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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

ESTUDO SOBRE O SANTUÁRIO 1ª SESSÃO - EXPOSIÇÃO GERAL DO TEMA





Exposição Geral do Tema



           Iniciando com os patriarcas temos, em primeiro lugar, os altares e os sacrifícios que foram iniciados logo após a queda, até que chegamos a Moisés, quando então o tabernáculo é construído. E, para o nosso propósito, os livros que consideramos são Gênesis, para os patriarcas, Êxodo, para Moisés, que nos fala sobre a construção do santuário, e Levítico, que revela a função do santuário e tudo o que acontecia no santuário. A próxima fase vem com o templo já construído, no tempo de Salomão (I Reis 6-8 - construção do templo). Como se sabe, este templo durou 4 séculos, quando foi destruído por Nabucodonozor. Um dos aspectos desta destruição é a profecia de Ezequiel, que já olhava para o tempo de sua reconstrução e, no outro lado deste evento histórico da destruição, temos a profecia de Zacarias, que foi chamado ao ministério profético para estimular o povo a reconstruir o templo. O primeiro templo é conhecido como o templo de Salomão e o próximo templo, reconstruído, chamado também de templo herodiano. A razão de ser assim chamado é que, após 5 séculos de sua reconstrução, o mesmo encontrava-se em grande necessidade de manutenção, o que foi feito por Herodes, mas foi simplesmente uma remodelação. Foi a este templo que Jesus veio (isto será considerado no Evangelho de João), quando então morreu como um sacrifício, cumprindo todos os sacrifícios anteriores. Em essência, portanto, a razão de ser do templo terrestre terminou na morte de Cristo; teologicamente, já não exercia qualquer função. Fisicamente o templo veio ao fim quando destruído pelos romanos em 70 AD.





          No tempo intermediário, depois de Sua ressurreição, Cristo subiu ao Céu e iniciou Seu trabalho no santuário celestial. Isto é o que nos relata o livro de Hebreus - Jesus, nosso grande Sumo-sacerdote, que sempre viveu para interceder por nós. Este trabalho de intercessão é a primeira fase de Seu trabalho no Santuário celestial. Em 1844 atingimos a segunda fase, especialmente do julgamento de que falam os livros de Daniel e Apocalipse. Isto é um esboço geral do trabalho no santuário terrestre, que foi então sucedido pelo trabalho no santuário celestial. Esta é uma grande transição, a qual foi profetizada em Daniel 9, onde fala sobre a reconstrução do templo terrestre, em primeiro lugar, a seguir da destruição deste templo terrestre e então da unção do santuário celestial. Hoje, se queremos obter salvação, vamos, pela fé, diretamente ao Sumo-sacerdote que está neste santuário celestial. No sistema do VT, se alguém queria salvação, ia ao templo e oferecia sacrifício. Consideremos um exemplo: um indivíduo que vivia do outro lado do Jordão, que foi impressionado com o conhecimento do verdadeiro Deus, pelo seu contato com os Israelitas, como poderia ser salvo? Que programa teria Deus, neste mundo, para salvá-lo? A resposta é: ele deveria ir ao templo em Jerusalém, oferecer seu sacrifício nesse templo e, assim fazendo, ele entrava em concerto com o verdadeiro Deus. Este é o plano vétero-testamentário da salvação. Isto não significa que, ao mesmo tempo, houvesse um santuário celestial. Temos um número importante de passagens no VT que indica que as pessoas entendiam que existia um santuário celestial, que o que acontecia no santuário terrestre e celestial era o mesmo, ou seja, era um só ministério. Este é o esboço geral sobre a obra no santuário e, agora, preencheremos este esboço. Consideraremos os livros de Gênesis, Levítico, Sacarias, João (na vida e morte de Cristo), e, finalmente, os livros de Hebreus e Apocalipse.


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