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domingo, 2 de março de 2014

DILÚVIO MITO OU REALIDADE?




Existem evidências de uma grande inundação

no planeta.

Tem-se discutido muito a possibili­dade de ter havido um dilúvio como aquele narrado no livro de Gênesis 6:11-22 e 8:1-19 Pesquisas recentes indica­ram a existência de vestígios de uma grande inundação na região do Estreito de Bósforo, que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara. Mas, afinal, seria essa histó­ria uma lenda, folclore ou um fato real? Muitos questionam a possibilidade de ter havido água suficiente para cobrir até o mais alto monte. Outros até acei­tam um dilúvio, mas regional circunscri­to à Palestina. Uma coisa, no entanto, e certa: o episódio do Dilúvio é um fato discutido não só em nossos dias, mas an­tes mesmo de ele ter acontecido. Os contemporâneos de Noé, quando ou­viam-no dizer que haveria urna grande inundação, zombavam dele. Diziam que nunca havia antes chovido sobre a terra, e que isso era invenção.
O consenso entre muitos estudiosos e cientistas é de que a Terra, naqueles dias, era coberta por um dossel uma camada de vapor d’água. criando um efeito estufa em larga escala no planeta (efeito greenhouse).Tal efeito, de­vido a uma permanente capa de nu­vens na atmosfera interior (troposfe­ra), teria produzido um meio ambiente mais favorável à vida.
A Bíblia faz referência a esse dossel em Gênesis 1:6: E disse Deus: Haja fir­mamento (atmosfera) no meio das águas e separação entre águas e águas.”  Então Deus fez o firmamento e separação en­tre águas debaixo do fir­mamento (ocea­nos, lagos, rios) e águas sobre o firmamento (dos­sel). Disto, pode-se constatar que as con­dições climáticas antediluvianas eram bem diferentes das atuais em pelo me­nos três aspectos:
• Não havia chuva anterior ao Dilúvio (o que gerou a descrença dos conterrâneos de Noé quanto à predição da catástrofe).
O planeta era regado pelo orva­lho, subordinado à umidade, saturação e condensação (há indícios de que não sopravam ventos na mesma proporção de hoje).
O clima do planeta provavelmen­te era o mesmo em toda parte (sabe-se, por exemplo, que áreas desérticas co­mo o Saara, o grande deserto australia­no, o Atacama chileno e as regiões res­sequidas do oeste americano foram ou­trora pantanosas e úmidas, com água em abundância. Em outras regiões, hoje áridas, há vestígios de floresta), Mas pa­ra que tais condições pudessem existir, era necessária, como disse, uma camada atmosférica de vapor para aumentar a pressão e para manter a temperatura uniforme no planeta através de um efei­to estufa global e moderado.
Essas condições favoráveis no mundo de então, justificam em grande parte a longevidade dos antediluvianos: além de não sofrerem as maléficas influências dos raios solares diretos, não estavam sujeitos a grandes variações de temperatura. Acrescente-se ainda o fato de que sua die­ta consistia unicamente de vegetais.

A ARCA

Quando o patriarca Noé começou a construir àquele imenso barco de aproximadamente 170 me­tros de comprimento, 28 metros de largura e 18 de altura (segundo o côvado egípcio), com unia capaci­dade volumétrica aproxi­mada de 568 vagões ferro­viários, em plena terra fir­me, o povo fez pouco caso. No entanto, de acordo com Gênesis 7:11, romperam-se as fontes do grande abismo (fazendo referência às águas subterrâneas) e cho­veu por 40 dias e 40 noites sobre a Terra, cobrindo até o mais alto monte (que na­queles tempos, antes dos efeitos tectónicos, não eram necessariamente tão altos como hoje  ver Sal­mo 104:6-9).

Segundo o naturalista Harry Baerg, a área total do piso nos três andares da arca era suficiente pa­ra conter todos aqueles animais. Realizou-se um cálculo para investigar a possibilidade de que to­das as espécies do Gêne­sis (só as básicas, não as diversas variações que existem atual­mente) tivessem entrado na arca. Pri­meiro, foi analisado o registro de todos os animais do mundo e tentou-Se deter­minar quais devem ter-se originado de ancestrais comuns. Então, foi calculado o tamanho do espaço que cada espécie necessitaria para ficar confortavelmente distribuída em compartimentos para dois ou Sete pares. Conclusão de Baerg: “E perfeitamente plausível que as espécies originais pudessem ter sido abrigadas na arca.”

DE ONDE VEIO TANTA ÁGUA?

  A precipitação de água no Dilúvio pode haver-Se dado devido a erupções em grande escala na Terra, o que lançaria uma enorme quantidade de pó na atmosfera fazendo condensar o vapor do dossel. Outra possibilidade seria a entrada de pó cósmico na atmosfera terrestre ou mesmo rochas de maior tamanho que poderiam, além de desencadear
processo de condensação do vapor do dossel com sua passagem, romper a crosta terrestre em vários pontos, ao se chocarem contra ela a altíssimas velocidades, liberando, assim, as águas do “grande abismo” (Gênesis 7:11), sob pressão abaixo da superfície.
E claro que Deus pode transformar este planeta quando quiser e com métodos que ignoramos. Pode fazê-lo em um instante, nu­ma semana, ou em outro tempo qualquer.
No entanto, é interessante notar que Deus, via de regra, utiliza-Se de Suas leis, algumas das quais já conhecemos; outras, não.

EVIDÊNCIAS DE UM DILÚVIO UNIVERSAL

Em 1929,  o arqueólogo inglês Sir Leonard Woolley realizou uma série de escavações em um terreno junto ao Tell al Muqayyar na Ará­bia. Alguns poços foram cavados, tendo sido acha­dos vários vestígios de ci­vilização. Continuaram cavando para ver até on­de iriam os sinais de cul­tura e vida humana. De re­pente, os vestígios acaba­ram e Woolley pensou ter chegado ao fim das esca­vações. No fundo do po­ço havia apenas uma ca­mada de puro limo, do tipo que só se forma pela sedimentação da água.

Woollev recusou-se a acreditar que fosse o leito de um rio (o mais próxi­mo era o Eufrates, cujo leito estava muito abaixo da camada de limo), e continuou as escavações. Para  espanto dos pesqui­sadores, cerca de três me­tros de limo depois, no­vos vestígios de civilizacão foram encontrados, onde se esperava que houvesse terra virgem; vestígios, entretanto, bem diferentes dos que haviam sido encontrados acima da camada de li­mo. O Dilúvio,  essa era a única explicação possível para a enorme jazida dela­ma sob a colina de Ur que separava nitida­mente duas épocas humanas. Para tirar toda dúvida, Woolley mandou cavar outros dois poços distantes dali, e o resultado foi o mes­mo: restos de vasos e utensílios, uma camada espessa de limo (à mesma profundidade da anterior) e, novamente, vestígios.
Na verdade, os geólogos têm encontra­do dezenas de depósitos sedimentares por toda parte do mundo, onde existem rema­nescentes de animais, plantas e artefatos fa­bricados pelo homem fossilizados, como se fossem gigantescos cemitérios. Isto leva a crer que houve um mecanismo de sepulta­mento extremamente rápido, como aconte­ceria no caso de uma grande inundação.
O significado dos fósseis de moluscos e peixes encontrados nas rochas em di­versas partes do mundo parece um misté­rio. O pesquisador Immanuel Velikovsky (1895-1979) fez a seguinte observação: “Quando um peixe morre, o corpo flutua na superfície ou afunda. É rapidamente devorado, no máximo, numa questão de horas, por outros peixes.” Contudo, os fós­seis de peixes encontrados em rochas es­tão muito bem preservados, inclusive com todos os ossos intactos, Cardumes in­teiros de peixes em extensas áreas, atin­gindo bilhões de espécimes, são encontra­dos num estado de agonia, com a boca aberta em sinal de sufocação, mas sem qualquer marca de ataques de animais.
Há outros fatores até mais surpreen­dentes como o de folhas que foram pre­servadas num estado de pleno viço. A clo­rofila está tão bem preservada, que é pos­sível reconhecer os tipos alfa e beta. Um outro fato extraordinário foi a preserva­ção de partes tenras de insetos com mús­culos, derma, epiderme, ceratina, melani­na, lipocromo, elementos facilmente pere­cíveis, desintegrando-se, no máximo, em poucos dias ou mesmo horas. O que quer dizer que a incrustação foi rapidíssima.
Existem inúmeros depósitos marinhos nos continentes. Na verdade, mais ou me­nos a metade dos sedimentos nos continen­tes é de origem marinha. Como isso é possível? A invasão geral das terras continentais (que são mais elevadas) pelos oceanos é certamente uma situação multo diferente da situação presente, e concorda com a idéia de um dilúvio global. Além disso, mui­tas camadas sedimentares de geologia sin­gular cobrem regiões tão grandes que é dificil acreditar que Ibrani dt-posiladas leriia­mcntc, sob condições não catastróficas. Por exemplo, o conglomerado Shinarump, no sudoeste dos Estados Unidos, com cerca de 30 metros de espessura, cobre quase 260.000 km2. A formação Motrison se esten­de sobre 1 .000.000 km2 desde o Kansas até Utah, e desde o Canadá até o Novo México.
A ausência de erosão entre as camadas geologicas é outro grande indício de um dilú­vio. As camadas geológicas são usadas pelos evolucionistas para determinar idades e são sobrepostas umas às outras. Geralmente uma chega a ser considerada 100 milhões de anos mais antiga que a seguinte. O que chama aten­ção é a ausência de camadas intermediárias que deveriam existir de acordo com a escala de tempo evolucionista, e a ausência de vestí­gios de erosão de uma camada para outra., uma vez que supostamente estiveram expos­tas por longo tempo às intemperies.  A falta de erosão nesses intervalos da coluna geológica sugere uma rápida deposição, como se esperaria em uma grande inundação. Além disso, foram encontrados animais fossilizados cujos corpos atravessam camadas. Quer dizer que a cabeça do bicho poderia ser milhões de anos mais nova que suas pernas ou cauda?! Por mais absurda que seja, essa teria de ser a con­clusão dos que negam o Dilúvio.
Há também sistemas ecológicos in­completos. Em várias camadas fossilíferas, como nos Arenitos do Coconino e forma­ção Morrison, encontramos muitas evidên­cias de animais, porém, pouca ou nenhuma evidência de plantas. Animais alimentam-se de plantas. Como poderiam sobreviver es­ses animais por milhões de anos sem uma nutrição adequada? A atividade de separa­ção das plantas e animais pelas águas de um dilúvio parece ser um modelo mais de acordo com a realidade observada.
O carvão é outra boa evidência do Dilúvio. Muitas das camadas de carvão ocu­pam enormes extensões e são bastante espessas. Atualmente não vemos carvão se formando nesta escala. Os enormes de­pósitos antigos de carvão bem podem ser explicados pelo transporte catastrófico e separador da vegetação durante o Dilúvio de Gênesis. Um bom exemplo disso é o carvão encontrado em Morewell, Austrá­lia, com uma espessura de 170 metros!
Jesus confirmou o Dilúvio em Mateus 24:36-39: “Mas a respeito daquele dia e ho­ra ninguém sabe, nem os anjos dos Céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim co­mo nos dias anteriores ao dilúvio comiam e bebiam, casavam-se e davam-se em casa­mento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim se­ra também a vinda do Filho do homem.”
Nesse texto, Cristo associa dois episó­dios: o Dilúvio e a Sua segunda vinda. Um no passado e outro no futuro. Existem en­tre ambos circunstâncias semelhantes: (1) o tempo de graça concedido por Deus aos impenitentes - no caso dos antediluvia­nos, 120 anos; (2) os sinais (como os ani­mais entrando na arca sem que ninguém os conduzisse); (3) a devassidão e irreve­rência dos antediluvianos; (3) o desespero pelas palavras de advertência de Noé, etc.
Muitos hoje duvidam da volta de Cris­to, como muitos duvidaram (e duvidam) que tenha havido um dilúvio global. A his­tória se repete. No entanto, as evidências apontam para o cumprimento, uma vez mais, da vontade soberana do Criador. De que lado precisamos estar: dentro ou fora da arca? Jesus Cristo é a arca” moderna. Só Ele pode nos salvar das ondas destrui­doras que ameaçam este planeta.

FONTE: Sinais dos Tempos

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