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quinta-feira, 14 de novembro de 2013

O BODE AZAZEL



O BODE AZAZEL

Yom Kipur – Dia da Expiação


1. Observações gerais : A palavra AZAZEL ( lzEaz"[;) só ocorre 4 vezes na Bíblia (Lev. 16:8, 10, 26). É traduzido por bode expiatório ou emissário. Azazel é um nome próprio e assim é traduzido na Bíblia de Jerusalém, na versão Brasileira, na Bíblia anotada de Scofield e na versão castelhana de Casiodoro de Reina/Cipriano de Valera. Os estudiosos cristãos e hebreus concordam que Azazel representa ou tipifica Satanás. O que chama a atenção de imediato é que no ritual do Yom Kipur (ou da expiação), apesar da escolha e separação de dois bodes para o importante cerimonial da expiação, apenas um é sacrificado: Aquele separado por sorte à Jeovah. Assim, o bode separado à Zazazel morre com todos os “pecados” pois não derrama sequer uma gata de sangue. Ele só toma parte no ritual após a realização da expiação do primeiro bode que com sua morte e derramamento do seu sangue, purificava o santuário e levava todos os pecados do povo de Israel. ( Lev. 16:17-20)

Todos os pecados do povo que foram perdoados, expiados, com o derramamento de sangue do bode dedicado ao Senhor, foram simbolicamente colocados sobre o bode para Azazel. Satanás é o autor e incentivador do pecado, jamais salvador. Os inúmeros escritos da Igreja Adventista jamais afirmaram ou desposaram crença que Satanás ou o bode para Azazel tem parte vicaria no perdão dos pecados dos homens. Unicamente Jesus com sua morte na cruz tem este poder e missão. Ele receberá com seus anjos rebelados, e todos os ímpios por ele enganados durante os séculos, merecido castigo que é a “segunda morte”. Resumindo, damos as diferentes etapas deste cerimonial:
1. O sumo sacerdote sorteava dois bodes: um para o Senhor Jeovah, e outro para Azazel. (Festa do Yom Kipur- Dia da expiação)
2. No bode separado por sorte ao Senhor, o sumo sacerdote colocava as mãos sobre sua cabeça e confessava todos os pecados do povo, era degolado, e o sangue derramando em favor dos pecados do povo e da purificação do santuário.
3. O sumo sacerdote tomava do sangue deste bode e entrava no segundo compartimento (chamado de lugar santíssimo) uma vez/ano, e aspergia 7 avezes sobre o propiciatório.
4. Em seguida, o sumo sacerdote saia do santuário e tomava agora o segundo bode, vivo, reservado para Azazel. Colocava ambas as mãos sobre sua cabeça e confessava todos os pecados, transgressões e iniquidade do povo de Israel, “armazenados” durante todo o ano no santuário e já simbolicamente confessados.
5. O bode para Azazel era então levado por uma pessoa designada para um lugar solitário e deserto e ali deixado para morrer de fome e de sede.
6. Devemos lembrar o que Deus disse à Moisés: “É o sangue que fará expiação pela alma (vida)” Lev. 17:11. Paulo reforçou este mandamento e disse: “sem derramamento de sangue não há remissão.” Heb. 9:22..
7. O bode emissário só entra em cena depois de consumada a expiação do 1º bode separado para o Senhor e destinado a limpar os pecados do povo e do santuário. É infantilidade então dizer que Azazel entra de forma efetiva no perdão dos pecados do povo e é co participante na expiação. Lembramos mais uma vez que o bode para Azazel não toma parte na expiação dos pecados do
povo. Tão somente ganha de “presente” todos os pecados que sobre ele focam quando o sumo sacerdote confessa estes pecados, e que sobre ele são transferidos simbolicamente até o dia do juízo quando será julgado, exterminado e queimado com os ímpios. Os pecados do povo e do santuário foram apagados com o sacrifício do bode dedicado ao Senhor. Azazel não teve qualquer participação no cerimonial para o perdão destes pecados. Jesus fez uma redenção completa, total, eficaz e retroativa até Adão com seu sangue derramado na cruz em favor do pecador arrependido. (Mat. 26:28)
8. Satanás com todos os pecados do povo de Deus durante os séculos sobre si, estará prisioneiro pelas circunstâncias durante mil anos nesta terra desolada e sem moradores, até chegar a hora do ajustes de contas com Deus no dia do
juízo. Ele terá de pagar e sofrer por toda rebelião, miséria e morte como principal responsável pelos pecados do homem. Todo o cerimonial que se desenrrolava no dia da expiação (Yom Kipur) no tabernáculo ou no templo, fora expressamente dita à Móises por Deus. Devia ser seguido a risca e obedecido rigorosamente em cada detalhe. Nenhum ajuste, adaptação ou modificação poderia ser feita sob pena de afrontar o nome de Deus e prejudicar o cerimonial no seu conjunto e sua eficácia. Cada detalhe tinha um profundo significado e devia ser obedecido e seguido mesmo não conhecendo ou sabendo o homem toda sua amplitude, profundidade e significado. Deus assim o ordenara na sua soberana vontade. Não cabia ao homem perguntar o por que. Todo este cerimonial fora seguido e obedecido enquanto o templo funcionou. Dele podemos aprender importantes lições que Deus desejou ensinar ao homem e às congregações religiosas durante os séculos, e aperfeiçoadas no ministério do Messias Jesus. (Heb. 9:11,12) Consulte C.S. Capitulo 41. Concluindo nossas considerações, afirmamos baseados nas meridianas verdades e clareza das Sagradas Escrituras a Bíblia:
1. Aqueles que ensinam a imortalidade inerente da alma do homem
(imortalidade da alma – palavras jamais encontradas na Bíblia) após a morte, pregam uma doutrina de demônios ao afirmar que o crente fiel ao morrer vai direto para o céu sem ser julgado isto é, antes do julgamento final porque sua alma é imortal.
2. Os que crêem e ensinam que Satanás não será aniquilado ou totalmente destruído com seus anjos maus e com os ímpios não arrependidos, porém ficarão no tormento e castigo eternos, pregam mentiras.
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3. Neste caso estão afirmando que o PECADO FICARÁ ETERNIZADO, verdadeira aberração totalmente fora da Bíblia.
4. Esta doutrina contradiz a Bíblia que afirma que Deus restaurará todas as coisas e criará novo céu e nova terra. (Apoc. 21; Is. 65:17; 66:22)
5. Contradiz também ao profeta Naum quando diz: Naum 1:9; “Não se levantará por duas vezes a angustia (Aflição, opressão).” (Lo takum paamaim tzará - do hebraico.)
6. Castigo e juízo de Deus sobre Satanás e ímpios é diferente de expiação vicaria. Os ignorantes e mentirosos desconhecem este fato. A doutrina da imortalidade da alma é um doutrina diabólica (primeira mentira de Satanás no Eden ao enganar Eva). O pecado jamais poderia ficar eternizado com a eternidade do sofrimento de Satanás, seus anjos e ímpios que rejeitaram a misericórdia de Jesus com sua morte vicária nas cruz.

2 comentários:

  1. O que você me diz sobre "Castigo Eterno" nas escrituras? Em Mateus 25:46 Jesus diz: “E irão eles para o castigo eterno, mas os justos para a vida eterna.” Ou você vai dizer que Jesus cometeu um engano ou mentiu ao dizer isso...???
    Em Mt 25:46, é usada exatamente a mesma palavra grega é para se referir ao destino nos injustos e dos justos. Se os injustos são atormentados apenas por uma “era”, então os justos irão viver no céu por apenas uma era. Se os crentes forem para o céu para sempre, então os incrédulos irão para o inferno para sempre.
    Tome cuidado antes de sair por aí chamando pessoas de mentirosas, quando a mesma Palavra de Deus nos dá estes textos tão esclarecedor. Sobre o bode AZAZEL... nem falo nada...

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  2. Em Lv 16:5 lemos que "os dois bodes seriam para EXPIAÇÃO do pecado..." E, no seu texto acima você diz que: "Lembramos mais uma vez que o bode para Azazel não toma parte na expiação dos pecados do
    povo"... Afinal, esse tal de AZAZEL é satanás ou não? Estaria satanás fazendo expiação pelos pecados do povo?? Creio que você está cometendo um terrível e herético engano. Desculpe, mas é isso que a bíblia está dizendo.

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