QUEM
É BABILÔNIA ?
QUE RIO É
ESTE? (EUFRATES)
COMO
SE DARÁ O SECAMENTO?
QUEM
SÃO OS REIS DO ORIENTE?
QUANDO
SUCEDERÁ ESSE ACONTECIMENTO?
Babilônia
– O nome é proveniente do latin, Babylon, -
õnis, para a cidade e Babylonia para a região. No grego Babylõn e Babylõnia. O
étimo parece ser o assírio bab-ilu, ‘porta de deus’. 1
História
– Por volta do quarto milênio a.C., os sumérios, estranhos a Mesopotâmia,
falando uma língua peculiar, aglutinativa e de raiz desconhecida, penetraram no
vale dos dois rios e aí se misturaram à rala população autóctone, de raça
provavelmente semita. As listas dinásticas falam de reinados fantasiosamente
longos e registram, todas, um fato central, que a Bíblia também registrará: o
dilúvio. As linhagens reais são anteriores
e posteriores ao dilúvio. Gilgamesh, por exemplo, soberano da lenda, da
I dinastia de Uruk (modernamente Warka), teria reinado 120 anos, depois do
dilúvio.2
Ao
tempo de Nabucodonozor, ao contrário das grandes aglomerações orientais, de
topografia confusa, Babilônia exibia largas avenidas, que se cortavam em ângulo reto, abrindo-se em praças, com
planejadas perspectivas. Os edifícios grupavam-se em por quarteirões, como nas cidades
modernas, e tinham três e quatro andares. Os jardins eram cuidados e os templos
monumentais. O rio Eufrates de forte correnteza e grande volume de água cortava
a cidade em duas porções desiguais: a cidade velha, defenida pela fortaleza do
norte, onde se encontravam a cidadela, os famosos jardins suspensos, a torre de
Babel, etc.3
Relato
Bíblico –
Na Bíblia, encontramos várias menções sobre Babilônia. Ela é
mencionada em dois aspectos. O primeiro, literal, onde é descrita sua maldade
e sua idolatria, mas ao mesmo tempo, em certo momento, como Deus a usa
permitindo que aflija ao povo de Israel,
para o levar ao arrependimento. E em segundo lugar, de forma simbólica,
como símbolo do mal, e de um povo ou igreja, que não segue a vontade de Deus, e
que finalmente será destruída da mesma forma que Babilônia literal o foi, e que
nunca mais foi habitada.
Gênesis - Logo
no início da Bíblia , em Gênesis 10:9 e 10 , referindo-se a Ninrode, bisneto de
Noé, diz que “o princípio de seu reino foi Babel...” e em Gênesis 11: 2 , diz:
“Partindo eles do oriente, acharam uma planície na terra de Sinear, e habitaram
ali.” E ali foi construída a Torre de Babel, conforme descrição que encontramos
no verso 4 do capítulo 11: “Então disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma
cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamo-nos um nome, para que não
sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.”
Babel,
que como vimos significa em sua origem, “porta do céu”, com a construção da
torre de Babel e a conseqüente confusão da linguagem, como uma intervenção direta da parte de Deus,
passou a ter o significado de “confusão” (Gen.11:9).
Isaias - Em seu capítulo 13, nos informa que
Babilônia, será destruída no “dia do Senhor”.
Refere-se tanto a Babilônia literal (ver versos 17, 19 e 20), cuja
destruição ocorreu em 539 a.C., como a simbólica, que ocorrerá na volta de
Jesus (ver versos 9,10 e 11), representando todos os povos e nações que estão
contra o Senhor Deus. A expressão “dia
do Senhor” aqui tem o significado de dia de juízo, sendo que tanto na
destruição literal de Babilônia, em 539 a.C., como na sua destruição simbólica,
na volta de Jesus, será um dia de juízo. Convém destacar que Isaias viveu
aproximadamente 200 anos antes da sua destruição e mais de 100 anos antes do
estabelecimento de Babilônia como uma potencia mundial.
Jeremias
– Este livro nos relata com muitos detalhes o cerco e a queda de Jerusalém. No
capítulo 50 verso 39, nos informa da destruição de Babilônia literal, que
ocorreria e que nunca mais seria habitada, demonstrando assim a veracidade da
Palavra de Deus. Da mesma forma, no capitulo 51:37 e 38, também profetizam a
destruição de Babilônia, de maneira que nada sobre, e nenhum habitante nela
permaneça. Jeremias relata esta
profecia, um pouco antes da destruição de Jerusalém, que ocorreu muito
provavelmente no dia 16 de de março de 587 a.C. 4
Malaquias
- Em Malaquias 4:1, temos a informação de como será o dia do Senhor:
“Certamente aquele dia vem; arderá como fornalha. Todos os soberbos, e todos os
que cometem impiedade, serão como o restolho, e o dia que está para vir os
abrasará, diz o Senhor dos Exércitos, de sorte que não lhes deixará raiz nem
ramo.” Desta maneira temos a informação
que o mal, bem como os pecadores, serão completamente destruídos, e como na
destruição de Babilônia, não restará nem um pecador.
Salmos
- O autor do Salmo 137, escrevendo no
exílio, já conhecia as profecias de Isaias e Jeremias contra Babilônia, pois
declara em seu verso 8, que ela estava condenada à destruição,e no verso 6,
complementa que a preferência divina era por Jerusalém.
II
Reis, II Crônicas, Esdras - Também a mencionam, sendo que os dois
primeiros descrevendo a queda de Jerusalém, e o último relatando a reconstrução
de Jerusalém.
Novo
Testamento - No Novo Testamento, é mencionada no
livro de I Pedro (5:13) , já num sentido simbólico, e algumas vezes no
livro de Apocalipse, sempre no sentido simbólico. Nosso interesse é
justamente descobrir qual é o seu significado simbólico e aspectos a ele
relacionados, para que possamos responder as perguntas que originaram este
trabalho.
Apocalipse
– (14:8) “Um segundo anjo seguiu, dizendo:
Caiu, caiu a grande Babilônia, que a todas as nações deu a beber do vinho de
sua prostituição.” Os versos seguintes, embora não mencionem Babilônia
diretamente, estão relacionados a ela conforme veremos mais a frente. Diz:
“Seguiu-se ainda um terceiro anjo, dizendo com grande voz: Se alguém adorar a
besta, e a sua imagem, e receber o sinal
na sua testa, ou na sua mão, também o tal beberá do vinho da ira de Deus,
preparado, sem mistura, no cálice de sua ira.”
No
capítulo 16:12-16, onde se descreve a sexta praga, nos diz que: “o sexto anjo
derramou a sua taça sobre o grande rio Eufrates, e sua água secou-se, para que
se preparasse o caminho dos reis do Oriente” (v.12). Ainda na seqüência,
aparentando ocorrer logo após ou concomitantemente, vem a descrição dos versos
13 e 14: “Então vi três espíritos imundos, semelhantes a rãs, saírem da boca do
dragão, da boca da besta e da boca do falso profeta. São espíritos de demônios,
que operam sinais, e vão ao encontro dos reis de todo o mundo, a fim de
congrega-los para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso.” Na
seqüência, no verso 15, nos é feito uma advertência sobre a vinda inesperada e
de surpresa, do Senhor, bem como uma admoestação para nosso constante estado de
alerta e santidade: “Eis que venho como o ladrão! Bem aventurado aquele que
vigia e guarda as suas vestes, para não andar nu, e não se veja a sua
vergonha.” O verso 16 descreve a síntese e conclusão: “Então congregaram os
reis no lugar que em hebraico se chama Amargedom.”
Já
sob os efeitos da sétima praga, o mesmo capítulo 16, verso 19, descreve: “ A
grande cidade fendeu-se em três partes, e as cidades das nações caíram. Deus se
lembrou da grande Babilônia, para lhe dar o cálice do vinho da indignação da
sua ira.”
O
livreto: Boas novas sobre o Armagedom, do Dr. Hans K. Larondelle, em sua pág.
35, nos diz: “muitos expositores do Apocalipse identificam os “reis do oriente”
de Apoc.16:12, como Cristo e Seus exércitos celestiais, que são descritos em
Apoc. 19:11-16. Eles descobriram alegremente nessa conexão a mensagem final de
esperança para a última igreja de Jesus Cristo (ver análise feita por Louis F.
Were, The Kings That Come From ter Sunrising [Berrien Springs, Michigan: First
Impressions, 1988] cap.4). Como comandante das hostes celestiais, Cristo surge
pelo lado oriental do céu para fazer
guerra contra os “reis da Terra” e os seus exércitos (Apoc.16:19; 19:19). Os
“reis do oriente” aparecem assim em oposição aos “reis da Terra, um contraste
cósmico entre Céu e Terra. Os resultados, é claro podem ser antecipados, porque
os anjos de Deus são infinitamente superiores em poder aos reis terrenos.” 5
O
capítulo 17 de Apocalipse, nos dá várias informações complementares. Descreve a
condenação da grande prostituta, que esta assentada sobre muitas águas (v.1).
Que os reis da terra se prostituíram com ela (v.2). Estava montada sobre uma
besta escarlate, que tinha sete cabeças e dez chifres. (v.3) A mulher estava vestida de escarlate e
adornada de ouro, pedras preciosas e perolas (v.4). Na sua testa estava escrito: Mistério, a
grande Babilônia, a mãe das prostituições e das abominações da terra
(v.5). Por este verso, percebemos que
Babilônia é o nome de uma mulher, e que dentro do simbolismo bíblico,
representa uma igreja (Ver Efe.5:25 e 32; Apoc.19:7 e 9). Estava embriagada com o sangue dos santos e
das testemunhas de Jesus (v.6).
O
verso 8 nos informa que esta besta, era e já não é, subirá do abismo, e irá
para a destruição. Sabemos, através das profecias dadas a Daniel, que animais
representam poderes políticos, que se levantam sobre a terra. Um animal não
identificado, é de modo genérico chamado de “besta”. Através da história, e das
profecias de Daniel capítulos 7 e 8, sabemos que Roma papal, como herdeira dos
poderes políticos de Roma pagã, foi destituída de seu poder em 1798, perdendo
grande parte do seu domínio sobre a Europa. Sabemos também que em 1929, através
do Tratado de Latrão, foi devolvido ao papado um pedaço de Terra, que se chama
de Vaticano, e a Igreja Católica, volta a ser um Estado. 6
O
verso 9, nos informa que: as sete cabeças representam sete reis ou sete
montes... e que Roma esta situada entre sete colinas...
No
verso 15, temos a informação de que: “As águas que viste, onde se assenta a
prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.” Desta forma, percebemos
que o “grande rio Eufrates”, que passa pelo meio de Babilônia, representam os
povos e multidões que dão sustentação à mulher, prostituta, chamada Babilônia,
que representa a igreja apóstata, que se assenta sobre o poder que lhe é
concedido pelos reis da terra.
O
verso 16, nos informa que “A besta e os dez chifres que viste são os que
odiarão a prostituta, a a tornarão desolada e nua, e comerão as suas carnes, e
a queimarão no fogo”.
Finalizando
o capítulo, o verso 18, nos da a informação complementar: “A mulher que viste é
a grande cidade que reina sobre os reis da terra.” E certamente ao tempo de João,
autor do livro do Apocalipse, trata-se de Roma.
O
capítulo 18 informa-nos sobre a queda de Babilônia e sua destruição final.
Neste capítulo é feito o chamado final àqueles que ainda permanecem em
Babilônia, numa repetição da segunda mensagem Angélica, que encontramos no
capítulo 14, verso 8.
No
verso 4, temos a informação de que Deus
ainda tem um povo sincero em Babilônia: “Sai dela povo meu...” e na seqüência
descreve os diversos feitos de Babilônia, ou seja da igreja representada por
ela.
Joaquim
de Fiore, que foi um brilhante e leal monge, que viveu no sul da Itália, por
volta do ano de 1200 a.D., identificou a Igreja Católica como “Babilônia” e orou por sua reforma. 7
Que diz o livro: “Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse”
No
livro “Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse”, de Merwyn Maxwell, nas
págs. 450 a 460, encontramos muitas considerações sobre estas descrições
simbólicas. Entre estas citamos, aquilo que
basicamente representam as conclusões do autor, sobre o tema:
“Amargedom
como símbolo - É possível, portanto, que devemos considerar o
Amargedom, não como um lugar específico (uma vez que tal lugar não existe!),
mas como uma simbólica lembrança, de que na rebelião final da Terra
contra a verdade e a justiça, o Deus verdadeiro e justo irá exterminar
completamente os Seus inimigos, ao mesmo tempo em que protegerá e preservará
completamente Seu povo”. 7
O “secamento” do rio Eufrates
“Qualquer um concordará com que no Apocalipse, o termo
“Babilônia” não se aplica a uma cidade literal com esse nome, mas a um símbolo
que tem algo a ver com Roma. Nos dias de Daniel o rio Eufrates literal
atravessava a cidade . Na noite que os exércitos de Ciro, comandados por Dario
, o Medo, atacaram a cidade o nível das águas do rio achavam-se muito abaixo do
normal. O ataque ocorreu numa estação em que as águas costumeiramente eram
baixas, e alguns historiadores antigos afirmam que as tropas invasoras
escavaram um canal lateral ao rio, a fim de reduzir ainda mais as águas deste. O “secamento” das águas do
Eufrates permitiu que os invasores ocupassem a cidade a partir do leito do rio,
a rota que oferecia maior chance de êxito.” 7
Ao examinarmos Apocalipse 13: 11 17 e 17:12 a 14 ,
“percebemos que ambos os textos descrevem o triunfo de babilônia à medida que
todas as nações apóiam coercitivamente a sua falsa religião, em confronto com
Jesus Cristo. A Babilônia moderna confia tão ingenuamente em seu “Eufrates”(o
apoio da população mundial), quanto a Babilônia antiga confiava no seu (o rio
literal).
Mas uma reversão de tendências ocorrerá. Apocalipse 17:16 diz que os chifres (as
nações do mundo inteiro) se voltarão contra a meretriz (a grande cidade de
Babilônia); “e a farão devastada e despojada, e lhe comerão as carnes, e a
consumirão no fogo””.7
No verso 17 lemos o que segue: “Porque em seus corações
(no coração das nações) incutiu Deus que realizem o seu pensamento e o executem
à uma.” Somos lembrados claramente que o “secamento” do rio Eufrates, sob a
sexta praga, procede de Deus. Um anjo de Deus seca o Eufrates, No momento em
que milhões e milhões de pessoas ao redor do mundo repentinamente abrem os
olhos à hipocrisia de seus líderes espirituais e sentem aversão pelos clérigos
sobre os quais haviam feito repousar a sua confiança, Deus afirma que proveio
de Sua parte esta nova iluminação. Seu anjo dissemina essa nova luz. O senso de
desilusão daí resultante é , sem dúvida, uma “praga” esmagadora.
Seu resultado é o “secamento” do “Eufrates”, ou seja, a
retirada do apoio popular ao falso sistema religioso do tempo do fim, conhecido
como “Babilônia.”” 7
Quem são os reis do Oriente?
“Uma das primeiras providências do rei Ciro após a
tomada de Babilônia, foi decretar a libertação dos cativos judeus de seu
exílio, e permitir-lhes que retornassem a seu lar na Judéia. Em virtude da
generosidade de Ciro, o profeta Isaias dele falou como se ele fosse o próprio
Jesus Cristo. Isaias retrata a Deus
referindo-Se a Ciro como “Meu Pastor” e como o Seu “ungido”, a pessoa
que Ele escolhera para “subjugar as nações”. No mesmo contexto Isaias também
apresenta a Deus dizendo: “Eu secarei os teus rios.” Isaias 44:27 a 45:1.”7
“O Rei Ciro era o dirigente da Pérsia, uma nação que
ficava a leste de Babilônia. Portanto, Ciro era um rei do oriente. Por
ocasião da segunda vinda, Jesus aparecerá inicialmente no leste. Parece,
pois, que os eventos relacionados com a queda da antiga Babilônia constituem
um modelo simbólico dos eventos de extensão mundial relacionados com o
Amargedom....”7
Sob
o “Amargedom”, os reis da Terra são reunidos por espíritos demoníacos, não
tanto para lutarem uns contra os outros, e sim, contra o Cordeiro.7
O Que nos diz o Espírito de Profecia?
O
Espírito de profecia, nos dá muita informação, sobre Babilônia e o tema acima
proposto. O livro que nos apresenta um maior número de informações sobre o tema
proposto, é o Conflito dos Séculos, dos quais
tiramos os textos que apresentamos abaixo.
“Com espanto ouvirão o testemunho de que Babilônia é a
igreja caída por causa de seus erros e pecados, por causa de sua rejeição da
verdade, enviada do Céu a ela.” 8
“A mensagem do segundo anjo, porem não alcançou o
completo cumprimento em 1844. As igrejas experimentaram então uma queda moral,
em conseqüência de recusarem a luz da mensagem do advento; mas essa queda não
foi completa. Continuando a rejeitar as verdades especiais para esse tempo, têm
elas caído mais e mais. Contudo, não se pode ainda dizer que “caiu
Babilônia,... que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua
prostituição.” O espírito de conformação com o mundo e de indiferença às
probantes verdades para nosso tempo existe e está a ganhar terreno nas igrejas
de fé protestante, em todos os países da cristandade; e estas igrejas estão
incluídas na solene e terrível denunciado segundo anjo. Mas a obra da apostasia
não atingiu ainda a culminância....” 9
“A
queda de Babilônia se completará quando esta condição for atingida (descrita em
II Tess. 2:9:11), e a união da igreja com o mundo se tenha consumado em toda
cristandade.” 10
A
mensagem de Apoc. 14, anunciando a queda de Babilônia, deve-se aplicar-se às organizações religiosas
que se corromperam....Portanto não se refere apenas à Igreja de Roma pois que
essa igreja tem estado em condição decaída há muitos séculos.” 11
“Muitas das igrejas protestantes estão seguindo o
exemplo de Roma na iníqua aliança com “reis da Terra”: igrejas do Estado,
mediante suas relações com os governos seculares; e outras denominações, pela
procura do favor do mundo. E o termo
“Babilônia” – confusão - pode apropriadamente
aplicar-se a estas corporações; todas professam derivar suas doutrinas da
Escritura Sagrada, e, no entanto, estão divididas em quase inúmeras seitas, com
credos e teorias grandemente contraditórios.” 12
“O Termo “Babilônia” é derivado de “Babel” e significa
confusão. É empregado nas Escrituras para designar as várias formas de religião
falsa ou apostata.” 13
“Quando a proteção das leis humanas for retirada dos
que honram a lei de Deus, haverá, nos diferentes países um movimento simultâneo
com o fim de destruí-los.” 14
“Com brados de triunfo, zombaria e imprecação,
multidões de homens maus estão prestes a cair sobre a presa, quando, eis, um
denso negror, mais intenso do que as trevas da noite, cai sobre a Terra. Então
o arco- íris, resplandecendo com a glória do trono de Deus, atravessa os céus,
e parece cercar cada um dos grupos de oração. As multidões iradas subitamente se detêm. Silenciam seus
gritos de mofa. É esquecido o objeto de
sua ira sanguinária. Com terríveis pressentimentos contemplam o símbolo da
aliança de Deus, anelando pôr-se ao amparo de seu fulgor insuperável.” 15
É a meia noite que Deus manifesta o seu poder para o
livramento de Seu povo. O sol aparece resplandecendo em sua força. Sinais e
maravilhas se seguem em rápida sucessão. Os ímpios contemplam a cena com terror
e espanto, enquanto os justos vêem com solene alegria os sinais de seu
livramento. Tudo na natureza parece desviado de seu curso. As correntes de água
deixam fluir. Nuvens negras e pesadas sovem e chocam-se umas contra as outras.
Em meio do céus agitados, acha-se um espaço claro de glória indescritível,
donde vem a voz de Deus como som de muitas águas, dizendo: “Está feito”
Apocalipse 16:17.16
“Surge logo no
Oriente uma pequena nuvem negra, aproximadamente da metade do tamanho da mão de
um homem. É a nuvem que rodeia o Salvador, e que, a distância, parece estar
envolta em trevas. O povo de Deus sabe ser esse o sinal do Filho do Homem.” 17
Quando sucederá este acontecimento?
Vimos
no estudo de Apocalipse capítulo 16, que
ocorrerá entre a sexta e a sétima praga, culminando com o livramento do povo de
Deus, que ocorre com a vinda dos Reis do Oriente, ou seja da Volta de Jesus.
Bibliografia:
1. Enciclopédia
Mirador
2. Idem
3. Idem
4. Artigo:
“A destruição de Jerusalém na profecia e na arqueologia” do Pastor Rubem
Aguilar
5. Boas
novas sobre o Armagedom, Dr. Hans K. Larondelle, pág. 35
6. Os
Sete Reis de Alceu da Silva Oliveira
Filho pág.76
7. “Uma
Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse”, de Merwyn Maxwell, nas págs. 450
a 460
8. O
Grande Conflito, Ellen G. White - cap., O Último Convite Divino, pg 605
9. O
Grande Conflito cap., Causa da Degradação Atual, pág.388
10.
O Grande Conflito cap.,
Causa da Degradação Atual, pág.389.
11.
O Grande Conflito cap.,
Causa da Degradação Atual, pág.381
12.
O Grande Conflito cap.,
Causa da Degradação Atual, pág 382
13.
O Grande Conflito cap.,
Causa da Degradação Atual, pág 380
14.
O Grande Conflito cap., O
Livramento dos Justos, pág.633
15.
O Grande Conflito cap., O
Livramento dos Justos, pág. 633 e 634
16.
O Grande Conflito cap., O
Livramento dos Justos, pág.634
17.
O Grande Conflito cap., O
Livramento dos Justos, pág.638
FONTE:
Dario Roger
Perli
Sem comentários:
Enviar um comentário