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domingo, 2 de março de 2014

O MUNDO FOI CRIADO




Por Dr. James Gibson
Presidente do Instituto de Pesquisas Geoscience

Suponha que você visse um graveto no chão, encostado a um tronco de árvore. Se­ria isso unia prova de inteligência? Não ne­cessariamente. Os galhos das árvores podem quebrar e, algumas vezes, quando caem, podem ficar encostados às árvores.
Imagine você encontrando três gravetos apoiados uns nos outros de forma que, se um deles fosse tirado, os outros dois caíssem no chão. Em outras palavras, os três devem ter sido colocados ao mesmo tempo.  A probabilidade de que tal fato tenha ocorrido por acaso é extremamente remota. A maioria das pessoas concluiria que alguém deve ter uni­do os pedaços de madeira para fazer o tripé.
Duas características sugerem um plano inteligente para o tripé complexidade e interdependência funcional. O tripé é complexo porque tem três partes. E possui interdependência funcional, porque sem uma das partes, o tripé seria destruí­do. Uma estrutura composta de três ou mais partes, relacionadas simultaneamente, pode muito bem ser interpretada co­mo sendo resultado de  um plano inteligente. Embora alguém possa sempre argu­mentar que a estrutura teve sua origem por acaso, a maioria das pessoas iria achar difícil acreditar nessa interpretação.
Esse argumento pode ser razoavelmente aplicado à Natureza? Em caso posi­tivo, será que há evidências naturais de um projeto inteligente?

O ARGUMENTO DA CRIAÇÃO

As Escrituras afirmam que Deus pode ser encontrado na Natureza: Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o Seu eterno poder, como também a Sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo sendo percebidos por meio das coisas que foram cria­das” (Romanos 1:20). Por  séculos, a idéia de que a Natureza era o produto de um projeto inteligente do Cria­dor, conforme a Bíblia des­creve. foi aceito sem dúvidas ou controvérsias.William Pa­1ev defendeu essa posição.
     
Paley e o argumento da criação. Paley alegava que a Natureza está cheia de características que mostram evidências de um projeto elaborado. Ele as cha­mou de criações e as com­parou com as invenções humanas ou máquinas.
       A mais famosa ilustração de Paley é a do relógio. Suponha que você encontrasse um relógio, sendo que nunca houvesse visto um antes, ele disse. Será que você não iria perceber que alguém teria planejado e feito o relógio com um propósito, mesmo que você não soubesse qual ? Igualmente, mui­tas partes dos seres vivos funcionam co­mo as máquinas. Se admitimos que os dispositivos mecânicos dão evidência de que houve um idealizador, devemos também reconhecer a evidência de um planejador quando vemos dispositivos semelhantes em organismos vivos. De acordo com Paley, as características de que houve um design, evidentes na Natureza, apontam para um Planejador divino.

Charles-Darwin e o argumento contra a criação. Charles Darwin, no entanto, não poderia aceitar o argumento de Paley. Ele disse que, apesar de achar o argumento fascinante, não poderia culpar a Deus por projetar todo o mal da Natura Ele afirmou que Deus estava tão longe da Natureza que não em responsável por seu. estado, e que ela não indicava a existência de um projetista.  Darwin propôs que, no lugar de Deus, foi simplesmente o processo de seleção natural que deu origem às características adaptadas que vemos nos organismos vivos.
O argumento de Darwin era válido?  O próprio Darwin identificou o que poderia in­validar sua teoria. No capitulo 6 de seu livro Origem das Espécies, afirma: “Se pudesse ser demonstrado que qualquer órgão complexo existente não pode ser formado por numerosas  modificações, sucessivas e pequenas,  minha teoria seria absolutamente demolida.”

ARGUMENTOS EM FAVOR DE UM PROJETO INTELIGENTE


Desde o início, dissemos que algumas pessoas baseiam sua confiança de que o mundo foi criado por Deus na evidência de que mundo  foi idealizado por algum ser inteligente. A força desse argumento depende da força da existência de um projeto na Natureza. Vamos ver dois exemplos dessas evidências.

O argumento da “complexidade irredutível Michael Behe,  da Universidade Lehlgh, na Pennsylvania, é um dos líderes do argumento de um projeto inteligente.
Ele baseia seu argumento no que chama de “complexidade irredutível” - Para ilustrar, pense numa ratoeira comum. As partes de uma ratoeira trabalham juntas para realizar uma função: capturar ratos. Se qualquer uma das partes da ratoeira for removida, ela não Irá funcionar. Então, a ratoeira é um mecanismo de complexidade irredutível. Se esses mecanismos pudessem ser encontrados em seres vivos, a teoria de Darwin seria absolutamente demolida”. De acordo com Behe, os cílios são tais mecanismos.
Um cílio é uma estrutura como um fio de cabelo que se move para frente e para trás. Os organismos unicelulares, que possuem cílios, usam essas partículas para na­dar. Os cílios também são encontrados no sistema respiratório: Seus movimentos varrem partículas estranhas de nossos pulmões.
Um cílio precisa de no mínimo três partes para se movimentar: uma parte que se move, uma fonte de energia e uma “âncora” para controlar a posição da parte móvel. As moléculas de tubulina formam a parte móvel de um cílio, as atividades de moléculas de dyneína  provêem a energia para o movimento e as moléculas de nexina  mantêm as partes unidas. Sem qualquer uma delas, o cílio não funcionaria.  Então, os cílios parecem ser complexamente irredutíveis.
Como era de se esperar, aqueles que estão comprometidos filosoficamente com a evolução recusam-se a aceitar o argumento da complexidade irredutível. No entanto, sua rejeição é baseada nas idéias filosóficas, em vez de evidências da Natureza  como se revela na total falta de comprovações da evolução.

O       argumento da improbabilidade.  Algumas circunstâncias parecem ser tão improváveis que deve haver algo mais que o acaso envolvido. A maioria dos cientistas atribui um resultado ao acaso se ele ocorre cinco vezes em cem tentativas. Alguns cientistas reduzem a taxa para uma chance em mil tentativas, dependendo da natureza do evento. Mas há limites para o que qualquer pessoa aceite como resultado do acaso. Se a probabilidade de um evento acontecer for extremamente baixa, é razoável supor que ele não aconteceu por resultado do acaso. Se esse evento também parece ter um propósito, é razoável supor que foi guiado por uma mente inteligente.
Darwin admitiu que “estremecia” ao pensar no problema da evolução do olho humano. Ele tentou argumentar em favor da evolução do olho mostrando variedades de olhos menos complexos em outros animais e sugerindo que poderiam representar estágios dos quais um olho mais complexo evoluiu. Entretanto, não está claro se ele convenceu nem a si mesmo. A evolução do olho humano e quer uma elaborada série de eventos improváveis que a maioria das pessoas consideraria difícil de ocorrer sem um projetista.

CONCLUSÃO


O argumento criacionista de um projeto Inteligente foi amplamente ignorado no século após Darwin, em parte porque os cientistas sabiam muito pouco sobre os sis­temas vivos e passaram a usar a imaginação para cobrir os ‘buracos” da teoria da evolu­ção. No entanto, o aumento do conheci­mento biológico fez reviver o argumento em favor da existêncIa de um desígnio. A existência de certas criaturas que não po­deriam sobreviver em estágios intermediários e, portanto, não poderiam ter probabi­lidade de ser resultado do acaso é uma boa evidência de que um Projetista as criou em uma criação especial, e não por um contí­nuo processo, como o da evolução.

O QUE  SIGNIFICA  A  CRIAÇÃO


A doutrina da Criação é um elemento importante na mensagem bíblica.

1.  É a base racional que a Bíblia dá para adorarmos a Deus (veja Salmo 35:6: Apocalipse 14:7: Romanos 1:20 e

  Hebreus 1:10-12).



2- É a razão que a Bíblia dá para di­zer que devemos adorá-Lo, em vez de Baal, Zeus, Thor ou qualquer outro deus (veja Salmo 96:1-9 e Isaias 44).



3.  É a base da esperança que a Bíblia nos oferece de vivermos em um paraíso restaurado (veja II Pedro 3:5-7, 12 e 13).

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