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terça-feira, 12 de novembro de 2013

AS BEM-AVENTURANÇAS - QUANDO VOS INJURIAREM





Quando vos injuriarem Mat. 5:11

I.        introdução


A.    a fonte da injúria


1.   "Bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem.".


2.   Sempre, desde sua queda, Satanás tem operado mediante enganos. Como tem apresentado falsamente a Deus, assim, mediante seus agentes, apresenta ele de maneira desfigurada os filhos de Deus.


3.   Diz o Salvador: "As afrontas dos que Te afrontam caíram sobre Mim." Sal. 69:9. Assim recaem elas sobre os Seus discípulos.


B.    Jesus foi injuriado


1.   Jamais houve alguém que andasse entre os homens mais cruelmente caluniado do que o Filho do homem. Era desprezado e escarnecido por causa de Sua incondicional obediência aos princípios da santa lei de Deus.


2.   Aborreceram-nO sem causa. Todavia Ele permanecia calmo perante Seus inimigos, declarando que o sofrimento é uma parte do legado dos cristãos, aconselhando Seus seguidores quanto à maneira de enfrentar as setas da perversidade, pedindo-lhes que não desfalecessem sob a perseguição.


II.     atitude diante da injúria


A.    firmeza de propósito


1.   Um homem cujo coração está firme em Deus é, na hora de suas mais aflitivas provações e desanimadoras circunstâncias, o mesmo que era quando em prosperidade, quando sobre ele pareciam estar a luz e o favor de Deus.


2.    Suas palavras, seus motivos, suas ações, podem ser desfigurados e falsificados, mas ele não se importa, pois têm em jogo maiores interesses. Como Moisés, fica firme como "vendo o invisível" (Heb. 11:27); não atentando nas "coisas que se vêem, mas nas que se não vêem". II Cor. 4:18.


3.   Conquanto a calúnia possa enegrecer a reputação, não pode manchar o caráter. Este se encontra sob a guarda de Deus. Enquanto não consentirmos em pecar, não há poder, diabólico ou humano, que nos possa trazer uma nódoa à alma.


B.    esperança no julgamento divino


1.   Cristo está a par de tudo quanto é mal-interpretado e desfigurado pelos homens. Seus filhos podem esperar com serena paciência e confiança, por mais que sofram malignidade e desprezo; pois nada há oculto que não haja de manifestar-se, e aqueles que honram a Deus hão de por Ele ser honrados na presença dos homens e dos anjos.


2.   "Quando vos injuriarem, e perseguirem", disse Jesus, "exultai e alegrai-vos." Mat. 5:11 e 12. E apontou aos Seus ouvintes os profetas que falaram em nome do Senhor, como "exemplo de aflição e paciência". Tia. 5:10.


a)   Abel, o primeiro cristão dos filhos de Adão, morreu mártir.

b)   Enoque andou com Deus, e o mundo não o conheceu.

c)   Noé foi escarnecido como fanático e alarmista.

d)   "Outros experimentaram escárnios e açoites, e até cadeias e prisões."

e)   Outros "foram torturados, não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição". Heb. 11:36 e 35.

III.  os que sendoinjuriados, venceram


A.    maior empenho em testemunhar


1.   Em todos os séculos os escolhidos mensageiros de Deus têm sido ultrajados e perseguidos; não obstante, mediante seus sofrimentos foi o conhecimento de Deus disseminado no mundo.


2.   Todo discípulo de Cristo tem de ingressar nas fileiras e levar avante a mesma obra, sabendo que seu inimigo nada pode fazer contra a verdade, senão pela verdade.


3.   Deus pretende que a verdade seja posta pela frente, se torne objeto de exame e consideração, a despeito do desprezo que lhe votem.


4.   O espírito do povo deve ser agitado; toda polêmica, toda crítica, todo esforço para restringir a liberdade de consciência, é um instrumento de Deus para despertar as mentes que, do contrário, ficariam sonolentas.


B.    estevão diante do sinédrio


1.   Quantas vezes se têm observado esses resultados na história dos mensageiros de Deus! Quando o nobre e eloqüente Estêvão foi apedrejado por instigação do conselho do Sinédrio, não houve nenhum prejuízo para a causa do evangelho.


2.   A luz do Céu a iluminar-lhe o semblante, a divina compaixão que transpirava de sua oração quando moribundo, foram qual penetrante seta de convicção para os fanáticos membros do Sinédrio ali presentes, e Saulo, o fariseu perseguidor, tornou-se um vaso escolhido para levar diante dos gentios, dos reis e dos filhos de Israel, o nome de Cristo.


C.    Apóstolo Paulo diante de césar


1.   E muito depois Paulo, já envelhecido, escreveu de sua prisão em Roma: "Verdade é que também alguns pregam a Cristo por inveja e porfia, ... não puramente, julgando acrescentar aflição às minhas prisões. Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda a maneira, ou com fingimento, ou em verdade." Filip. 1:15, 17 e 18.


2.   Por meio da prisão de Paulo o evangelho foi difundido, e almas ganhas para Cristo no próprio palácio dos Césares.


3.   Pelos esforços de Satanás para a destruir, a "incorruptível" semente da Palavra de Deus, "viva e que permanece para sempre" (I Ped. 1:23), é semeada no coração dos homens; mediante o sofrimento e a perseguição de Seus filhos, o nome de Cristo é magnificado, e almas são salvas.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


IV.   conclusão


1.   Grande é no Céu o galardão dos que testemunham em favor de Cristo por meio de perseguição e opróbrio. Enquanto o povo está esperando bens terrenos, Jesus os encaminha a uma recompensa celestial. Não a coloca, entretanto, inteiramente na vida futura; ela começa aqui.


2.   O Senhor apareceu na antiguidade a Abraão, dizendo: "Eu sou o teu escudo, o teu grandíssimo galardão." Gên. 15:1. Esta é a recompensa de todos quantos seguem a Cristo.


3.    Foi esta alegria que encheu o coração de Paulo e Silas quando oravam e cantavam louvores a Deus à meia-noite, na prisão de Filipos.


4.   Cristo Se achava ali ao seu lado, e a luz de Sua presença irradiava na escuridão com a glória das cortes celestes. De Roma escreveu Paulo, esquecido de suas cadeias, ao ver a difusão do evangelho: "Nisto me regozijo e me regozijarei ainda." Filip. 1:18.


5.   E as próprias palavras de Cristo sobre o monte são ecoadas na mensagem de Paulo à igreja dos filipenses, em meio das perseguições que sofriam: "Regozijai-vos, sempre, no Senhor; outra vez digo: regozijai-vos." Filip. 4:4.



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