Youtube

domingo, 25 de outubro de 2015

SÉRIE ESTÁ ESCRITO - 6 A Essência do Cristianismo




      6 A Essência do Cristianismo


Uma senhora parou seu carro no sinal vermelho.
Quando o sinal ficou verde, ela continuou parada. O sinal  mudou várias vezes, mas ela continuou esperando. Finalmente, o guarda de trânsito caminhou até o carro e perguntou-lhe educadamente: Moça, não temos nenhuma cor que a senhora goste?
Muitos também estão à procura de alguma cor. Alguns seguem o arco iris em busca do pote de ouro; outros estão empolgados pelas cores da vida noturna; há aqueles que buscam a fama na esperança de encontrar a realização nos aplausos da multidão; alguns buscam satisfação nas profundezas do seu interior e meditam horas a fio; e outros, com boa razão, tentam tudo isso e dizem: “Nenhuma dessas cores me satisfaz.”
De fato, só existe um meio de atrair homens e mulheres para uma vida melhor. Jesus disse: “E Eu, quando for levantado da terra, todos atrairei a Mim.” São João (NT) 12:32.
Não existe maior poder de atração em todo o Universo do que Jesus, o crucificado. Infelizmente, alguns cristãos têm feito a sua vida parecer amarga, cinzenta, triste e incolor. Aqueles que olham para eles, dizem: “Eu já sou infeliz o bastante. Não preciso disso.”
A garotinha Márcia e seu vizinho Joel estavam brincando de desenhar no quintal. Ficaram ocupados durante alguns minutos com os lápis de cor quando Márcia olhou para o desenho de Joel.
— Que desenho mais bobo!
— Não é bobo, não.
Em seguida, Joel baixou a voz e perguntou:
— Por que o achou bobo?
— Isso ai não é uma igreja com pessoas orando? — perguntou a Márcia.
— É —  respondeu o menino.
— Então por que você desenhou um sorriso em todas as pessoas? Todo mundo sabe que as pessoas são tristes na igreja!
— São mesmo?
 — São, sim.  Eu ri na igreja do Pedrinho uma vez e gritaram comigo.  Acho que Deus não gosta que as pessoas riam na casa dEle.  E quando você fala com Ele, deve abaixar a cabeça e ficar muito triste.
Sem dúvida, muitas pessoas têm a noção de que Deus não quer que você sorria;   que a felicidade é totalmente proibida e que ser um cristão significa estar sentenciado a uma vida de muita tristeza.  Por outro lado, nem  todos os cristãos representam mal seu Senhor.

Não existe maior poder de atração em todo o Universo do que Jesus, o crucificado.

O          professor Josh Mc Dowell nos diz que, em sua juventude, resistiu durante anos aos apelos do Senhor. Mas uma coisa sempre o perturbava: os cristãos que conhecia eram “irritantemente” felizes. Tal felicidade não é sequer sonhada por alguém disposto a desistir assim que as coisas ficam difíceis. O crente pela metade é infeliz. E ele quem acha o caminho difícil e restritivo; o cristão dividido é que tenta escurecer suas cores e turvar sua lealdade na esperança de que ninguém saiba de que lado ele está.
O          apóstolo Paulo enumera o fruto do Espírito, as qualidades da verdadeira vida cristã:  “Mas o fruto do espírito é:  “amor, alegria, paz, paciência, benignidade, bondade, fé, mansidão, domínio próprio.  Contra estas coisas não há lei.”  Gálatas (NT) 5:22 e 23.
Todos querem essas qualidades, mas onde encontra-­las?  Elas são uma dádiva do Espírito Santo aos cristãos genuínos.  Isso quer dizer que um compromisso com Cristo provocará mudanças. A experiência cristã do  novo nascimento é de fato genuína quando faz diferença na pessoa e em seu estilo de vida.
O  apóstolo São Pedro fez alguns comentários apropriados:  “O enfeite delas não seja o exterior, no frisado dos cabelos, no uso de jóias de ouro, na compostura de vestidos:
Mas... no incorruptível trajo de uru espírito manso e quieto, que é precioso diante de Deus.” 1 São Pedro (NT) 3: 3 e 4.
Os diamantes podem ser comprados e vendidos, mas a beleza do caráter, o adorno interior, não tem preço. É com o artificialismo que São Pedro está preocupado. Por que o cristão
se tomaria artificial se Deus tem dado tanta beleza natural para cultivar?
A conversão verdadeira, inevitavelmente, transformará o modo da pessoa viver. Não só fará diferença em seu comportamento, mas também fará diferença em sua postura interior. Dificilmente suas escolhas serão as mesmas de

A experiência cristã do novo nascimento é
de fato genuína quando faz diferença na
pessoa e em seu estilo de vida.

antigamente. Ela não norteará sua vida em motivos egoístas mas um discernimento cristão.
O  apóstolo Paulo rios dá um princípio geral bastante útil: “Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa faina, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai.” Filipenses (NT) 4:8. Aquilo que você pensa determina a sua ação.
O  novo nascimento altera nossa forma de viver. Costumes deturpados darão lugar a hábitos saudáveis, provocando um adequado equilíbrio entre corpo. mente e espírito. Haverá uni novo critério relativo à alimentação, à prática de exercícios, à regularidade no sono. Evitaremos qualquer coisa que ameace destruir a saúde. A verdadeira conversão levará a significativas mudanças. O amor se reflete na prática, na ação. Tudo o que é feito com amor não é um peso. Deus não nos pedirá para desistirmos de nada que nos faça bem.
Adoramos um Deus exuberante no uso de cores e desenhos. Veja o pôr-do-sol. É original cada tarde. Observe os pássaros com as cores brilhando àluz do Sol. Note as árvores com suas folhas balançando e enfeitando os campos.

Deus não nos pedirá para desistirmos de nada que nos faça bem.

Sem dúvida, o Criador ama a cor e o brilho, a textura e o desenho. Não temos nada a temer. E Ele quem dá vida a toda a criação. Ele espalha cores por todas as estações do ano. Este é o Deus que adoramos. Ele não tem nenhuma cor que você goste?
Ele nunca lhe pede demais. Pede apenas uma pequena parte das riquezas que Ele colocou à sua disposição.  O Salvador lhe pedirá que professe sua lealdade publicamente, entrando nas águas e sendo batizado da mesma forma que Ele. Você abriria mão do privilégio de se unir publicamente Àquele que morreu por você?
“E, sendo Jesus batizado, saiu logo da água, e eis que se Lhe abriram os céus, e viu o espírito de Deus descendo como pomba e vindo sobre Ele.”   São Mateus (NT) 3:16.
Jesus saiu das águas com as roupas respingando e ajoelhou-Se humildemente na margem do Jordão. Então o
Deus do Céu quebrou o silêncio de séculos, e falou: “Este é o Meu Filho amado, em Quem Me comprazo.”  São Mateus 3:17. Jesus foi ao rio Jordão para ser batizado. Ele saiu da água; o Seu batismo foi por imersão.  Ele não se satisfaria com um pouco de água derramada sobre Ele. Lemos que Filipe batizou o etíope do mesmo modo que Jesus foi batizado. “E, indo eles caminhando, chegaram ao pé de alguma água, e disse o eunuco:  Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E disse Filipe: é licito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele, disse: creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou. E, quando saíram da água, o Espírito do Senhor arrebatou a Filipe, e não o viu mais o eunuco: e, Jubiloso, continuou o seu caminho.” Atos 8:36-39
Note estas palavras: “Eis aqui água”, “desceram à água”, “saíram da água”. Isso é imersão!  E o que foi necessário antes desse homem ser batizado?  Crer. O que isso nos diz sobre o batismo de bebês? Um bebê pode crer? Uma criança, sim, mas não um bebê. Ele ainda nem sequer sabe quem é Jesus.
“Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na Sua morte? De sorte que fomos sepultados com Ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.” ? Romanos  6:3 e 4
Pode qualquer método de batismo, a não ser o de imersão, representar adequadamente a morte, o enterro, e a ressurreição do nosso Senhor? Que privilégio estar unido com nosso Senhor numa cerimônia tão significativa! Agora é o melhor momento para você decidir seguir o Senhor nesse rito sagrado.
O apóstolo São João, que vivia mais próximo do Senhor, descreveu os acontecimentos da última noite do Salvador com os discípulos antes da crucificação! Ele deve ter descrito aquelas cenas com detalhes. repetidas vezes, aos primeiros cristãos. Ele contou como Jesus repartiu com eles o pão que representava o Seu corpo que, horas depois, seria partido por nos. Contou também como distribuiu entre eles, o puro suco de uva não fermentado, representando o sangue com o qual Ele compraria o direito de nos perdoar. Os discípulos não tinham entendido muito bem essas coisas naquele momento. Mais tarde, porém, esses símbolos passaram a ter um profundo significado para eles. “Fazei isto em memória de mim”, disse Ele. Os primeiros cristãos valorizavam tanto o privilégio do serviço da comunhão que fizeram dela, parte de suas reuniões.
Aconteceu uma coisa memorável nessa noite de quinta­feira que deixou uma cicatriz no coração de João. Ele não podia contá-la com a costumeira facilidade. Era costume o anfitrião prover um criado para lavar a poeira dos pés dos hóspedes.
Mas naquela noite de Páscoa um criado. De repente. chegou o momento desagradável. Cada um dos discípulos teve a convicção de que deveria realizar a tarefa, mas respondeu cm seu intimo: “Não, eu não! Talvez outro. Eu é que não vou fazer esse serviço humilhante!” E, enquanto eles hesitavam, o próprio ninguém se lembrou de conseguir

E, enquanto eles hesitavam, o próprio Jesus, pegou uma toalha, ajoelhou-Se e começou a lavar os pés deles.

Jesus, o Senhor do Céu e da Terra. pegou urna toalha, ajoelhou-Se e começou a lavar os pés deles.
Eles ficaram arrasados pelo sentimento de culpa. Jesus, o Senhor, estava fazendo o que eles deveriam fazer, mas tiveram orgulho demais. Isso deixou urna cicatriz em cada coração.
Jon Dybdahl, escrevendo para a revista Insight, conta como ele e sua esposa chegaram à Tailândia há alguns anos como jovens missionários. Uma das primeiras coisas que Jon aprendeu relacionava-se com a etiqueta em relação aos pés. Na Tailândia, não se balança os pés nem se aponta para nada com os pés. Seu hábito de cruzar as pernas com o sapato tamanho 42 balançando no espaço, foi considerado terrivelmente rude. Ele percebeu o quanto a sua atitude era grave, quando foi advertido no tribunal para manter os dois pés no chão durante a audiência. Essa aversão por pés entrava em todas as conversas. Qualquer menção ao pé, ou mesmo à canela, era tabu.
Com o passar do tempo, Jon estava ansioso para falar às pessoas sobre a cruz do Calvário, mas a história não funcionou como ele esperava. Para pessoas que crêem na reencarnação com múltiplas mortes e nascimentos, o que poderia haver de tão especial na morte e ressurreição de Cristo? Sem dúvida, Ele deveria ter feito coisas horríveis em uma outra vida para sofrer uma morte tão horrível.
Como se pode explicar a cruz a um budista? Então um amigo, budista devoto, veio visitar Jon.  Ele disse que um conhecido seu, um monge budista, estava construindo um salão das religiões do mundo em seu mosteiro e gostada de saber se Jon podia ir visitá-lo e sugerir cenas apropriadas e passagens para representar a religião cristã.  Jon concordou em ir.
No dia marcado, ele pegou sua motocicleta e orou por sabedoria, Jon e o monge visitaram alegremente todos os edifícios e setores. Chegando ao salão das religiões do mundo, Jon admirou os murais já completos, e aí assentaram-se.
O  monge expressou suas próprias idéias:
— Professor, o que o senhor julga ser a essência do cristianismo?
Jon mencionou ao monge São João 13. Encontrou a passagem para ele em sua Bíblia e, lentamente, a leu na linguagem thai como Jesus lavou os pés dos discípulos. O monge nada disse enquanto ele lia, mas Jon podia sentir uma estranha e incrível quietude e poder. Quando terminou, o monge olhou para cima com grande incredulidade e perguntou:
— Você quer dizer que o fundador da sua religião lavou os pés dos seus alunos?
A testa do monge enrugou de choque e deslumbramento. Ele ficou sem palavras e Jon também. A expressão no rosto do monge tornou-se muito reverente.  Jesus, o fundador do cristianismo, tinha de fato tocado e lavado os pés sujos de pescadores!
Jesus lavou os pés de homens que não estavam dispostos a lavar os pés de seu Senhor.  O amor deles por Jesus tinha sido grande o bastante para falarem a respeito, para fazerem promessas de que até morreriam por Ele, mas não passava de palavras.  Com a culpa atravessando o coração, eles tiveram uma imagem clara do que Jesus vinha tentando ensinar-lhes todo o tempo: o amor é algo que se pratica.

As cerimônias não salvam.  Não há nada na água, no pão ou no vinho que possa mudar as pessoas.  O batismo e a Santa Cela são a expressão pública do relacionamento que já existe com Jesus. Você não quer desenvolver um relacionamento com Cristo?  O batismo é a confirmação desse relacionamento. Você aceitaria ser batizado do mesmo modo como Jesus foi batizado?  Pense e ore sobre essa importante decisão.

Sem comentários:

Enviar um comentário

VEJA TAMBÉM ESTES:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...