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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

ESTUDO SOBRE O SANTUÁRIO 4ª SESSÃO - LEVÍTICO





LEVÍTICO

          Esboço do livro - duas partes:

          a. Sacrifícios                        b. Leis



             JUSTIFICAÇÃO                          SANTIFICAÇÃO





                            v. 16: dia da expiação

                                (centro)

             11-15: Purificação                     17-19,22: diversas leis

             8-10: evento histórico:          20-21: requisitos para

               instalação sacerdócio               sacerdotes - como

                                                                               devem ser.

             7: procedimento do                              23: festas

                    sacerdote ao oferecer                   25: sábados e jubileus

                         sacrifícios

             5b-6: ofertas p/ culpa           26: bênçãos e maldições

             4-5a: ofertas p/ pecado           

             1-3: sacrifícios                          27: resposta do povo:

                   especiais                                             voto


          Lev. 16:16 - tudo o que foi exposto anteriormente é tratado no dia da expiação.

          Cap. 15:31 - Sumário do capítulo - impureza que contamina, profana, o lugar da presença de Deus.
          Os eruditos, examinando a segunda parte do livro de Levítico, que é constituída basicamente por leis, deram-lhe  um nome especial: CÓDIGO DE SANTIDADE, porque a motivação para a guarda destas leis é dada dentro das próprias leis. Por exemplo: Levítico 19:2 - nós servimos a um Deus santo, portanto nós devemos viver uma vida santa para Ele. E esta é a razão pela qual chamamos esta parte do livro de CÓDIGO DE SANTIDADE, porque a motivação para a guarda destas leis é dada nas próprias leis. "Sereis santo, porque Eu sou santo", portanto, se servimos a um Deus santo, devemos viver uma vida santa. E este ainda é  um bom motivo hoje. Não é dito para obedecer a estas leis para obter a vida eterna; a santidade de Deus, diante de Quem estamos, é a motivação para viver uma vida santa. Em Teologia isto é chamado de SANTIFICAÇÃO, daí o nome CÓDIGO DE SANTIDADE.

          Reconsiderando a primeira seção do livro: temos os sacrifícios que são apresentados, e os sacrifícios que devem trazer esta expiação dos pecados.


          Levítico 4:20 - dois pontos a serem considerados:

          a. a expiação terá sido feita;
          b. por causa desta expiação o indivíduo recebeu o perdão.

          Quando falamos sobre a expiação e o perdão que esta expiação traz, chamamos a esta experiência de JUSTIFICAÇÃO. A primeira metade do livro de Levítico trata da justificação e a segunda metade trata da SANTIFICAÇÃO. Novamente vemos este equilíbrio na vida espiritual. Não é só justificação nem só santificação; existe um equilíbrio perfeito entre os dois. Podemos chamar a este equilíbrio de EVANGELHO NO LIVRO DE LEVÍTICO. O livro de Levítico está ensinando o Evangelho através destas duas seções.

          O clímax deste esboço, o centro do livro, é o DIA DA EXPIAÇÃO. Por que o dia da expiação se encontra neste ponto? O clímax de todo o sistema de sacrifícios aponta para este dia da expiação. O tratamento preliminar para o pecado e o tratamento preliminar para a impureza, agora encontra o seu tratamento final e amplo neste dia, portanto, toda a primeira parte do livro aponta para este clímax do dia da expiação. Mas o que acontece     no  dia da expiação? Quando o dia chega, e o serviço tem lugar, há um resultado em relação ao povo: eles foram totalmente purificados de sua impureza de qualquer registro de pecado - é o povo totalmente puro, e este povo, foi preparado desta forma  para viver para Deus desta forma. Portanto, aí está o ponto de transição do livro. O povo doi purificado daquilo que se menciona na primeira parte para viver segundo as orientações de Deus que se encontram na segunda parte. Isto traz à tona o devido relacionamento entre a justificação e a santificação. A pessoa está tão agradecida por haver sido justificada (purificada) que agora está disposta a viver o tipo de vida que se apresenta na
outra metade do livro.

Capítulo 4 

          Excetuando-se o capítulo 16, este é o capítulo mais importante do livro de Levítico.

          I. O tema aqui é sobre as ofertas pelo pecado. Neste capítulo é importante que se aprenda o termo Hebraico Hatat. Esta é a palavra "pecado" e também a palavra para "ofertas pelo pecado". Portanto, a palavra representa os dois sentidos. Há seis ou sete palavras para pecado, e cada uma destas palavras tem a sua conotação especial. Hatta't tem o significado de "errar o alvo", "sair dos trilhos" (em Grego temos Hamartia, que também tem o mesmo significado).


          Em Levítico 4 temos quatro diferentes grupos de pessoas (o tema da oferta pelo pecado está relacionado com estas quatro categorias):

          1. Sacerdotes - v. 1
          2. Congregação e todo o povo - v. 13
          3. Dirigentes - v. 22
          4. Indivíduos - v. 27
            
          Considerando o conteúdo das passagens:

          v. 2 - fala sobre determinado tipo de pecado (por ignorância) e o pecado destas quatro categorias é deste tipo.

          Exemplo do sacerdote: traz um novilho (v. 4), põe sua mão sobre a cabeça do novilho, o que significa basicamente a transferência do pecado do sacerdote para o animal. Notar que quem mata o animal é o próprio sacerdote. O outro sacerdote que ministra toma o sangue do animal imolado numa bacia, vai para dentro do santuário, esparge parte deste sangue sobre o véu por sete vezes, coloca parte do sangue sobre o altar e, finalmente, toma o sangue, sai para o pátio e coloca este sangue na base do altar de oferta.

          Portanto, ele coloca o sangue em três lugares distintos:

          a. O sangue que é colocado sobre o véu é destinado em realidade ao lugar Santíssimo, mas neste dia o sacerdote não tem permissão de ir até o santíssimo. Portanto, ao ele espargir o sangue diante do véu, ele está de fato espargindo junto ao SENHOR, cuja presença está no lugar santíssimo.

          b. Quando ele coloca o sangue sobre o altar de incenso, está fazendo pelo lugar santo.

          c. Ao colocar na base do altar de holocausto, está fazendo em relação ao pátio.

          Então pega uma parte deste animal que foi sacrificado e o queima sobre o altar de sacrifícios, o resto do animal é levado fora, onde será queimado.


          O que se faz nos três casos que se sucedem é essencialmente o mesmo, com uma exceção: no caso dos príncipes e dos indivíduos, o sangue não é levado para o santuário. No caso do sacerdote (e também da congregação) o sangue vai até dentro do santuário, mas nos dois últimos casos o sangue não é usado no santuário, mas somente no pátio externo do santuário.



          PERGUNTA: Nos dois primeiros casos o sangue vai para dentro do santuário, um registro de pecado, mas se o sangue não é colocado dentro nos dois últimos casos, significaria que não há registro do pecado destas ofertas que foram feitas pelos príncipes e indivíduos? A resposta é: NÃO! Porque há uma outra maneira em que o pecado será registrado no santuário (cf. Lev. 6:24 ss - instruções sobre como tratar com o pecado).

          v. 26 - o sacerdote oficiante deve comer a oferta no lugar santo.

          Há uma aparente contradição, pois no capítulo 4 não há registro para se comer a carne do animal; mas a explanação é dada no capítulo 6:29-30 - notar a diferença: se o sangue do animal fosse usado, o sacerdote não deveria comer deste sacrifício cujo sangue foi usado no santuário; mas se o sangue do animal não fosse usado no santuário, o sacerdote deveria comer deste sacrifício. Então, o comer da carne do animal sacrificado pelo pecado do pecador, significa que o próprio sacerdote está tomando sobre si o registro do pecado, assim, quando o sacerdote entra no santuário está carregando o registro do pecado sobre si mesmo. Portanto, consideramos esta entrada do pecado através do comer do sacrifício. Em todos os quatro casos há um registro do pecado dentro do santuário. A única diferença é que este registro penetra no santuário de forma diferente.

          II. Oferta pela culpa - ASHAM

              Esta é uma espécie de oferta pelo pecado que é cometido voluntariamente, e não por ignorância. É dada uma lista de pecados que são representados por este pecado de culpa. Novamente encontramos quatro grupos, mas não grupos de pessoas e, sim, grupos de pecados:

          a. 5:1-4 - dois tipos de pecados:
             . testemunhar falsamente e juramento não cumprido;
             . pecado de impureza.
          b. v. 14 - voto a Deus de fazer alguma coisa e não faz.
          c. v. 17 - pecado mais abrangente - se há um mandamento                                     vindo do Senhor e este não é cumprido, a pessoa                                         se torna culpada.
          d. 6:1-4 - longa lista de pecados.

          O que fazer por esses pecados considerados voluntários? Vejamos como o sacrifício do animal era oferecido:

          Cap. 5:6 - a oferta é trazida ao sacerdote e este faz expiação pelo pecador (vv. 10, 12-13), mas em nenhum desses casos há sangue que entre no santuário, não há registro de pecado dentro do santuário.


          Há uma exceção: de alguma forma há um registro, mesmo que o sangue não seja levado até dentro do santuário. Encontramos isto no capítulo 7:1, onde trata da oferta pelo pecado de culpa. Em cada caso há duas partes: uma parte diz como o pecado deve ser tratado e na outra diz como o sacerdote deve manusear este sacrifício (vv. 6-7 diz que a oferta pela culpa deve ser comida pelo sacerdote no lugar santo). Seja qual a forma em que este registro é feito, através do sangue ou da carne do animal, tudo representa um registro do pecado.

          III. Oferta Queimada

               Esta oferta, mesmo tendo sido trazida de forma diferente, é parte de todo o sistema, mesmo que nem o sangue ou a carne entrassem no lugar santo.

          Capítulo 1 - subdivisão das ofertas queimadas:
                               a. Regulares;
                               b. Especiais ou individuais.

          Em Levítico 1 trata da oferta queimada especial ou individual:
          v. 4 - o indivíduo que traz a oferta coloca a mão sobre a cabeça do holocausto e depois imola o animal (v. 5).

          Três coisas a serem notadas:
          a. o pecador coloca a sua mão sobre a cabeça do animal;
          b. o próprio pecador imola o animal;
          c. este fato faz expiação pelo pecador.

          Após esses três passos, o sacerdote é quem vai lidar com o sacrifício. Ele usa parte do sangue junto ao altar e o resto será queimado sobre o altar. Neste caso, nem carne nem sangue vão para dentro do santuário. Mas, em realidade, é tratado e compreendido da mesma forma, porque também neste caso existe a expiação.

          5:10 - o homem pobre traz pombas ou rolas - um é queimado e o sangue é usado e, no outro caso, o sacrifício é queimado.

          v. 13 - a oferta que é queimada também exerce a função expiatória.

          Podemos dizer que em I e II, pecados especiais estavam sendo tratados, mas há também uma oferta pelo pecado de um modo amplo e o tempo mais apropriado para esta oferta era orar por perdão no momento do sacrifício da manhã e da tarde. Ellen G. White diz a mesma coisa, que não deveríamos nos deitar sem antes ter confessado os pecados a Deus. Há um tempo apropriado para isto e, no tempo do Israel antigo, também havia um tempo especial para isto, através das ofertas queimadas regulares. Portanto, devemos considerar com cuidado estas ofertas queimadas regulares como uma oferta geral que cuida de todos os tipos de pecados em geral. Poderíamos dizer que estes pecados não são registrados no santuário, mas estes pecados são considerados como parte de todo o sistema.

          16:16 - o que o sangue do bode cumpre no dia da expiação? Este sangue trata de toda impureza, de todo pecado, de todo tipo de problema. Isto inclui as confissões deste sacrifício queimado e também o sacrifício pela culpa e a oferta pelo pecado. Isto é a purificação final de tudo isto. Em muitos casos existe o registro específico destes pecados sendo levados ao santuário, mas em alguns casos não há a explicação do registro específico, mas ainda é considerado como tendo sido registrado no santuário.

          Lev. 4:20 - Quando o Israelita era de fato perdoado?

          a. quando se tira a gordura da oferta e queima - v. 26;
          b. Idem - v. 31;
          c. Idem - v. 35 - posteriormente será tratado com este              pecado, no dia da expiação.

          O Israelita, portanto, era perdoado quando a oferta era oferecida.

          O que significa o colocar das mãos sobre a cabeça do animal?

          Lev. 1:4 - caso da oferta queimada - pecador coloca a mão.
          Lev. 4:4 - oferta pelo pecado - o pecador coloca a mão.
          O mesmo é dito sobre a oferta pela culpa.

          Exemplos de transferência de pecado:

          Lev. 10:16 - caso de quando Moisés estava irado com os filhos de Arão, porque eles não haviam oferecido a oferta de modo apropriado. Por que estava Moisés tão irado com eles? Seria isto simplesmente um caso de eles não terem seguido as instruções? É mais do que isto. Ao eles não terem seguido as instruções não cumpriram o que a oferta deveria ter cumprido.

          Lev. 10:17 - não comeram a oferta no lugar santo - o pecado não foi transferido porque não comeram a carne, assim o pecado não foi levado para o santuário.

          Lev. 16:21 - caso do bode emissário - as mãos de Arão são colocadas sobre a cabeça do bode - ele leva as iniqüidades do povo. Ao Arão confessar os pecados sobre a cabeça do animal os pecados são transferidos.

          Lev. 24:14 - caso de um homem no acampamento que blasfemou o nome de Deus - deveria ser apedrejado - todas as testemunhas que ouviram a blasfêmia colocam a mão sobre a cabeça daquele homem, identificando o pecado com o pecador.

          Números 8:10 - quando os Israelitas deixaram o Egito, o primogênito de cada família era aceito por Deus de maneira especial, pois foram salvos da última praga e foram consagrados para o sacerdócio. Mas houve uma mudança de planos: os levitas foram colocados no lugar dos primogênitos. A transferência foi feita convocando-se todos os filhos de Israel, que colocam suas mãos sobre a tribo dos levitas, assim expressando esta transferência de autoridade ou de posição. O direito dos primogênitos foi assim transferido para os levitas.

          Números 18:1 - expressa a mesma coisa de Levítico 10 - o sacerdote leva a iniqüidade.

          Número 27 - outro caso de transferência - ritual de imposição de mãos - poder e posição são transferidos de Moisés para Josué.

                                 Levítico 16 - DIA DA EXPIAÇÃO
         
          Três ofertas, além das ofertas da manhã e da tarde:

          a. Oferta do novilho pelo pecado do sacerdote - vv. 11 e 14        apresentam como se lidava com o sangue: era levado ao lugar santíssimo. O sacerdote deveria ser aceito por Deus para poder ministrar em favor do povo.

          b. Dois bodes (lançava-se sorte)
             O sangue do bode para o SENHOR é levado para dentro do santuário, é espargido sobre o propiciatório e perante a face do propiciatório, também sobre as pontas do altar por sete vezes (altar de sacrifício no pátio); a expiação também é feita pelo altar de incenso (v. 18). Assim o santuário é expiado em relação ao santíssimo, ao lugar santo e ao pátio. Duas coisas importantes são cumpridas:

          b.1. ele tratou de todas as transgressões de Israel; e
          b.2. de todas as impurezas.

          O sangue é espargido sobre o propiciatório, que é como uma tampa que significa o trono de Deus sobre a terra. Portanto, este sangue é espargido diretamente a Deus, distinto de qualquer outro momento durante o ano. Mas se o propiciatório fosse levado para outro lugar, onde o sangue cairia? O que era colocado dentro da arca? Os Dez Mandamentos. Portanto, o significado real do sangue espargido sobre o propiciatório é que o sangue é espargido sobre a lei que é quebrada. Deus aceita este sangue assim como aceitou o sangue de Cristo na cruz.





          Duas funções do sangue no antigo Israel:
          1. contaminar;
          2. purificar.

          Durante o ano o sangue é manejado de fora para dentro, contaminado o santuário, mas no dia da expiação é manejado de dentro para fora, purificando o santuário.

          No dia da expiação, os pecados recebem o seu tratamento final, até mesmo os registros do pecado são removidos.

          BODE PARA AZAZEL (EMISSÁRIO)

          Aparentemente representa um ser oposto a Deus - um bode é escolhido para o Senhor e o outro é escolhido para Azazel, portanto, há um contraste entre ambos e aquilo que representam. Um é o verdadeiro Deus e o outro é oposto a Deus, um tipo de poder demoníaco. A idéia de que Azazel representa Satanás não é uma idéia original dos ASD. No livro de I Enoque (2º séc. AC) há uma lista de anjos, que recebem muitos nomes, que são dados aos anjos bons e aos maus; entre os anjos maus está o nome de Azazel. Portanto, em tempos pré-cristãos, Azazel foi identificado com um poder demoníaco.

          Notar que este bode não é imolado, não há sangue usado no ritual.

          Lev. 4, 5 - quando o indivíduo confessa e imola o animal, há expiação, mas se não há derramamento de sangue não há expiação.

          Lev. 17:11 - a vida da carne está no sangue - o propósito do sangue é dar perdão.

          O fato de Azazel não ter sido imolado significa que não há perdão neste caso.

          c. Lev. 16:24 - oferta queimada pelo sacerdote e pelo povo.                              Serve para reiniciar todo o ritual diário - tratar do pecado de todo indivíduo cometido naquele dia (expiação) e que não tenha sido confessado antes.

          Um tipo de pecado que não encontrava perdão no sistema típico de Levítico:

          Núm. 15:30-31 - pecado de mão levantada - este é o tipo de pecado que não encontra o perdão, pecado de rebelião. É uma pessoa que não tem nem mesmo o desejo de perdão. Este é o último grupo de pessoas em que o pecado era tratado diferentemente.



          Duas maneiras pelas quais o pecado podia entrar no santuário:

          1. os pecados que poderiam contaminar o santuário, o registro destes pecados no santuário;

          2. através das impurezas, em várias formas - contaminação pelas impurezas - Lev. 15:31; 21:12,23; 20:3; Salmo 79:1; 74:7; Jer. 2:7; 7:30; 32:34; Ezq. 9:7; 23:39; Mal. 2:11; Sof. 3:4. Estes textos apresentam sete condições em que o santuário pode ser contaminado:

          a. por um homem impuro (leproso, etc);
          b. o sacerdote que não está em condições de oficiar, mas                 que entra no santuário para servir;
          c. cadáveres na área do templo (ex.: guerra);
          d. conquistador inimigo que entra na área do templo;
          e. colocação de um ídolo na área do templo;
          f. adoração de um ídolo pagão na área do templo;

          g. sacrifício humano, especialmente de crianças, ao deus                 Moloque (vale de Hinon), mesmo sendo feito fora da área                     do templo, contaminá-lo-ia.

          Isto estabelece um pano de fundo para Daniel 8 - o que contamina o santuário? Os pecados dos justos ou a obra da ponta pequena? Ambos contaminam.

          Lev. 16:16 - no dia da expiação se tratava dos pecados e impurezas. Não era possível tratar de um sem tratar do outro.

          Dois aspectos da obra realizada no santuário: Salvação e julgamento.

          O julgamento de 1844 não é o único julgamento realizado no templo. Há um bom número de julgamentos mencionados no VT, que advinham do tabernáculo no deserto, do templo em Jerusalém e do templo no céu.

          Juízos no Antigo Testamento - numa escala menor:

          Há vinte e seis destes mini-juízos:

          I. Juízos do tabernáculo no deserto:

             A. Desfavoráveis (negativos)

                    1. Imediatamente fatais

                       a. Nadabe e Abiú (Lev. 10 - o verso 4 dá a idéia                        de que o juízo saiu do santuário).


                       b. Coré, Datã e Abirão (Números 16) - tomaram o                     incensário, colocaram-se à porta do                             tabernáculo; a glória de Deus apareceu - houve                      juízo contra os rebeldes. As situações de                      Nadabe e Abiú, Coré, Datã e Abirão, são os                       únicos casos (imediatamente fatais) em que os                      juízos foram identificados especificamente como                              emitindo-se diretamente do santuário.

                    2. Sentenças retardadas:

                       a. Números 14 - casos dos espias - incredulidade -                     por este fato tiveram que vaguear por 40 anos                        no deserto, até surgir uma nova geração.

                       b. Números 20 - caso de Moisés, que deveria falar                     à rocha - por isto não entrou na terra                           prometida - o texto não declara especificamente                           que a sentença sobre Moisés veio do                               tabernáculo, mas é uma possibilidade.

                    3. Uma sentença menor:

                       a. Números 12 - rebelião de Miriã e Aarão contra                      Moisés - Miriã expulsa do acampamento 7 dias.


          B. Favoráveis (positivos)

             1. Com respeito à função:

                    a. Números 11 - distribuição de responsabilidades com           os setenta anciãos.

                    b. Números 17 - florescimento da vara de Aarão -                                  confirmação como Sumo-sacerdote.

             2. Juízo com respeito à terra:

                    a. Números 27 - filhas de Zelofehad

          II. Juízos do templo celestial:
             
              A. Nos Salmos:
                     1. Salmo 11
                     2. Salmo 14
                     3. Salmo 29
                     4. Salmo 53
                     5. Salmo 76 - conexão entre o templo terrestre e                                        celestial
                     6. Salmo 102 - Teodicéia
                     7. Salmo 103 - Salmo de gratidão


              B. Nos profetas:

                     1. Miquéias 1

                     2. I Reis 22 - caso de Acabe - profeta Micaías

    III. Juízos desde o templo terrestre:

             A. Nos Salmos:

                    1. Salmo 9 - julgamento contra o inimigo
                    2. Salmo 50 - Teofania - Deus vem de Sião para julgar                           Seu povo
                    3. Salmo 60 - contra Edom - juízo contra o inimigo
                    4. Salmo 73 - Salmo de Sabedoria - exame da justiça                             de Deus e problema da prosperidade do                                  ímpio.
                    5. Salmo 99 - salmo de entronização - do trono Deus                              executa juízo.

             B. Nos profetas:

                    1. Isaías 6
                    2. Isaías 18
                    3. Amós 1
                    4. Joel 2 e 3
                    5. Malaquias 3
                    6. Ezequiel 1-10

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