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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A VIÚVA DE SAREPTA



A VIÚVA DE SAREPTA, UMA MULHER QUE ACEITOU O DESAFIO DA FÉ

"A fé não é meramente um ato, mas uma série de atos. É uma atitude constante do coração, uma obediência sem discussão. A fé tem de ter uma garantia divina sobre a qual descansar, e encontra-a nas promessas de Deus''. J. Oswald Sanders*

1 Reis 17:7-24

Ela vivia na pequena cidade portuária de Sarepta, entre Tiro e Sidon, na Fenícia. O marido havia morrido. Ela e o seu filhinho estavam também prestes a morrer, pois havia uma terrível seca na terra. Não tinha chovido durante muito tempo. Os depósitos de água estavam esgotados e a terra incapaz de produzir quaisquer colheitas. As reservas de alimento estavam a desaparecer e não podiam ser renovadas. As dificuldades da vida diária avolumavam-se não só para esta viúva, mas para qualquer outro habitante do país.
Restava-lhe um pouco de óleo e de farinha – exatamente o necessário para preparar a refeição final para ela e para o filho. Depois de a comerem, só podiam esperar a morte. Saiu para juntar lenha e fazer a última comida. Quando chegou às portas da cidade, viu um homem com uma longa túnica atada com um cinto de couro. Não o conhecia, pois tratava-se dum estrangeiro. Era Elias, um profeta de Israel.
Ele chamou-a e pediu-lhe que lhe trouxesse um pouco de água num vaso, para beber.
Ela reconheceu que ele era um santo homem. Podia verificar isso pelas suas vestes. Embora não tivesse água para dispensar, ela sentiu que não podia desapontá-lo. Tinha de fazer o que ele pedia. O Deus de Elias não era o deus dela. Ela era uma pagã. Mas tinha ouvido o suficiente acerca do Deus de Israel, para sentir um profundo respeito e temor por Ele. Quando se voltou para ir a casa buscar água, ele disse: "Traze-me um bocado de pão na tua mão".
Ela explicou-lhe a situação, dizendo: "Vive o Senhor teu Deus, que nem um bolo tenho, senão somente um punhado de farinha numa panela, e um pouco de azeite numa botija; e vês aqui apanhei dois cavacos e vou prepara-los para mim e para o meu filho, para que o comamos e morramos''. Esperava que a sua triste história o convencesse de que, infelizmente, não podia atender o seu pedido. Mas não foi isso que aconteceu, pois ele respondeu: "Não temas; vai, faze conforme a tua palavra. Porém, faze disso primeiro para mim um bolo pequeno, e traze-mo para fora; depois farás para ti e para o teu filho. Porque assim diz o Senhor Deus de Israel: A farinha da panela não se acabará, e o azeite da botija não faltará, até ao dia em que o Senhor dê chuva sobre a terra''.
Ela nunca havia tido antes qualquer coisa que não pudesse acabar. Pessoalmente, nunca tinha tido qualquer contato com o Deus de Israel. Embora este homem falasse em nome de Deus, que garantia teria ela de que era enviado por Ele? Por ela estava pronta a arriscar-se, mas precisava de ter em consideração a vida do seu filho. O seu único filho.
Um grande ato de fé estava a ser exigido desta mulher pagã. Ela era desafiada a crer na palavra dum homem, quando não tinha qualquer prova de que fosse mesmo um servo de Deus. Como é que poderia confiar nele?
Mas pressentiu uma autoridade na voz do homem. Decidiu correr o risco. E depois de ter servido a refeição ao profeta, ainda havia farinha e azeite que chegavam para ela e para o filho!

A fé não pode separar-se do objeto em que crê. Sem a segurança do objeto, a fé pode tornar-se uma emoção descontrolada ou uma presunção sem qualquer promessa a sustentá-la. A fé não pode estar desligada da Palavra de Deus.

Este milagre repetiu-se por muitos dias. A experiência era semelhante à contínua provisão de Deus do pão para os israelitas, no deserto (Êx. 16). Continuou a ser um desafio diário à sua fé. A reserva era sempre tão escassa que não podia pôr qualquer alimento de lado e confiar nele. Só podia confiar na promessa de Deus.
Desse modo, todos os dias se requeria dela um ato de fé, fé na palavra que era falada. E diariamente ela, o filho e Elias experimentavam o milagre, pois em cada dia havia o suficiente para todos comerem. Continuou assim durante muitos dias. A sua fé encorajou-se em Deus.
Então, algo ocorreu que ela não conseguia compreender. Elias tinha vindo viver em sua casa, ocupando um quarto superior, vazio. O autor de Hebreus afirma que uma pessoa que é hospitaleira pode alojar, sem o saber, anjos (Heb. 13:2). Foi esta a sua experiência. O anjo da morte, a trabalhar diligentemente durante um tempo de fome, não entrou a sua porta, e ela não se tomou sua vítima.
Por conseguinte, parecia-lhe inconcebível que o seu filho adoecesse de repente. Mesmo antes de ter tempo de falar com o profeta, o filho morreu. Ela não podia compreender! Por que é que Deus tinha conservado a criança viva durante o período da fome, para agora a deixar morrer? A morte estava apanhando a presa dum ângulo inteiramente diferente. Isto a deixava perplexa.
Com a presença do santo homem de Deus na sua casa, ela tinha reconhecido que era pecadora. Seria esta a razão da morte do seu filho? Seria que o pecado exigia um castigo? Ela defrontou o profeta com esta pergunta. Estava desesperada.
"Dá-me o teu filho", disse Elias. Ele pegou no rapaz morto e levou-o para o seu quarto, estendeu-o na sua própria cama. Lutou então com Deus em oração pela criança. "Ó Senhor meu Deus, também até a esta viúva, com quem eu moro, afligiste, matando-lhe o seu filho? Que torne a alma deste menino a entrar nele", pediu ele, enquanto se media sobre a criança três vezes. Parecia que queria transmitir a sua vida e o calor do seu corpo à forma fria e imóvel do rapaz. Para sua grande alegria, Deus atendeu a oração. Ele verificou que a vida voltava à criança. Devolveu o rapaz vivo à mãe.
Entretanto, a viúva experimentava uma crise na sua fé. O milagre da multiplicação do alimento tinha-lhe fortalecido a fé no mandato do profeta. O ministério dele era autêntico. Ele falava a Palavra de Deus. Podia-se confiar nele. Ela nunca havia expressado isto claramente em palavras. Estava tão intimamente ligada com o drama presente, tão surpreendida e tão chocada, que não era capaz de reconhecer que Deus estava a fazer algo de maravilhoso por ela.
O sofrimento profundo deve estimular uma fé maior. Tal fé, todavia tem de ser primeiro provada quanto à sua genuinidade. Deus quer saber o seu valor e, portanto, permite o sofrimento. A fé que permanece depois do teste do sofrimento, é pura (1 Pe 1:6,7; 4:12,13).
Mais tarde, quando a fome tivesse terminado, ela olharia para trás e experimentaria uma dupla bênção, pois não vira apenas a sua vida prolongada dia após dia, mas havia também experimentado a ressurreição dos mortos. A ressurreição do seu filhinho constitui o primeiro relato bíblico duma pessoa ressuscitada.
Como resultado de tudo isto, ela fez uma clara afirmação de fé: "Nisto conheço agora que tu és homem de Deus e que a palavra do Senhor na tua boca é verdade''. Nunca mais voltaria a duvidar da Palavra de Deus. O segundo teste da fé era muito mais difícil do que o primeiro, mas agüentou-o, amadureceu e foi enriquecida.

Estes milagres não aconteceram em Israel. Será que não se pôde encontrar ninguém entre o próprio povo de Deus, entre aqueles que O haviam rejeitado para servirem Baal, que ajudasse o profeta ameaçado? Será que Deus foi forçado a procurar ajuda fora das fronteiras de Israel? Neste período difícil da história do Seu povo, Deus conservou vivo o Seu servo por meio de uma mulher pagã, uma mulher que aceitou o desafio para ter fé na Palavra de Deus.
Esta mulher aprendeu que Deus recompensa grandemente a fé (Heb. 11:6). Ela desenvolveu uma sensibilidade em relação ao invisível, mas muito real, mundo da fé. O teste por que Deus a fez passar habilitou-a a compreender a realidade, a segurança e a prova da Sua fidelidade.

A viúva de Sarepta, uma mulher que aceitou o desafio da fé
(1 Reis 17:7-24)

Perguntas:
1. Qual era a situação da viúva de Sarepta e do seu filho quando Elias a encontrou?
2. Descreva o alcance do pedido de Elias. Que enorme desafio de fé lhe oferecia ele com tal pedido?
3. Qual foi a reação dela? O que é que provou com essa reação?
4. Durante muito tempo a família dependeu do milagre da multiplicação feita por Deus. Qual lhe parece ser a experiência mais importante para a viúva nessa situação? (Compare com Êxodo 16 e Mateus 6:25-34).
5. 1 Pedro 1:6,7 requer que a fé seja provada quanto à sua autenticidade. Leia de novo I Reis 17:7-24, especialmente o último versículo. De que maneira é que a viúva experimentou isso e como é que agüentou o teste?
6. O bom exemplo desta mulher oferece-lhe algum desafio? Vê alguma maneira de praticar melhor a sua fé? Se sim, como é que o vai fazer?



FONTE: LIVRO O SEU NOME É MULHER

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6 comentários:

  1. muito bom amigos estes estudos .. sepre q puder mande pra mim pro meu imail ; estes estudos

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  2. Sim concordo q esta mulher é estrangeira e não crente.
    Ouço muitos pregadores dizer q era uma crente.

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  3. Sim concordo q esta mulher é estrangeira e não crente.
    Ouço muitos pregadores dizer q era uma crente.

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  4. Sem dúvida os milagres de Deus se manifestam onde menos se espera e em situações consideravelmente perdidas e desesperadoras pois quando o homem chega no seu limite Deus se manifesta para solucionar o impossível!Glória a Deus para sempre amém!

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  5. Em meio o caus,Deus sempre tem a solução,um historia alucinante.

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  6. A viuvá crente recebeu do profeta de Deus, não somente uma benção material como também uma benção espiritual embora não fosse israelita ela creu na palavra de Deus na boca do profeta.

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