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sexta-feira, 15 de novembro de 2013

A GUERRA DO MAL CONTRA O BEM




Em outubro de 1996 estreou, nos Estados Unidos, a série para televisão "Millennium" de Chris Carter. Depois de explorar fenômenos sobrenaturais em uma série produzida anteriormente, o produtor norte-americano apresentou em "Millenium" sua versão do apocalipse. Carter afirmou, ao comentar a sua nova série, que não "podemos explicar o que é o mal, mas podemos descobrir o lado maligno do ser humano". Millenium atingiu a extraordinária marca de 12 milhões de domicílios nos Estados Unidos, explorando o medo do telespectador com cenas de um mundo violento e assustador. Um mundo violento e assustador! É exatamente esse o tipo de mundo em que vivemos. Um mundo em guerra. Não importa onde você viva, se em Buenos Aires ou Rio de Janeiro, se nas alturas de La Paz ou no centro financeiro de Montevidéu. Este é um mundo em guerra. Não se trata de uma guerra com tanques e canhões. Não é o Oriente contra o Ocidente, nem comunismo versus capitalismo. É uma batalha entre o bem e o mal; entre o que é certo e errado; entre a verdade e a mentira. O lado assombroso de tudo é que esta guerra não acontece no ar, na terra ou no mar. O campo de batalha é a mente e o coração do ser humano. A batalha começou no Céu e foi transferida para a Terra. Em Apocalipse capítulo 12, versos 7 a 9, diz: "Houve peleja no céu. Miguel e os seus anjos pelejaram contra o dragão. Também pelejaram o dragão e seus anjos; todavia, não prevaleceram; nem mais se achou no céu o lugar deles. E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos". A análise de como esta guerra envolveu o nosso planeta, ajudará muito na compreensão do livro do Apocalipse. O registro histórico de tudo está na Bíblia. No primeiro capítulo de Gênesis encontramos o relato da criação de um mundo perfeito. No terceiro capítulo é descrito o início da grande guerra neste planeta: a luta pela mente e o coração do ser humano; o esforço do inimigo para destruir a lealdade do homem a Deus. Os pontos críticos são os mesmos do inicio do pecado no céu: adoração e obediência. Vejamos como a história começa em Gênesis 3 verso 1: "Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do jardim?" Nesse verso observamos a principal estratégia do inimigo. Ele não se mostra como realmente é. Disfarça-se, esconde-se, finge, simula e representa. A serpente era o animal mais belo da criação. Não era o bicho nojento que hoje é. Ela se arrasta hoje como resultado da maldição que recaiu sobre ela depois do pecado. Mas, antes disso, era um animal de tão extraordinária beleza que Eva não tinha motivo para temer ou fugir. O inimigo parecia amigo. Era uma companhia agradável. Foi desse modo na criação. Foi também assim ao longo da história. E, com certeza, será de igual maneira em nossos dias. A Bíblia afirma em I Pedro 5, verso 8 que: "... O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar". E acrescenta em II Coríntios 11, versículo 14: "Satanás se transforma em anjo de luz." Não pense você que se na grande batalha dos séculos, ele quiser arregimentá-lo para seu exército, irá se apresentar pelo verdadeiro nome. Não. Virá a você disfarçado de algo maravilhoso e sedutor. Pode ser uma teoria bonita, uma filosofia deslumbrante, uma religião fascinante, ou até um anjo de luz. O texto Bíblico declara também que o inimigo não disfarça apenas a sua pessoa; disfarça também o seu propósito. Ele não disse a Eva que estava ali para destruí-la e trazer desgraça às gerações futuras. Simplesmente levou-a para o terreno da religião. Usou a Palavra de Deus, entretanto, torceu-a e tentou muda-la. Vamos ler em Gênesis 3, verso 1 o que ele disse a Eva: ..."É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?" Deus não tinha dito isso. Mas o inimigo faz uma leve mudança naquilo que Deus disse. Quase nada. Você percebe? Ele é um diabo religioso. Aceita a Palavra de Deus. Não a nega; não luta contra ela. Apenas a torce um pouquinho. O suficiente para criar desconfiança. "Você não precisa ser radical! A palavra de Deus não pode ser levada tão a sério! Vamos, Eva! Qual a diferença entre esta e as outras árvores do jardim? Afinal, todas são árvores, você não acha? Meu amigo, guarde bem este argumento, por que ele será repetido muitas vezes ao longo da história. "A Palavra de Deus não precisa ser levada tão a sério". "É necessário ter mente aberta". "Deus não pode estar preocupado com detalhes tão insignificantes". Lembre-se: esses argumentos serão muito usados ao aproximar-se o novo milênio. O passo seguinte da serpente, depois de ter minado a confiança de Eva na Palavra de Deus, foi levá-la ao terreno da desobediência. "Coma do fruto. Não tema. Nada vai lhe acontecer. Comer um simples fruto não é algo moralmente errado. Deus está tão ocupado com o vasto Universo, que não terá tempo para preocupar-Se com um detalhe insignificante". Satanás centra a discussão em torno do fruto. Aparentemente ele tem razão: aquele era um simples fruto. Mas o que estava em jogo não era o fruto e sim a obediência. É muito fácil para o ser humano distrair-se com exterioridade e esquecer a profunda realidade das coisas que não se vêem. Na grande batalha dos séculos, o inimigo repetirá a mesma estratégia. Levará a humanidade a pensar que Deus não pode estar preocupado com "simples detalhes", esquecendo que, o que realmente está em jogo não são "detalhes", mas a Adoração e a obediência que só Deus merece. A obediência é importante para Deus porque o ser humano é importante. Deus leva a sério a obediência porque Ele ama o ser humano e conhece o estrago que a desobediência gera no caráter e nos relacionamentos do homem. Mas o ser humano ficou entusiasmado diante da possibilidade de tornar Deus descartável. Fascinou-lhe a idéia de ser ele o seu próprio deus. Diz em Gênesis 3, verso 5: "... Se vos abrirão os olhos - tinha dito o inimigo - e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal." Esse é o início da tentativa do homem de romper o seu limite de criatura e tornar-se Divino. E a história é a mesma hoje. Esta passagem Bíblica, tão antiga quanto pareça ser, retrata o modo como age e pensa o homem moderno. Deus passa a ser apenas um objeto de discussão e deixa de ser o supremo comandante da vida. Nos países sul-americanos, como o nosso, 99% da população dizem acreditar em Deus, mas apenas 59% leram alguma vez qualquer passagem da Bíblia, e menos de 40% freqüentam regularmente uma igreja. Esse é o tipo de Deus que a serpente queria: apenas um Deus de nome, com quem o homem se relacionasse sem nenhum compromisso. Ao longo dos séculos, o inimigo usou de diferentes instrumentos humanos para abalar a soberania Divina. Karl Max, para quem a religião era "o ópio do povo"; Sigmund Freud, que considerava a fé uma expressão da infantilidade; Charles Darwin, que buscou as raízes da origem humana na figura ridícula de um suposto ancestral símil; e Friedrich Niezche, que teve a ousadia de decretar a "morte de Deus". E o que dizer do racionalismo, que levou o ser humano a endeusar sua própria capacidade de filosofar ou da tecnologia, que envolve o homem com tantas maravilhas como o computador, o telefone celular, os aviões a jato e as viagens espaciais, fazendo-o concluir que Deus pode ser dispensável? Precisa o homem buscar a Deus neste século de tanta tecnologia? Essa é a grande pergunta que o ser humano faz a si mesmo. E fica confuso. Tão confuso, que corre de um lado para outro tentando encontrar resposta. Vale a pena adorar a Deus? É preciso prestar atenção na Bíblia? Pode um livro tão antigo ter respostas para as inquietudes modernas? Realmente o inimigo conseguiu desestabilizar a confiança do homem em Deus e, juntamente com estes dois assuntos vitais - adoração e obediência - a serpente levantou um terceiro ponto: "Não morrereis". "Deus disse que se vocês comessem desta árvore certamente morreriam, mas não é verdade". - continuou a serpente - "A morte não é o fim da existência; é apenas a passagem para outro tipo de vida. Você pode se reencarnar depois de morto. Ou pode chamar os espíritos dos mortos e conversar com eles." Não são idéias fascinantes? Sim, meu amigo, este é um mundo em guerra. Há duas forças tentando conquistar o coração humano. Deus disse: "morrereis". O diabo afirmou: "não morrereis". Deus aconselhou: "não comais". O diabo contradisse: "se comerdes, sereis como Deus". Existem duas forças e você está no meio. Seu coração e sua mente são o objetivo final de ambos os comandantes. A guerra começou no céu e foi transladada para a Terra; e, queiramos ou não, você e eu estamos envolvidos. Não há como fugir dela. Não há como manter-se indiferente. Precisamos colocar-nos de um lado ou de outro. Este é o grande desafio que o Apocalipse apresenta. No momento em que vivemos precisamos tomar uma decisão urgente e sábia. Qual será a sua?


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