Youtube

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

MARIA MÃE DE JESUS



MARIA, A MAIS PRIVILEGIADA ENTRE AS MULHERES

"A minha alma engrandece ao Senhor, e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador, porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas as gerações me considerarão bem-aventurada" Luc. 1:46b-48

Lucas1:26-38
Mateus 1:18-25
Lucas 2:6-14
Lucas 2:17-19
Lucas 2:33-35
João 19:25-27

"Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra'', murmurou ela totalmente esmagada pela mensagem que o anjo acabava de trazer. Em pensamento ela recordou o que ele tinha dito. Ela, Maria, ia tornar-se a mãe do Messias! O Redentor que tinha sido prometido primeiramente a Adão, depois mais claramente a Abraão e que mais tarde fora anunciado por vários profetas, viria ao mundo através dela.
Verificou que Ele viria. Toda a mulher tinha esperado vir a ser seu privilégio o tornar-se a mãe do Messias! E agora o tempo tinha chegado – e tinha sido ela a escolhida para ser Sua mãe. Jamais sonhara que poderia ser ela. Era jovem e provinha de uma aldeia insignificante (João 1:46,47). E – como é que ela poderia dar à luz um bebê se ela nem mesmo era casada! Só estava noiva. Não admira que respondesse: "Mas eu sou virgem e nem sequer casei. Como é que isso pode acontecer?'' O anjo tinha começado por dizer: "Não temas, Maria, pois achaste graça diante de Deus''. Então tinha-Lhe dito como é que o Espírito Santo realizaria este milagre nela. O seu filho seria chamado Filho de Deus.
Maria conhecia a Deus através dos livros de Moisés, dos Salmos e dos escritos dos profetas. Ela tinha uma profunda reverência pelo Senhor Deus, no seu coração, porque sabia o que Ele tinha feito na história do seu povo. Tinha a consciência do que Ele havia realizado não só a favor de toda a nação mas também de certos indivíduos. Conhecia a Sua misericórdia para com os que O reverenciavam e que preferia trabalhar a favor daqueles que não tinham poder mundano. Estava bem consciente do fato de que ela não tinha qualquer posição ou riqueza. Seria essa a razão por que Ele a tinha escolhido? Seria ela um instrumento útil por não possuir qualquer honra humana em si ou de si própria?
Maria estava pronta a sacrificar-se para se tornar a Sua mais humilde serva. "Cumpra-se em mim segundo a tua palavra", disse ela simplesmente, contemplando o anjo que partia.
Estas palavras indicavam uma rendição completa da sua parte.
Ela não estava a prender-se a absolutamente nada. Não se tratava de uma resposta mal pensada. O seu Filho, Aquele que acabava de ser anunciado, pronunciaria praticamente as mesmas palavras no Getsêmani: "Não seja como eu quero, mas como Tu queres'' (Mt. 26:39). No futuro ela teria ampla oportunidade de provar que queria dizer exatamente o que disse. Todavia, naquele momento ela não podia prever as conseqüências.
Maria, a mais privilegiada entre as mulheres, aprendeu desde o princípio que um privilégio excepcional vai sempre de mão dada com o sacrifício. Moisés tinha experimentado isso antes dela (Heb. 11:24-26). Paulo experimentá-lo-ia depois (Atos 9:15,16).
A primeira coisa que ela sacrificou foi a sua reputação. Pô-la de parte para ficar à disposição de Deus. Isso criou um problema para José, o seu noivo. Ele era um homem que andava com Deus. Como é que poderia casar com uma jovem que esperava um bebê de algum outro?
Porque a amava, ele não queria acusá-la abertamente, pois se o fizesse, e era isso que a Lei esperava dele, Maria seria morta. A Lei afirmava que, se uma noiva hebraica tivesse traído o marido, e não estivesse virgem na altura do casamento, seria apedrejada, sem perdão (Dt. 22:20,21). Portanto, José planejou deixá-la secretamente. Quereria ele deixar com Deus o problema do que lhe poderia acontecer a ela? Se era assim, ele estava a fazer exatamente o que convinha.
Num sonho, o anjo do Senhor revelou a verdadeira natureza da situação a José. Maria estava grávida com o prometido Emanuel, a respeito do qual Isaías tinha profetizado (Is. 7:14).
José seria também uma pessoa privilegiada como pai terreno da Criança. Seria o que ia dar ao menino o Seu Nome, Jesus. Teria a honra de educar a Criança, como se fosse seu próprio filho. A casa de José devia ser a casa onde o Filho de Deus Se sentiria mais confortável durante a Sua estadia aqui na terra. Para Jesus, ela seria o seu único lar terreno.
José casou com Maria. Teve de sacrificar alguma felicidade pessoal em troca da honra que havia sido posta sobre ele. Não só casava com uma mulher cuja pureza era posta em causa por todos os que os rodeavam, mas também não devia ter relações sexuais com ela até Jesus nascer.

Juntos, José e Maria subiram os degraus da Praça do Templo em Jerusalém. Levavam o Menino e um par de rolas para oferecer ao Senhor.
Maria meditava nos acontecimentos do ano anterior. Lembrou-se como pouco depois da visita do anjo Gabriel tinha ido a uma pequena aldeia, perto de Jerusalém, visitar a sua parente Isabel, que também estivera à espera de um bebê.
Sem ter dito uma palavra acerca da sua própria gravidez, Isabel havia-lhe dado as boas vindas como bendita entre as mulheres. Cheia do Espírito Santo, Isabel  tinha-lhe chamado "a mãe do meu Senhor''.
Maria recordou a sua própria reação. Tinha sido uma explosão de louvor a Deus, um cântico de ação de graças que Ele havia posto no seu coração. Sentira-se profundamente impressionada com a grandeza das coisas que iam acontecer. As pessoas chamar-lhe-iam bem-aventurada, através das gerações futuras Não por causa de si mesma, mas por causa do que Deus tinha feito. Ele era grande, Santo e todo-poderoso. Ela era indigna disto. Nada tinha a oferecer senão a sua gratidão e louvor. O Menino que ia nascer seria seu Salvador. Embora se sentisse privilegiada, reconhecia também que era uma pecadora e necessitava de um Salvador.

A humildade de Maria pode-se ver no seu tão impressionante Magnificat – o seu louvor a Deus (Lc. 1:46-55). Ela não podia imaginar que, mesmo muitos séculos depois, as pessoas ainda se sentiriam comovidas e estimuladas pelo seu amor a Deus.

Quando o nascimento do Menino estava prestes, César Augusto havia ordenado que se fizesse um recenseamento em toda a nação. Maria e José haviam feito a longa jornada de Nazaré a Belém, a terra natal do rei Davi, antepassado dos dois, para se registrarem. Como previam, todas as estalagens estavam repletas. Belém, situada na estrada de caravanas de Jerusalém para Hebrom, era uma cidade muito movimentada.
O seu filho tinha nascido fora da cidade, numa estrebaria onde se guardavam os animais no inverno. Ela sentia-se triste porque o Filho nem sequer tivera uma cama para dormir na sua primeira noite na terra. Enquanto ela e José se encontravam sós e isolados, um milagre havia acontecido. Uma clara luz refulgiu na noite, uma luz mais brilhante que a do dia. De repente, apareceu um grande exército de anjos. "Glória a Deus nas alturas, paz na terra..." tinham eles cantado, ao proclamarem o nascimento do Filho de Deus, o Salvador do mundo.
Os pastores, informados pelos anjos, tinham vindo ao estábulo. Eram homens pobres, com faces batidas pelo tempo. Mais tarde, vieram homens ricos e cultos do oriente. Tinham feito uma longa jornada, para trazerem honra e presentes preciosos de ouro, incenso e óleo precioso. Deste modo, o seu filho havia sido anunciado por Deus e recebera as boas-vindas tanto dos ricos como dos pobres (Mt. 2:1-12).
Ela sentou-se em silêncio, não sabendo exatamente o que dizer, enquanto o seu coração se absorvia em todas estas preciosas recordações.
Subitamente, quando levaram o Filho ao templo, aproximou-se deles um velho e pegou-lhes na Criança (Lc. 2:22-38). Tratava-se de Simeão, um homem devoto, que durante muito tempo havia estado à espera da vinda do Messias. "Cumpriste a tua promessa, Senhor. Agora podes despedir em paz o teu servo'', ouviram-no eles dizer, para seu espanto. E continuou: "Pois eu vi-O, como me tinhas prometido. Vi o Salvador que enviaste ao mundo".
O discurso do ancião havia sido orientado pelo Espírito Santo. José e Maria já não tinham qualquer dúvida de que estavam a segurar o Filho de Deus nos braços.
Ama, uma profetisa idosa, que, como Simeão, havia passado a maior parte da sua vida adulta na presença de Deus, também reconheceu o menino como o Messias prometido.
Antes de Ana partir para a cidade com o fim de dizer às pessoas que a redenção de Jerusalém estava próxima, Simeão disse algo de importante a Maria: "Atende cuidadosamente, este Menino será rejeitado por muitos em Israel, mas será de grande alegria para muitos outros. Os pensamentos mais profundos de muitos corações serão revelados, mas uma espada trespassará a tua alma''.
Não demorou muito a vir a primeira tristeza. O rei Herodes mandou assassinar todos os meninos de dois anos para baixo, em Belém, esperando matar assim o anunciado rei dos judeus (Mt. 2:13-16). José e a sua pequena família escaparam porque haviam sido avisados por Deus. Foram, todavia, forçados a empreender uma longa viagem através do inóspito deserto do Neguebe, uma região praticamente sem alimento e sem água. O que tornava esta viagem para o Egito ainda mais difícil para Maria era o saber que muitas crianças estavam a ser assassinadas por causa do seu Filho. Na sua mente, ouvia os gritos dos inocentes bebês que estavam sendo martirizados brutalmente. Sendo ela a própria mãe há pouco tempo, identificava-se facilmente com a dor das mães daquelas crianças. A mãe do Filho de Deus ia descobrindo que uma grande alegria se misturava com muitas lágrimas.
Dez anos haviam passado.
Jerusalém estava cheia de gente e de movimento. Encontravam-se ali famílias inteiras para celebrarem a festa da páscoa na cidade santa, e honrarem o Senhor Deus com sacrifícios (Lc. 2:41-51).
Era uma ocasião feliz, pois podiam adorar o Senhor na companhia de vários amigos que só encontravam em tais dias festivos. Por causa do grande número de famílias que estavam de visita à cidade, as crianças pululavam por toda a parte.
Os adultos desfrutavam do seu tão raro convívio com parentes e amigos vindos de lugares distantes. Andavam e conversavam alto uns com os outros, pelas ruas. As crianças chilreavam como passarinhos, enquanto dançavam e brincavam juntas. Era fácil passar despercebida a ausência de uma criança no meio de tal multidão. Os pais iriam naturalmente pensar que o filho estava na companhia de outros, em qualquer ponto do grupo.
Foi por isso que José e Maria não descobriram, senão depois de um dia cheio e cansativo com a viagem de regresso, que Jesus não estava com eles. Não se encontrava em lado nenhum. Finalmente, com os corações aflitos, voltaram a Jerusalém à procura dEle.
Procuraram-no por toda a parte, sem resultado.
Finalmente, após três dias de busca, encontraram-nO no templo. Para seu espanto, o jovem Jesus estava sentado entre os rabis eruditos. Não Se limitava a ouvi-los, interrogava-os também. Surpreendia-os com a Sua inteligência, compreensão e respostas adequadas.
Maria estava perturbada. "Filho", repreendeu-O ela, "por que é que fizeste isto? O teu pai e eu temos andado à tua procura por toda a Jerusalém". A resposta dEle não foi indelicada, mas clara e sem reservas, "Não me devíeis ter procurado. Não sabíeis que eu estaria na casa de meu Pai?''
De Seu pai? Mas José tinha andado em busca dEle por todo o lado com a mãe. Não teria ela entendido que Ele Se referia ao Pai celestial?
Jesus começava a afastar-Se deles. Dava início à viagem da Sua vida em direção ao Seu verdadeiro destino. Embora fosse o seu filho perdido, naquela ocasião, era também o Filho de Deus, o Redentor do mundo perdido. Os laços que O ligavam à Sua família já haviam começado a desprender-se.
Teria esta experiência recordado a Maria as palavras de Simeão? Estaria ela a experimentar as primeiras dores da espada que iria por fim ferir o seu coração?
Quando voltaram a Nazaré, tudo parecia na mesma. Jesus era obediente como antes. Mas algo acontecera no coração de Maria. Ela conservou esta recordação e juntou-a com outras no coração. Esta era uma oportunidade para sujeitar os seus desejos maternais à vontade de Deus.
Os anos que passaram juntos foram agradáveis, enquanto Jesus Se ia tornando adulto. A influência da mãe sobre Ele durante esse tempo foi grande.
"Jesus tornou-Se alto e sábio, e tanto Deus como os homens O amavam" (Lc. 2:52). Jesus, o Filho de Deus, que era perfeito como criança, desenvolveu-se naturalmente num homem. Isto constitui um santo mistério, que Deus, como homem na terra, pudesse submeter-Se à influência de Maria.
Jesus não cresceu numa família rica ou socialmente privilegiada. Mas o Seu ambiente espiritual era invejável. Os pais andavam com Deus e respeitavam-se mutuamente. Os pensamentos de Maria estavam particularmente cheios de Deus. Os pensamentos de uma pessoa determinara as suas ações. Seguindo esse princípio, José e Maria esforçavam-se para tornar o seu lar e a educação dos filhos conformes aos pensamentos de Deus. Havia uma atmosfera amigável nesse pequenino lar de Nazaré. Permeava-o um espírito de verdadeira humildade e devoção natural. Esse espírito tornava fácil às crianças a obediência aos pais. Foi no lar de José e de Maria que Jesus encontrou pela primeira vez as Escrituras. O amor da mãe pela Palavra de Deus foi um exemplo para o Filho.
Durante dezoito anos, Ele viveu no lar dos Seus pais.
Nasceram mais filhos. Houve outros rapazes – Tiago, José, Simão e Judas – e filhas também (Mt. 13:55,56). Uma vez que José morreu durante este período, é muito provável que Jesus, o primogênito, partilhasse com a mãe os problemas da família e fosse responsável pela manutenção da mesma.
As pessoas já não Lhe chamavam o filho do carpinteiro. Agora, era o carpinteiro (Mc. 6:3).
Quando Jesus tinha trinta anos de idade, tudo mudou. Maria viu isso claramente quando assistiu a um casamento, com Ele, em Caná, uma pequena aldeia perto de Nazaré, nas montanhas ondulantes da Galiléia (Jo. 2:1-11). Ela notou que o dono da casa estava embaraçado porque o vinho tinha acabado. A sua primeira reação foi entregar o problema ao seu Primogênito. Depois fez uma descoberta dolorosa. O filho parecia ter mudado. Não estava a proceder como filho obediente que ela conhecia tão bem. "Mulher", respondeu Ele, "que tenho eu contigo?" Tratando-a por "Mulher" não estava a desrespeitá-la, nem a revelar menos afeto. As mulheres hebraicas estavam habituadas a serem tratadas dessa maneira. Mas isso marcava claramente uma distância entre Ele e a mãe. Alguma vez Ele me tratou antes desta maneira? – perguntava ela a si mesma. Então, as suas recordações recuaram até àquele dia, no templo. Nessa altura Ele havia mostrado de modo muito semelhante que, embora fosse seu Filho, não podia obedecer a todas as ordens dela. Tinha ordens superiores a cumprir.
Maria não era irascível, e se acaso se sentiu pouco à vontade não o demonstrou. "Fazei tudo quanto Ele vos disser", recomendou ela aos servos, pois sabia que Ele era Deus e podia realizar milagres.
Ela parecia estar pronta a ocupar o segundo lugar. Teria compreendido já que mais tarde Ele iria ensinar a respeito da grande prioridade que Deus dá ao serviço?
Quando começou o Seu ministério, Jesus deixou Maria definitivamente. Dali em diante, não era primeiramente o Filho de Maria, mas Jesus de Nazaré, acerca de quem todo o país tinha começado a falar, pois o Filho de Deus andava por toda a parte fazendo o bem.
Maria aprendeu a ficar na retaguarda, embora não sem sofrimento. Experimentava cada vez mais o fio da espada na sua vida, mas reconhecia também que a sua tristeza estava ligada com o favor de Deus. Tudo o que lhe restava fazer era pôr-se constantemente à disposição dEle.
À medida que Jesus se movimentava por toda a parte, curando os doentes e pregando o evangelho, a fé que Maria tinha nEle podia ir crescendo. Sem dúvida, era doloroso para ela ver que os outros filhos não acreditavam nEle (João 7:3-5), e que as pessoas de Nazaré não O aceitavam (Lc. 4:16-30). Ele tornou isso penosamente evidente quando ela e os filhos tentaram falar com Ele. Quando Lhe disseram: "Eis que estão ali fora tua mãe e teus irmãos, que querem falar-te", Ele respondeu: "Quem é minha mãe e quem são os meus irmãos?" Então, apontando para os discípulos, acrescentou: "Qualquer que fizer a vontade de meu Pai que está nos céus, este é o meu irmão e irmã e mãe'' (Mt. 12:46-50). Os homens com quem Se misturava diariamente e os Seus discípulos eram iguais a ela. As suas relações já não eram provadas pelos laços do sangue, mas pelo elo de uma fé comum em Deus.

A espada penetrou-lhe na alma com toda a sua agudeza quando se encontrava aos pés da cruz onde o seu Filho estava pendurado como um criminoso qualquer.
Foi aqui que o sofrimento de Maria atingiu o auge.
Ela não tentou ignorá-lo, ou torná-lo mais fácil para si mesma. Como Jesus, também ela bebeu o cálice amargo do sofrimento até à última gota. Esteve junto dele até ao momento final. Viu a Sua agonia e ouviu troçarem e escarnecerem dEle.
As horas passavam lentamente sob o sol escaldante, e Alguém – o mais amado de todos – sofria como nenhum outro homem poderia jamais sofrer.
Maria permaneceu junto à cruz e padeceu com Ele. Isto fazia parte da sua maternidade. Ainda ecoavam na sua mente as palavras, "Faça-se em mim segundo a tua palavra". Ela agüentou simplesmente porque se tinha posto inteiramente à disposição do Senhor. O que ela sentia era secundário.
Jesus viu-a, e embora estivesse na agonia da morte, não Se esqueceu de cuidar dela. "Mulher, eis aí o teu filho'', ouviu-O ela dizer. Depois disse a João, o homem que Ele mais amava na terra, "Eis aí tua mãe" (João 19:26,27).
Jesus não deixou a Sua vida terrena sem providenciar quanto à Sua mãe. O homem e a mulher que haviam sido os mais íntimos dEle na terra, poderiam melhor compreender-se c ajudar-se depois da Sua partida. Dali em diante, Maria viveu na casa de João.
A Cruz não assinala a última aparição de Maria nas Escrituras. Ela surge de novo com os discípulos de Jesus, algumas outras mulheres e os outros seus filhos, depois da ascensão de Cristo. No cenáculo, em Jerusalém, Maria dedicou-se como os outros a constante oração (At. 1:9-14).
Embora tivesse perdido o filho, não estava preocupada com a sua perda pessoal, mas compreendeu que a sua tarefa em relação a Ele havia terminado.
Maria, a mais bendita e mais privilegiada de todas as mulheres, cujo nome foi mais honrado do que o de qualquer outro mortal, dedicou-se de novo a Deus. Mais uma vez, nada exigiu. Imperceptivelmente, tomou lugar entre os outros. Maria sabia que podia passar por cima dos seus interesses pessoais, e dedicar-se totalmente a honrar a Deus.
Murra havia-se tornado uma mulher amadurecida. Nos últimos trinta anos da sua vida, tinha atingido cumes desconhecidos de felicidade. Ao mesmo tempo, havia experimentado tristezas profundas no seu coração que nenhuma outra mulher tinha jamais encontrado. Mas a sua atitude para com Deus não mudara. Ela havia provado com a sua vida que falara a sério quando o Messias foi anunciado: "Eis aqui a serva do Senhor: Cumpra-se em mim segundo a tua palavra''.

Maria, a mais privilegiada entre as mulheres
(Lucas 1:26-38; Mateus 1:18-25; Lucas 2:6-14, 17-19, 33-35; João 19:25-27)

Perguntas:
1.   O que é que fez de Maria a mais privilegiada de todas as mulheres?
2.   Estude o seu cântico "A Magnífica" (Lucas 1:46-55). Quais eram os seus pensamentos acerca de Deus? O que é que ela pensava de si própria?
3.   A posição privilegiada de Maria significava ter de se sacrificar. Enumere os sacrifícios que ela precisava de fazer.
4.   Qual lhe parece ser a coisa mais difícil que Maria enfrentou como mãe?
5.   Em seu entender, quais são as características mais notáveis em Maria? Justifique as suas conclusões.
6.   O que é que aprendeu de mais importante com Maria? Que valor prático tem isso para a sua vida pessoal?

 FONTE: LIVRO SEU NOME É MULHER




Sem comentários:

Enviar um comentário

VEJA TAMBÉM ESTES:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...