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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ILUSTRAÇÕES PARA SERMÕES - LETRA F





215. FACE DE CRISTO - MISSÕES - PERDÃO - TESTEMUNHO  At 26.19-25

Um dia, um navio de guerra japonês ancorou na baía de Nagasaki, Japão. Os cristãos daquela localidade foram indicados para apresentar as boas vindas à oficialidade e aos marinheiros daquele barco, em nome da Igreja. O capitão tomou a palavra, dizendo que tinha especial prazer em falar porque ele se tornara cristão por um fato acontecido em um dos parques de Nagasaki.
Anos atrás, ele havia atirado pedras numa missionária que estava pregando o evangelho naquele parque. Quando percebeu que havia ferido a senhora, tratou de fugir e se escondeu por três dias. Foi quando as mais extraordinárias noticias chegaram ao seu conhecimento: a missionária, cujo nome era Umhoff, não queria que ele fosse preso, estava orando por ele e querendo saber onde ele se encontrava, para lhe oferecer perdão e sua amizade. Ouvindo isto, o jovem resolveu procurar saber como servir ao Deus daquela missionária.
Agora, era um prazer para ele dar o seu testemunho naquela mesma cidade onde ele tinha aprendido o que quer dizer ser cristão.
Rita F. Snowden (Nova Zelândia)

216. FACE DE CRISTO - RETRATO DE JESUS

Em Roma, no arquivo do Duque de Cesadini, foi encontrada uma carta de Públio Lêntulus, legado na Galiléia, ao imperador romano Tibério César. Eis o conteúdo da carta, que é um fiel retrato de Jesus:
"Existe nos nossos tempos um homem que vive de grandes virtudes, chamado Jesus; e pelo povo é inculcado profeta da verdade e os seus discípulos dizem que é filho de Deus, criador dos céus e da terra e de todas as coisas que nela se acham e que nela tenham estado; na verdade, cada dia se ouvem coisas maravilhosas desse Jesus; ressuscita os mortos e cura os enfermos, em uma só palavra; é um homem de justa estatura e é muito belo no aspecto. Há tanta majestade no seu rosto que aqueles que o vêem são forçados a amá-lo ou temê-lo. Tem os cabelos distendidos até às orelhas cor de amêndoa bem madura, e das orelhas até às espáduas são de cor de terra, porém mais rezentes. Tem no meio de sua fronte uma linha separando os cabelos, na forma em uso dos nazarenos; o seu rosto é cheio, o aspecto é muito sereno, nenhuma ruga ou mancha se vê na sua face de cor moderada; o nariz e a boca são irrepreensíveis. A barba é espessa, semelhante aos cabelos, não muito longa mas separada pelo meio; seu olhar é muito especioso e grave; tem os olhos graciosos e claros; o que surpreende é que o seu rosto resplandece como os raios do sol, porém ninguém pode olhar fixo o seu semblante, porque quando resplende, apavora; e quando ameniza, faz chorar. Diz-se que nunca ninguém o viu rir, mas antes chorar. Tem os braços e as mãos muito belos; na palestra, contenta muito, mas o faz raramente e, quando dele alguém se aproxima, verifica que é mui modesto na presença e na pessoa. E o mais belo homem que se possa imaginar, muito semelhante à sua mãe, a qual é de uma rara beleza, não se tendo jamais visto, por estas partes, uma donzela tão bela.
Nas letras, faz-se admirar em toda a Jerusalém; ele sabe todas as ciências e nunca estudou nada. Ele caminha descalço e sem coisa alguma na cabeça. Muitos se riem, vendo-o assim; porém em sua presença, falando com ele, tremem e admiram. Dizem que um tal homem nunca fora ouvido por estas partes. Em verdade, segundo me dizem os hebreus, não se ouviram jamais tais conselhos de grande doutrina como ensina este Jesus; muitos judeus o têm como divino e muitos me questionam se isso é contra a lei de tua Majestade."
Nota do Compilador: Não tenho esta crônica como absolutamente fidedigna, mas é cheia de curiosidades e coincidências até interessantes.

217. FARDO - POBREZA E RIQUEZA

Escreveu Santo Agostinho, um dos mais célebres padres da Igreja Católica latina: "A pobreza é o fardo de alguns e a riqueza é o fardo de outros e, talvez, o maior. Fardos que podem pesar-lhes para a perdição. Ajuda teu próximo a levar seu fardo de pobreza e deixa que ele te ajude a levares teu fardo de riqueza. Aliviarás tua carga aliviando a dele".

218. FAZER O MELHOR                           Mt 25.14-23

Certa vez, um cantor famoso foi convidado a dar um concerto em benefício dos soldados da Primeira Guerra Mundial. O presidente da comissão que o convidou lhe disse: "Como se trata de um beneficio, não exigimos naturalmente que o senhor apresente o que tem de melhor. Seu nome é suficiente para atrair as multidões. Eu sugiro canções simples que não exijam grande esforço de sua parte". Dizem que o cantor sentiu-se ofendido e enchendo-se de orgulho, respondeu: "Eu não me contento em fazer menos do que o melhor que posso".
E nosso dever solene tirar o máximo proveito de nossos dons e oportunidades e cumprir fielmente, e da melhor maneira, qualquer tarefa, seja grande ou pequena. Deus espera que façamos o melhor, não importa qual seja a obra que temos em mãos. Estamos nós fazendo o melhor para ter a aprovação do Mestre: "Muito bem servo bom e fiel"?

219. FÉ                            Sl 91.2
"Diz ao Senhor: Meu refúgio e meu baluarte, Deus meu, em quem confio" (SI 91.2).
Alguns de nós, membros da Colônia Bíblica, estávamos reunidos em torno do rádio, no salão da sede, ouvindo seriamente a noticia de que o ciclone Janet viria com fúria sobre nossa cidade, nas primeiras horas do dia 29 de setembro de 1955.
Poucas horas mais tarde, a ventania, como um gigante enfurecido, assolava as nossas habitações, despejando montanhas de água, destruindo as árvores, atirando galhos pelo ar e semeando o pânico e a morte.
Protegemo-nos os cinco sob uma cama que sustentava uma parte da parede derrubada sobre si. Contudo, não sofremos qualquer ferimento. Ali cantamos com todo ânimo o hino "Mais perto quero estar meu Deus de ti" e juntos recitamos o Salmo 91.
Ao alvorecer, entre a morte, as ruínas, a desolação e a completa destruição da vila, sentimo-nos como que dizendo: "Tudo está perdido, exceto a nossa fé. Bendito seja o nome do Senhor".
Ainda que nas horas de provação todas as coisas se percam, o importante é que a fé permaneça.
C. Trujillo Baqueiro (México)

220. FÉ                                      Jo 1.9

O grande ganhador de almas, Moody, um dia ofereceu seu relógio de ou­ro aos meninos de sua classe bíblica. Desconfiados, recusaram o presente. Finalmente, um garotinho de seis anos estendeu a mão, pegou o relógio, e disse:
- Muito obrigado!
Sem um momento de hesitação, Moody respondeu:
- Não há de que. E Espero que ele seja tão fiel em marcar as horas para você, como foi para mim!
Os outros meninos ficaram espantados:
- O senhor vai mesmo deixar que ele fique com o relógio?
- Como não? - respondeu Moody - Eu Iho dei, porque creu na minha oferta. E dele porque teve fé em mim.
Como o relógio que Moody ofereceu aos meninos, as vestes brancas podem pertencer-nos pelo simples fato de crermos nas promessas de Deus e estendermos a mão, aceitando-a pela fé. Jesus, através de sua morte, se encarrega de nosso passado tão repleto de pecados e erros. Cabe-nos a nós confessar e crer. Jesus afiança a sua erradicação. No instante em que nós cumprirmos a nossa parte, Jesus cumpre a dEle. Todas as providências foram tomadas por Deus, a fim de apagar o nosso passado pecaminoso (1 Jo 1.9). Este é, na verdade, um "pensamento precioso".

221. FÉ - NOVO NASCIMENTO - REGENERAÇÃO

Exatamente quando os primeiros raios de Sol douravam a superfície de uma linda lagoa nas índias Ocidentais, presenciei uma cena que jamais esquecerei. Um de nossos pastores conduziam às águas batismais um assassino confesso.
Volvendo-me a um guarda da prisão que se achava ao meu lado, perguntei:
- O senhor acha que esse homem está de fato convertido?
- Pastor - respondeu o guarda -' posso dizer-lhe que ele é realmente um homem transformado. Quando foi trazido para a nossa instituição, alguns anos atrás, era obstinado, moroso, e não queria cooperar. Hoje é uma pessoa completamente diferente. E prestativo, bem disposto e faz tudo que pode para ajudar os outros presos. Se existe coisa como o novo nascimento, esse homem foi nascido de novo.
O Espírito Santo convence o pecador de seus maus atos. Encaminha o errante para o Cordeiro de Deus, a fim de receber o perdão. Cria um novo ser em Cristo Jesus. "Aquele que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus", disse Jesus a Nicodemos.

222. FÉ, SUA APARÊNCIA
Ouvi falar de um homem que, há anos atrás, empurrava um carrinho de mão equilibrado numa corda esticada sobre o rio Niágara, América do Norte. Milhares de pessoas o aclamavam, enquanto era colocado um saco de areia de 100 quilos sobre o carrinho, que o homem empurrava de um lado para o outro. Em certa ocasião, olhou para a multidão e perguntou:
- Quem ai acredita que eu posso carregar um homem neste carrinho?
- Todos acreditam! - bradou um espectador da frente da fila muito entusiasmado.
O homem, então, voltou-se para ele, dizendo:
- Pois venha você!
Diante disso, o cidadão imediatamente retirou-se, pois não cria de fato. Ele pensava que cria, mas não queria de modo algum dar uma prova de sua crença. Igualmente acontece com relação a Cristo. Muitos dizem que crêem nele e que o seguem. Mas não fazem nada para entrar no carrinho de mão. Tais pessoas nunca assumiram um compromisso ou se submeteram realmente a Cristo.

223. FÉ E CIÊNCIA

O cientista Werner von Braun, inspirador do desenvolvimento dos grandes foguetes espaciais, afirmou uma vez:
"Os materialistas do século XIX e os marxistas do século XX procuraram nos ensinar que a Ciência, que nos deu mais informações sobre a criação, nos capacita a viver sem fé num Criador. Mas, ao contrário, em cada resposta des­cobrimos novas questões. Quanto mais sabemos sobre o mundo da estrutura
 atômica, sobre a natureza da vida e sobre o itinerário das galáxias, mais razão encontramos para admirar a maravilha da criação de Deus. A nossa necessi­dade de Deus não se baseia no medo apenas. O homem necessita da fé como necessita de alimento, água e ar. Com toda a ciência do mundo, precisamos de fé em Deus".

224. FE EM CRISTO

Certo cristão, desejando fazer publicamente sua profissão de fé, apresen­tou-se ao pastor, que o cumulou de perguntas sobre seus conhecimentos dou­trinários. Saiu-se mal o pobre examinado, e o pastor o exortou a que estudas­se um pouco mais. Ao retirar-se, com muita humildade mas com profunda convicção, disse o homem ao pastor: "Eu sei que não sou capaz de falar por Cristo, mas sou capaz de morrer por Ele".

225. FÉ E ESPERANÇA - TESTEMUNHO

Durante a Segunda Guerra Mundial, na Alemanha, algumas pessoas po­bres e perseguidas se refugiaram numa caverna escura e fria. Depois de terem abandonado aquele lugar medonho, achou-se inscrito numa das paredes, o seguinte:
"Creio no sol, mesmo que ele não brilhe.
Creio em Deus, mesmo que ele esteja em silêncio.
Creio no amor, mesmo que ele esteja oculto."
Com estas palavras um dos refugiados de um belíssimo testemunho de possuir grande esperança e confiança.
Deus é realmente a nossa esperança. Ele deve ocupar o primeiro lugar em nossas vidas, para que, destemerosos, possamos enfrentar infortúnios, doenças e a própria morte. Com Deus, podemos enfrentar com paciência tudo o que for necessário.
A força de Deus se aperfeiçoa em nossa fraqueza.
A esperança é como uma estrelinha que brilha no céu. Graças sejam dadas a Deus, por nos conceder esta dádiva celeste.
"O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei?"
Ruth Luchsinger (Suíça)

226. FÉ - EVANGELHO - NECESSIDADE INCURÁVEL

Um jovem advogado incrédulo foi ao Oriente para tentar enriquecer-se. Disse que procuraria fixar-se em lugar onde não houvesse igrejas nem escolas dominicais ou bíblicas. Tendo encontrado tal lugar, estabeleceu-se ali. Menos de um ano depois, escrevia a um ex-colega de escola - um pastor - pedindo-­lhe que viesse logo ter com ele, trazendo quantas Bíblias pudesse transportar; e começasse a pregar com urgência a fim de organizar, sem perda de tempo, uma escola dominical. Sim, porque se "convencera de que um lugar sem cristãos, sem domingos, sem igrejas, sem Bíblias é semelhante ao inferno e, portanto, impróprio para que qualquer homem normal nele sobreviva".

227. FÉ E OBRAS                              Tg 1.17-25

Conta-se a história de um barqueiro escocês que, para manter-se, vivia transportando viajantes através de um lago, em seu barco a remo.
Certo passageiro notou que o velho talhara em um dos remos a palavra "Fé" e no outro, "Obras". Curioso, perguntou ao barqueiro a razão daquilo. O velho então respondeu: "Eu lhe mostrarei". Deixou de lado um dos remos e manejou o outro com afinco, num sentido só, em círculos. A seguir, trabalhou com o remo "Obras" e o resultado foi o mesmo: círculos em sentido oposto ao primeiro. Feita esta demonstração, tomou então os dois remos, "Fé" e "O­bras", e, à medida que os manejava conjuntamente, o barco seguia seu rumo certo, à frente. E então concluiu o barqueiro: "Assim é a vida cristã - de nada vale um sem o outro".
Dizemos que temos fé no futuro de nossa pátria. Mas o que estamos fazendo para tornar uma realidade esta fé? A fé que salva e as obras que servem são inseparáveis.
H. B. Wallace (Canadá)

228. FÉ E ORAÇÃO - ORAÇÃO E DESTEMOR                            Mt 21.22

Enquanto estudava nos Estados Unidos, um rapaz da bela ilha da Jamaica concluiu o curso por correspondência, ministrado pelo programa de rádio "A Voz da Profecia", e ficou convencido da presente verdade de Deus. Ao regressar à ilha natal, tomou a decisão de batizar-se. A data foi marcada para a manhã de um dos primeiros domingos de dezembro. Um dia antes da esperada data, o rapaz adoeceu, atacado por forte febre. Ao raiar do dia, não havia melhorado. O dirigente da igreja local foi orar com ele, mas a febre continuava. Tanta era a fé do jovem, que pediu aos seus amigos que o levassem até o rio para ser batizado, apesar da febre ardente.
A margem do rio, houve breve oração, e Jackson e sua esposa foram batizados. Ao sair da água, sua febre desapareceu completamente. Deus lhe honrara a fé.
"E tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis" (Mt 21.22).

229. FELICIDADE                                       Mt 9.27-38

Jesus era verdadeiramente feliz. Seu espírito em outras pessoas as torna também felizes. Ele estende a todos o Seu convite à felicidade.
Há poucos anos atrás, quase perdi a fé quando faleceu minha esposa. O Dr. James R. Hine, diretor da Fundação Mckinley, da Universidade de Illinois, nos E.U.A., ajudou-me na recuperação espiritual a ponto de eu chegar mais perto de Deus. De acordo com aquele homem, que já inspirou milhares de estudantes pela sua sinceridade, humildade e personalidade cristãs, há cinco coisas essenciais para se "alcançar a mais alta felicidade". São elas: a saúde do corpo e da mente, a maturidade emocional, a certeza de que se ama e é amado, um propósito elevado e uma fé inabalável de que seus melhores esforços recebem auxílio de um poder acima e além de si mesmo, Deus.
Enquanto viveu aqui na terra, Jesus proporcionou a muitas pessoas saúde física e mental, ofereceu o amor divino, desafiou os homens para altos ideais e aprovou os que tinham fé! Hoje, Cristo ainda se interessa pela nossa felicidade e quer que O sirvamos com alegria.
James R. Wadsworth (Vermont, E.U.A.)

230. FELICIDADE GLÓRIA - RIQUEZAS         Fp 4.9-13
Conta-se a história de um rei que tinha tudo, menos felicidade. Além desta, nada mais lhe faltava. Seu país estava em paz. E, no entanto, ele não era feliz. Quando todas as possíveis medidas falharam, seus amigos resolveram experimentar o conselho de um sábio. Este sugeriu que o rei usasse uma camisa do homem mais feliz do reino. Pouco tempo depois, o homem foi encontrado. Contudo, o problema permaneceu sem solução, pois o homem não possuía uma camisa sequer.
O contentamento e a paz de Paulo não vinham de coisas que ele possuía. Nem se originavam da liberdade, pois ele estava na prisão quando escreveu a respeito de sua alegria e paz, que não vinham de fora, mas de dentro. Ele possuía a bênção da salvação por Jesus Cristo, "a Paz de Deus, que excede todo o entendimento". Seus pensamentos eram sobre coisas verdadeiras, honestas, justas, puras, amáveis e de boa fama.
Otis L. Gilliam (Virgínia, E.U.A.)

231. FIDELIDADE - OLHANDO PARA JESUS - TESTEMUNHO          Ez 33.11

"Dize-lhes: Tão certo como eu vivo, diz o Senhor Deus, não tenho prazer na morte do perverso, mas em que o perverso se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que haveis de morrer, ó casa de Israel?" (Ez 33.11)
Um escultor famoso passou vários anos esculpindo o rosto de Jesus, num bloco de mármore. Quando havia terminado a obra, a face com tanta perfeição combinava as emoções de amor e tristeza, que os visitantes choravam ao contemplá-la.
Mais tarde, pediram ao escultor que fizesse uma estátua da deusa Vênus. Ele recusou-se. "Depois de por tanto tempo olhar a face de Jesus", disse ele, "pensais que eu possa agora volver minha atenção para uma deusa pagã?"

232. FIDELIDADE A CRISTO

São Gregório de Nazianzo, doutor da Igreja Católica, ao surgirem contendas a seu respeito, declarou: "Jogai-me no mar, pois é melhor que eu seja prejudicado do que venha o nome de Cristo a sofrer por minha causa".

233. FILHO - SABEDORIA PATERNA

"Senhor! dá-me um filho que seja bastante forte para saber quanto é fraco; e corajoso bastante para se enfrentar a si mesmo, quando tiver medo.
Um filho que seja orgulhoso e inflexível na derrota inevitável, mas humilde e manso na vitória.
Um filho que te conheça e saiba que conhecer-se a si mesmo é a pedra angular do saber.
Guia-o, eu te suplico, não pelo caminho fácil do conforto, mas sob a pressão e o aguilhão das dificuldades e dos obstáculos. Que aprenda a manter-se ereto na tempestade; e a ter compaixão dos malogrados.
Dá-me um filho de coração puro e ideais elevados.
Um filho que saiba dominar-se antes de procurar os outros.
Um filho que aprenda a rir mas que não desaprenda a chorar.
Um filho que tenha olhos para o futuro, mas que nunca esqueça o passado.
E depois que lhe tiveres concedido todas estas coisas, dá-lhe compreensão bastante para que seja sempre um homem sério, sem contudo se levar demasiado a sério.
Dá-lhe do Teu amor, Senhor, para que possa ter sempre em mente a simplicidade da verdadeira grandeza, a tolerância da verdadeira sabedoria, a humildade da verdadeira força.
Então eu, seu pai, ousarei murmurar: 'Não vivi em vão'."
General McArthur

234. FILHO PRODIGO

"Ele imaginara que, por uma coincidência, o pai estivesse a olhar pela janela, e quando o visse aproximar-se de casa, correria ao seu encontro; contudo, ninguém apareceu. Chegou afinal à porta da frente. Bateu, mas ninguém respondeu. Ouvindo um ruído no interior da residência, bateu outra vez e com mais vigor. Após longa espera e novas batidas, percebeu que se movia a fechadura da porta, que se abriu finalmente. Surgiu então o pai, espiando através da brecha.
"Pai", exclamou o rapaz, "é seu filho. Terrível foi a messe que colhi. Estou atemorizado. Reconheço que a culpa é toda minha mas, sinceramente, quero pedir perdão, uma vez que o senhor tão somente me deixe voltar. Receber-me-á o senhor? Apenas como um de seus servos?" O pai olhava-o como a um estranho. "Meu filho? Tenho unicamente um filho, e este está em casa comigo." E, enquanto se afastava o filho ouvia atrás de si sons de música e de vozes como se a sua triste condição e rejeição causassem júbilo aos demais.
Não foi assim, porém, que aconteceu segundo as páginas do Evangelho. O bom pai, diz a Bíblia, perdoou o filho pródigo e o recebeu com alegria, da mesma forma que o Pai celeste o faz a todos quantos, se arrependendo, o buscam.

235. FILHOS DE DEUS - PAI CELESTIAL                                     Lc 15.11-24

Em 1943, o "bureau" de guerra inglês informou aos pais de um soldado que seu filho tinha desaparecido em ação e que, provavelmente, havia morrido em conseqüência de ferimentos. O rapaz na verdade não morrera. No entanto, com a memória prejudicada por dolorosa experiência, saíra de sua unidade militar, sem rumo. De qualquer forma, conseguira conservar-se vivo. Eventualmente, chegou à Inglaterra e, cinco anos depois de ter sido considerado desaparecido, recuperou a memória. Lembrou-se de seu nome. Uma mensagem telefônica foi enviada a seu pai que, rapidamente, chegou à cidade onde o jovem estava. Os longos anos de luto de seus pais terminaram com as simples palavras: "Olá, papai!"
Você e eu constantemente nos afastamos de Deus, nosso Pai, voluntariamente, como o filho pródigo, ou involuntariamente, como o jovem soldado. Durante nossos dias ou anos de exílio, não somos completamente nós mesmos, embora consigamos progredir. Bem-aventurados seremos, quando o momento de percepção vier, o momento em que sentirmos o que estamos perdendo, e crermos no amor do Pai celestial. Quando este momento chegar, importa que nos levantemos imediatamente para ir ao nosso Pai.

Frank Baker (Inglaterra)

236. FIRMEZA - RESIGNAÇÃO     Rm 8.35-39; GI 2.20

Quando estudante, fui, com dois amigos, visitar um jovem acometido de doença fatal, o qual residia fora da cidade. Como imaginássemos que ele estivesse em grande aflição, fomos preparados para confortá-lo. Naturalmente, esperávamos encontrar um pobre e desencorajado rapaz, sofrendo dores, e portanto, digno de lástima.
Ficamos, entretanto, surpreendidos ao ver um homem que nos saudou alegremente. Dominou a conversa nos falando a respeito do amor e da misericórdia de Deus. Sorriu, orou, e estava feliz. Tinha o poder do alto.
Quando chegou a hora de partirmos, não sabíamos como nos despedir. Tínhamos ido lá para confortá-lo, mas ele pregou para nós. Tínhamos ido para falar-lhe a respeito das promessas de Deus, mas ouvimos a respeito do doador de poder - Cristo!
Aquele homem tinha um segredo: sabia como viver. Sabia como morrer. Ele podia dizer como o apóstolo: "Já não sou eu quem vivo mas Cristo vive em mim" (GI 2.20).

 237. FIRMEZA DA IGREJA DE CRISTO

Uma medalha cunhada por ordem do imperador romano Diocleciano, trazia a seguinte inscrição: "Que o nome de cristão seja extinto". Quantos sabem quem foi Diocleciano? Quando viveu? Que fez? Certamente, poucos o conhecem ou já ouviram falar nele. Entretanto, o nome cristão continua a definir aqueles que são salvos por Cristo e constituem sua gloriosa e indestrutível Igreja até o dia de hoje.

238. FORÇA DO AMOR

Dirigia a penitenciária do estado de São Paulo o Prof. Flamínio Fávero. Cristão evangélico, implantara naquela casa um regime novo, substituindo o castigo pela bondade. Desde o começo de sua gestão como diretor, procurou manter para com os sentenciados uma atitude bondosa e paternal. Eles começaram a tratá-lo de "nosso pai".
Tal orientação, porém, não satisfazia a certas pessoas que tudo fizeram para prejudicar a obra do diretor. Instrumento de insufladores, um sentenciado, certo dia, revoltou-se contra os guardas e, armado de faca, mostrava-se perigoso. Esgotados os recursos para submetê-lo, resolveram chamar o diretor. Este residia longe, mas atendeu prontamente o chamado. A primeira coisa que fez foi pedir aos guardas que se retirassem, e o deixassem só com o sentenciado ameaçador. Fizeram-lhe ver o perigo, contudo, ficou a sós, frente a frente com o criminoso irado, dirigiu-lhe o prof. Flamínio Fávero palavras de conselho, chamando à razão. O homem mostrava-se irredutível. O cristão entrou na cela. O preso advertiu-o para que não entrasse, pois não responderia por algum desatino, e poderia feri-lo... O diretor, falando mansamente, lembrava-lhe a amizade que lhe dispensara. O preso ameaçava. Finalmente disse que se entregaria desde que não sofresse nenhum castigo. O diretor disse-lhe que nada poderia prometer-lhe, e que largasse a faca. Sucedeu, então, o inesperado. O homem atirou a faca longe de si, rendeu-se e, chorando, disse ao diretor: "Doutor, com o senhor eu vou até o inferno".
O amor dominara-o, provando que o seu poder é imenso.

239. FORÇA DE VONTADE - TRABALHO EFICIENTE - VITÓRIA Ec 9.10

O grande cidadão americano, Booker Washington, conta-nos as dificuldades que encontrou para estudar e vencer na vida. Como sabemos, os escravos, logo após a sua libertação, esbarraram em muitos problemas difíceis, um dos quais era a sua cor. Mas este menino tinha idéias grandes e firme resolução de alcançá-los. E realmente, com a força de vontade que teve, conseguiu vencer todos os sofrimentos e dificuldades. Resolveu ingressar numa grande escola para negros, numa cidade um pouco distante. Depois de muitas peripécias, depois de passar fome e dormir ao relento muitas vezes, chegou ao seu destino com uma péssima aparência. Diante disso, os diretores hesitaram em recebê-lo. Não desanimou. Ficou persistentemente esperando que eles resolvessem o seu caso. Finalmente, depois de algumas horas de espera, a secretária o mandou varrer a sala ao lado. Ouçamos o que ele diz: "Nunca uma ordem foi executada com tanto zelo. Varri a sala três vezes, tomei depois um molambo, esfreguei-a quatro vezes. Rodapés, mesas, carteiras, bancos foram esfregados e reesfregados. Além disso, desloquei os móveis, limpei os cantos, as bandeiras das portas e das janelas. Parecia-me que, em grande parte, o meu futuro dependia da impressão que a limpeza produzisse no espírito da mulher. Concluído o trabalho, fui ter com ela. Era "Yankee" e sabia reconhecer poeira. Andou pela sala, examinou o soalho e as bandeiras, em seguida tomou o lenço e passou-o nos rodapés, nas paredes, nas mesas e nos bancos. Findou a inspeção e disse calmamente: "Acho que podemos aceitá-lo nesta casa".
Este menino venceu inúmeras outras dificuldades deste modo, e chegou a ser, como escreveu em um jornal norte-americano, "o mais eminente educador negro do mundo".
"Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças" (Ec 9.10).

240. FRAQUEZAS - PODER DE CRISTO

Durante uma campanha de avivamento espiritual, uma mocinha chorava convulsivamente num banco da igreja. O pastor pediu a um dos leigos que fosse conversar com a jovem, e este descobriu a razão de seu pranto: a moça era mal vista naquela localidade por causa de deslizes de sua vida passada, e ninguém queria andar com ela. Mas Jesus teve compaixão dela. Falou ao seu coração ali mesmo e ela se tornou uma nova criatura. Mais tarde, sentiu o chamado para o serviço cristão; matriculou-se numa escola missionária e tor­nou-se uma luz para os seus circunstantes.
Ao mesmo quadro, deparou-se Jesus, quando uma mulher, tremendo de medo, foi trazida à Sua presença. Ainda que fosse acusada amargamente, Jesus teve compaixão dela. Por causa da Sua compaixão Ele entendeu que devia dar-lhe uma oportunidade de regeneração.
Jesus é aquele que compreende as fraquezas de todos nós, pois Ele, em forma de homem, habitou entre nós. Ele exemplifica Seu amor perdoador e redentor, dando Sua vida por nós na cruz do Calvário.
H. L. Shumway (Kentucky, E.U.A.)

241. FRATERNIDADE CRISTÃ - IGUALDADE - UNIDADE EM CRISTO   Ef 2.13-22
Um missionário estava administrando a ceia do Senhor, numa capela, na Índia. Entre os cristãos ajoelhados perante o altar, estavam um ex-brâmane e outra pessoa que tinha sido um pária na índia. O primeiro pertencera à mais alta casta social e o segundo, tão inferior era na escala social, que nem casta possuía. O missionário entregou o cálice a ambos. Aos olhos de Deus as diferenças de raça, de nacionalidade ou de classe social nada valem. Na igreja cristã todos somos um em Cristo.
 Ainda não chegamos a ter um só redil, no entanto temos um só pastor. Nossa tarefa não é empenhar-nos para criar a unidade cristã, mas sim reconhecê-la, aceitar Cristo e ser dirigidos na mente e no coração por seu amor. A unidade deriva de nossa fé em um só Senhor e Salvador.
Os cristãos, por todo o mundo, combatem o bom combate da fé por amor de Cristo. Em memória dEle, os cristãos se congregam hoje em todo o mundo para participar da ceia do Senhor.
Maldwin L. Edwards (Inglaterra)

242. FRIEZA - MALDADE HUMANA
Em 1789, nos dias vermelhos da Revolução, os campos de semeadura na França estavam de tal maneira cansados, que o trigo não produziria mais de cinco por um. Foi por essa ocasião que um convencional, de nome Gufroy, teve uma idéia que mostra, episodicamente, o estado de desespero da época e a mentalidade reinante. O país possuía, então, vinte e cinco milhões de habitantes, mas só lhe era possível, pela pobreza e abandono das terras, assegurar subsistência a cinco milhões.
"Massacraremos vinte milhões! A França está povoada demais!", propôs Gufroy, na tribuna e no seu jornal.
Esse episódio, que vem narrado por Charles d'Hericault, em La France Revolutionnaire, deixa entrever o que era, para o homem, o problema do pão, e para as noções, então vigorantes, o da capacidade produtiva do solo.
Humberto de Campos

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