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domingo, 2 de março de 2014

APOCALIPSE O LIVRO DOS SÍMBOLOS

 


A simbologia bíblica inclui símbolos objetivos, atos simbólicos e nomes simbólicos

Um dos pontos difíceis no estu­do do Apocalipse é sua simbo­logia. Símbolo é urna “repre­sentação visual ou conceptual daquilo que não se vê, e é empregado para comunicar verdades, afirmações e exigências divinas.”1 Certamente os símbolos no último livro da Bíblia confirmam esta definição. Neste breve estudo analisaremos o porquê da sim­bologia apocalíptica, e como proceder adequadamente com este recurso lite­rário se visamos melhor compreensão da mensagem nela inserida. Faremos isto aplicando os conceitos estabeleci­dos a um material apocalíptico espe­cífico: as sete últimas pragas.

Dificuldades — A simbologia bíblica inclui símbolos objetivos, como a ser­pente de metal levantada por Moisés; atos simbólicos, como a compra de um terreno por Jeremias quando Jerusa­lém estava sitiada; e nomes simbólicos, como OS nomes dos filhos de Oséias.2
O Apocalipse é um livro de sím­bolos, e, como tal, utiliza estas três ca­tegorias (ver como respectivos exem­plos: Apoc. 1:12; 18:21; 8:11). Talvez tão difícil quanto interpretá-los, é a ta­refa de detectá-los, já que o escritor sa­grado empregou símbolos em meio a literalidades, e literalidades em meio a símbolos, O perigo é simbologizar li­teralidades e literalizar símbolos, abordando o Apocalipse unilateral­mente. Hans K. LaRondelle declara: “A chave para decifrar o Apocalipse não éa aplicação rígida do literalismo ou do alegorismo. Desde o começo até o fim, este livro apocalíptico tece em conjun­to a linguagem simbólica e a literal em uma tela... Aqui a linguagem figurada e a literal se mesclam para transmitir a mensagem com claridade suficiente.”3
Alguns símbolos e algumas literalida­des são óbvios. Nin­guém discute se o dragão vermelho de sete cabeças do cap. 12 é um símbolo ou se, no cap. 21, a descida da No­va Jerusalém no fim do milénio é uma litera­lidade, pois a natu­reza do quadro é evidente. Alguns símbolos são enca­rados tão natural­mente, devido à fa­miliaridade com o que significam, que ninguém ao menos se lembra que são símbolos. Exemplo: vestiduras brancas lavadas no sangue do Cordeiro (7:14),
Outra dificuldade é o fato de o Apocalipse usar como símbolo, em determinado contexto, um item que, em outro contexto, é urna literalidade. Pelo estudo das sete igrejas, por exem­plo, sente-se que o anjo de cada uma simboliza sua liderança humana; con­tudo, ninguém deve imaginar que ca­da vez que o Apocalipse registra a pa­lavra anjo, está se valendo de um sím­bolo. Em outras palavras, aquilo que é símbolo num determinado trecho, pode ser literalidade noutro trecho, e vice-versa. Deve-se, portanto, evitar a generalização.

Por que os símbolos? — Em vista des­tas dificuldades, por que os símbolos? Não teria sido mais prático se o Apo.­calipse contivesse apenas literalida­des? Não seria a sua mensagem mais entendível?
Em primeiro lugar, não devemos imaginar que os símbolos estão aí pa­ra dificultar a compreensão. A palavra Apocalipse significa revelação, e não enigma, mistério, ou algo assim. Além disso, não se pode esquecer que o li­vro foi escrito com endereçamento certo: as sete igrejas da Ásia (1:11), que englobam a Igreja Cristã em to­dos os tempos e locais. O conteúdo do livro abarca o espaço entre os dois ad­ventos, e, para nós que vivemos no tempo do fim, teria sido maravilhoso que Deus tivesse sido mais explícito e fosse direto ao ponto em cada assun­to. Mas, e para os crentes de outras épocas? Como, por exemplo, os cris­tãos do início do II século d.C., pre­midos pela perseguição, encarariam o fato de que 1900 anos transcorreriam sem que Jesus voltasse?
Edwin Thiele menciona uma ra­zão positiva quádrupla pela qual Deus Se valeu de símbolos ao prover o con­teúdo do Apocalipse, todas para be­nefício da Igreja: tornar a mensagem mais efetiva, impressiva, especifica, e segura.4 Como fator de segurança, o símbolo é, na realidade, uma espécie de codificação que torna a mensagem praticamente inacessível para os adversários da Igreja. Neste caso, pre­caução seria o termo que definiria a razão da simbologia aqui. Já imagina­mos como os governantes roma­nos, perseguidores por natureza encarariam os cristãos, se o Apo­calipse falasse de Roma, o que realmente fala, mas o fizesse aber­tamente, sem rodeios, sem o empre­go dos símbolos?

Procedimentos — Ë dever do estudan­te, portanto, laborar na decodificação do livro para perceber melhor a sua mensagem; deve também não incorrer no erro de decodificar o que não é símbolo. Para tanto, alguns procedi­mentos precisam ser cumpridos.
       Pri­meiro, examinar o Apocalipse a ver se ele mesmo não dá a interpretação do símbolo. Em alguns casos é isso o que ocorre, como, por exemplo, se de­preende de 1:20: “Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita, e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas.” A importância desse pon­to é fundamentada no fato de que “o princípio orientador na interpretação de símbolos é deixar que um escritor inspirado identifique o símbolo.”5
Segundo, estabelecer a origem do símbolo e o significado deste no seu emprego original. A maioria dos sím­bolos do Apocalipse procede do Anti­go Testamento. Entender o que eles significam lá pode ajudar a entender o que significam aqui, levando-se em conta, todavia, que o sentido poderá variar, dependendo da diferença de contexto. Uns poucos símbolos são provenientes do ambiente do próprio escritor, e, portanto, esclarecidos pelo contexto histórico.
Pode ocorrer que a simbologia apocalíptica seja construída em cima de figuras ou fatos históricos literais do Antigo Testamento, o que os torna um tipo de realidades mais amplas e significativas agora referidas e que funcionam como antítipo. Quando is­so ocorre, é imperativo que o intérpre­te respeite o correto relacionamento entre tipo e antítipo para não chegar a conclusões apressadas e equivocadas. Por exemplo, Moisés e Elias, duas in­dividualidades, podem ser um tipo das duas testemunhas de Apocalipse 11. Deduzir por isso que as duas testemu­nhas são também dois indivíduos, ou mesmo os próprios Moisés e Elias que retornarão, incorre no pressuposto de que a forma do tipo deve correspon­der, nos detalhes, à forma do antítipo, o que não é verdade, pois nem todos os aspectos do primeiro se aplicam ao segundo. Neste exemplo, mais seguro seria inquirir o que “Moisés e Elias” significavam a judeus e particularmente a cristãos no fim do 1o. século d.C., quando o Apocalipse foi escrito, e partir daí para a compreensão do sentido final e absoluto do símbolo.6 Igualmente a campanha militar de Ciro que resultou na queda da antiga Babilônia (tipo), não significa neces­sariamente que também a Babilônia apocalíptica (antítipo) cairá frente a uma campanha militar.
        O  que se deve fazer para, no es­tudo do Apocalipse, não se conside­rar literalmente um símbolo nem simbolicamente urna literalidade? O princípio fundamental estabelece que a declaração bíblica “deve ser interpretada literalmente, a menos que haja clara evidência, pelo con­texto, de que estão sendo usados símbolos, ou a menos que uma ex­plicação literal não faça sentido.”7   Portanto, interpretação bíblica lite­ral é prioritária, inclusive no Apoca­lipse. Isto consubstancia o fato de que a linguagem da Bíblia deve ser explicada de acordo com o seu ób­vio sentido”.8  Se a interpretação lite­ral resulta num absurdo, ela deve ser rejeitada. Por exemplo, afirmar, com base em Apocalipse 19:11, que Jesus voltará à “Terra montando um cava­lo, violenta o consenso geral de que no Céu não há animais, bem como o fato de que cavalos não voam. Portanto, o quadro ali só pode ser simbólico.

Um exemplo: as sete últimas pragas
— Em consonância com este princípio, e levando-se em conta que o Apocalipse emprega símbolos junto a literalidades e literalidades junto a símbolos, não há porque adotar uma interpretação simbólica das sete pra­gas, salvo no que respeita aos elemen­tos indiscutivelmente simbólicos ali presentes. Um levantamento do con­teúdo de cada praga estabelece a se­guinte relação de itens de uma e ou­tra categoria:
Praga     Texto              Literalidades         Símbolos
1a.         16:2                            Terra,úlceras ma1ignas, adoradores marca e imagem da besta
2o.    16:3    mar; sangue; seres mortos            -    -    -    -    -    -    -
3a    16:4    rios, fontes de águas, sangue                -   -    -    -    -    -    -
    16:8e9                              sol, calor, homens, blasfêmias   
5a.   16:10e11                          trevas, reino, homens, língua, dor,          besta e seu trono
                          blasfêmias, angustias, úlceras,                                                                .    .                         .                         arrependimento                                  
6a.   16:12 e 13                        reis do mundo inteiro (nações),          rio Eufrates; secamento das
                  peleja do grande dia do Deus       águas; dragão; besta; falso
                  todo-poderoso; reis do oriente9      profeta; três espíritos imundos
                                                   semelhantes a rãs; vestes;
                                                   Armagedom
7a.   16:17-21
                             ar; grande terremoto; cidades das a grande cidade (Babilônia)
                  nações; ilhas; montes; saraivada;        dividida em três partes; cálice
                  o peso das pedras       do vinho do furor da ira de Deus

A categoria de cada item, se literal ou simbólico, não foi estabelecida ar­bitrariamente, mas em harmonia com o principio exarado acima. Algumas eventuais indagações em vista do con­teúdo das duas listagens poderiam ser assim elucidadas:
(l)Por que “mar” na segunda pra­ga é literal enquanto em outros locais do Apocalipse é um símbolo?
Corno já se considerou, determi­nado item no Apocalipse pode ser simbólico num contexto e literal nou­tro. O principio acima estabelece que a interpretação literal é sempre priori­tária, cedendo espaço para a simbóli­ca apenas se houver claras evidências de que ela é inadequada, ou conduz a um absurdo. Não é o caso de “mar” na segunda praga.
(2)     Mas o mar, rios, fontes de água se transformarem em sangue não é um absurdo?
Não, se se tem em vista que a pri­meira praga caída sobre o Egito por ocasião do Êxodo é um precedente histórico fiel deste fenômeno. Ali as águas do Njlo, dos canais, das lagoas, e dos reservatórios se tornaram em sangue (Exo. 7:17-21). O mesmo fe­nômeno será intensificado na segun­da e terceira pragas apocalípticas.
Mesmo que as pragas do Egito se­jam rejeitadas como um tipo das pra­gas apocalípticas, que é o que fazem aqueles que interpretam estas simbo­licamente, elas permanecem como um precedente para as segundas. Mas na verdade, não há como negar o rela­cionamento tipo/antítipo desses dois eventos, quando a mais impressio­nante revelação do Apocalipse é que o mesmo Deus que retirou Israel do Egito para conduzi-lo à terra da pro­missão libertará o Seu povo da opres­são deste mundo para conduzi-lo ao lar que lhes preparou.9 Prova desse re­lacionamento é que os remidos canta­rão no mar de vidro o cântico de Moi­sés e o do Cordeiro (Apo. 15:2 e 3),10 quadro que o Apocalipse exibe exata­mente no contexto das sete pragas (v. 1).     Como LaRondelle diz, “este é o cântico da Igreja remanescente após seu triunfo sobre a besta e sua ima­gem. Sua alusão óbvia ao cântico do primeiro livramento, cantado por Moisés e os israelitas na costa do Mar Vermelho, torna a experiência de Is­rael sob Moisés um tipo do livramen­to final da Igreja por Cristo como o antítipo glorioso dela.” Portanto, a saída de Israel do Egito é o back­ground inconteste desse quadro que encontra no Calvário a sua razão de ser. Daí os remidos cantarem “o cânti­co de Moisés e do Cordeiro”12
Cedo a Igreja entendeu que o êxo­do do Egito era não somente um tipo apropriado das sete últimas pragas, mas um indicador de que estas pragas são literais. Em 1855, J. N. Andrews já afirmava: “Não vemos qualquer razão pela qual elas [as sete últimas pragas] não serão tão literais como aquelas derramadas sobre o Egito, conquanto as conseqüências delas serão bem mais terríveis e temíveis... Por que o antítipo não seria tão real e literal?”13  Andrews nunca foi contestado, nesse parecer, por Ellen G. White.
(3)     Por que rios na segunda praga são literais e rio Eufrates na sexta é sim­bólico? Da mesma forma, águas na 2a. e 3a. pragas são literais e na sexta, as do Eufrates, são sim bólicas.
O rio Eufrates é indicado e expli­cado como um símbolo no próprio contexto das pragas. Um dos sete an­jos que contêm as sete taças, provavel­mente o sexto, convida João a acom­panhá-lo para observar “o julgamento da grande meretriz que se acha senta­da sobre muitas águas” (Apoc. 17:1). A meretriz é identificada como Babi­lônia (v. 5). Era sobre o Eu­frates que a antiga Ba­bilônia se assentava; portanto “muitas águas” aqui e rio Eufrates da sexta praga se equiva­lem. Ambos re­presentam “po­vos, multi­dões, nações e línguas” (v. 15). No tipo, o Eu­frates, que cruzava a cidade, te­ve suas águas des­viadas per­mitindo que Ciro e seu exército invadissem Babilônia através do leito seco.
No antítipo, as multidões que apóiam Babilônia (o rio Eufrates so­bre o qual a mulher se assenta), retira­rão esse apoio na altura da sexta pra­ga (Deus conduzirá as coisas de ma­neira que isso terá de ocorrer), e farão com que a meretriz seja destruída. Is­so é o “secamento” do Eufrates sim­bólico ali referido. Em outras pala­vras, é a queda final de Babilônia que propiciará a libertação do povo de Deus, tal como ocorreu com os ju­deus no passado. Isso é, de fato, um cumprimento antitípico maravilhoso da queda da antiga Babilônia ante Ci­ro, que por sua vez é chamado de un­gido e pastor (Isa. 44:28 e 45:1), dois títulos de Jesus. Em verdade, Ciro é um tipo do Cristo que agora voltará para libertar o Seu povo.
Que as águas do mar, rios, e fontes da segunda e terceira pragas são literais se infere do fato de que o anjo das águas, em meio a estas pragas, exalta a Deus dizendo: “Tu és justo..., por­quanto derramaram sangue de santos e de profetas, também sangue lhes tens dado a beber; são dignos disso.” (Apoc. 16:5, 6). Portanto, as águas transformadas em sangue eram águas que se bebiam, e o sangue em que se transformam é sangue literal, tal como o sangue que os ímpios derramaram.
 (4) Mar, na segunda praga, apare­ce no singular. A Terra tem vários ma­res. Não é isto uma clara indicação de que este elemento é simbólico?
Não necessariamente. O Apocalipse emprega o termo umas 24 vezes e sempre no singular. Em pelo menos 15 vezes o sentido é genérico, tal como ocorre no quarto mandamento, onde é dito que Deus criou “os céus, a terra, o mar e tudo o que neles há”. Deus, na realidade, é o criador de todos os ma­res, e não de apenas um. Ecoando este mandamento, a primeira mensagem angélica conclama os habitantes da Terra a que adorem “Aquele que fez... o mar.” (14:7; cf. 10:6). No contexto do juízo final, é dito que “deu o mar os mortos que nele estavam” (20:13). Se­ria um erro afirmar que apenas aque­les que morreram” em determinado mar estarão de volta para responder por seus atos diante do tribunal divi­no. Assim “mar” na segunda praga tem o sentido genérico, e aponta para os oceanos em geral.

Conclusão — Reconhecidamente, um grande número de símbolos apoca­lípticos não clarificados pelo Espírito de Profecia, principalmente aqueles vinculados a profecias ainda não cumpridas, quase sempre se mostra complicado e de difícil interpretação. Mas isto não significa que não devam ser estudados. Bons desdobramen­tos da verdade aguardam o pesquisador sincero e perseverante. Os símbo­los, por difíceis que sejam, compor­tam o significado de fatos importan­tíssimos à fé, porque são empregados por Deus na revelação de Seus propó­sitos de salvação; caso contrário, não estariam no Apocalipse.
Respeitando criteriosamente os princípios corretos de interpretação (a respeito do que algo foi acima refe­rido), evitando tendências especulati­vas (que raramente não descambam para a fantasia), não dando asas à livre imaginação (que quase sempre se preocupa apenas com originalidade), descartando o mero sensacionalismo (que em geral faz muito barulho com alardes inconseqüentes, isto é, “muita trovoada e pouca chuva”), resistindo ao insidioso triunfalismo pernóstico (a tentação de achar que “só eu enten­do e ninguém mais”), concedendo a Deus o direito de dirigir um povo e não “uns poucos aqui e ali” (e que, portanto, Sua Igreja tem que ser ouvi­da antes que determinado ponto de vista pessoal venha a ser anunciado como verdade), mantendo os pés de­vidamente assentados no terreno do bom senso e dá sobriedade (funda­mentais para o alcance de resultados positivos na busca da verdade), e, aci­ma de tudo, dando prioridade absolu­ta à iluminação do Alto (sem o que só há trevas), pode o estudante das pro­fecias bíblicas chegar à compreensão de pontos importantes daquilo que Deus tem em reserva para o Seu povo nestes dias finais da História.
“Que ninguém pense que por não poder explicar o significado de cada símbolo do Apocalipse, é-lhe inútil investigar este livro numa ten­tativa de conhecer o significado da verdade que ele contém. Aquele que revelou estes mistérios a João dará ao diligente pesquisador da verdade um antegozo das coisas celestiais. Aqueles cujo coração está aberto à recepção da verdade serão capacitados a com­preender seus ensinos...” — Atos dos Apóstolos, pág. 584.

Notas e Referências:

1.      Gerhard E Hasel, Princípios de Investigação da Bíblia, pág. 21
2. ltidern. págs. 21 e 22.
3.Las Profecias del Fin. pág. 391
4. Apocalipse Esboço de Estudos, pág. 7
9.      Hasel, pág. 22
6.      Que as duas personalidades do Velho Testamento, Moisés e Elias, devem ser tomadas como representativas de realidades mais am­plas que aquelas ligadas apenas a elas próprias depreende-se do simples fato de que para judeus e cristãos do final do 1 século aC. quando o Apocalipse emergiu, apontavam ambas para a principal divisão do cãnon vétero-testamentário, a Lei e os Profetas Entendemos hoje que as duas testemunhas simbolizam a Bíblia comple­ta, Velho e Novo Testamentos,
7.      Leo R. Van Dolson. Revelação e Inspiração - Como Deus Se Comunica Conosco, Lição da Escola Sabatina. 1 trimestre de 1996, edição do professor, pág. 123. Ênfase suprida.
8.      Ellen G. White, O Grande Conflito. pág. 599.
9.      Na verdade. os dois êxodos relatados no Antigo Testamento, o do Egito e o de Babilônia, ligaram como tipos relacionados com as sete últimas pragas: as primeiras cinco mais com o primeiro êxodo e as duas últimas, que efetivarão a queda da Babilônia místi­ca, mais com o segundo. Mas é de se notar que a sexta praga do Apocalipse registra um elemento da segunda do Egito, rãs (Apoc. 16:13; Êxo. 8:1-6). enquanto a sétima inclui relâmpagos, travões e saraiva (Apoc. 16:18, 21), itens reminecentes da 7o. do Egito, que trouxe chuva de pedra, trovões e fogo (Êx 9:23). Positivamente, as pragas do Egito são um tipo das sete últimas que se abaterão so­bre o mundo.
10. Provavelmente este cântico é o mesmo novo cântico de Apoca­lipse 5:9 el0. Embora o cântico de Moisés nela tão antigo quanto o tempo do antigo Egito (Éxo. 15:1.18), ele agora é o cântico de Moisés e do Cordeiro”, isto é, o cântico de Moisés em seu sentido transcendente e final. LaRondelle afirma que o “novo cântico’ (5.9 e 10) definitivamente coloca o ano do escatológico futuro da Igreja triunfante, deste tipo de mundo para servir a Deus na Terra feita no­na. Isto é espresso na frase concltotva •e reinarão sobre a leoa’ (5:10), e é maio plenamente desdobrado na visão posterior da No­va Jerusalém (21:1 e7; 22:5).” Hans K. LaRondelle, “Contestual  Ap­proach to the Seven Last Plagues”, Symposium on Revelation -Book II,, Daniel & Revelation Committee Series - Vol.7, Frank 8. Hol ­brook, ed. (Silver Springs: Biblical Research Institute of General Conference of Sesenth-day Adventists, 1992). pág. 141.
11.Ibid. 143.
12. Segundo Lucas 9:31, no sacríficio de Jesus efetivou-se o verdadeiro Éxodo. No original, a palavra grega vertida ali como “partida” é éksodos. Observe-se também que, segundo Apocalipse 12:14, foram dadas à mulher (símbolo do povo de Deus) “duas asas de grande águia, para que voasse até ao deserto uma figura extraída de Êxo 19:4, texto que alude ao Êxodo e à maneira como Deus, em segui­da. conduzira Israel até o Sinai. Segundo seu contesto, a descrição apocaliptica se posiciona imediatamente após a derrubada por ter­ra do dragão, Satanás (senas se IS). Entendemos que a derrota in­fligida ao diabo ocorreu com o evento da cruz.
13. J. N, Andrews, “The Three  Angels of  Rev. XIV. 6-12, Review and He­rald, 17 de abril de 1855. pãg. 209.

FONTE: Revista Adventista

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