao Senhor”, deve achar-se escrito nos diários e razões,
nos recibos e nos contratos comerciais. Tirar vantagem comercial não é atitude
de um filho de Deus. Toda alma convertida deve mostrar honestidade e justiça em
seus negócios. Não adianta apenas pedir perdão. Devemos restituir aquilo que
roubamos ou enganosamente tomamos dos outros.
Se
prejudicamos outros por qualquer transação injusta, se nos aproveitamos de
alguém em qualquer negócio, ou defraudamos qualquer pessoa, ainda que sob a
proteção da Lei, ou mesmo se retivemos impostos que deveriam ser pagos, temos
que confessar nossa injustiça e fazer restituição tanto quanto estiver ao nosso
alcance. Devemos restituir com juros e correção monetária. Deus nos pedirá
contas de nossos negócios ilícitos. E nós não teremos como escapar.
Receber
Cristo em nossa é uma decisão que implica em muitas mudanças. É um sério compromisso.
Mas vale a pena. Tudo o que fizermos por Ele será apenas nosso dever. Comparado
ao muito que Ele fez por nós, não é nada.
Deus
não quer somente perdoar seus pecados. Ele quer fazer de você um gigante. Ele
quer colocar você num lugar especial. Ele
quer que você desça agora da árvore das tentativas frustradas de ser um melhor
cristão. Ele quer que você desça agora da árvore das fraquezas. Ele quer que
você desça agora da árvore das fracassos, para fazer de você um herdeiro, um
príncipe um sacerdote em Seu Reino!!!
Hoje,
Deus quer pousar em seu coração. Há um lugar para Ele em seu coração? Ou
existem outras prioridades em sua vida? Lembre-se que desde a eternidade você é
a única prioridade de Deus.
Para
Deus, tudo é possível. Tudo, exceto uma coisa: Ele não vai subir na árvore onde nós estamos, e nos empurrar lá de
cima. Ele não vai fazer isso. Ele nos ama tanto que jamais nos forçaria a
aceitá-Lo. Essa é uma decisão que você e eu devemos tomar.
Mas uma coisa Ele faz: Ele olha pra
você e pra mim, com muito amor e nos
diz: “Eu
conheço as vossas lágrimas; Eu também chorei. Aqueles pesares demasiado
profundos para serem desafogados em algum ouvido humano, Eu os conheço. Não
penseis que estais perdidos e abandonados. Ainda que a vossa dor não encontre
eco em nenhum coração da Terra: Olhai para Mim e vivei!”
Amém!
IAE – Campus Central, 28 de outubro de
1997.
Louvado seja o nome do Senhor!
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