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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A MULHER DAS DUAS MOEDAS



UMA VIÚVA QUE SABIA USAR O DINHEIRO

"Não d
UMA VIÚVA QUE SABIA USAR O DINHEIRO


"Não darei qualquer valor a algo que possua, exceto ao Reino de Cristo. Se alguma coisa que tenho irá alargar os interesses da Reino, será dado ou conservado, só na medida em que possa promover a glória dAquele a quem devo todas as minhas esperanças no tempo e na eternidade". David Livingstone*

Marcos 12:41-44
2 Coríntios 9:6.8

Jerusalém estava cheia de movimento nesse dia. Judeus de todo o mundo conhecido estavam chegando à cidade. Em breve se realizaria a Páscoa, e todo o judeu devoto queria celebrar esses dias festivos na cidade santa.
Nas casas, as mulheres estavam muito ocupadas com a preparação da refeição da Páscoa.
Tinham comprado grandes quantidades de comida para cozinharem e assarem para a importante festa.
Mas houve uma mulher que não se juntou às festividades. Não tinha gasto o dinheiro em gêneros alimentícios, porque não tinha muito e, portanto, tinha de o usar com sabedoria. Não ganhava muito dinheiro – mas sabia exatamente o que fazer com o que tinha. Dirigiu-se ao templo, e lá, sem qualquer hesitação, foi pôr as suas duas pequenas moedas de cobre na arca do tesouro. Homens ricos empurravam-na ao passarem por ela, e deitavam grandes quantias de dinheiro na arca parte da sua abundância. Depois, ela retirou-se de modo tão imperceptível como havia chegado.
Imperceptível?
Não, no que diz respeito a Jesus. Ele estava no templo. As Suas visitas à casa do Pai podiam contar-se. Dentro de mais alguns dias seria feito prisioneiro num jardim oposto à praça do templo, precisamente do outro lado do ribeiro de Cedron. Seria então crucificado. Coisas importantes estavam para acontecer. De fato, o ato mais significativo da história estava prestes a ocorrer. E, contudo, Ele teve tempo para notar que uma pobre viúva deu a Deus duas pequenas moedas.
Pôs-Se a observar as pessoas que deitavam dinheiro na arca do tesouro. Viu os ricos que davam muito, e isso era bom. Mas as dádivas deles mal se faziam sentir nos seus muitos bens. Ainda lhes sobrava muito. Tinha chegado então a viúva pobre. Jesus sabia o que ela estava a fazer. Sabia que as duas moedas eram as últimas que possuía. Ela havia dado, literalmente, toda a sua riqueza material a Deus, a Quem amava. As moedas não adiantariam muito para o pagamento das contas do templo – o que é que se poderia comprar com duas moedas?
Mas Jesus achou que a sua oferta foi tão importante, que chamou a atenção dos discípulos para ela. Disse-lhes: "Esta pobre viúva deitou mais na arca das ofertas, do que todos os outros; pois enquanto os outros deitaram do que lhes sobejava, ela, pobre como é, deitou tudo o que tinha''. Para o Senhor, o quanto ela deu não era tão importante como aquilo com que ficou depois de dar. Ela não ficou com nada. Jesus estava interessado no que o dinheiro representava para o ofertante. Para esta mulher representava tudo.
O dinheiro em si não tem qualquer valor para Deus. Paulo escreveu: "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tão pouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida e a respiração, e todas as coisas'' (At. 17:24,25). Deus está interessado nos motivos da pessoa que dá. Sabe que, por natureza, as pessoas tendem a agarrar ciosamente o seu dinheiro. Esquecem freqüentemente que só pela graça de Deus podem ganhá-lo, uma vez que é Ele que dá a saúde e capacidade mental (Prov. 10:22). Pensam muitas vezes, erradamente, "Posso fazer o que quiser com o meu dinheiro''.
Deus não quer que as pessoas dêem por precisar. Só deseja que elas usem o seu dinheiro de maneira correta. Ele sabe que se uma pessoa der do seu sustento a Deus, fá-lo porque O ama; porque quer partilhar tudo –mesmo os seus bens com Ele. Então, multiplica o real valor do dinheiro, como multiplicou os pães e os peixes (Lc. 9:12-17). Pode realizar milagres com isso. Uma pessoa que partilha tudo com Deus descobrirá que muito se pode fazer com o pouco, quando Deus lhe junta a Sua bênção.
E impressionante ver esta pobre viúva que sentiu a atmosfera do Novo Testamento, dando enquanto vivia sob o concerto do Velho Testamento, onde o ato de dar era regulamentado pela lei, com regras dadas por Deus quanto ao uso do dinheiro – dez por cento de toda a receita para ser usado nos Seus propósitos (Lev. 27:30,32). Destes dez por cento eram pagos os que serviam no templo, os levitas. Nenhum judeu podia escapar a esta obrigação. Mesmo os levitas tinham de, por sua vez, dar 10 % do seu dinheiro (Núm. 18:21, 25-30).
Mas no Novo Testamento a situação era diferente. Não havia regulamentos rígidos, nem quantias especificadas. O fator que motivava era o amor em vez da lei. E o amor não pode ser regulado pela lei. Tem de ser uma expressão voluntária. Aqueles que são guiados por este princípio, têm prazer em dar. Dão regularmente (1 Cor. 16:2). Dão discretamente (Mat. 6:2-4).
Teria esta mulher a sensação de que Deus ia dar o Seu Filho ao mundo? De fato, o maior ato de amor? Seria essa a razão por que desejava provar-Lhe o seu amor através de uma dedicação total? Ela compreendia que dar não era privilégio exclusivo dos ricos. As pessoas pobres têm a mesma oportunidade. A percentagem que o pobre pode dar dos seus salários não é menor do que a dos ricos. Embora a importância real possa ser mais pequena, a percentagem é igual.
O dinheiro não precisa de ser considerado "coisa má''. Tem um extraordinário potencial quando dedicado a Deus e ao Seu serviço. Então o seu valor perdura. "O dinheiro", disse alguém certo dia, "é algo que não podes levar contigo para o céu, mas que podes enviar à frente". Pode ser usado em questões de valor eterno, como no caso da viúva. O dinheiro torna-se então um capital investido no céu (Filip. 4:17).
É pena que o véu que cobre a vida desta mulher só fosse levantado ligeiramente. Seria interessante saber como é que Jesus, que foi tocado pela sua oferta sacrificial, tomou cuidado dela. Não disse Deus, através de Salomão, "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão de trigo os teus celeiros e transbordarão de mosto os teus lagares" (Prov. 3:9,10)? Não tinha Ele prometido pela boca de Malaquias chuvas de bênçãos sobre a pessoa que desse a percentagem de dez por cento sobre a sua receita? (Mal. 3:10)
A viúva pobre não se contentou em dar apenas uma parte do seu dinheiro. Dez por cento era demasiado pouco num ato de devoção a Deus. Queria dar 100 %. Uma vez que Deus não quer ser devedor de ninguém, não há limites para as bênçãos que Ele pode ter derramado sobre esta viúva pobre! Uma coisa é certa – ela celebrou a Páscoa de um modo maravilhoso.

Uma viúva que sabia usar o dinheiro
(Marcos 12:41-44; 2 Coríntios 9:6-8)
Perguntas:
1.     O que é que houve de extraordinário em relação à quantia de dinheiro que a viúva deu?
2.     Como é que Jesus avaliou esta pequena importância (menos de 3 centavos) em vista das outras ofertas maiores?
3.     O que é que Deus disse a respeito de dar no Velho Testamento? Provérbios 3:9, 10; Malaquias 3:10).
4.     Que diretrizes são dadas no Novo Testamento no que toca a dar? (2 Coríntios 9:6,7; 1 Coríntios 16:2; Mateus 6:2-4).
5.     Como é que Deus recompensa aqueles que Lhe dão do seu dinheiro?
6.     Será que a história da viúva o influenciou no sentido de usar as suas finanças? Se sim, como?



* Studies in Christian Living (Estudos Sobre o Viver Cristão), Livro 6, "Crescendo em Serviço''. 1964, The Navigators, Colorado Springs, Colorado.
arei qualquer valor a algo que possua, exceto ao Reino de Cristo. Se alguma coisa que tenho irá alargar os interesses da Reino, será dado ou conservado, só na medida em que possa promover a glória dAquele a quem devo todas as minhas esperanças no tempo e na eternidade". David Livingstone*

Marcos 12:41-44
2 Coríntios 9:6.8

Jerusalém estava cheia de movimento nesse dia. Judeus de todo o mundo conhecido estavam chegando à cidade. Em breve se realizaria a Páscoa, e todo o judeu devoto queria celebrar esses dias festivos na cidade santa.
Nas casas, as mulheres estavam muito ocupadas com a preparação da refeição da Páscoa. Tinham comprado grandes quantidades de comida para cozinharem e assarem para a importante festa.
Mas houve uma mulher que não se juntou às festividades. Não tinha gasto o dinheiro em gêneros alimentícios, porque não tinha muito e, portanto, tinha de o usar com sabedoria. Não ganhava muito dinheiro – mas sabia exatamente o que fazer com o que tinha. Dirigiu-se ao templo, e lá, sem qualquer hesitação, foi pôr as suas duas pequenas moedas de cobre na arca do tesouro. Homens ricos empurravam-na ao passarem por ela, e deitavam grandes quantias de dinheiro na arca parte da sua abundância. Depois, ela retirou-se de modo tão imperceptível como havia chegado.
Imperceptível?
Não, no que diz respeito a Jesus. Ele estava no templo. As Suas visitas à casa do Pai podiam contar-se. Dentro de mais alguns dias seria feito prisioneiro num jardim oposto à praça do templo, precisamente do outro lado do ribeiro de Cedron. Seria então crucificado. Coisas importantes estavam para acontecer. De fato, o ato mais significativo da história estava prestes a ocorrer. E, contudo, Ele teve tempo para notar que uma pobre viúva deu a Deus duas pequenas moedas.
Pôs-Se a observar as pessoas que deitavam dinheiro na arca do tesouro. Viu os ricos que davam muito, e isso era bom. Mas as dádivas deles mal se faziam sentir nos seus muitos bens. Ainda lhes sobrava muito. Tinha chegado então a viúva pobre. Jesus sabia o que ela estava a fazer. Sabia que as duas moedas eram as últimas que possuía. Ela havia dado, literalmente, toda a sua riqueza material a Deus, a Quem amava. As moedas não adiantariam muito para o pagamento das contas do templo – o que é que se poderia comprar com duas moedas?
Mas Jesus achou que a sua oferta foi tão importante, que chamou a atenção dos discípulos para ela. Disse-lhes: "Esta pobre viúva deitou mais na arca das ofertas, do que todos os outros; pois enquanto os outros deitaram do que lhes sobejava, ela, pobre como é, deitou tudo o que tinha''. Para o Senhor, o quanto ela deu não era tão importante como aquilo com que ficou depois de dar. Ela não ficou com nada. Jesus estava interessado no que o dinheiro representava para o ofertante. Para esta mulher representava tudo.
O dinheiro em si não tem qualquer valor para Deus. Paulo escreveu: "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens; nem tão pouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois Ele mesmo é quem dá a todos a vida e a respiração, e todas as coisas'' (At. 17:24,25). Deus está interessado nos motivos da pessoa que dá. Sabe que, por natureza, as pessoas tendem a agarrar ciosamente o seu dinheiro. Esquecem freqüentemente que só pela graça de Deus podem ganhá-lo, uma vez que é Ele que dá a saúde e capacidade mental (Prov. 10:22). Pensam muitas vezes, erradamente, "Posso fazer o que quiser com o meu dinheiro''.
Deus não quer que as pessoas dêem por precisar. Só deseja que elas usem o seu dinheiro de maneira correta. Ele sabe que se uma pessoa der do seu sustento a Deus, fá-lo porque O ama; porque quer partilhar tudo –mesmo os seus bens com Ele. Então, multiplica o real valor do dinheiro, como multiplicou os pães e os peixes (Lc. 9:12-17). Pode realizar milagres com isso. Uma pessoa que partilha tudo com Deus descobrirá que muito se pode fazer com o pouco, quando Deus lhe junta a Sua bênção.
E impressionante ver esta pobre viúva que sentiu a atmosfera do Novo Testamento, dando enquanto vivia sob o concerto do Velho Testamento, onde o ato de dar era regulamentado pela lei, com regras dadas por Deus quanto ao uso do dinheiro – dez por cento de toda a receita para ser usado nos Seus propósitos (Lev. 27:30,32). Destes dez por cento eram pagos os que serviam no templo, os levitas. Nenhum judeu podia escapar a esta obrigação. Mesmo os levitas tinham de, por sua vez, dar 10 % do seu dinheiro (Núm. 18:21, 25-30).
Mas no Novo Testamento a situação era diferente. Não havia regulamentos rígidos, nem quantias especificadas. O fator que motivava era o amor em vez da lei. E o amor não pode ser regulado pela lei. Tem de ser uma expressão voluntária. Aqueles que são guiados por este princípio, têm prazer em dar. Dão regularmente (1 Cor. 16:2). Dão discretamente (Mat. 6:2-4).
Teria esta mulher a sensação de que Deus ia dar o Seu Filho ao mundo? De fato, o maior ato de amor? Seria essa a razão por que desejava provar-Lhe o seu amor através de uma dedicação total? Ela compreendia que dar não era privilégio exclusivo dos ricos. As pessoas pobres têm a mesma oportunidade. A percentagem que o pobre pode dar dos seus salários não é menor do que a dos ricos. Embora a importância real possa ser mais pequena, a percentagem é igual.
O dinheiro não precisa de ser considerado "coisa má''. Tem um extraordinário potencial quando dedicado a Deus e ao Seu serviço. Então o seu valor perdura. "O dinheiro", disse alguém certo dia, "é algo que não podes levar contigo para o céu, mas que podes enviar à frente". Pode ser usado em questões de valor eterno, como no caso da viúva. O dinheiro torna-se então um capital investido no céu (Filip. 4:17).
É pena que o véu que cobre a vida desta mulher só fosse levantado ligeiramente. Seria interessante saber como é que Jesus, que foi tocado pela sua oferta sacrificial, tomou cuidado dela. Não disse Deus, através de Salomão, "Honra ao Senhor com a tua fazenda e com as primícias de toda a tua renda; e se encherão de trigo os teus celeiros e transbordarão de mosto os teus lagares" (Prov. 3:9,10)? Não tinha Ele prometido pela boca de Malaquias chuvas de bênçãos sobre a pessoa que desse a percentagem de dez por cento sobre a sua receita? (Mal. 3:10)
A viúva pobre não se contentou em dar apenas uma parte do seu dinheiro. Dez por cento era demasiado pouco num ato de devoção a Deus. Queria dar 100 %. Uma vez que Deus não quer ser devedor de ninguém, não há limites para as bênçãos que Ele pode ter derramado sobre esta viúva pobre! Uma coisa é certa – ela celebrou a Páscoa de um modo maravilhoso.

Uma viúva que sabia usar o dinheiro
(Marcos 12:41-44; 2 Coríntios 9:6-8)
Perguntas:
1.     O que é que houve de extraordinário em relação à quantia de dinheiro que a viúva deu?
2.     Como é que Jesus avaliou esta pequena importância (menos de 3 centavos) em vista das outras ofertas maiores?
3.     O que é que Deus disse a respeito de dar no Velho Testamento? Provérbios 3:9, 10; Malaquias 3:10).
4.     Que diretrizes são dadas no Novo Testamento no que toca a dar? (2 Coríntios 9:6,7; 1 Coríntios 16:2; Mateus 6:2-4).
5.     Como é que Deus recompensa aqueles que Lhe dão do seu dinheiro?
6.     Será que a história da viúva o influenciou no sentido de usar as suas finanças? Se sim, como?



FONTE: LIVRO SEU NOME É MULHER


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