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domingo, 25 de outubro de 2015

SÉRIE ESTÁ ESCRITO - 3 A Estratégia da Rebelião




3   A Estratégia da Rebelião

Na primavera de 1943, o oficial comandante de um destróier japonês subiu a bordo do navio de combate Musashi, identificou-se e pediu  uma audiência com o almirante Yamamoto. O imediato olhou para ele como se o pedido não fizesse o menor sentido. Houve um silêncio embaraçoso.
Finalmente o imediato  pediu que o oficial o acompanhasse. Ele o conduziu por um labirinto de corredores e escadas até os  aposentos do oficial da armada. Só então o visitante percebeu que havia algo de errado, tragicamente errado.  Dentro da cabine suavemente iluminada do almirante Yamamoto havia uma mesa comprida e sobre ela sete esquifes cobertos de incenso. O almirante Yamamoto, comandante supremo da marinha japonesa, estava morto.  O almirante, alguns dias antes, havia decidido visitar as instalações japonesas nas Ilhas Salomão. Ele planejou a viagem cuidadosamente e um itinerário detalhado, em código, foi enviado por rádio para cada base japonesa para que pudessem se preparar e acompanhar o almirante em sua visita.
Sem que o alto comando em Tóquio soubesse, os americanos tinham decifrado o código japonês. Eles estavam na escuta e anotaram os detalhes do itinerário. Alguém. comentando o incidente, conta o que aconteceu: ‘Naquela ocasião, em um dia de abril, um jovem piloto de caça chamado Tom Lanphier entrou em seu P-238, ligou os motores, e se dirigiu até a movimentada pista de Guadalcanal. Durante várias horas, sua esquadrilha voou de norte a oeste, vasculhando os céus em busca de algum sinal do vôo de Yamamoto, e perto da Ilha Bougainville eles avistaram seus aviões.  Aceleradores e hélices foram ajustados, botões das metralhadoras ativados, e os caças americanos ficaram prontos para disparar.
Lanphier começou a disparar suas balas no espectro que ia crescendo na mira de sua metralhadora. E para o excelente piloto japonês veio a agonia de um avião não respondendo mais ao controle. A asa direita se soltou, e um vidro frontal despedaçou-se pouco antes da escuridão total. O comandante supremo da marinha japonesa estava morto. Por quê? Porque os planos e a estratégia dos japoneses não eram mais segredo!

A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu.

Você sabia que possui ao seu alcance um documento que contém os detalhes da estratégia de uma rebelião na qual você também está envolvido?
O terceiro capítulo de Gênesis é muito mais do que um breve relato da queda do homem, é a revelação dessa estratégia. Olhando-se atentamente você poderá entender facilmente a estratégia usada no Éden;  ela permanece a mesma desde aquele tempo até agora. E é importante que todos nós saibamos que essa estratégia ainda é usada hoje.
O plano tão engenhosamente concebido não foi produto da mente humana. Ele foi concebido por uma mente incrivelmente inteligente, a mente de um anjo rebelde. Esse plano foi tão eficaz naquele primeiro encontro com a raça humana que nunca foi mudado! A queda do homem de sua elevada posição foi a maior tragédia que este planeta já conheceu. Mas o instigador da tragédia espertamente a desmereceu, ridicularizou-a, ao ponto de impressionar a mente de milhões, convencendo-os de que aquilo que aconteceu no Éden não passou de um mito e que a queda do homem foi uma piada.  “O Jardim do Éden?  Onde Eva comeu a maçã?”  E em seguida um sorriso sarcástico.  Quem acredita nisso?  Milhões jamais leram a história.  Eles se surpreenderiam ao saber que

não há qualquer menção de maçã na Bíblia, no livro de Gênesis.
Jamais passou pela mente dessas pessoas que os problemas que enfrentamos começaram com uma escolha deliberada por parte de duas pessoas reais em um jardim igualmente real que poderia ser chamado de paraíso. O instigador da rebelião não quer que a queda do homem se pareça realmente com uma queda. Se você duvida do sucesso da propaganda, considere isto: quase todas as escolas ensinam, como fato estabelecido, que o homem evoluiu sempre, desde o princípio, no obscuro passado. Segundo elas, o homem jamais caiu. Você entende? Não existe lugar na teoria da evolução para a queda do homem. E é claro, se o homem jamais caiu, ele não precisa de um salvador. Ele pode se arranjar muito bem sozinho.
A experiência do Éden, em algumas versões da propaganda do anjo rebelde, é admitida livremente como fato. Mas é louvada como a corajosa quebra de todas as restrições por parte do homem, como se fosse a sua declaração de independência. Um triunfo em lugar de uma tragédia. Seja qual for o raciocínio, a expulsão de nossos primeiros pais geralmente é vista como uma coisa muito, muito trivial. Precisamos examinar o terceiro capítulo de Gênesis mais profundamente. Precisamos descobrir o que realmente aconteceu. Só assim entenderemos o seu significado. Mas primeiro precisamos do apoio de dois versículos do segundo capitulo de  Gênesis.  

Não existe lugar na teoria da
evolução para a queda o homem.
“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da Ciência do Bem e do Mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Gênesis 2:16 e 17. Muitas pessoas acham que Deus estava sendo uru pouco exigente. injusto, em punir nossos primeiros pais e por conseqüência em nos punir também, por uma ofensa tão trivial como comer uma frutinha.  Foi mesmo trivial?
Se Adão e Eva estivessem sem comida, com fome, a tentação de desobedecer a Deus poderia ter sido forte. Mas por todo o jardim havia árvores carregadas com frutos deliciosos. Apenas uma árvore estava proibida. Eles tinham liberdade para comer de todas as outras. Mas por que Deus proibiu que comessem do fruto de uma determinada árvore? Seria venenoso? Não. Deus não faz fruto venenoso. A restrição foi feita porque havia uma razão importante. Deus queda que eles vivessem para sempre. Mas não concederia a imortalidade ao homem e à mulher até que tivesse certeza de que lhes poderia ser confiada a vida eterna. Do contrário, se Adão e Eva decidissem se rebelar, Deus teria uma raça de imortais rebeldes nas mãos.
Teria que haver um teste. Era preciso que houvesse alguma regra que pudesse ser quebrada. algum mandamento que pudesse ser desobedecido. Teria que haver uma escolha. Uma decisão entre o certo e o errado. Sem essa escolha, a obediência deles não significada nada. Seriam robôs!
Muitos crêem que Adão e Eva foram criados imortais, e que nós temos uma alma que não morre. Mas Deus disse claramente a Adão que a morte seria o resultado da desobediência. E Deus iria dizer isso a ele, se o tivesse criado imortal? Teria dito Isso se fosse impossível para ele morrer?
Comer um “frutinho” parece uma pequena ofensa, mas a restrição também é pequena. Isso torna o desrespeito a ela tão monstruoso quanto inescusável. Deus deu tantas coisas a eles e lhes pediu tão pouco...  E eles desobedeceram. Que tipo de lealdade é essa? E tem mais. Eva não poderia acreditar ria serpente sem primeiro duvidar de Deus. Ela comeu o fruto somente quando concluiu que Deus havia mentido e estava tentando esconder alguma coisa dela, conforme a semente havia declarado. Adão não foi enganado. Quando Eva lhe ofereceu o fruto, ele percebeu imediatamente o que havia se passado. Ele sabia que Eva deveria morrer. E, às pressas, decidiu comer e morrer com ela.
A Bíblia descreve o que aconteceu. Gênesis (VI) 3:1 a 6:
“Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Unha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do Jardim? E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos; mas do fruto da árvore que está no meio do Jardim, disse Deus: não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal. E yendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.”
Esses seis versículos são um documento onde a estratégia do anjo caído se toma óbvia. A estratégia, o método de agir, a filosofia, a estrutura básica de sua propaganda, tudo aparece de forma muito clara. O modo como ele atuou no passado é o modo como atua hoje. Nada mudou. E note que
Satanás não queda que sua verdadeira identidade fosse conhecida. Ele usou um disfarce. Ele usou o método da personificação. Será que ele ainda opera desse modo? “E não é maravilha, porque o próprio Satanás se transfigura em anjo de luz.” II Coríntios (N’I) 11:14. Ele utiliza o disfarce, o médium a personificação.

Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vitimas.

Ele usou um fenômeno mediúnico para atrair a atenção da sua vítima.  A serpente, no Jardim do Éden, era sem dúvida um lindo animal. Mas a semente não sabia falar, nem se comunicar.  Foi isso que atraiu Eva: uma semente falante.
Satanás utiliza o mesmo método sobrenatural hoje com infinitas variações.  E assim que milhões são atraídos ao espiritismo e ao ocultismo. Você encontrará o mundo espírita divulgado nas principais revistas e livros nas bancas de jornais e livrarias. Satanás, falando através da serpente, não perdeu tempo em incutir dúvida na mente de Eva.  Dúvida sobre a credibilidade da palavra de Deus.  Observe o modo cinco como ele disse: “Deus não disse que você morreria se comesse deste fruto?  Deus sabe que não, Ele sabe que você não morrerá.  Ele sabe que se você comer deste fruto, você será igual a Ele.  Satanás foi ao ponto de contradizer diretamente a palavra de Deus.  Deus disse:  “Se comer do fruto você morrerá.  Satanás disse:  “Você não vai morrer”.
Satanás não diz a verdade. Cristo afirmou: “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai; ele foi homicida desde o principio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele; quando ele profere mentira fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”  São João (N’T) 8:44.  Portanto, o anjo caído é um mentiroso. Ele usa meias verdades.

As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência.

Quanto mais a verdade se misturar com o erro, mais atraente e perigosa é para suas vitimas. Havia uma insinuação de que Deus estava escondendo alguma coisa de nossos primeiros pais, algo que Ele não queria que soubessem. Deus realmente não queria que eles soubessem o que é ser assombrado pela culpa, ao ponto de não poderem dormir.  Ele não queria que soubessem o que significa morrer. Ele não queria que soubessem o que é ver um filho amado tirar a vida do próprio irmão.  Ele queria evitar esse conhecimento dedes e de nós.
Isso é tirania?  Ou é amor?  O que você acha?  As palavras que Deus disse a Adão, registradas em Gênesis 2:17, não foram um ultimato arbitrário. Não foram uma ameaça.

Deus não disse: “Adão, não se atreva a comer do fruto daquela árvore. Se comer, Eu mato você.” As palavras de Deus foram uma advertência feita com amor sobre qual seria o resultado da desobediência. A morte não se segue à desobediência porque a advertência foi feita. “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isto também ceifará.” Gálatas (NT) 6:7. O que o homem semear, isso ele ceifará — essa é uma lei da vida que funciona com precisão matemática. “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus nosso Senhor.”  Romanos (NT) 6:23.
Lúcifer, no início de sua rebelião, sabia que o salário do pecado é a morte. Ele foi devidamente alertado para onde seus passos o estavam levando. Mas recusou-se a voltar. Agora. ele sabe que um dia terá que morrer.. Ele decidiu que, se tem que morrer, vai levar quantos puder consigo! Como ele se propõe a conseguir isso? Existem dois elementos-chave em sua estratégia, em sua filosofia, em sua propaganda.
O primeiro deles é: “Certamente não morrereis. Você não pode morrer. Deus fez você com uma alma imortal. A morte é impossível.”  Imagine o que o diabo pode fazer com essa filosofia, pois se o homem não morre quando morre, deve ser possível se comunicar com ele. Deve ser possível voltar à vida.  Se não há morte, então podemos viver como bem quisermos, e nada nos acontecerá.  Podemos rir das advertências de Deus.
Para onde isso nos conduz?  Se homens e mulheres não podem morrer, se eles são imortais, então terão que viver para sempre em algum lugar. Assim, o anjo caído inventou um inferno de fogo eterno onde um Deus vingativo poderia se deliciar em ver o povo sofrer nas chamas que nunca acabam. Que insulto para o caráter de Deus!  Que mentira!
Milhões acreditam sinceramente nisso.  Somente Deus sabe quantos se afastaram de todas as religiões por não conseguirem aceitar tamanha tortura de um Deus de amor.  Mas a Bíblia nada diz sobre tal lugar de tortura sem fim.  Essa é uma invenção do anjo caído.

O  segundo elemento-chave na estratégia do inimigo aparece em sua promessa mentirosa: “Sereis como Deus.” Hoje somos bombardeados com essa filosofia. “Há uma fagulha de divindade dentro de você”, dizem. “Você deve trazê-la para fora. Você é um pequeno Deus.” Essa fala tem milhares de variações. O que isso quer dizer? “Vá sozinho, seja independente. Você não precisa de Deus.” Foi assim que começou a controvérsia neste planeta. O tema foi a autoridade de Deus, Seu trono, Sua lei e Seu caráter. O alvo principal da ira do inimigo foi o Filho de Deus, Seu posto e poder como Criador. O alvo da rebelião, no passado e agora, é o controle da incute dos homens, seu culto, seja por opção ou pela força. Você entende agora um pouco melhor a tragédia do Éden?
Satanás tinha vencido a primeira etapa da luta. Ele havia persuadido nossos primeiros pais a se venderem à escravidão, que sem a intervenção divina, não poderia ser interrompida. Mas a intervenção divina viria. Encontramos no mesmo capitulo de Gênesis a promessa de um Salvador: “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente: esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Gênesis 3:15. Estas palavras, ditas a Satanás na audiência de Adão e Eva, eram um mistério para ele. O que poderiam significar? Quem ferirá a sua cabeça? O que Deus iria fazer?  Ele iria prover uma saída para o casal? Certamente Deus não iria se importunar com o povo deste minúsculo planeta. Provavelmente Ele iria expulsá-los e esquecê-los. Certamente o Filho de Deus não iria descer do Céu para desafiar o seu poder sobre a raça humana.
O coração egoísta de Lúcifer não poderia entender o amor. Ninguém estava mais inquieto sobre o que Deus iria fazer do que o culpado autor da rebelião. Não é de admirar que alma noite escura, muitos séculos depois, ele tremeu quando viu a luz brilhante sobre Belém e ouviu o cântico dos anjos.

Você não gostaria de agradecer a Deus por nos deixar saber do que se trata o conflito, bem como a estratégia do inimigo para que possamos escapar de seus enganos?

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