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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

SEMANA DE ORAÇÃO - 2º TEMA - FILHO DE DEUS





Filho de Deus


Texto Bíblico: I João 3:1



Introdução

(Mostre o Bilhete de Identidade, Passaporte ou outro documento identificativo).



Este documento prova a minha identidade. Dá-me o meu nome e data de nascimento. Diz quem eu sou. Mostra também o nome do meu pai e do local em que nasci, mas não conta toda a história.

Tenho outro documento identificativo – o meu Passaporte do Céu. Este cartão identificativo do Céu dá-me a minha data de nascimento espiritual. “Em verdade, em verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. O que é nascido da carne, é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito. Não te maravilhes por eu te dizer: Necessário vos é nascer de novo”. (João 3:5-7)

A minha data de nascimento espiritual é a data em que eu aceitei Jesus como meu Salvador pessoal. Consegues lembrar-te que data foi essa para ti? (Partilha a tua própria experiência). Talvez algum de vocês não tenha ainda recebido esta nova data de nascimento. Pode ser que isso aconteça para ti esta semana ou mesmo hoje. O momento em que te estendes para Deus, Ele se estenderá para ti também e te reivindica para Si próprio.

Quando nasceste pela primeira vez, foi-te dado um nome pelos teus pais. O meu nome é ___________  ___________. Independentemente de quão bom possa ser esse nome, nunca me garante a entrada no Céu. “Em nenhum outro há salvação, pois também debaixo do Céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos”. (Actos 4:12)

Quando eu nasço de novo, recebo o nome de Cristo como meu novo nome de família.

O nome de Jesus dá-me acesso à eternidade. Fui adoptada dentro da família de Deus, foi-me dado o Seu nome. A minha cidadania é agora o Seu país. E isto tudo, o Meu Pai fez em amor e graça, pois quer que eu esteja com Ele no Seu lar por toda a eternidade.

I João 3:1 “ Vede quão grande amor nos concedeu o Pai, que fôssemos chamados filhos de Deus. E somos mesmo Seus filhos!”

Efésios 1:5 “nos predestinou para sermos filhos da adopção por Jesus Cristo, para Si mesmo, pelo beneplácito da Sua vontade”.

Desde o início, Deus planeou que viesses a ser Seu filho, Sua filha. Ele planeou que te juntasses à Sua família, tomasses o Seu nome, e gozasses todas as riquezas e bênçãos da eternidade. Devido ao que Jesus fez na cruz, é possível que tenhas uma nova identidade, um novo nome, uma nova vida, uma nova família.

Um dia, em breve, viremos todos à fronteira da eternidade, onde aguardaremos nas filas da imigração, junto aos portões da Nova Jerusalém. Quando chegar a minha vez de parar em frente do Divino Oficial de Imigração, irei em frente com confiança para O encontrar e Lhe entregarei o meu passaporte para que o inspeccione.

Não haverá necessidade de tremer na Sua presença. Ele introduzirá o meu número no Seu computador e encontrará o meu registo limpo. O meu nome está lá no Livro da Vida: _________ __________, filho(a) de Deus, aceite, perdoado, bem-vindo. Ele colocará o selo da Nova Jerusalém nos meus documentos. Olhará para mim e sorrirá. “Bem-vindo a casa, filho(a). Bem-vindo ao Lar!”

Mas como acontece isto de nos tornarmos filhos e filhas de Deus? Como é possível ter a segurança diária nos nossos corações de que pertencemos a Deus e seremos levados para o Céu quando ele voltar de novo? Por alguns momentos vou partilhar as histórias de três indivíduos que encontraram esta certeza, e como isso aconteceu para eles.



Charles Spurgeon

Charles era filho de um pastor, sua mãe era uma mulher devota, mas mesmo assim continuava sem compreender como encontrar a Jesus.

Ouvia seu pai pregar que todos os homens estavam destinados para o lago de fogo, mas que Deus na Sua misericórdia olhava para baixo e escolhia uns poucos para serem salvos. Para os outros não haveria esperança. Como adolescente, Charles andava convencido da sua própria pecaminosidade. Jazia noites acordado, horrorizado com o pensamento de que Deus poderia deixar de escolhê-lo para a salvação.

Esperando encontrar paz com Deus, Charles visitou todas as igrejas da cidade durante os quatro anos seguintes. Estava disposto a fazer o que fosse necessário se apenas Deus lhe perdoasse. Ouviu sermões tremendos sobre a lei e a vivência prática do Cristianismo. Conheceu diversos homens piedosos, mas nem uma única vez descobriu o caminho da salvação.

Numa certa manhã de neve, Charles saiu para ir à igreja. Lutava contra o vento e a neve intensa. “Não consigo ir mais longe nesta tempestade”, disse Charles a si mesmo. “ Tenho de livrar-me deste vento.”

Virou para uma rua transversal para escapar da força do vento. Aí, olhou para cima e viu um letreiro coberto de neve e baloiçando ao vento. Indicava “Igreja Metodista Primitiva da Rua da Artilharia”. Então, empurrou para abrir a porta e entrou.

Estava uma dúzia de pessoas sentada na capela, todas bem apertadas para vencer o frio. Charles sentou-se no banco de trás. Como o pregador não apareceu, um dos membros, sapateiro de profissão, levantou-se para dar o sermão.

“O que será que este indivíduo tão pobre e imbecil terá para dizer?”, estranhava o Charles. “Se pregadores que estudaram na Universidade não são capazes de me explicar o caminho da salvação, que esperança terei de o aprender por este sujeito ignorante?”

Charles, incomodado, aconchegou-se no banco quando o homem começou a falar. A gramática era terrível, nem sequer conseguia pronunciar as palavras correctamente quando leu o texto de Isaías 45:22.

“Meus queridos amigos, este é de facto um texto muito simples,” começou o sapateiro. “Diz, “Olhai”. Isto não implica uma grande dose de esforço. Não pede para levantares o pé ou o dedo; é somente olhar. Bom, uma pessoa não precisa de ir para a Universidade para olhar.”

Havia risos entre os bancos da igreja. Mesmo o Charles teve de sorrir perante a simplicidade e verdade do que o homem dissera.

“Uma pessoa não precisa de ganhar milhares por ano para olhar”, continuava o pregador. “Qualquer pessoa pode olhar; uma criança pode olhar”.

Charles acenou a cabeça, concordando e aguardando o que diria o sapateiro a seguir.

O homem levantou a Bíblia e apontou para o versículo. “Isto é o que o texto está a dizer, “Olhai para mim.” Muitos de vocês estão a olhar para vocês mesmos. Não vale a pena olhar para aí. Nunca vão encontrar conforto em vocês próprios. Jesus Cristo diz, “Olhai para mim”.

Depois de cerca de 10 minutos nisto, o sapateiro chegou ao fim do sermão e fez o apelo. Olhou para a última fila, directamente ao jovem Charles, e gritou, “Ó rapaz, tu pareces um miserável!”

O Charles pestanejou. Não estava habituado a que os pregadores fizessem comentários sobre a sua aparência pessoal.

O tom do discurso do pregador continuou o mesmo, “E serás sempre miserável se não obedeceres ao meu texto. Mas se obedeceres agora serás salvo. Jovem, olha para Jesus Cristo e sê salvo. Olha! Olha! Olha!”

Charles olhou para Jesus naquela noite e o fardo da sua culpa foi-lhe retirado. Regressou a casa naquele dia mal notando o frio, pois ele havia sido aquecido pelas boas novas do evangelho. Ficou tão cheio de alegria que lhe apeteceu cantar e gritar o seu louvor para toda a gente que encontrava. No mês de Maio seguinte, Charles caminhou 13 km para ser baptizado no rio Lark perto de sua casa. Tornou-se pastor e comprometeu-se a mostrar, em cada sermão que pregasse, o caminho da salvação tão claramente como o pobre sapateiro lhe havia mostrado naquela manhã de neve.

Charles encontrou a salvação deixando de olhar para si mesmo e passando a olhar para Jesus.

Será que estás a olhar para ti mesmo, hoje? Se estás, vais ver o suficiente para te fazer mudar de ideias. Olha para Jesus, Aquele que morreu no Calvário para te salvar dos teus pecados. Olha para Jesus! Ele é a tua esperança.



Ellen Harmon

Ellen Harmon tinha doze anos quando William Miller visitou Portland, no Maine, e apresentou uma série de conferências sobre a segunda vinda de Jesus. Nesta altura, ocorreu um despertar espiritual entre pessoas de diferentes denominações. Miller falava com grande poder sobre as profecias das Escrituras e mantinha as multidões espantadas com seu discurso.

Pecadores eram convidados a vir à frente, à tribuna, para experimentar a alegria do perdão dos pecados, de modo a que pudessem tornar-se filhos e filhas de Deus. Ellen ia com as outras pessoas, mas não encontrava a paz que procurava. Sentia, sim, que não era suficientemente boa para entrar no céu, sendo essa bênção demasiadamente elevada para as suas expectativas. Durante muitos meses andou extraviada em trevas e descrença.

Então, num verão, a adolescente Ellen deslocou-se com seus pais a visitar uma reunião campal Metodista, em Buxton. Estava determinada a procurar seriamente o Senhor naquele local. Queria ver se podia encontrar perdão dos pecados.

Foi grandemente encorajada a acreditar quando ouviu o pregador falar sobre Ester 4:16 “...irei ter com o rei, ainda que seja contra a lei. E se perecer, pereci.”

O pastor falava para aqueles que estavam hesitantes entre a esperança e o medo. Dizia-lhes: “Estão ansiosos para serem salvos dos vossos pecados e receber o amor perdoador de Jesus. Contudo, continuam cativos pela timidez e medo de falhar. Exorto-vos a renderem-se a Deus e confiar na Sua misericórdia sem mais adiamentos. Tal como Xerxes estendeu a Ester o sinal da sua aprovação, assim também vocês encontrarão um gracioso Salvador pronto a esticar-vos o ceptro da Sua misericórdia. Apenas precisam de estender a mão da fé e tocar o ceptro de Sua graça.”

Através desta analogia bíblica, Ellen viu muito claramente que havia uma esperança. Viu o que deveria fazer para ser salva. Ela foi à frente, à tribuna, diligentemente procurando o perdão para seus pecados. Ajoelhou-se com os outros e o seu coração chorou, “Socorre-me Jesus, salva-me ou perecerei”.

Subitamente, o fardo que carregava deixou-a e sentiu seu coração leve. Sentiu Jesus muito de perto. Havia uma certeza em seu coração.

Uma das mulheres proeminentes da congregação perguntou-lhe, “Querida filha, encontraste a Jesus?”

Ellen esteve prestes a responder afirmativamente quando esta irmã lhe disse, “De facto encontraste; Posso vê-lo na tua cara”.

Ellen sentiu-se tão feliz por Jesus a haver abençoado e perdoado de todos os pecados. Pela primeira vez na vida soube que era filha de Deus, salva pela Sua graça, adoptada pela Sua família.

Os pensamentos de Ellen estavam cheios de alegria enquanto caminhava para casa. Para ela tudo na natureza parecia mudado. O sol agora resplandecia de forma mais brilhante e clara. As árvores e erva eram de um verde mais fresco e céu de um azul mais profundo. Os pássaros cantavam mais docemente do que alguma vez o haviam feito.

“Vede quão grande amor me concedeu o Pai”, pensou Ellen, “que fosse chamada filha de Deus.”



Hudson Taylor

Hudson Taylor era uma criança doente incapaz de frequentar a escola, excepto por um curto período de tempo. Receber a maior parte da sua educação em casa. A leitura da Bíblia em família, juntamente com oração, era uma importante pratica no lar de Taylor. Seu pai era um farmacêutico e pregador leigo Metodista.

Quando tinha quinze anos, Hudson foi trabalhar como empregado num bem conceituado banco. Um colega mais velho ria com o que considerava as retrógradas ideias espirituais. Como apologista do pensamento livre, tentou convencer Hudson a tomar parte da sua atitude céptica acerca da autoridade da Bíblia, bem como das suas dúvidas sobre a fé Cristã.

Hudson foi atraído por estas ideias e começou, ele próprio, a desenvolver dúvidas. Preocupados, seus ais começaram a orar por ele. Depois de apenas nove meses no banco, uma inflamação na sua vista forçou-o a demitir-se. Voltou ara casa para se tornar um aprendiz na farmácia de seu pai.

Num dia de Junho, quando Hudson estava sozinho em casa – seu pai estava a trabalhar e sua mãe estava fora da cidade a visitar uns amigos por alguns dias – encontrava-se aborrecido e procurou em casa algo ara ler. Enquanto olhava entre a biblioteca de seu ai, descobriu alguns folhetos. Hudson sorriu enquanto escolhia um deles. “As histórias destes folhetos costumam ser interessantes”, pensou. “Vou ler as histórias e assar a lição espiritual que costuma vir no fim”. Não se apercebeu que estava prestes a ser atingido por uma lição, desta vez, bem no meio da história.

Hudson pegou no folheto e foi para o celeiro, saltou para cima duma pilha de feno, ajeitou-se confortavelmente, e começou a ler. Era a história de um doente mineiro que estava em angústia por pensar que seus pecados o impediam de chegar até Cristo. Alguns amigos visitaram-no e animaram-no dizendo que Cristo já tinha carregado os seus pecados com Ele no Calvário.

Repentinamente, o preocupado mineiro gritou, “Então está feito! Meus pecados já se foram!”

Aquelas palavras atingiram Taylor com uma força inesperada. Subitamente, a declaração de Jesus na cruz veio-lhe poderosamente à ideia, “Está Consumado!”

Uma luz brilhou na alma de Hudson e percebeu que o trabalho de Cristo finalizado na cruz era para ele, Hudson Taylor. “Não há nada que eu possa fazer para me tornar melhor: Devo simplesmente confiar no trabalho de Cristo em meu favor. Tudo o que preciso de fazer é arrepender-me e acreditar”. Naquele momento e naquele local, Hudson caiu de joelhos e aceitou a Jesus como seu Salvador.

Hudson Taylor soube que era filho de Deus no momento em que caiu de joelhos em arrependimento, acreditando que Cristo já tinha feito tudo o que era necessário para a sua salvação.

Mais tarde, Hudson Taylor foi para a China para partilhar as boas novas sobre o que todos, quem quer que fosse, tinha de fazer para se tornar um filho(a) de Deus. E isto era arrepender-se e acreditar em Jesus Cristo e no que ele fez na cruz.

As experiências de Charles, Ellen e Hudson, demonstram-nos claramente como podemos nascer de novo, como tornarmo-nos filhas e filhos de Deus. Se não tens a certeza da salvação, podes encontra-la agora. Não necessitas de fazer mais nada, mas somente aceitar o que Ele já fez por ti na cruz. Vais dizer sim a Jesus hoje?



Mãos à obra:

Lê I João 3:1



Examina

O que é que cada uma das seguintes histórias bíblicas te ensina sobre como ser salvo?


  • O Carcereiro (Actos 16:25-31);
  • Zaqueu (Lucas 19:1-10);
  • O Filho pródigo (Lucas 15);
  • O Ladrão da cruz (Lucas 23:39-43);

Discute
Ambos, o Charles Spurgeon e Ellen Harmon, vieram a Cristo no fim de um sermão. No caso de Hudson Taylor, estava só lendo um folheto. Alguns de vocês aceitaram Cristo. Como é que isso aconteceu? Qual foi a causa da vossa decisão por Cristo?

Age
(Forneça quatro folhas ou anos coloridos: dourado, branco, preto e vermelho). Como é que ligariam os seguintes textos com as quatro cores, de forma a dar uma breve apresentação a alguém sobre como se tornar um filho de Deus.


  • Efésios 1:7;
  • Hebreus 9:22;
  • I Pedro 1:19
  • I João 1:7
  • I João 1:9
  • Isaías 1:18
  • Jeremias 17:9;
  • Romanos 3:23;
  • Apocalipse 21,22;
  • João 14:1-3.



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