Relatório
científico prova a origem comum de todos os seres humanos e demonstra que não
há raças na espécie humana.
por Márcio Dias Guarda
Editor de mídia digital
Uma equipe de cinco cientistas estudou mais de oito mil
amostras genericas de pessoas de todo o mundo e chegou a uma conclusão
definitiva: não existem raças na espécie humana. De acordo com Alan Templeton.
o biólogo americano que dirigiu a pesquisa, “as diferenças genéricas entre os
grupos das mais distintas etnias são insignificantes”. Itso significa que não
importa a cor da pele, as formas faciais a altura, nem a região geográfica
habitada por qualquer ser humano — geneticamente somos muito semelhantes.
Templeton e sua equipe gastaram dois anos estudando as
mais modernas técnicas da biologia molecular para analisar amostras de DNA
(responsável pela transmissão do código genético), Doadores anônimos de todas
as partes do mundo, inclusive índios brasileiros, colaboraram nessa pesquisa.
As análises criteriosas dos computadores revelaram que
85% das diferenças genéticas significativas acontecem entre pessoas de uni
mesmo grupo étnico, por exemplo, entre os brancos europeus. Por outro lado,
quando se comparou duas etnias diferentes (como brancos europeus com negros
africanos) essas diferenças nunca passaram de 15%. Isso significa que dois
brancos europeus diferem muito mais entre si do que em conjunto diferem de um
africano. Conclusões de Templeton: “Não há ramos nem linhagens distintas: pela
moderna definição de raça, não há raças na espécie humana. Os humanos são a
mais homogênea espécie que conhecemos.”
É interessante como o avanço da compreensão científica revela
verdades que cada vez mais se aproximam das revelações da Bíblia. Ao tomar
conhecimento do relatório de Templeton, o texto bíblico que me veio à mente foi
Atos 17:24 e 26: O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe.., de um só
fez roda a raça humana para habitar sobre toda a face da Terra.”
Essas declarações simples e diretas (tiradas do famoso discurso
do apóstolo Paulo no Areópago de Atenas, o mais importante fórum de discussões
do mundo, na época) resumem algumas revelações bíblicas que ganham novo brilho
e atualidade:
Todos os seres humanos constituem um só povo. Descendemos
de Adão e Eva. Somos todos irmãos. E mais: A unidade da raça humana, como
descendente de um progenitor reflete a unidade de Deus, o Criador, e a criação
do homem ocorreu de acordo com a imagem de Deus. “Criou Deus, pois, o homem à
Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou (Gênesis 1:27).
Não há raças nem sub-raças humanas. Ninguém pode ser considerado como a nata da
humanidade”, nem considerar outros como “a escória da espécie humana”.
A espécie humana foi a obra que coroou a criação divina.
O homem veio à existência como um filho de Deus, produto de Seu planejamento e
direta interferência. Dentre tantos milhões de espécies criadas, o ser humano
é o único dotado de uma inteligência capaz de buscar a razão da sua própria
existência, É também o único que possui raciocínio, idioma para comunicar-se,
idéia do espaço e do tempo, conhece a diferença entre o bem e o mal, pode
exercer fé ou viver religiosamente; e ainda, tem capacidade moral para
decidir, com plena liberdade, o que utilizar, dentre todas essas
potencialidades.
A raça humana é também objeto especial do amor divino.
Não somente a criação, mas também o plano de redenção da raça humana (através
da encarnação, vida e morte de Cristo) contribui para aproximar ainda mais a
divindade e a humanidade. Esse plano, que teve como objetivo salvar da
destruição a espécie, dá oportunidade a todas as pessoas, de todas as épocas e
em todos os lugares.
O homem espalhou-se rapidamente por toda a Terra. Templeton
diz: As diferenças genéticas das amostras colhidas nos dizem que, desde o
princípio, as linhagens humanas rapidamente se espalharam para toda a
humanidade, indicando que as populações sempre tiveram tiro grande grau de
contato genético.” Isso concorda mais uma vez com a Bíblia que mostra como o Criador
determinou que os homens ocupassem todas as partes da Terra, sem designar
qualquer superioridade aos habitantes de uma região.
Conclusões: Temos uma origem nobre, pelas mãos de Deus.
Nossa existência não é fruto do acaso. Fomos criados para interagir, amar,
cooperar; não para competir ou discriminar, Somos filhos do mesmo Pai.
FONTE: Sinais
dos Tempos
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