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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

A SEXUALIDADE NO LAR CRISTÃO 6ª SESSÃO - PRINCÍPIOS QUE FORTALECEM A SEXUALIDADE DO CASAL






PRINCÍPIOS QUE FORTALECEM A SEXUALIDADE DO CASAL
I Coríntios 10:12


INTRODUÇÃO

1.           Leia comigo o texto de I Coríntios 10:12 – “Aquele, pois, que pensa estar em pé, veja que não caia”.  Vivemos em um tempo quando a cada 10 casamentos, 7 são destruídos pela infidelidade no mundo secular.  Isto nos faz pensar que nossos lares cristãos podem ser vulneráveis a este perigo.  Sem dúvida, um casamento onde Cristo é o centro de toda ação, se converterá em um escudo protetor contra toda ameaça.  A relação matrimonial será reforçada com os princípios que estudaremos em seguida.
2.           A sexualidade, nos casais cristãos, deve enriquecer-se continuamente, de tal maneira, que não exista a possibilidade de ser vulnerável à infidelidade conjugal.
3.           A melhor definição da sexualidade no lar diz que esta é a expressão superior de intimidade total entre dois seres que se amam.  Para que esta intimidade não tenha barreira alguma e desenvolva sua integridade, é necessário que se tome em conta a prática destes princípios.

DESENVOLVIMENTO DOS SETE PRINCÍPIOS

1.   DEMONSTRAR AMOR VERDADEIRO

O amor deve comunicar-se, mas também ser demonstrado com os atos.  O amor produz segurança e permite que o casal se sinta importante.  “O amor é paciente, é benigno, o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.  O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará” - I Coríntios 13:4-8.  Três palavras de origem gregas, nos permitirão compreender a profundidade e as áreas principais do amor.  Estas manifestações do amor incrementarão uma saudável sexualidade conjugal.

a)           Eros – É a atração física natural e instintiva, que Deus criou no ser humano.  Também pode ser descrito como o forte desejo sexual que se sente pelo outro no casamento.
b)           Fileo – Este termo é traduzido como amor de companheiros ou amor de irmãos.  Fileo é o amor onde predominam os sentimentos e onde se desenvolve uma alta dose de amizade e companheirismo. Quanto mais amigos íntimos forem os cônjuges, maior intimidade sexual gozarão na vida.
c)           Ágape – É o amor incondicional, capaz de suportar qualquer prova da vida matrimonial.  Esta manifestação de amor permite sobrepor-se à enfermidade, frustrações, problemas, tentações a ser infiel, etc.  Permite olhar o futuro com alegria e esperança.  Este tipo de amor é chamado o amor superior, porque se une e se fortalece com o amor divino.

2.   RESPEITO E CORTESIA

a)           Manifeste à sós ou em público, uma atenção especial, de valor e respeito pelo seu cônjuge.
b)           Dê um trato especial e preferencial ao seu cônjuge, diante dos filhos, pais, sogros e familiares.
c)           Quando tiverem visitas, amigos ou familiares em seu lar, realce as qualidades de seu cônjuge.  Demonstre que está orgulhoso(a) e que se sente feliz com seu par.  Diga-o com sinceridade.
d)           Atenções pequenas, mas significativas:
1.              Nunca esqueça datas de aniversários, seja de casamento, de nascimento, e datas que lembrem ocasiões românticas.
2.              Quando se ausentar por alguns dias, chame pelo telefone e envie e-mail com notícias.
3.              Mantenha o costume de dar-lhe pequenos favores ou presentes.
e)           Trate seu cônjuge de forma esmerada:
1.              Com a cortesia com que atende a seu chefe.
2.              Ao seu melhor cliente.
3.              Com o trato especial que dá a uma visita importante.




3.   DEDICAR, COM FREQÜÊNCIA, UM TEMPO ESPECIAL ENTRE VOCÊS

a)       Tempo para estarem às sós, como casal:
1.              Uma noite por semana, dialoguem sobre os pontos positivos e negativos de seu casamento.
2.              Saiam sozinhos pelo menos uma vez por mês (os filhos devem ficar em casa).
3.              Dividam suas férias, metade do tempo com sua família e metade com a família do cônjuge, e outra parte para estarem sozinhos.
b)       Tempo para ajudarem-se mutuamente:
1.   Ajude nos afazeres da casa (isto permitirá irem mais cedo para descansar).
2.   Colabore com seu cônjuge quando está fazendo horas extras ou realiza algum trabalho especial.
3.   Identifique-se com o trabalho que realize o seu
      cônjuge.
                    c)       Tempo para recreação:
1.           Pratiquem um esporte ou hobby juntos.
2.           Acompanhe e anime a seu cônjuge no esporte que pratica.


4.       DESENVOLVA UMA COMUNICAÇÃO CLARA COM SEU CÔNJUGE

A tecnologia desenvolveu nos últimos dias meios sofisticados e econômicos de comunicação.  Entretanto, a comunicação conjugal diminui de maneira considerável.  Exemplificaremos os 5 (cinco) níveis mais comuns de comunicação:

a)           Diálogo trivial – É a saudação que oferecemos para qualquer pessoa. – Olá! – Bom dia!
b)           Informação de fatos – Muitos casais chegam somente a este nível, compartilham e informam o que fazem, perguntam sobre certas atividades ou comunicam o que realizam no dia. Como amanheceu?  - Bem, e você?  Fui muito bem no trabalho hoje.  – Te felicito.
c)           Comunicação de idéias – Este terceiro nível tem um maior grau de confiança e a pessoa necessita ter a certeza da reciprocidade do cônjuge.  Sugiro a você que a transação financeira que pensa realizar deve ser analisada com maior cuidado... Creio que devemos estar juntos por mais tempo...
d)           Compartilhar sentimentos – Chegar ao quarto nível de comunicação requer gozar da confiança absoluta de seu cônjuge.  Se o casal não “está sintonizado” na mesma freqüência, pode produzir rejeição.  Não recebo de sua família o trato que mereço...  Parece que nosso amor está diminuindo.  Lembre-se: para sentir-se seguro de si mesmo, use a cabeça, e para sentir-se seguro quanto a outros, use o coração.
e)           Revelação de si mesmo – Chega-se a este nível quando se tem a certeza que não é amado e que ama de forma incondicional.  Gostaria que diminuísse suas horas de trabalho para estarmos juntos por mais tempo.   Preferiria mudar de trabalho para dedicar o tempo necessário para nossa felicidade.

Lembre-se:  As mentes grandes, discutem idéias;
                     As mentes médias, discutem eventos;
                     As mentes pequena, discutem pessoas.


5.     PEDIR PERDÃO E PERDOAR

A oração modelo, ensinada por Jesus, a Seus apóstolos, ressalta a necessidade de perdoar e ser perdoado.  “E perdoa-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos os que nos ofendem” – Mateus 6:12.

a)       O lar é um lugar onde se requer a maior dose de perdão, porque é com quem se vive por toda a vida.  Necessita-se fundir os temperamentos e caracteres, assimilar os costumes e seus hábitos, identificar-se com os ideais e aspirações do cônjuge.
b)           ANALISE – Será que PERDOAR equivale a ESQUECER? Sim!  No entanto, quando alguém diz: “te perdôo, mas nunca esquecerei o que me fizeste”, na realidade, esta pessoa não está perdoando.
c)           Para que o amor perdure, devemos ser capazes de perdoar.
d)           PEDIR PERDÃO  é tão importante como perdoar.
d.1     Pedir perdão não é equivalente a levar um ramo de flores e dar um presente de muito valor.
d.2     Pedir perdão ao cônjuge significa falar, olhar nos olhos, manifestar tristeza pelo erro cometido, e prometer com a ajuda de Deus a não repetir o ato.



          6.       PATERNIDADE RESPONSÁVEL

A vida sexual se fortalece quando se planeja, com antecipação, quantos filhos terão, pela graça de Deus.

a)           A decisão do número de filhos que terá um casal, dependerá de: saúde, idade, finanças e projetos futuros.
b)           Devemos atuar como seres racionais.
c)           “...
d)           Sentir a responsabilidade de sustenta-los e educa-los.
“...
e)           Cada casal deve definir, com a orientação de um educador em saúde, os filhos que terão, assim como o método que escolheram para desfrutar melhor a sexualidade, sem medo de ter outro bebê.

7.       VIVER UMA VIDA CRISTÃ REAL
                   
Para alcançar a felicidade plena, são necessários três: um homem, uma mulher e Deus.  Somente Deus pode outorgar os elementos necessários, que constituirão os alicerces para uma felicidade completa.

a)           Pratique uma comunhão pessoal com Cristo. Leia uma porção de um livro da Bíblia, diariamente.  Sublinhe um versículo predileto e mantenha sua mensagem para todo o dia.
b)           Tenha momentos devocionais com seu cônjuge:
b.1     O culto familiar que se realiza, desde o primeiro dia de casados, será a chave principal que abrirá as portas da felicidade matrimonial.  Convide Cristo a ser o hóspede invisível, o Amigo do casal, e o silencioso confidente da vida conjugal.
b.2     Sugerimos que após concluir a comunhão pessoal
diária, continue o culto do casal.  O culto da manhã pode consistir na leitura da Devoção matinal, editada anualmente.  A segunda parte será o estudo da lição da Escola Sabatina.
c)           Escolha  livros para lerem juntos: O Lar Adventista, Testemunhos sobre a Conduta Sexual, Adultério e Divórcio; Orientação da Criança.
d)           Exercitem a oração conjunta.  É a oração das mãos juntas, onde um dos cônjuges começará a oração, e não conclui, pois seu cônjuge continuará.  Desta maneira ambos estão unidos no mesmo espírito de oração.


CONCLUSÃO

1.           José Luís Soria disse: “A única receita para um casamento feliz é a vida de oração”.
2.           Enquanto não for erradicado o egoísmo de nossas vidas, será impossível pensar em ser feliz com a pessoa que escolhemos para viver por toda vida.
3.           Alcançar a felicidade conjugal em sua plenitude requer trabalho, esforço e decisão para praticar estes sete princípios, que com segurança, lhe ajudarão em seu lar.


OREMOS...






         
                             

         










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