O BODE AZAZEL
Yom Kipur – Dia da Expiação
1. Observações gerais
: A palavra AZAZEL ( lzEaz"[;) só ocorre 4 vezes na Bíblia
(Lev. 16:8, 10, 26). É traduzido por bode expiatório ou emissário. Azazel é um
nome próprio e assim é traduzido na Bíblia de Jerusalém, na versão Brasileira,
na Bíblia anotada de Scofield e na versão castelhana de Casiodoro de
Reina/Cipriano de Valera. Os estudiosos cristãos e hebreus concordam que Azazel
representa ou tipifica Satanás. O que chama a atenção de imediato é que no
ritual do Yom Kipur (ou da expiação), apesar da escolha e separação de dois
bodes para o importante cerimonial da expiação, apenas um é sacrificado: Aquele
separado por sorte à Jeovah. Assim, o bode separado à Zazazel morre com todos
os “pecados” pois não derrama sequer uma gata de sangue. Ele só toma parte no
ritual após a realização da expiação do primeiro bode que com sua morte e
derramamento do seu sangue, purificava o santuário e levava todos os pecados do
povo de Israel. ( Lev. 16:17-20)
Todos os pecados do
povo que foram perdoados, expiados, com o derramamento de sangue do bode
dedicado ao Senhor, foram simbolicamente colocados sobre o bode para Azazel.
Satanás é o autor e incentivador do pecado, jamais salvador. Os inúmeros escritos
da Igreja Adventista jamais afirmaram ou desposaram crença que Satanás ou o
bode para Azazel tem parte vicaria no perdão dos pecados dos homens. Unicamente
Jesus com sua morte na cruz tem este poder e missão. Ele receberá com seus
anjos rebelados, e todos os ímpios por ele enganados durante os séculos,
merecido castigo que é a “segunda morte”. Resumindo, damos as diferentes etapas
deste cerimonial:
1. O sumo sacerdote
sorteava dois bodes: um para o Senhor Jeovah, e outro para Azazel. (Festa do
Yom Kipur- Dia da expiação)
2. No bode separado
por sorte ao Senhor, o sumo sacerdote colocava as mãos sobre sua cabeça e
confessava todos os pecados do povo, era degolado, e o sangue derramando em
favor dos pecados do povo e da purificação do santuário.
3. O sumo sacerdote
tomava do sangue deste bode e entrava no segundo compartimento (chamado de
lugar santíssimo) uma vez/ano, e aspergia 7 avezes sobre o propiciatório.
4. Em seguida, o sumo
sacerdote saia do santuário e tomava agora o segundo bode, vivo, reservado para
Azazel. Colocava ambas as mãos sobre sua cabeça e confessava todos os pecados,
transgressões e iniquidade do povo de Israel, “armazenados” durante todo o ano
no santuário e já simbolicamente confessados.
5. O bode para Azazel
era então levado por uma pessoa designada para um lugar solitário e deserto e
ali deixado para morrer de fome e de sede.
6. Devemos lembrar o
que Deus disse à Moisés: “É o sangue que fará expiação pela alma (vida)” Lev.
17:11. Paulo reforçou este mandamento e disse: “sem derramamento de sangue não
há remissão.” Heb. 9:22..
7. O bode emissário
só entra em cena depois de consumada a expiação do 1º bode separado para o
Senhor e destinado a limpar os pecados do povo e do santuário. É infantilidade
então dizer que Azazel entra de forma efetiva no perdão dos pecados do povo e é
co participante na expiação. Lembramos mais uma vez que o bode para Azazel não toma parte na expiação dos pecados do
povo. Tão somente
ganha de “presente” todos os pecados que sobre ele focam quando o sumo
sacerdote confessa estes pecados, e que sobre ele são transferidos
simbolicamente até o dia do juízo quando será julgado, exterminado e queimado
com os ímpios. Os pecados do povo e do santuário foram apagados com o
sacrifício do bode dedicado ao Senhor. Azazel não teve qualquer participação no
cerimonial para o perdão destes pecados. Jesus fez uma redenção completa,
total, eficaz e retroativa até Adão com seu sangue derramado na cruz em favor
do pecador arrependido. (Mat. 26:28)
8. Satanás com todos
os pecados do povo de Deus durante os séculos sobre si, estará prisioneiro
pelas circunstâncias durante mil anos nesta terra desolada e sem moradores, até
chegar a hora do ajustes de contas com Deus no dia do
juízo. Ele terá de
pagar e sofrer por toda rebelião, miséria e morte como principal responsável
pelos pecados do homem. Todo o cerimonial que se desenrrolava no dia da
expiação (Yom Kipur) no tabernáculo ou no templo, fora expressamente dita à
Móises por Deus. Devia ser seguido a risca e obedecido rigorosamente em cada
detalhe. Nenhum ajuste, adaptação ou modificação poderia ser feita sob pena de
afrontar o nome de Deus e prejudicar o cerimonial no seu conjunto e sua
eficácia. Cada detalhe tinha um profundo significado e devia ser obedecido e
seguido mesmo não conhecendo ou sabendo o homem toda sua amplitude,
profundidade e significado. Deus assim o ordenara na sua soberana vontade. Não
cabia ao homem perguntar o por que. Todo este cerimonial fora seguido e
obedecido enquanto o templo funcionou. Dele podemos aprender importantes lições
que Deus desejou ensinar ao homem e às congregações religiosas durante os séculos,
e aperfeiçoadas no ministério do Messias Jesus. (Heb. 9:11,12) Consulte C.S. Capitulo 41. Concluindo nossas considerações,
afirmamos baseados nas meridianas verdades e clareza das Sagradas Escrituras a
Bíblia:
1. Aqueles que
ensinam a imortalidade inerente da alma do homem
(imortalidade da alma – palavras jamais encontradas na Bíblia) após a morte, pregam
uma doutrina de demônios ao afirmar que o crente fiel ao morrer vai direto para
o céu sem ser julgado isto é, antes do julgamento final porque sua alma é
imortal.
2. Os que crêem e
ensinam que Satanás não será aniquilado ou totalmente destruído com seus anjos
maus e com os ímpios não arrependidos, porém ficarão no tormento e castigo
eternos, pregam mentiras.
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3. Neste caso estão
afirmando que o PECADO FICARÁ ETERNIZADO, verdadeira
aberração totalmente fora da Bíblia.
4. Esta doutrina
contradiz a Bíblia que afirma que Deus restaurará todas as coisas e criará novo
céu e nova terra. (Apoc. 21; Is. 65:17; 66:22)
5. Contradiz também
ao profeta Naum quando diz: Naum 1:9; “Não se levantará por duas vezes a
angustia (Aflição, opressão).” (Lo takum paamaim tzará - do hebraico.)
6. Castigo e juízo de
Deus sobre Satanás e ímpios é diferente de expiação vicaria. Os ignorantes e
mentirosos desconhecem este fato. A doutrina da imortalidade da alma é um
doutrina diabólica (primeira mentira de Satanás no Eden ao enganar Eva). O
pecado jamais poderia ficar eternizado com a eternidade do sofrimento de
Satanás, seus anjos e ímpios que rejeitaram a misericórdia de Jesus com sua
morte vicária nas cruz.
O que você me diz sobre "Castigo Eterno" nas escrituras? Em Mateus 25:46 Jesus diz: “E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.” Ou você vai dizer que Jesus cometeu um engano ou mentiu ao dizer isso...???
ResponderEliminarEm Mt 25:46, é usada exatamente a mesma palavra grega é para se referir ao destino nos injustos e dos justos. Se os injustos são atormentados apenas por uma “era”, então os justos irão viver no céu por apenas uma era. Se os crentes forem para o céu para sempre, então os incrédulos irão para o inferno para sempre.
Tome cuidado antes de sair por aí chamando pessoas de mentirosas, quando a mesma Palavra de Deus nos dá estes textos tão esclarecedor. Sobre o bode AZAZEL... nem falo nada...
Em Lv 16:5 lemos que "os dois bodes seriam para EXPIAÇÃO do pecado..." E, no seu texto acima você diz que: "Lembramos mais uma vez que o bode para Azazel não toma parte na expiação dos pecados do
ResponderEliminarpovo"... Afinal, esse tal de AZAZEL é satanás ou não? Estaria satanás fazendo expiação pelos pecados do povo?? Creio que você está cometendo um terrível e herético engano. Desculpe, mas é isso que a bíblia está dizendo.