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domingo, 3 de novembro de 2013

ILUSTRAÇÕES PARA SERMÕES - LETRA C




76.       CAMINHO - PAZ - PEREGRINAÇÕES - ÚNICO MEIO - ÚNICO NOME        Jo 6.24-29

Quando eu tinha apenas quatro anos, meu pai entregou meu irmão e eu a uma missionária, a fim de que ela nos educasse à maneira dela. Ele retirou-se de casa e fez duas séries de peregrinações pelo interior da Índia, visitando os mais sagrados santuários e templos da fé hindu, estudando a filosofia desta seita para encontrar paz com Deus.
Dezoito anos mais tarde, quando eu já tinha vinte e um anos, ele voltou para me visitar. Havia aceitado Cristo como meu Salvador. Perguntei-lhe, então, se tinha encontrado a salvação que buscava e se gozava da paz com Deus. Sua desolada resposta foi: "Não, meu filho".
A despeito dos inúmeros cultos que o homem segue, há um só caminho para a salvação e paz com Deus - Jesus Cristo.
Não há salvação em nenhum outro; pois debaixo do céu, nenhum outro nome há, entre os homens, pelo qual podemos ser salvos. Ele nos diz hoje: "A minha paz vos dou, não vo-la dou como a dá o mundo".
Jai Datt Patial (Índia)

77.       CAOS - CIVILIZAÇÃO MODERNA - CONFIANÇA EM DEUS

Nossa filosofia moderna de auto-confiança e auto-suficiência tem levado muitos a crerem que o homem pode ter sucesso na vida sem Deus. "Religião", dizem eles, "serve para pessoas emotivas, mas não interessa ao homem que crê em si mesmo." Lamentavelmente, porém, esta geração auto-suficiente tem produzido mais alcoólatras, mais toxicômanos, mais criminosos, mais guerras, mais lares desfeitos, mais assaltos, mais roubos, mais assassínios e mais suicídios do que qualquer outra geração que já viveu sobre a terra.
 É tempo de todos nós, a começar pelos intelectuais, repararmos erros e grandes equívocos. E tempo agora de confiarmos menos em nós mesmos e termos mais fé e confiança em Deus.
Billy Graham

78.       CAPITALISMO

"O capitalismo moderno é absolutamente irreligioso, falto de união interna, carente de espírito público."
John Maynard Keyness

79. CAPITALISMO - INJUSTIÇA SOCIAL

Os resultados do capitalismo variam de país para país e, muitas vezes, seus efeitos malévolos de exploração têm sido grandemente corrigidos pela influência da legislação. Contudo: 1) o capitalismo tende a subornar, ao invés de cumprir a tarefa primária de qualquer plano econômico - o atendimento às necessidades humanas; 2) tende a produzir desigualdades muito sérias - as vantagens econômicas daqueles que têm maior poder sobre as instituições; 3) desenvolve uma forma prática de materialismo nas nações ocidentais de base cristã, visto que enfatiza o sucesso do maior lucro; 4) tem mantido os povos dos países sob o seu regime sujeitos a uma espécie de fatalismo que tem tomado a forma de catástrofes sociais, como o desemprego em massa.

Assembléia de Amsterdã (Concílio Mundial de Igrejas)

80. CARÁTER - DIGNIDADE - JÓ

Hutton, escrevendo a respeito de Walter Scott, especialmente sobre a literatura deste, produzida no último período da sua vida, aplica a ele as mesmas palavras com as quais Cícero descreveu um contemporâneo: "um homem que sabiamente resistiu à adversidade, que não desfaleceu ante a infelicidade, e que no meio das bofetadas do destino manteve a sua dignidade..." Nesta descrição de caráter há algo que nos alegra. E lembra-nos a história de Jó, que com fidelidade serviu ao Senhor, em todas as circunstâncias da vida, nos enchendo de admiração e regozijo. A maior tarefa que um homem pode receber é a de manter a dignidade da alma no meio dos sofrimentos da vida.

81. CARÁTER - HONRAR O NOME

Foi, em certa ocasião, oferecida larga soma de dinheiro a um habitante da Rodésia, a fim de que participasse num negócio suspeito. O homem recusou.
- Não o posso fazer, senhor - explicou ele ao funcionário que lhe propusera a negociata. Sou parente de Roberto Moffat e não desonraria o seu nome, mesmo que o senhor me oferecesse toda a riqueza da África.
­Graças a Deus pela existência de homens que se recusam a trazer vitupério sobre o nome de sua família ou sobre o nome de seu Deus! Esses homens compreendem qual é o objetivo que todo cristão deve alcançar e porfiar: "a mediada da estatura de Cristo".
"O ideal do caráter cristão é a semelhança com Cristo... Seu caráter deve ser o nosso."

82. CARÁTER, SUA DEFINIÇÃO E REVELAÇÃO

Diz certo escritor: "Caráter é aquilo que dizemos ser - isto é profissão. Caráter não é aquilo que fazemos - isto é conduta. Caráter não é aquilo que somos - isto é o âmago de nosso eu, o homem interior. Caráter é aquilo que somos no escuro".
"O caráter se revela, não por boas obras ocasionais, nem por atos maus, praticados ocasionalmente, mas pela tendência das palavras e dos atos habituais."
           
  83. CARÁTER, SUA INTEGRIDADE

Dizem que a Hans Wagner, popular jogador de beisebol da cidade de Pittsburg, Pensilvânia, nos E.U. A., foram oferecidos mil dólares para que ele consentisse no uso de seu retrato na embalagem de uma certa marca de cigarros. Wagner, porém, recusou positivamente: " Não há dinheiro que compre a integridade de um caráter".
           
  84. CASA CELESTIAL - HERANÇA - MORTE - MUDANÇA

Para o cristão, a morte é a mudança de um casebre para uma boa moradia. Aqui na terra somos peregrinos ou ciganos, vivendo num lar pobre e frágil, estamos sujeitos a doenças, dor e perigo. Na morte, porém, trocamos este casebre que se esmigalha e se desintegra por uma casa feita não por mãos humanas, mas eterna nos céus. O errante viajor adquire seu direito na morte e recebe o título de uma mansão que jamais se deteriorará ou ruirá. Você acha que se Deus tomou todas as providências para a vida, não pensou também na morte? A Bíblia dia que somos estrangeiros numa terra estranha. Este mundo não e nosso lar; nossa pátria é no céu. Quando um cristão morre, ele entra na presença de Cristo. Ele vai para o céu passar a eternidade com Deus.
Billy Graham

85. CASAMENTO - HERANÇA

Conta-se a história de um jovem, cujo caráter e atos de valor e heroísmo causaram grande impressão a seu rei. Após maravilhosa vitória em uma batalha, o rei chamou este e exprimiu-lhe sua apreciação; e, em testemunho de consideração lhe ofereceu tantos bens como riquezas, até metade de seu reino ou a mão de sua filha em casamento. O rapaz meditou sobre o caso. Havia-se encontrado com a filha do rei, e a amava. Também foi tentado pelas riquezas. Afinal, resolveu desposar a filha do rei e, assim fazendo, tornou-se co-herdeiro de todos os bens do rei - não apenas da metade.
Assim também nós somos herdeiros de Deus, através de Cristo, seu Filho.

86. CASAMENTO MISTO

Encontrei, certa ocasião, uma senhora acompanhada de duas pequeninas. Em conversa comigo, disse-me que não ia mais à igreja, embora a freqüentasse com muita assiduidade quando solteira.
- Mas, por que deixou tão bom costume? - perguntei-lhe.
- Na manhã do primeiro domingo após o meu casamento, eu disse ao meu marido: Iremos hoje à igreja, não é? 'Não irei, nem quero que você vá', disse-me ele.
- E que fez a senhora? - perguntei-lhe novamente.
- Naturalmente não fui.
- A senhora perdeu uma boa oportunidade; devia ter ido.
- Quer dizer, então, que eu devia abandonar o meu marido logo no primeiro domingo após o meu casamento, e ir sozinha à igreja? Além disso, eu não tinha meios de ir: estávamos no campo.
- Mas, a senhora não tinha pés?
- Sim, mas nós tínhamos uma boa casa, um bom sítio, cavalos, etc.; portanto, não era de se esperar que eu o deixasse para ir à igreja, não acha?
Esta senhora colocara o marido no primeiro plano de sua vida, quando Deus devia ocupá-lo. Viveu só para agradá-lo e desprezou Deus por sua causa. Ele foi se tornando exigente e mau, e ela não teve forças suficientes para reprimir os seus desejos pecaminosos.
Finalmente, ele se enfastiou do lar e, depois de por algum tempo levar uma vida luxuriosa, abandonou-a, deixando que ela e as filhinhas tratassem do seu próprio sustento. Esta senhora passou a ter uma vida desolada, cheia de privações e humilhações, a fim de sustentar as filhas e a si mesma, além de sofrer moralmente com o desprezo do marido. Levou o resto da vida colhendo as conseqüências de sua desobediência a Deus.

87. CEGUEIRA - LUZ DO MUNDO            Sl 119.9-18; Ef 1.15-23

Um dia, ao sair da igreja, deparei com um cego, que me perguntou: "Que se passa aí? Há tanta gente saindo". Disse-lhe que era uma igreja. "Ah!", disse ele, "coisa de padre". Eu então acrescentei que era uma igreja protestante. Ao que ele redargüiu: "São todas a mesma coisa". Um homem que ouvia nosso diálogo, observou: "Coitado, é duplamente cego: física e espiritualmente".
Muita gente, nos dias de hoje, nunca contempla as maravilhas de Deus. São como os doutores da lei e os fariseus, que questionavam a respeito do cego de nascença a quem Jesus curara. Perguntavam-lhe: "Que te fez ele? Como te abriu os olhos?" E o homem lhes respondia: "Já vos disse uma vez e não ouvistes".
Cristo é a luz do mundo. Quando ele se apodera de nosso ser, ilumina nossas vidas de tal maneira que os olhos de nossa alma podem ver o que antes não viam. Apelemos a ele para que nos dê a luz do seu espírito. Por sua graça e através do grande amor com que nos amou, ele concederá o desejo de nossos corações.
Antônio R. López (Argentina)

88. CEMITERIO - LAR CELESTIAL - MORTE

Um homem caminhava ao lado de um cemitério numa noite escura. O céu estava carregado, e não se via uma estrela. Uma garotinha que caminhava no mesmo sentido passou pelo homem, e este lhe perguntou:
- Menina, você não tem medo de passar pelo cemitério a esta hora da noite?
Ao que a criança respondeu:
- Não, senhor. Pode ver aquela luz brilhando pouco além do cemitério?
- Sim, posso - replicou o homem.
- E ali a minha casa. Para lá é que estou indo.
Que verdade preciosa! Além do cemitério, há um lar reluzente do nosso Pai celestial. A sepultura vazia da qual o Senhor se ergueu proveio da sua morte. Ressurreto, Cristo não morrerá jamais. E porque Ele vive, nós também viveremos. A vida eterna - não a morte - é que se tornou realidade para nós através da ressurreição de Cristo.
  C. Paraskvopoulou (Grécia)

89.       CERTEZA - FELICIDADE AO ENCONTRAR-SE COM CRISTO - SEGURANÇA       Jo 16.20
"Vós ficareis tristes, mas a vossa tristeza se converterá em alegria" (Jo 16.20).
Morrera, aos dezesseis anos, a filha de uma mulher maometana. Logo depois, a mãe se encontrou com um missionário que freqüentemente visitava o seu lar.
- O que os senhores da missão fizeram para minha filha? - perguntou a mãe.
- Nada lhe fizemos - respondeu o missionário.
- Oh, sim, fizeram! - insistiu a mãe - Minha filha morreu com um sorriso nos lábios, e nosso povo em geral não morre assim...
Poucos meses antes, aquela jovem aceitara Jesus. Para ela, a morte não era o fim. Cristo lhe garantiu uma vida além-túmulo.

90. CHAMADA - CONSAGRAÇÃO - VOCAÇÃO

Roland Hayes, o bem conhecido tenor de raça africana, enquanto era ainda um pobre trabalhador de uma fábrica de caixotes, cantava aos domingos num coro de igreja. Certo dia, foi ouvido por um branco, homem de influência, que o levou para almoçar em sua casa. Após a refeição, ele ouviu gravações de grandes cantores - Sembric, Melba, Caruso. Até aquele dia, Roland Hayes nunca ouvira um grande cantor, nem um fonógrafo. O rapaz ficou fascinado. Posteriormente, ele contou esse incidente de sua adolescência, resumindo-o numa sentença: "Naquela noite, ao ouvir Caruso cantar, foi como se um sino tocasse em meu coração".
Diz um amigo, a seu respeito: "Roland Hayes sente que sua voz pertence a Deus e que só a Ele cabe usá-la. Esse sentimento o tem habilitado a considerar-se como instrumento, através do qual Sua arte fala. Sim, a arte de seu Criador, porque ele é intensamente religioso". Hayes canta de coração. Quando nosso coração está bem, quando nosso coração está preparado, então Deus pode cumprir Seu desígnio em nossa vida.


90.a CHAMADA - CONSAGRAÇÃO - VOCAÇÃO

Um pastor estava passando as férias numa estância de verão numa cidade do interior. Sentia-se fatigado pelos anos de árduo labor e, convidado para ocupar o púlpito da pequenina igreja, achou que devia adiar o convite. No término da estação, acabou cedendo ao insistente apelo, e pregou um sermão de grande eloqüência e poder. Um jovem camponês, que estava naquele dia entre os ouvintes, nunca ouvira qualquer coisa semelhante, e sentiu-se comovido. Aquele sermão despertou dentro dele impulsos, cuja significação, não podia compreender. O pregador era o mensageiro especial de Deus a ele, naquele dia, o qual parecia abrir diante dele um caminho pelo qual devia passar por toda a sua vida. Naquele dia, o coração do rapaz foi "preparado" para que ele se tornasse pastor de uma de nossas grandes igrejas.
Oh, que seja hoje nosso coração preparado, fixado nas coisas que são de cima e não nas que são da terra, de maneira que também nós possamos dar louvor, seja em canto, seja em sermão, no trabalho bem feito ou em qualquer espécie de serviço fiel, lembrando-nos de que apenas o serviço que provêm do coração é aceitável ao nosso Criador!

91.       CHAMADA DE DEUS PARA A OBRA DA PREGAÇÃO

Na Jamaica, Deus falou em sonho a um menino de onze anos, chamado Aston. Certa noite sua mãe o ouviu exclamar em alta voz: "Aleluia!", e perguntou-lhe qual o motivo daquilo. Aston contou-lhe que Jesus lhe aparecera em sonho, instruindo-o a ir a seus vizinhos e falar-lhes da Sua breve volta.
Numa aldeia distante, na Birmânia, um velho teve um sonho. Hman Tun Sem era um ancião muito respeitado pelos habitantes da aldeia. Em sonho, o velho cavalheiro viu muitos de seus concidadãos e mestres religiosos sofrendo num lago de fogo. Isso muito perturbou Hman Tun Sem, e começou então a procurar a verdade. Veio-lhe outro sonho. Desta vez viu dois homens visitando sua aldeia e levando uma salvadora mensagem de livramento. Logo foram àquela aldeia dois missionários. Ele os reconheceu imediatamente. E assim a obra de Deus se estabeleceu na cidade de Zayasa.

92. CICATRIZES - MARCAS - SOFRIMENTO 2 Co 11.24-31

Sentei-me, uma tarde, num parque do Norte da Inglaterra, ao lado de um velho mineiro aposentado. Notei que ele tinha uma longa cicatriz na face esquerda, que atravessava todas as rugas de seu rosto. "Sofreu algum acidente nas minas?", perguntei-lhe. Um brilho estranho veio aos seus olhos, enquanto respondia: "Não, moço, esta cicatriz foi deixada por uma garrafa quebrada, quando na minha mocidade seguia o general William Booth, fundador do Exército da Salvação. Tenho orgulho desta cicatriz".
Quando leio as Escrituras e encontro o versículo desta meditação, recordo, envergonhado, quão diminuto têm sido meus esforços e quão fraca, a minha resistência contra o mal, em nome de Jesus Cristo. A cicatriz honrosa que aquele homem trazia no rosto era, sem dúvida, "resistência até o sangue". A maioria de nós não precisa, hoje em dia, sofrer a tal ponto, mas se quisermos realmente avaliar nossa resistência ao pecado e ao mal, temos de olhar para a cruz de Cristo e lembrar que Ele morreu para que tivéssemos vida. Não devemos nos alegrar pela Sua obra redentora em nossas vidas e ter orgulho dos conflitos que enfrentamos em seu nome?

William Walton (Inglaterra)


93. CIDADES DE REFÚGIO - CRISTO, REFÚGIO DOS PECADORES           Rm 8.1

A pequena aldeia de Beaulieu, em Hampshire, Inglaterra, é famosa por seu mosteiro, hoje em ruínas. Ali, em 1539, respeitava-se a lei de asilo. Naquele lugar, ladrões, assassinos ou quaisquer fugitivos da justiça podiam se refugiar e salvar suas vidas. Ninguém podia prendê-los ali.
H. V. Morton diz o seguinte, a propósito dessa lei: "O delegado da polícia podia golpear os portões e os cavaleiros podiam galopar em volta de seus muros por quanto tempo quisessem, mas a raposa tinha se evadido para uma terra santa, estava salva como se nunca tivesse cometido pecado".
A graça de Deus em Cristo Jesus provê asilo para os pecadores. Por mais grave que seja seu pecado, o homem pode voltar-se arrependido para Deus e ser perdoado. E como se nunca tivesse pecado, torna-se uma nova criatura em Cristo Jesus. Sobre ele se ergue o santo escudo do favor divino. Neste refúgio por Deus preparado, ele poderá permanecer até ser recebido na inexpugnável cidade celestial.

94. CIÊNCIA HUMANA - DEUS É O REFÚGIO NO SOFRIMENTO (Sl 46.1,2)

"Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. Portanto, não temeremos ainda que a terra se transtorne, e os montes se abalem no seio dos mares" (Sl 46.1,2)
Nestes dias de grandes acontecimentos, em que os homens têm em mãos poder capaz de jogar literalmente montanhas nas profundezas do amor, os corações dos homens se atemorizam ao contemplarem as coisas que sobrevêm ao mundo.
Descobertas científicas, que se presumem aliviar o sofrimento humano e reduzir seus temores em nome do progresso, na verdade, os têm intensificado. Para ilustrar: Leslie Weathead, que pregava em Londres durante os bombardeios da Segunda Guerra Mundial, em seu livro intitulado This is the Victory (Esta é a Vitória), pede-nos que comparemos o quadro de um homem envolto em peles, agarrando uma clava e correndo para a sua caverna, porque o inimigo está à vista, com o quadro de um amigo seu, segundo uma máscara de gás e correndo para uma cova escavada no jardim de sua casa, porque aparecem à vista aviões inimigos. "Meu amigo", diz ele, "você pode ter sido educado em Oxford, pode ter em seu refúgio um bom aparelho de rádio, modernos e luxuosos sanitários, luz elétrica e aquecimento, mas ao ouvir falar de progresso, desconsidero esta palavra o termo apropriado para denominar tudo isto. A noite passada, na vida londrina, foi mais aterradora, assoladora e insone; a segurança física e a paz de espírito, mais difíceis de se encontrarem; o perigo, mais disseminado; a espécie de morte que a ameaçava, mais horrível; a escala do desastre, mais apavorante, se os compararmos com o que aconteceu antes, durante a invasão dos romanos na Grã-Bretanha.

95. COBIÇA

A cobiça ou avareza tem seu fundamento num desejo pervertido de posses, com raiz no egoísmo. Um coração egoísta nunca está satisfeito. Um menino está muito satisfeito com sua patinete, até que veja outro com um automovelzinho. Uma menina fica toda contente com sua boneca de corpo de pano, até que veja a vizinha ninando ao colo uma fina boneca de borracha. Jorge está contente com sua caneta tinteiro comum, até ver nas mãos do primo uma Parker. E isto não se limita às crianças. O Sr. "F" alegra-se com o aumento de salário que lhe deram, até ouvir que o Sr. "S" recebeu duas vezes aquele aumento. Quando a cobiça predomina em nosso pensamento, avaliamos as coisas em termos de nossos bens em comparação com os dos outros. E quando vemos neste mundo todas as desigualdades na distribuição da fortuna, uns tendo tanto mais que outros, ficamos descontentes e irritados. Seguem-se a inveja, o ciúme, o ódio, e tudo isto traz em resultado maior cegueira diante dos verdadeiros valores da vida.
Nossos bens não são um mal em si mesmo; podem ser um grande bem. Não é tanto o que a pessoa possuí, mas o que a possui que tem importância. Caso um homem seja possuído por amor, um desígnio envolvente, ou por uma obsessão magnífica, todos os seus bens estarão sob controle e serão usados para a realização de seus objetivos.

96.       COISAS PEQUENAS - SIMPLICIDADE

"Faça as coisas pequenas como se fossem grandes, por causa da majestade do Senhor Jesus que habita em você; e faça as coisas grandes como se fossem pequenas por causa de Sua onipotência."

97.       COMANDANTE - "MINHA PALAVRA NÃO VOLTARÁ VAZIA" - VOZ DA CONSCIÊNCIA

A voz delicada às vezes parece vir de longe, mas está tão perto que se assemelha a um murmúrio ao ouvido.
Um jovem tenente do exército britânico fora enviado para o Sul da África com o seu regimento. A mãe, pegando a sua Bíblia, deu-a ao jovem, que a guardou bem no fundo da mala. Um dia, sentado em frente à barraca, observava as operações de uma companhia de soldados. Escutava as ordens dos oficiais e notava a obediência das tropas. Subitamente, pareceu ouvir uma voz que lhe dizia haver um Grande Comandante a quem os homens devem obedecer. Levantou-se depressa, foi à mala, tirou dali a Bíblia que lhe fora entregue pela mãe, e, à proporção que lia, entregava-se a Deus.
A consciência é a voz de Deus chamando os homens a uma vida melhor. Para ouvirmos a voz mansa e de um suave silêncio como Elias ouviu, devemos estar atentos, e se vamos acatá-la, devemos ficar quietos.

98.       "COMBATI O BOM COMBATE"

Cumprir-se-á, então, plenamente a seguinte, oração feita por um pagão em favor de sua instrutora, a quem apreciava: "O, Senhor, abençoa a mestra que veio de tão longe, a fim de instruir-nos no caminho do Céu. Embala-a no berço do amor. Firma a palavra de poder em seu coração para que ela tenha almas como seu salário e muitas estrelas em sua coroa, na manhã da grande reunião lá em cima, quando for feita a chamada geral; e quando houver findado todo o combate, tombe ela coberta de vitórias. Seja ela enterrada com as honras de guerra, e ressurja para usar as longas vestes brancas de glória, e caminhe pelas ruas brilhantes, calçadas de prata pelo glorioso amanhecer, perto do grande trono branco; e ali, possa ela apertar a mão de todos os seus queridos alunos e vos louvar, Senhor, para todo o sempre! Por amor de Jesus, amém."
(De uma coleção de ilustrações do Rev. J. G. Pilkington, em 1883.)

99.       COMODISMO - CORAGEM E FÉ - DESPREENDIMENTO - MÁRTIR

A história de Dietrich Bonhoeffer é muito trágica e, apesar de tudo, inspiradora. Este jovem teólogo cristão se opôs ativamente ao movimento nacional socialista na Alemanha, no tempo de Hitler. Foi enviado a um campo de concentração, onde sofreu as mais terríveis torturas. Contudo, com sua fé e esperança, inspiradas por uma profunda devoção a Deus, encorajou seus companheiros de prisão e, por fim, chegou mesmo a ganhar o respeito de seus guardas.
Em seu livro "O Preço do Apostolado", Bonhoeffer diz que muitos de nós não queremos pagar o preço total como servos de Cristo. Temos a tendência de nos acomodar, pela metade, num trabalho espiritual. Esse cristão dedicado foi um exemplo vivo do preço que um discípulo de Cristo tem de pagar. Bonhoeffer, fuzilado, pagou o preço com sua própria vida, pois não deixara de pregar o evangelho, nem mesmo num campo de concentração.
Precisamos ser fortes na fé, a todas as horas. Podemos agora mesmo sondar os nossos corações e mentes, em atitude de prece, e nos dedicarmos completamente para o serviço de Deus.
James M. Buchman (Nova Iorque, E.U.A.)

100. CONFIANÇA - "ENTREGA O TEU CAMINHO AO SENHOR" - SIMPLICIDADE DA FE     SI 37.1-9

Uma coisa que o cristão precisa conservar clara perante os olhos é a simplicidade da fé cristã. Se procurarmos resolver as nossas dificuldades segundo os processos científicos, ficaremos cada vez mais confusos; se usarmos os processos da filosofia, ficaremos desanimados pela nossa incapacidade de compreender a vida; se procurarmos entender a teologia, fracassaremos totalmente.
Não nos compete compreender a mente de Deus, nem explorar as profundezas de Cristo, nem analisar o Espírito Santo. O que nos compete é depositar completa confiança no invisível e triunfante Deus, cuja graça nos basta.
Encontraremos, assim, não só o perdão, mas também nos acharemos mais juntos ao coração de Deus, com o Espírito Santo iluminando o nosso ser e dando-nos a paz que excede todo o entendimento. Confiança, oração, meditação e obediência são as chaves duma vida cristã que satisfaz.
William E. Hull (Texas, E.U.A.)

101. CONFIANÇA - FÉ - UNIDADE DO CORPO DE CRISTO

Durante a visita do rei da Itália à cidade de Nápoles, nove pastores protestantes da cidade apresentaram-se a ele. Este era metodista, aquele era batista, um terceiro presbiteriano, e assim por diante. "Não posso compreender" - disse o Rei - "como, sendo todos ministros do mesmo evangelho, tendes tantas divisões." O ministro valdense explicou: "No exército de vossa majestade há muitos regimentos, com uniformes diferentes e designados por nomes diversos; não obstante, estão todos sob um só comando e debaixo de uma única bandeira. Do mesmo modo nós nos sentimos: separados em várias denominações, temos o Chefe Único - nosso Senhor Jesus Cristo - e estamos debaixo de uma única bandeira - a do evangelho redentor". Agradeceu o Rei, e disse: "Agora entendo. Quer dizer que, embora existam diferenças entre vós em matérias secundárias, há uma unidade em tudo o que é essencial".

102. CONFIANÇA EM CRISTO - DESÂNIMO

Abraão, um dos grandes heróis da fé, perdeu seu arrimo em Deus e ficou tão desanimado que recorreu ao subterfúgio e à mentira. Davi, homem que vivia segundo o coração de Deus, encontrou-se certa vez tão desalentado que bradou: "Ora ainda algum dia perecerei pela mão de Saul". Elias, aquele homem de Deus capaz de fechar e abrir os céus, um dia se lançou em terra e desejou a morte. Sim, mesmo aqueles gigantes da Palavra de Deus experimentaram tempos de desapontamento e desânimo, por causa do "caminho".
O desânimo é um dos instrumentos mais eficientes de Satanás. Conta-se a história de que um dia Satanás, estando à beira da bancarrota, expôs à venda todos os seus instrumentos de tentação. Um pequeno objeto, em forma de cunha, tinha o preço mais alto. Quando lhe perguntaram o que continha, Satanás respondeu: "Este é o desânimo. Quando consigo introduzi-lo no coração do cristão, sei que em breve o terei ao meu lado". O preço era tão elevado que Satanás ainda tem consigo o pequeno instrumento em forma de cunha, e dele se serve em sua atividade no coração dos homens.


103. CONFIANÇA NAS MÃOS DE DEUS

Diante do Sultão Saladino, no tempo das Cruzadas, estava como prisioneiro o oficial inglês, Ricardo, Coração de Leão. Segurando a espada do grande rei da Inglaterra pelas extremidades, o sultão a arqueou até que, num estalo, ela se partiu em dois pedaços. Dirigindo-se ao oficial inglês com ironia, disse o poderoso sultão: "E isso ai a espada de Ricardo, Coração de Leão?" E o inglês: "Sim! E essa mesma... Não importa a têmpera do aço quando o punho que a segura é o de Ricardo, Coração de Leão! O que tem importância é o braço de quem empunha a espada!"
Quando dispomos nossos talentos a serviço de Deus, não importa quão pequenos ou modestos eles sejam; nas mãos de Deus serão maravilhosos.

104. CONFIANÇA NO PODER DE DEUS - FÉ, A FORÇA DA VIDA - RESIGNAÇÃO              Mt 6.28-33

Em vão fui buscar os restos mortais de meus pais, vítimas do bombardeio em Hiroshima. Tudo, no local onde Outrora florescera uma grande cidade, era agora uma grande devastação. Nada foi deixado que denotasse vida, não havia uma folha verde nas árvores, nem um pássaro voando. Senti-me como se estivesse no reino da morte. Depois de permanecer alguns minutos no local onde meus queridos pais tinham vivido, indaguei de mim mesmo se seria possível aquela cidade levantar a cabeça, algum dia, e seu povo entregar-se à obra de reconstrução pessoal e nacional.
De repente, encontrei-me, olhar pasmado, fixando uma cena inspiradora. Da raiz de uma bananeira crestada pelo fogo saía um broto verde, magnífico. O fato me fez recordar o poder criador, a força vital que havia lutado contra a ação destruidora da bomba atômica, nos dez dias anteriores, e que aparecia agora, despontando de uma raiz daquela planta ressecada na superfície, mas cheia de vida interior. Aquela força tinha estado operando, ocultamente, sob o solo sapecado pelo fogo, enquanto nós estávamos desolados. Ouvi, então, a voz de Cristo: "Ora, se Deus veste assim a erva do campo... quanto mais a vós outros, homens de pouca fé? (Mt 6.30).
Cheguei a Hiroshima desesperado, saí cheio de fé e de esperança.

Jiri lshii (Japão)

105. CONFIANÇA NO SENHOR - A FACE DE CRISTO - SORRISO          At 5.27-32

Todos os passageiros de um navio foram chamados ao salão, porque havia uma forte tempestade no mar. Ficaram todos alarmados com a impetuosidade das ondas que batiam contra o barco e se espraiavam no convés. Finalmente, um dos passageiros subiu ao tombadilho e foi até a cabine do piloto, que se achava confiante no leme, cumprindo seu dever. O piloto notou o terror estampado na face daquele homem e sorriu para ele, em sinal de confiança. O passageiro voltou ao salão para confortar os outros, dizendo: "Eu vi o rosto do piloto, ele estava sorrindo. Tudo vai bem".
Não há nada mais eficaz nem mais simples do que um testemunho fiel, que diga o que temos visto e ouvido, mostrando em nossas vidas aquilo que o Senhor tem feito por nós. O poder do Espírito Santo faz-nos testemunhas de Cristo, capazes de confessá-lo com ousadia, de tal modo que nossa confissão o honre e traga bênçãos para outros e para nós mesmos. Temos a gloriosa promessa de que aqueles que o confessarem perante os homens, Ele também os confessará diante do Pai, no dia do juízo.
Dorothy M. Wise (Rodésia do Sul)

106. CONFIANÇA NO SENHOR - HINOS - LIBERTAÇÃO - MEDO  At 16.19-31

Os cristãos sabem que não precisam apenas de liberdade política e pessoal, mas precisam também libertar-se do pecado e do medo. Quando sabemos que Deus nos ama e nos protege como um pai, libertamo-nos de todo medo.
Foi no início da Segunda Grande Guerra, que ocorreu um concilio de igrejas, numa grande cidade européia. Na primeira noite de reunião, a cidade foi bombardeada, sendo este o primeiro ataque que a maioria dos ministros e delegados tinham experimentado. Reuniram-se no porão da igreja, cheios de medo. Mas eis que, subitamente, alguém começou a cantar um hino sobre o amor de Deus e Sua promessa de auxilio no perigo. Cantaram hino após hino. A sala encheu-se de louvores a Deus e não mais sentiam medo. E cantaram, ainda, vários minutos depois de terminado o ataque.
Como eles, vamos também louvar a Deus por Seu amor, sempre que o medo de qualquer espécie nos ameace vencer.
Elisabeth Schutte (Alemanha)

107. CONFIANÇA NA VONTADE DE DEUS - MEDO                   Jo 7.14-17

Certa manhã, bem cedo, quando me punha nas mãos de Deus, como fazia diariamente para executar a sua obra, senti a impressão de que devia visitar o hospital, ainda que não fosse dia regular de visita.
Num catre da enfermaria, encontrei uma mulher em desespero. Ela ia ser operada no dia seguinte. Estava com muito medo. Esforcei-me por fazê-la sentir que Jesus estava com ela e que ela devia confiar nele e entregar-se aos seus cuidados. "Ele não falhará", disse eu. Depois de orar com ela, sai.
Quando voltei lá outra vez, o rosto mais alegre de toda a enfermaria era o rosto daquela senhora. Ao aproximar-me de seu leito, ela me disse: "Pastor, eu fiz como o senhor me disse. Não tive medo algum".
Não precisamos argumentar como Deus nos faz conhecer a sua vontade. O importante é que confiemos nele, seja qual for a circunstância. Ele nos mostrará a sua vontade se o buscarmos em oração, em meditação, no estudo de sua Palavra e na comunhão com outros que estão buscando obedecê-lo.
T. Stanley Cannon (Jamaica)

108. CONFIANÇA NA VONTADE DE DEUS - "DESCANSA NO SENHOR"   Mt 26. 36-46

O Dr. Wilfred T. Grenfeld, quando estudante de medicina, teve o curso de sua vida mudado pela pregação de Dwight L. Moody. Uma das dramáticas experiências de sua vida, que demonstra sua aceitação incondicional de Cristo, acha-se no livrinho "Boiando numa geleira", que relata o episódio seguinte.
Atendendo a um chamado urgente para ir a cerca de sessenta milhas de distância, ele saiu de trenó numa manhã de domingo de Páscoa. O gelo já estava se derretendo nas geleiras e ele verificou que, dentro em breve, ele e seus cães estariam sendo levados para o oceano Atlântico. A morte rondava perto. A noite o alcançou e, então, veio-lhe à memória um hino que aprendera na escola dominical, de autoria de Charlotte Elliot, intitulado "Seja Feita a Tua Vontade". Sua alma começou a cantar e logo uma perfeita calma invadiu todo o seu ser. Estava nas mãos de Deus. Na manhã seguinte, foi salvo.
Grenfeld estava fazendo o trabalho de Cristo e sentiu, portanto, que podia orar com fé: "Seja feita a Tua vontade".
William J. Hart (Nova Iorque, E.U.A.)


109. CONFISSÃO - "ELE MORREU POR MIM"

Enquanto o diretor da escola missionária falava a respeito da crucificação de Cristo, uma menina o ouvia atentamente. Comovida por esta bela história, lágrimas rolaram de seus olhos e, levantando-se, saiu. A tarde, a menina voltou à escola e o superintendente lhe perguntou: "Maria, por que você foi embora esta manhã?" "Oh! professor, eu não podia ficar na saía, enquanto o senhor falava a respeito de Jesus pregado na cruz. Fui para um canto da escola, onde confessei meus pecados a Jesus e disse-lhe que eu havia ajudado a pregá-lo na cruz por causa dos meus pecados. Pedi-lhe o favor de perdoar-me porque eu havia ajudado a matá-lo. Eu estava muito triste, mas agora sinto-me feliz."

110. CONFLITOS NO LAR

Muitas pessoas que lutam contra a entrega do coração ao Senhor desforram-se na família, nos companheiros de trabalho. Freqüentemente, cria-se em casa um círculo vicioso. O marido zanga-se com a esposa. Ela, por sua vez, repreende o filho. Este sai, e comporta-se inadequadamente. O cão fica irritado e dá caça ao gato. O gato entra correndo em casa pela porta aberta, seguido do cão. Isto aborrece o homem, que lê seu jornal. Ele grita com a mulher. Ela ralha com o menino. O menino brada com o cachorro e este late ao gato, e assim por diante...
De onde procedem todos esses conflitos? Na maioria dos casos, eles ocorrem devido à falta do Príncipe da Paz na vida. Quando Cristo está ausente, não há o poder unificador do Espírito Santo na vida do homem. O egoísmo, a insegurança, juntamente com a má compreensão, levam a pessoa a estar em conflito consigo mesma, com os outros e com Deus.

111. CONFORMIDADE COM A VONTADE - DOENÇA - FELICIDADE SÓ EM CRISTO - MINISTERIO - PROVAÇÃO                      1 Pe 5.6-11

Conta-se a história de uma jovem que se preparava para ser professora. Exatamente quando a vida parecia sorrir e desdobrar-se perante ela, como uma grande esperança, descobriram que ela estava leprosa. Isto significava o seu afastamento de tudo que ela conhecia e amava. A sua tristeza foi imensa. Parecia que não restava um facho de esperança para a sua existência. Nesta terrível agonia e miséria da alma, a jovem invocou o Senhor, em oração, e um raio de luz penetrou seu coração. Ela alcançou a nobreza de espírito que a le­vou a dizer: "Não a minha vontade, mas a Tua, Senhor". Neste espírito, ela deu entrada no leprosário, não como vitima das circunstâncias, mas para usar os seus talentos num serviço altruísta. Sujeitando-se à vontade de Deus, ela encontrou paz.
O apóstolo Paulo não estava contente com as circunstâncias que o cercavam, mas contentava-se com o que tinha, porque era obediente à vontade do Senhor. Nós criamos o nosso próprio mundo. A felicidade vem de dentro para fora e não de fora para dentro. A estrada da vida está congestionada pelo de número de descontentes, desajustados, infelizes que tentam suportar circunstâncias de suas vidas, ao invés de usá-las para a glória de Deus.
Gladis Sanborn Wagoner (Indiana, E.U.A.)

112. CONSAGRAÇÃO - DEDICAÇÃO     Rm 12.1,2

Thomas Edison trabalhou em seu fonógrafo cerca de vinte horas por dia, durante uns sete meses, para que ele pudesse pronunciar esta única palavra: "specia". Persistiu, e afinal venceu. O pianista Falberg declarou que nunca se aventurava a apresentar em público uma de suas celebradas peças, enquanto não a houvesse tocado pelo menos mil e quinhentas vezes.
Reuni as declarações de nosso texto de hoje, e estareis habilitados a serdes sucedidos em seja o que for que façais.

113. CONSAGRAÇÃO - PENSAMENTO

Dizia Beethoven que "basta haver dois por cento de talento quando há noventa e oito por cento de consagração".

114. CONSAGRAÇÃO - RECOMPENSA

Ésquilo, vendo que todos ofereciam presentes a Sócrates, disse ao grande filósofo: "Visto que nada tenho para dar-te, vou dar-me a mim mesmo a ri". "Faze isso" - disse Sócrates - "e eu te devolverei a ti mesmo melhor do que te tenha recebido." Dando-nos a Jesus, estamos certos de que o mesmo nos sucederá.

115. CONSCIÊNCIA

O que é consciência? Deus colocou em cada um de nós algo que se levanta contra nós todas as vezes que fazemos algo que sabemos ser errado. A consciência é o detetive que vigia a direção de nossos passos e protesta contra toda transgressão consciente. A consciência é um olho vigilante, diante do qual cada imaginação, pensamento e ação passam por sua censura ou aprovação. Creio que não há argumento maior para a existência de Deus no mundo de hoje do que a consciência. Não há prova maior da existência de uma lei moral e de um Legislador do universo do que esta pequena luz da alma. Ela é a voz de Deus para o homem interior. A consciência é a nossa grande conselheira e nossa grande mestra; é também a nossa amiga mais fiel e mais paciente.

116. CONSCIÊNCIA CRISTA - HONESTIDADE Mt 5. 14-16

Uma vez, viajando de ônibus com minha família, de Kolar a Bangalore, no Sul da índia, pedi quatro bilhetes ao condutor. Este deu-me somente três, dizendo que fosse esperto e declarasse, quando consultado, que minhas duas filhas tinham menos de três anos. A sugestão era tentadora, mas eu a recusei, afirmando que tal atitude não era justa. Reclamei o quarto bilhete, o que causou tanto ao condutor como aos passageiros grande surpresa.
O mundo está cheio de seduções, mas para o cristão elas são oportunidades desafiantes para uma reação de acordo com o que é reto e bom brilhando por Cristo.
O mundo precisa de atos que lembrem Cristo. Este é o melhor método de evangelização, pois leva a mensagem de Cristo tanto aos cristãos como aos anti-cristãos. Todo cristão verdadeiro é uma luz. Brilhando, ele cumpre sua grande missão.        Java Mitra (Índia)

117. CONSOLO DA PALAVRA DE DEUS - HOSPITAL - INSTRUMENTOS NAS MÃOS DE DEUS  Is 43.2; At 18.5-14

Encontrava-se no hospital um soldado, à espera de uma operação melindrosa. Avisaram-me que o caso era sério. O rapaz aguardava apreensivo.
Quando raiou o dia, permanecia na expectativa do momento em que os enfermeiros o levariam à sala de operações. O seu coração estava desejoso de ter alguém que o acompanhasse.
Exatamente naquele instante, entrou no quarto a enfermeira. Colocou carinhosamente sua mão sobre a mão do rapaz e disse: "Não tenha medo. Você sabe da promessa: "Quando passares pelas águas, eu serei contigo; quando pelos rios, eles não te submergirão; quando passares pelo fogo, não te queimarás, nem a chama arderá em ti" (Is 43.2)?
A seguir, ela se retirou para atender outro paciente. Aquela mulher nunca soube quanto suas palavras o ajudaram naquela hora. Sem receio, o soldado foi para a sala de operações e de lá saiu para dedicar sua vida ao Salvador.
F. S. Eitelgeorge (Missouri, E.U.A.)

118. CONSUMAÇÃO - ESPERANÇA - FATO CONSUMADO
  Zc 6.13; Jo 19.30; 17.4; Hb 5.9; 1 Pe 1.10,12

Em tempos distantes, nos dias da eternidade, antes de existir este mundo, o Pai e o Filho se reuniram num "conselho de paz" (Zc 6.13). Então foi delineado o maravilhoso Plano da Salvação. Tão maravilhoso é esse plano que os profetas "indagaram e inquiriram" a seu respeito e os anjos "anelam perscrutá-las" (1 Pe 1.10,12). E Jesus "veio a ser a causa da eterna salvação" (Hb 5.9).
O Filho de Deus é também o "Consumador" de nossa fé. O Dr. Wey­mouth descreve-O como "Aperfeiçoador" da fé.
Quando o grande colonizador da África do Sul, Cecil Rhodes, jazia moribundo, disse: "Tanto por fazer e tão pouco feito!" Jesus, porém, pôde dizer, no ponto culminante de seu ministério: "Está consumado!" "Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me deste para fazer" (Jo 19.30; 17.4). Na cruz, Jesus garantiu o derradeiro fim do pecado e dos pecadores. e o triunfo final dos que Lhe aceitam a graça salvadora.
"Nossa única esperança está em olhar para Jesus, Autor e Consumador da fé. NEle tudo existe para inspirar esperança, fé e ânimo. Ele é nossa justiça, nossa consolação e alegria."

119. CONTRIBUIÇÃO - ROUBAR A DEUS

Dois cristãos discutiam acerca da contribuição. Defendia um deles o dever e o privilégio de contribuir e aduzia argumentos a favor de sua tese. O outro discordava e lembrava que não somos salvos pelas obras, e, sim, pela fé. E apresentou um argumento real: "O ladrão que se converteu na cruz não contribuiu e se salvou". Ao que o outro respondeu: "Há uma diferença entre você e ele: ele era um ladrão que estava morrendo, você é um ladrão que está vivo..."

­120. CONVERSÃO - DEMÔNIOS - ESPÍRITOS - FORÇA EM DEUS Fp 4.13
É extraordinária a história da conversão de Bique - demonstração do poder de Deus, neste século XX, para conceder livramento a uma alma presa nas garras do mal. Eu dificilmente teria acreditado na história, não fosse ter-me encontrado pessoalmente com Bique, e falado também com outros, que confirmaram a transformação nele operada.
Reconhecido como o maior dos espíritos entre um quarto de milhão dos habitantes de sua ilha, nas índias Ocidentais Francesas, Bique foi capaz de comandar legiões de espíritos infernais, que se submetiam às suas ordens. Por intermédio desses agentes do mal ele conseguia descobrir o paradeiro de pessoas desaparecidas, movia cadáveres de um lugar para o outro, revelava segredos ocultos, e fazia muitas outras coisas espantosas. Por vezes, ocasionou doenças e mesmo morte aos inimigos de seus clientes.
Então, entrou no coração de Bique o Espírito de Deus, ordenando-lhe que rendesse a cidadela do mal a um poder melhor. Iniciou-se a luta. Os espíritos maus estavam resolvidos a ficar. Tantos anos de práticas más não seriam abandonados com facilidade. A batalha foi acérrima. Mas Bique descobriu a fonte da verdadeira vitória. Descobriu que a derrota pessoal pode transformar-se em esplêndida vitória, se a batalha está nas mãos do Senhor. Aprendeu a exclamar com Paulo: "Tudo posso naquele que me fortalece" (Fp 4.13).
Mais de mil pessoas se reuniram na praia para testemunhar o batismo de Bique. Antes de descer às águas, colocou sobre uma pilha de lenha seca todos os seus fetiches, livros e outros objetos que o haviam ligado à velha vida de pecado, e riscou um fósforo, ateando-lhes fogo. Unindo-se aos que o cercavam, aquele renascido filho de Deus cantou hinos de vitória, enquanto as amostras da velha vida subiam em rolos de fumaça.
A vitória que Deus concedeu a Bique, Ele promete a ti, a mim. Podemos fazer todas as coisas por Cristo. que prometeu fortalecer-nos!

121.     CONVERSÃO - FACE A FACE COM CRISTO - TESTEMUNHO DE UM PRISIONEIRO - "O VENTO SOPRA ONDE QUER"                Jo 3.6

Quando criança, fui vítima de uma paralisia. Fiquei com o corpo rígido e arqueado. Ficou provado também, anos mais tarde, que a doença "afetara" minha mente: à medida que fui atingindo a idade adulta, cometi todos os pecados que o homem conhece. Quando quebrei o mandamento "não matarás", fui mandado para cá, em prisão perpétua. Constatei que a vida na prisão não era o suficiente para mudar minha vida. Depois de ter estado ali cerca de três anos, comecei a ir à capela da penitenciária, para ver se o Deus, que a meu ver me havia punido toda a vida, poderia perdoar-me de todos os meus pecados.
No final de um sermão de domingo, quando todos faziam as suas orações, pude ver Jesus estendendo a Sua mão para mim. Sabia então que havia sido perdoado. Fui agraciado pelo Espírito Santo.
Meu corpo ainda está arqueado, porém minha mente agora é reta. Continuo na prisão, mas a minha alma é um espírito móvel, livre para andar retamente com meu Salvador Jesus Cristo.
Bill Nobles (E.U.A.)

122. CONVERSÃO - MUDANÇA
Perguntou-se a certo jovem como podia ele ter certeza de que estava convertido. "Não há dúvida alguma quanto a isso", respondeu. "Antes eu tinha prazer em jogar, beber, ir ao cinema e passar longas horas lendo revistas que realçavam o crime e a concupiscência. Meus amigos eram irreligiosos. Eu não tinha tempo para Deus, nem para a igreja. Agora tudo isso está mudado. Agora meus pensamentos mais doces são acerca de meu Salvador, minha leitura predileta é a Palavra de Deus e outra literatura cristã que me edifique. Escolho meus amigos dentre os que amam o Senhor, e minhas horas mais felizes passo-as na casa de Deus." Esse jovem "ressuscitou com Cristo". Buscou "as coisas lá do alto". Teve afeição pelas coisas celestiais.

123. CONVERSÃO - PODER DA BÍBLIA E DE DEUS - "O VENTO SOPRA..."           Sl 119.105; At 9.1-9

Jamais me esquecerei do dia em que visitei certa família crente, no meu primeiro pastorado. Logo que entrei na casa, avistei um revólver numa prateleira. "Para que é isto? O que isto significa?", indaguei.
"Esta arma", respondeu o dono da casa, "eu a comprei, há algum tempo. Eu era ladrão e jogador. Percebi que ia perder meu emprego e comprei o revólver para suicidar-me. Quando eu vinha voltando para casa", continuou ele, "encontrei um livrinho na estrada. Abri-o e comecei a lê-lo e estas foram as palavras que encontrei: 'Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim'. Li aquele livrinho, muitas vezes, durante aquela noite, e não sei como", acrescentou, "mas comecei a sentir que eu era um novo homem. Quando o sol raiou, eu pude repetir com o salmista: 'A tua palavra é lâmpada para os meus pés, e luz para o meu caminho' (SI 119.105)."
Aqui está uma prova incontestável da luz que a Palavra Santa traz ao que crê no Deus de amor.                                             
Sadi Machado (Brasil)

124. CONVERSÃO - REGENERAÇÃO     Hb 4.12; 1 Pe 1.23

Terêncio tinha o espírito nublado pelo álcool, quando cambaleava pela rua de sua cidadezinha, naquela noite de verão. Com alguns companheiros, ele saíra para uma "folia". Na volta, pararam o carro junto a uma tenda, onde estava em andamento uma reunião evangélica. Ecoavam para fora os lindos hinos de Sião. Terêncio e seus companheiros puseram-se a ridicularizar o canto. A religião não tinha lugar em suas cogitações.
- Ora, vamos entrar! - insistiu Terêncio, pouco sabendo do que se tratava.
Entraram todos. A maior parte deles permaneceu ali por apenas alguns minutos. Terêncio ficou até o fim.
"A Palavra de Deus foi direta ao meu coração naquela noite", confessou-me ele, meses mais tarde. "Fez de mim um novo homem. Desde aquela noite nunca mais toquei num copo de álcool. Minha esposa e filhos me acompanharam depois para aquela tenda, e as verdades bíblicas que ouvimos nos transformaram a vida. Todos fomos batizados e recebidos na igreja."
"A Palavra de Deus é viva e eficaz", diz Paulo, "e é apta para discernir os pensamentos e intenções do coração" (Hb 4.12). Explica o apóstolo Pedro que somos "de novo gerados", ou convertidos, "pela Palavra de Deus" (1 Pe 1.23).

125. CONVERSÃO NOTÁVEL         Ez 36.26

Vinha sob seu cuidado um certo preso, excepcionalmente astuto e bruto. Era até repugnante em comparação com os outros prisioneiros. Tornara-se conhecido pela sua audácia e pela completa insensibilidade quando cometia atos de violência. Era chamado "o rei dos criminosos".
Diversas vezes o capelão tinha-lhe aconselhado, mas não recebia dele resposta alguma. O homem era intolerante quanto a qualquer instrução. Finalmente, pediu um certo livro, mas como não o achasse na biblioteca, o capelão indicou a Bíblia que pertencia ao quarto deste homem, perguntando:
"Já leu este livro?" O criminoso não respondeu, somente olhou o pregador com maior ódio. Então o capelão repetiu a pergunta, assegurando-lhe que valia a pena ler a Palavra de Deus. "Se o senhor soubesse quem sou", disse o prisioneiro, "não me faria tal pergunta. Que tenho eu com tal livro?" Disse­-lhe então o capelão: "Conheço muito bem a sua fama e o seu caráter, e é esta a razão por que lhe ofereço a Bíblia como o livro que o ajudará". "Não me valerá coisa alguma", insistiu o preso, "já não tenho mais sentimento"; e fechando a mão, deu um murro na porta de ferro, gritando ao mesmo tempo:
"Meu coração é tão duro como este ferro; nenhuma coisa neste livro me poderá tocar". "Bem", disse o capelão, "o senhor quer um coração novo. Já leu o pacto da graça?" A isto o teimoso indagou do que queria ele dizer com tal fala. "Escute estas palavras", disse o capelão: "...e vos darei um coração novo e porei dentro de vós um espírito novo..." (Ezequiel 36.26).
O homem ficou muito admirado. Pediu que lhe mostrasse a passagem na Bíblia. Leu as palavras repetidas vezes, e quando o capelão voltou no dia seguinte a fera estava mansa. "Meu senhor", disse ele, "nunca sonhei com uma tal promessa! Nunca tive a menor idéia de que Deus pudesse falar de tal maneira com homens. Se Ele me conceder um coração novo, será um milagre, porque somente a esperança de uma natureza nova me trará a emoção que nunca senti na vida."
Este homem aceitou Jesus, e tornou-se manso, obediente à autoridade e de espírito gentil igual ao de uma criança.

126. CONVICÇÃO - FÉ - RESIGNAÇÃO  Jo 11.25,26
"Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo aquele que vive, e crê em mim, não morrerá. Crês isto?" (Jo 11.25,26).
Residia em certa cidade norte-americana um homem com sua esposa e três filhos; estes estavam a serviço de seu pais em guerra. Dentro de três semanas, chegaram três notas do governo indicando que os três rapazes ou haviam morrido na luta, ou estavam desaparecidos. Foi um golpe terrível.
Aproximava-se a Páscoa, e houve muitos comentários entre os vizinhos, conjeturando se o casal estaria ou não presente no próprio culto comemorativo. Ao chegar o dia, lá estavam os dois. Havia naquela manhã, na congregação, um rapazinho que ocupava o lugar imediatamente atrás dos pais de coração ferido. O rapaz ouvira falar da tragédia, e observou-os durante todo o culto. Viu-os abrir o hinário, e erguerem-se, e cantarem, e orarem juntamente com a congregação. Viu-os tomar parte na leitura do triunfo glorioso de Cristo sobre a morte. O menino estava perplexo. Veio em seguida a arrecadação da oferta; e ao passarem os diáconos a salva, os olhos vivos do menino observaram o homem, que ele sabia ser relativamente pobre, depositar uma quantia generosa. O pequeno não se pôde conter mais. Puxou seu pai, que estava ao seu lado, e segredou-lhe ao ouvido:
- Pai, eles devem crer nisto.
- Que queres dizer, filho?
- Ora, eles devem realmente crer na ressurreição. Estão aqui. Cantaram. Leram a Bíblia; e pense nisto, pai, deram até um bom dinheiro. Pai, eles devem crer nisto!
É claro que a vida eterna se estende para além do túmulo. Para o cristão, esta primeira morte é apenas um sono, um sono tranqüilo na terra do inimigo. Aquele que crê em Cristo despertará desse sono para nunca mais morrer. Esta esperança tira à morte o seu aguilhão, e habilita-nos a ansiar pelo dia em que os entes queridos não mais partirão. Que pensamento fascinante! "Crês tu isto?"
 
127. CONVICÇÃO - DOENÇA - ENTUSIASMO - FACE A FACE COM CRISTO              SI 145.18; Jo 6.44-51
Uma vizinha de longo tempo, cristã, com mais de setenta anos de idade, estava seriamente doente. Seu pastor, visitando-a, expressou-lhe votos de melhora e restabelecimento.
- Pouco importa. Se eu viver, Cristo estará comigo. Se eu morrer, eu estarei com ele - disse ela.
Que esplêndido é ter Cristo conosco em casa, na igreja, no trabalho, quando viajamos, e quando a jornada da vida chega ao fim. No Salmo 145.18, lemos: "Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos os que o invocam em verdade".
Se ardentemente invocarmos ao Senhor cada dia, Ele nos mostrará quais devem ser os nossos atos para aquele dia - atos agradáveis a Ele, atos que produzirão frutos no céu. A vida eterna em Cristo é resultado de aceitá-lO e obedecê-lO nesta vida.
Edna Elsaser (E.U.A.)

128. CORAÇÃO - "GUARDA O TEU CORAÇÃO"  Pv 4.23

"Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida" (Pv 4.23).
As fontes e os poços do Oriente eram preciosidades tratadas com cuidado especial. Tapava-se cuidadosamente com uma pedra a boca de uma nascente, de maneira que a expressão "uma nascente fechada" ou "uma fonte selada" tornou-se característica para tudo que era guardado com mais cuidado. Assim é o coração; ele é a fonte de onde procedem todas as nascentes da vida, como nos diz o sábio.
O coração e o intelecto são a fonte da vida. Se esta fonte for venenosa, a melhor parte da vida estará perdida. E o Livro que nos manda guardar o coração é a Carta Magna de um Pai bondoso e amável. Deus nos quer bem. Ele é o nosso melhor Amigo. Mas como havemos de guardar o coração?
Alguém disse que não podemos evitar que os pássaros voem sobre nossas cabeças, mas podemos impedir que façam ninhos sobre elas; assim não podemos evitar que os pensamentos e desejos maus entrem em nossos corações, mas podemos impedir que permaneçam nele. Expulsemo-los todos, sem demora, e enchamos o coração de coisas boas, para que ele se torne uma fonte preciosa.

129. CORAÇÃO - "GUARDA O TEU CORAÇÃO" - HOMEM INTERIOR      Mt 23.25-31

Há, em Londres, as ruínas de uma certa igreja gaulesa, que consistem de um magnífico frontispício com símbolos da fé cristã. Sobre o arco central está uma Bíblia e uma harpa, e sobre as outras duas portas laterais, pombas. Não há nada no interior do templo, porque este foi totalmente destruído. Ervas daninhas, pó e cinzas é tudo que restou ali.
Não importa o que temos por fora, se não tivermos nada no interior. Os outros, mesmo os não-cristãos, podem enxergar através da casca de nossa vida. Precisamos de mais do que um bonito frontispício. Isto não quer dizer, naturalmente, que devemos destruir a estrutura de nossas vidas. Antes, quer dizer que devemos enriquecer nossas fontes interiores de fé, amor e moralidade para condizer com a aparência exterior. Muito mais que aparência externa, carecemos de força moral, beleza, bondade e santidade.
Paul V. Galloway (Arkansas, E.U.A.)

130. CORAÇÃO - SUBMISSÃO AO ESPÍRITO SANTO
 
 "Considero o meu coração como pólvora: a menor faísca de tentação pode incendiá-lo; por isso me esforço para conservá-lo sempre umedecido pelo orvalho do Espírito Santo."
Robert Murray M'Cheyne

131. CORAÇÃO - TRILHAS MISSIONÁRIAS

Livingstone dormira no Senhor. Ajoelhado ao lado da modesta cama, com a cabeça amparada pelas mãos repousadas no travesseiro. Os amigos, pensando que ele orava, esperaram inutilmente. Constatada a morte, abriram-lhe o peito e tiraram com cuidado e carinho o coração. O corpo iria para a Inglaterra, numa viagem que duraria um ano através da África. O coração, não! O coração que amara a África deveria ficar no Continente Negro. E ficou, enterrado por mãos amigas, debaixo de uma árvore próxima à aldeia de Chitam­bo.
No amor pleno, disposto ao sacrifício recíproco, está a chave para a solução dos problemas sociais e raciais.

132. CORAÇÃO VERSUS INIMIGO

Diz o teólogo Anselmo: "Nosso coração é qual um moinho, sempre ativo, que certo senhor entregou aos cuidados de seu servo, recomendando-lhe que só deveria ali moer do cereal de seu senhor, fosse trigo, centeio ou aveia; e que deveria viver do seu produto. Aquele servo, porém, tem um inimigo que lhe está sempre pregando peças. Se a qualquer momento o encontra sem vigilância, atira-lhe adentro cascalho para impedi-lo de funcionar, ou piche para emperrar, ou sujeira, ou palha para se misturar com a farinha. Caso o servo seja cuidadoso em cuidar do moinho, então sai dali uma bela farinha, que é ao mesmo tempo um serviço para seu senhor e um sustento para ele. Mas, se ele gazeia e permite ao inimigo intrometer-se no seu maquinismo, os maus resultados conta a história. Seu senhor indigna-se, e ele próprio passa fome".
O moinho que está sempre a trabalhar é o coração e a mente. Do produto deste moinho, você e eu devemos viver. Precisamos cuidar com o que dentro dele pomos. "A mente, a alma, edifica-se com o que se alimenta; e fica conosco a responsabilidade de escolher esse alimento." O inimigo vigilante, que vive sempre pregando peças ao moinho, obviamente é Satanás. Ele está sempre procurando intrometer-se com o maquinismo, e introduzir nele maus pensamentos de toda espécie. "Os que não querem cair como presa dos enganos de Satanás devem guardar bem as vias de acesso à alma; devem se esquivar de ler, ver ou ouvir tudo quanto sugira pensamentos impuros. Não devem permitir que a mente se demore no acaso, em qualquer assunto onde o inimigo das almas possa penetrar. O coração deve ser fielmente guardado, pois de outra maneira os males externos despertarão os internos e a alma vagará em trevas."
Não nos é possível esperar levar em cativeiro todo o pensamento à obediência de Cristo, se constantemente enchemos a mente com aquilo que nos separa de Cristo. Que Deus nos ajude hoje a guardar bem as entradas da alma, de modo a sujeitar todo o pensamento à obediência de nosso Senhor e Mestre.

133. CORAGEM - DESTEMOR

O grande pioneiro batista na Alemanha, Pr. Oncken, sofreu muito pela fé: perseguições duras e até prisões. Ele conta que foi levado uma vez perante o Tribunal de Justiça da cidade de Hamburgo, e o juiz, levantando o dedo, disse-lhe: "Está vendo este dedo? Enquanto eu tiver força de movê-lo, o senhor será vencido".
O pastor respondeu-lhe: "Vejo, sim, o seu dedo. Mas vejo também um braço que o senhor não pode ver, e enquanto meu Deus estende-me o seu braço forte, o senhor não poderá vencer-me!"

134. CORAGEM - RESOLUÇÃO - VONTADE

Foi na batalha de Itororó, a 6 de dezembro de 1868. entre ataques e contra-ataques de brasileiros e paraguaios, numa violência extraordinária, que o Cel. Fernando Machado caiu morto. O Gal. Argolo, ferido, tentou ultrapassar a ponte sobre o rio Itororó, mas os paraguaios lançaram violento contra-ataque. Duque de Caxias, então, se apercebeu de que o instante era dramático. Estava comandando a reserva e não mais podia esperar. Desembainhou a espada, dirigiu seu cavalo a galope para a ponte, e gritou em desafio: "Quem for brasileiro siga-me!" A ponte assim foi tomada. E o tirânico inimigo retirou-se batido.
Nosso grande Comandante também está conclamando os seus: quem for cristão deve segui-lo.

135. CORAGEM CRISTÃ
Um jornalista inglês relata a seguinte história, a respeito do general Gordon.
"Durante certa guerra, houve uma batalha tão furiosa que quase desapareceram as linhas distintas entre as forças britânicas e as do inimigo. O general Gordon saiu da trincheira e subiu a um monte de terra que servia de para-peito. Sem armas, senão com a sua bengala, começou a dar ordens às suas forças. 'Desça, general!', alguém gritou. 'O senhor está em grande perigo!'
Ele, porém, permaneceu onde estava. Outro soldado disse ao seu companheiro: 'Ele não se preocupa com essas coisas, nem tem medo de morrer, crente em Cristo'."
E dessa coragem que todos os crentes precisam. Coragem para enfrentar o inimigo, o pecado, e pregar o evangelho a todos.

136. CORPO E ALMA - ESPERANÇA - "SE ESTA CASA SE DESFIZER..."  Sl 33.20

"Nossa alma espera no Senhor, nosso auxilio e escudo" (SI 33.20).
Eu sou uma alma e tenho um corpo. O corpo é a casa onde mora a alma.
Quando Oliver Wendell Holmes estava com 80 anos, um amigo o cumprimentou e perguntou: "Como vai?" "Estou bem", respondeu Holmes. "A
casa onde moro está balançando e ruindo, mas Oliver Wendell Holmes vai bem, obrigado."    

137. CRER - "FALTA-TE UMA COISA: É PRECISO MAIS..."
 
O evangelista Moody certa noite pregou na cidade de Filadélfia, E.U.A. Ao final da reunião, foi ter com ele uma jovem senhora, muito perturbada espiritualmente.
- A senhora é crente? - perguntou Moody.
- Não sou, mas desejaria ser - respondeu a senhora. Faz três anos que estou à procura de Jesus, mas não o encontrei ainda.
 - Deve haver algum erro - volveu Moody. Não pode levar, um pecador ansioso, três anos para encontrar seu bondoso Salvador!
 - Que devo fazer então? - indagou a jovem senhora.
 - A dificuldade está em a senhora procurar fazer alguma coisa; o que deve fazer é crer no Senhor Jesus Cristo, e crer que de fato Ele a salvará, quando a senhora crer realmente.  
 Naquela mesma hora, ela creu, o aceitou e recebeu a paz que tanto buscava.

138. CRIANÇA - SUBSTITUIÇÃO - TESTEMUNHO DE UM MENINO  Is 53

Anos atrás, um pequeno mascote do exército britânico na Índia, menino de dez anos de idade, ofereceu-se para receber o castigo que cabia a certo malfeitor, desconhecido na sua tenda. Com o quarto açoite, o pequeno desmaiou, caindo ao chão, coberto de sangue. Os soldados levaram apressadamente o pequeno companheiro ao hospital, onde, por vários dias, ficou entre a vida e a morte. O culpado confessou o mal que fizera e apressou-se a ir ver o pequeno ferido.    
  - O Quinzinho, sinto demais! - soluçou o soldado, comovido. Você me poderá perdoar tamanha covardia?
 - Não se aflija, Bill - disse o menino, calmamente. Eu queria poupar-lhe sofrimento. Jesus ama você, Bill. Ele morreu por você. Você também vai amá-lo, não vai, Bill?
O castigo fora tão grande que o pequeno não resistira, e com essas palavras, ele cerrou mansamente os olhos - acabaram para sempre os seus sofrias. Mas Bill começou nova vida com Deus. Quinzinho deu a vida a fim de que aquele soldado, amigo seu, pudesse viver.
- Este texto encerra uma lição quádrupla, em matéria de substituição, e lembra-nos de novo o sacrifício do Salvador em nosso favor.
Carlos Spurgeon, o afamado evangelista, descreve o capítulo 53 de Isaías como "uma Bíblia em miniatura, o evangelho em sua essência". O profeta evangélico expõe assim, vigorosa e magnificamente, o princípio da substituição que unicamente pode proporcionar esperança ao homem perdido.

139. CRISTÃO - LEVAR A CRUZ             Mt 10.29-39

Ser cristão significa fazer o que é humanamente difícil, porém com resultado excelente. Significa sacrificar-se e praticar o amor de Cristo. Em cada situação da vida, precisamos pôr de lado a preguiça e tomar nossa cruz. E ando tentamos seguir Cristo, sentimos o desejo de consolar outros, mesmo que estejamos tristes. Quando o sofrimento parece ser demasiado para nós, somente podemos dominá-lo, usando-o para compreender e salvar outros. Em outras palavras, o cristão precisa pensar melhor, viver melhor e morrer melhor do que aqueles que ainda não viram a glória da cruz.
São estas algumas das maneiras pelas quais podemos levar a cruz de na vida cristã, fazendo-o num espírito de amor cristão. E para nós, simples pessoas, levar a cruz é fazer nosso trabalho quotidiano tão perfeitamente janto possível, reconhecendo que somos carregadores da cruz, por causa de nosso amor por Cristo e por nosso semelhante.
David Norimoto lino (Japão)

140. CRISTIANISMO - EQUIDADE SOCIAL - REGIMES POLÍTICOS

O cristianismo não é um sistema econômico, mas tem uma fé e um ideal que estabelecem em qualquer sistema a obrigação de honrar a personalidade humana, em vez de explorá-la, de modo que opera tecnicamente, promovendo bem-estar material de todo o povo e impedindo a exploração dos fracos pelos fortes. Necessitamos urgentemente de uma interpretação do cristianismo que contorne o capitalismo como o comunismo e inste pela incorporação prática da própria reverência da personalidade. Mais importante que um ataque à teoria do comunismo é a ação vigorosa da critica ao capitalismo dum ponto de vista cristão, bem como o desenvolvimento entre o povo cristão do julgamento e da consciência cristãos em relação à vida econômica. Se isto for feito, o dia de amanhã no campo missionário será mais promissor.
Hugh V. White

141. CRISTIANISMO - MEDO - RELIGIÃO     1 Pe 1.3-9

Temos trabalhado em muitas terras, com povos de diferentes religiões. As religiões primitivas baseiam-se primariamente não na alegria, mas no medo. O xintoísmo vê nas montanhas, nas árvores, nos fenômenos extraordinários, espíritos ou deuses, a quem precisam agradar, a fim de aplacar a sua ira contra os homens. O hinduísmo busca um meio de escapar da trágica "roda da vida" e adota o sistema de castas, que é fonte de eterno sofrimento. Maomé ensinou o separatismo, que produz conflitos. Para Buda, o gozo seria obtido por vencer todo o desejo, até que o nirvana, a completa extinção do eu, pudesse ser atingido.
Jesus trouxe ao mundo uma concepção inteiramente nova a respeito da vida. A religião para Ele dá uma alegria interior inextinguível, porque significa íntima comunhão com o Pai de amor. Cristo falou de um Pai celeste que ama a cada indivíduo mais ternamente do que qualquer pai terreno pode fazê-lo. Jesus amava a vida. Ele sabia que do sofrimento encarado construtivamente podem nascer os maiores valores da vida; que mesmo a agonia da crucificação podia ser transformada num hino de glória, um verdadeiro triunfo.
O cristão é uma pessoa cheia de gozo e que distribui alegria porque vive em companhia do Cristo, que é a expressão da vida feliz.

Francis B. Layre (Distrito de Colúmbia, E.U.A.)

142. CRISTIANISMO PRATICADO - FILANTROPIA - MISSÕES At 8.29-38

Até recentemente, os colonizadores das zonas do interior da Austrália sofriam de isolamento e carência de assistência médica. Pioneira de uma obra magnífica, "Pássaros do Interior", uma companhia aérea tem levado, em nome de Cristo, amizade e tratamento médico a muitos dos habitantes daquela zona. Sua coragem, boa vontade e solicitude para com aqueles que estão afastados da civilização têm garantido uma posição de estabilidade material para essas pessoas. Atualmente, uma grande cadeia de rádio-difusão e rádio-receptora tem sido estabelecida. Deste modo, os casos de emergência podem ser atendidos por "médicos voadores". O plano se deve à visão de um missionário cristão.
Todo aquele que é pioneiro em qualquer esfera, por amor a Cristo, é missionário. Há sempre alguém para ser atendido, algum mal a ser sanado, alguma causa apelando para o nosso positivo esforço cristão.
E um privilégio e um desafio sabermos que as avenidas da obra missionária estão abertas para nós. Aceitaremos as oportunidades, que esta era nos traz, de sermos missionários de Cristo, onde quer que vivamos?
John Rush, Educador (Austrália)

143. CRISTIANISMO SOCIAL - FILANTROPIA - HOSPITAL    Mt 25.40

Na véspera do Natal de 1827, em Londres, o médico William Marsden, levando presentes para a esposa e o filhinho, caminhava animadamente de volta para casa, na neve. De repente, um gemido que vinha das escadas de uma igreja, o interrompeu. Uma mulher mendiga, de dezoito anos aproximadamente, jazia moribunda, vítima de moléstia repulsiva.
Marsden rapidamente envolveu-a em seu sobretudo e com esforço conseguiu levá-la até um hospital. Contudo, não encontrou vaga no primeiro nem demais hospitais da cidade, devido à aparência daquela criatura. O médico compassivo providenciou, então, por conta própria, abrigo para a infeliz na pensão barata.
Devido a esta experiência, Marsden resolveu fundar um hospital gratuito a os pobres e, sem perda de tempo, reuniu uma comissão para estudar o projeto. Alugou-se um velho edifício e, em breve, o hospital para tratamento gratuito de moléstias malignas foi inaugurado. Assim começou o, hoje famoso ­Hospital Real Gratuito e seu anexo, o Hospital Real do Câncer, na Nova Zelândia.

William G. Slade (Nova Zelândia)

144. CRISTIANISMO VIVIDO

Lord Shaftesbury foi um dos maiores homens que a Inglaterra já possuiu. Renunciou a cadeira do Parlamento, onde exercia brilhante posição, movido pelo chamamento que sentiu ao aperceber-se da angústia dos pobres de Londres. Ganhou-lhes a confiança e por eles lutou por anos a fio. Quando morreu, a Inglaterra inteira prestou-lhe as mais expressivas homenagens. Centenas de admiradores formaram a imensa multidão que acompanhou seus despojos ao cemitério. Cartazes dos mais variados traziam inscrições assim: "Nós estávamos com fome, e tu nos alimentaste! Estávamos na prisão, e tu os visitaste! Éramos estrangeiros, e tu nos hospedaste! Estávamos enfermos, e foste ver-nos!"

145. CRISTO - DECISÃO

"Se você não desistir dessa mania de evangelho, pode deixar esta casa!" quem dizia isto era um rude membro de uma tribo das longínquas colinas do Oriente.
"Sim, pai", respondeu Ngai, ao deitar-se na esteira de bambu, junto à porta.
Logo o pai dormia em sono profundo. Quanto à filha Ngai, porém, o sono lhe fugira. Há semanas vinha rugindo a batalha em seu Intimo. Deus lhe falara ao coração. Abriu-se-lhe à frente uma nova vida de obediência em Cristo Jesus.
Deveria baquear agora, e ceder aos desejos do velho pai? Ele providenciaria seu casamento com um moço da religião dele. Nada lhe faltaria. Viveria em segurança. Ou deveria ela escapulir porta afora, para o grande desconhecido; seguir seu Senhor, e deixar que Ele a guiasse e lhe provesse o necessário?
Por alguns instantes, sua fé teve altos e baixos levada pelas emoções. Afinal, quando se certificou de que todos estavam dormindo em sono profundo, arrumou sua trouxinha e penetrou temerosa na escura noite. Sozinha, Ngai caminhou sete dias para chegar à casa do missionário e matricular-se numa escola cristã. Foi preciso coragem extraordinária para tomar aquela decisão, mas o resultado de sua escolha certamente a recompensou.

146. CRISTO - EDUCAÇÃO SEM CRISTO - PODER DO EVANGELHO

Você pode instalar uma escola e uma universidade em cada quarteirão da cidade, mas não livrará o país de apodrecer moralmente pela simples educação intelectual.
Uma educação que negligencia as partes mais importantes da natureza humana não pode ser chamada de educação. Uma educação parcial é pior que nada; pois, por ela educamos apenas a mente, e esquecemos a alma.
Formar os homens sem convertê-los a Cristo é o mesmo que querer transformar lobos em cordeiros, simplesmente lavando-os e cobrindo de lá a sua pele. "Bem-aventurados os misericordiosos porque eles alcançarão misericórdia." A misericórdia de que o mundo necessita é a graça, o amor e a paz de nosso Senhor Jesus Cristo. E do seu poder transformador e regenerador que o mundo necessita mais do que de qualquer outra coisa.
Billy Graham

147. CRISTO, NOSSO AMPARO NAS PROVAÇÕES - A FACE DE CRISTO - PROVAÇÕES - TEMPESTADE                          Sl 23; Rm 15.1-7

Certa vez, para assistir a uma reunião de senhoras em Carot, nas Filipinas, tivemos de lançar-nos dentro de uma corrente tempestuosa. Nosso navio era muito pequeno e enquanto ele balançava de cá para lá, meu filhinho disse:
"Mamãe, será que vamos submergir?" Assegurei-lhe que não, porque o piloto conhecia o mar e o navio estava livre de perigo. Afirmei-lhe que não, porque o Bom Pastor estava vigilante a nos guiar. O seu temor desvaneceu-se, quando juntos recitamos o Salmo 23. Logo estávamos perto de Carot, e a situação mudou. Os ventos pararam, a água estava tranqüila e o nosso navegar foi suave.
Em nossa vida cristã, somos sempre assaltados pelas provações, dificuldades e oposição. Se confiarmos no grande Pastor de nossas almas, ele nos levará a estarmos sempre pacientes, e a conhecer a sua paz, que sobrepuja toda a compreensão.
Sra. Esperanza B. Bailen (Filipinas)

148. CRISTO, NOSSO ARQUITETO - RECUPERAÇÃO - RESTAURAÇÃO Mq 4.8

Num reide aéreo, durante a Segunda Guerra Mundial, parte da Câmara dos Comuns, em Londres, foi destruída. Temia-se que houvessem sido perdidas as plantas originais da construção. e que aquele edifício histórico jamais pudesse ser restaurado perfeitamente. Entretanto, mais de meio século antes, um dos sócios mais velhos de uma grande firma de arquitetos entregara as plantas ao sócio mais jovem. Este as guardou cuidadosamente através dos anos e, quando soube que estavam sendo procuradas, apresentou-as. A Câmara dos Comuns podia agora ser reconstruída, segundo a planta original!
Um dia, em futuro não distante, este nosso planeta, há tanto tempo exposto à maldição do pecado, será refeito segundo o plano original de Deus: o primeiro domínio, perdido no Éden pela transgressão de Adão, será restaurado em toda a sua beleza anterior (cf. Mq 4.8).


149. CRISTO, NOSSA BANDEIRA - A FACE DE CRISTO - VERDADE     Jo 8.31-36

Ouvimos a respeito de um vaso de guerra inglês, que estava navegando pelos mares do Sul, quando a tripulação descobriu uma ilha desconhecida pelos cartógrafos. Os homens desceram à terra para tomar posse e ali colocaram sua bandeira. Então os canhões do navio saudaram a bandeira, quebrando o silêncio da ilha. Um homem de longas barbas, escassamente vestido e de cabelos compridos, foi visto saindo de entre as rochas. Saudou a bandeira e depois desapareceu. Mais tarde, soube-se que ele era um marinheiro inglês, que havia naufragado anos antes, naquelas águas. Sua mente tinha sido afetada pela solidão. Depois de reconhecer e saudar a bandeira, fugiu dela, embora fosse ela sua única salvação das dificuldades da vida na ilha.
Cristo veio e a bandeira do reino celestial está tremulando como um símbolo da esperança que é nossa, por meio das grandes misericórdias de sua abundante salvação.
Alguns saúdam a bandeira e aceitam Jesus como seu Salvador. Mas muitos fogem, não reconhecendo que Ele é a única esperança de salvação das misérias e tristezas de uma vida sem Cristo.
Robert P. Turner (Carolina do Sul, E.U.A.)

150. CRISTO BATE Ã PORTA - A FACE DE CRISTO – PINTURA  Ef 3.14-21

Na Capela Keble do Colégio de Oxford, acha-se o original da pintura de Holman Hunt, intitulada "A Luz do Mundo". A que se encontra na Catedral de São Paulo, em Londres, ainda que lindíssima, é uma réplica daquela. Como é sabido, a pintura apresenta Cristo segurando uma lanterna e batendo numa porta fechada.
Quando fui a Oxford, visitei a Capela. Não havia ali ninguém, senão o zelador. Bondosamente, ele me conduziu ao local, onde a pintura se achava guardada num estojo de madeira. Colocou-a na posição em que eu poderia contemplá-la em plena luz e, depois, abriu o estojo. Fiquei tão absorvido na contemplação da pintura, que esqueci que não estava só. Comecei a pensar e expressar, em voz alta, o que me ia no pensamento! "Então o trinco da porta está pelo lado de dentro!" E o zelador, que estava atrás de mim, acrescentou, incontinenti: "Sim, o senhor terá de permitir que Ele entre!"
Que grande verdade! Para Cristo habitar em mim, Ele terá de entrar primeiro no meu coração. E eu preciso convidá-lo a entrar. Haverá alguma parte da minha vida, na qual Ele não foi admitido?
H. Cecil Pavson (Inglaterra)

151. CRISTO, NOSSO CAMINHO E EXEMPLO  Mt 5.48

"Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste" (Mt 5.48) A beira de um grande charco, vivia um casal com seu filhinho, Henrique. Um dia, Henrique seguiu o pai, pântano a dentro, sem que ninguém o percebesse; quando deram pela falta do menino, puseram-se a procurá-lo ansiosos. Finalmente, descobriram seus pequenos rastos, rumo ao charco.
Em cada pegada deixada pelo pai, via-se o rasto do pequenino sapato de Henrique. Os pais o seguiram, penetrando no charco, forçando a vista, no afã de descobrir o paradeiro do filhinho. Chegando ao outro lado do pantanal, encontraram o pequenino Henrique sentado à beira do caminho. Ali, no chão batido, não podia mais ver os rastos do pai, de maneira que se sentou, à espera de que o pai o viesse buscar. E assim pôde ser encontrado.
Seria maravilhoso se, como filhos de Deus que somos, nossos rastos sempre fossem encontrados somente onde as pegadas do nosso Pai celestial assinalam o caminho! Cristo é o nosso caminho.

152. CRISTO, IRRESISTÍVEL E MARAVILHOSO

H. G. Wells escreveu: "Cristo é a pessoa mais singular da história. Ninguém pode escrever a história da raça humana sem dar o primeiro e o mais importante lugar ao humilde mestre de Nazaré".
O rabino Stephen Wise disse o seguinte sobre Jesus: "Você descobrirá que ele é divinamente humano. Não é agradável para nós, da casa de Israel, reconhecer, honrar e lembrar, entre os irmãos, Jesus, o judeu, que influenciou o mundo como nenhum outro homem? Este homem chamado Jesus viveu na terra por apenas 33 anos. Nunca se afastou mais de 160 quilômetros de sua casa."
Charles Lamb estava certo, ao dizer: "Se todos os homens ilustres da história fossem reunidos e Shakespeare aparecesse, eles se levantariam para renderem-lhe honra; mas se Jesus Cristo aparecesse, ele cairiam de joelhos, em adoração".

153. CRISTO, O MESMO - ETERNIDADE        At 8.33
Em Washington, E.U.A., existe ainda o quarto onde Abraão Lincoln faleceu. Edwin Stanton, então secretário de guerra, contemplando o seu corpo inerte, disse: "Agora ele pertence aos séculos". Esta é a biografia mais curta e, talvez, a melhor que encontremos. Mas é apenas uma verdade relativa.
O único que realmente pertence aos séculos é o Alfa e Ômega, a quem, por ordem e decreto divinos, os séculos pertencem. "E quem lhe poderá descrever a geração?" (At 8.33).
Cristo não se submete a tempo nem a época; a sua personalidade abrange os séculos. Ele é o mesmo ontem, hoje e sempre.

154. CRISTO, SUA MORTE             Gl 6.14

"Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu para o mundo" (Gl 6.14).
Qual é a glória da cruz? Ela foi um instrumento de tortura e vergonha. Por que, então, Paulo se gloriou nela? Porque nela teve lugar o ato mais abnegado, já praticado por homens ou anjos. Emanando do madeiro tosco e repelente, onde o Filho de Deus foi crucificado, Paulo viu a esperança radiante do mundo, o fim do domínio do pecado sobre os crentes e o amor de Deus fazendo morada nos corações dos homens.
Com minhas limitações não posso compreender o mistério da expiação de Cristo. Sei apenas que aqueles que vão à Cruz, com uma fé genuína e confiante, têm apagadas todas as manchas de culpa e encontram a paz com Deus.

155. CRISTO MUDA A CONDUTA NO TRABALHO - TRANSFORMAÇÃO PELO EVANGELHO     Fp 2.3-11

Um ajudante de sapateiro trabalhava para um patrão muito paciente; não fosse isto, ele teria sido despedido por incapacidade. Cada manhã ele iniciava o trabalho com blasfêmias, praguejando e maldizendo a sorte de ter que trabalhar para ganhar o pão, em mister tão pesado. Jogava, em todas as direções contra as paredes, os sapatos que ia fazendo.
Um dia, aceitou Cristo, e sua mente e coração começaram a refletir a mente daquele que foi também operário e que abençoou com sua dignidade o ofício de carpinteiro. O ajudante de sapateiro começou a descobrir novos interesses em seu trabalho diurno. Agora, o trabalho era uma alegria e uma bênção. Quando chegava o domingo, ele descansava com alegria, tomando em consideração o mandamento do Senhor. Sua aparência e sua atividade eram agora diferentes. Ao invés de praguejar, despendia seu tempo em meditação e louvor a Deus, nosso Pai.
Afonso Romano Filho (Brasil)

156. CRISTO EM NÓS - MÚSICA - VIDA SI 34.1

Quão bem me recordo de meu professor de música! Certa manhã, na classe, ele desenhou vários pontos negros sobre uma folha de papel branco. A classe toda observava curiosa, sem poder imaginar a melodia. A seguir, desenhou as linhas da pauta, algumas pausas e uma clave de sol. Então os pontos desenhados a principio tomaram a forma de notas musicais. Solfejando-as, descobrimos que estávamos cantando: "A Deus, supremo criador, anjos e homens dêem louvor".
Há muitos pontos e manchas negras em nossas vidas. Geralmente não podemos entender por que aparecem e por que Deus permite que isto aconteça. Se, porém, deixarmos Cristo entrar em nossos corações, Ele poderá aliviar nossa tristeza, dor e desapontamento, e transformá-los em valores. Se tivermos confiança inalterável em Deus e lhe formos gratos por tudo, Ele fará surgir algo glorioso de nossas adversidades.
Irene Clemons (E.U.A.)

157. CRISTO, SUA PERFEIÇÃO

Ninguém na história está acima de Jesus Cristo. Os agnósticos e os ateus encontraram falhas em idéias de cristãos, mas jamais puderam notar qualquer erro na pessoa de Jesus Cristo. Eles viram erros em cristãos, mas nunca em Cristo. Jesus de Nazaré transcende métodos, idéias e seguidores. Ele permanece no centro da História. Em qualquer lugar, os homens têm de se curvar diante da Sua superioridade. E já que cristianismo é Cristo, quem deseja ser um cristão deve aceitá-lo e segui-lo como a uma pessoa. Ele, e somente ele, é capaz de ouvir as necessidades da raça humana.
Billy Graham

158. CRISTO RECUPERA TOTALMENTE
Um amigo mostrou a John Ruskin um lenço, no qual caíra um pingo de tinta preta, lamentando a perda do lenço tão valioso. Ruskin levou o lenço e o devolveu alguns dias depois ainda mais valorizado. Aproveitando o pontinho preto e usando tinta nanquim, acrescentara alguns desenhos e, pronto, salvara o pequeno tesouro.
Se a vida de alguém está manchada, nas mãos de Cristo pode ser inteiramente recuperada e tornada mais bela.

159. CRISTO, NOSSO REI - INCÊNDIO

Tempos atrás, irrompeu um incêndio numa grande igreja, na Inglaterra. Formaram-se cordões de guardas para conter a multidão de expectadores, que se aglomeravam nas ruas vizinhas. O fogo espalhou-se depressa e, de súbito, as labaredas iluminaram, interiormente, um rico vitrô, com a figura de Cristo crucificado. Movidos pelo impulso, diante da cena comovedora, os soldados assumiram posição de "sentido!" e apresentaram armas ante o sofredor Rei dos reis. E que a visão do Crucificado motiva, intuitivamente, uma homenagem que a ninguém compete mais do que a Ele, o Salvador.

160. CRISTO RESSURRETO - O REDENTOR VIVE

"Eu sei que o meu Redentor vive", pois falei com Ele hoje. Ele me convidou para ir ousadamente à Sua presença, e assim fui, e Lhe desabafei o coração.
"Conto-Lhe as minhas tristezas,
E as alegrias também;
Conto tudo que me agrada,
E os contra-tempos que vêm" (L. Shorey).
Sei que Ele é um Salvador vivo, pois acolheu-me graciosamente, e com paciência ouviu tudo o que eu tinha a dizer-Lhe.
"Eu sei que o meu Redentor vive", pois ouvi Sua voz a falar-me. Abatido com as emoções que me trouxeram um problema aparentemente insolúvel, desabafei-Lhe o coração, e a seguir me detive para ouvir a Sua resposta. E ela veio! Ouvi-Lhe a voz dizendo palavras de sabedoria e paz a meu coração perplexo e conturbado. Esta manhã, mesmo, O ouvi falando-me de novo, por meio das árvores farfalhantes, pássaros canoros - todas as vozes da natureza me falam de Seu amor e solicitude.
"Eu sei que o meu Redentor vive", pois eu O vi nas suaves cores do arco-íris. Nas rugidoras ondas das proximidades do Cabo da Boa Esperança, eu O vi segurando o revolto mar na palma de Sua mão. Vejo-o todos os dias na flor que desabrocha, no arbusto virente, na verde relva. Vejo-o todas as noites no céu crivado de estrelas. Todas as visões da noite O declaram.

161. CRISTO, SEU SACRIFÍCIO - ESCULTOR - SALVAÇÃO

Numa das galerias de Paris há uma estátua notável. O escultor, como em geral todos os artistas famosos, era muito pobre e viveu e trabalhou num sótão. Ao terminar a estátua, olhou-a cheio de orgulho e afeição; quantas noites perdidas, quanto sacrifício e quanta paciência representavam aquela estátua! Bastante cansado, deitou-se. Naquela noite, caiu sobre Paris uma geada fortíssima. O escultor, acordando no seu quarto frio e desconfortável, lembrou-se da estátua tão recentemente terminada, e teve receio de que a geada viesse a estragar o trabalho que com tanto esmero fizera. Correndo os olhos pelo quarto, nada via com que pudesse proteger sua tão sonhada estátua. Sem hesitar um momento sequer, levantou-se e, tirando a roupa de cama com que se cobria, agasalhou. com o máximo cuidado a bela escultura. Pela manhã, o escultor foi encontrado morto, mas a sua estátua ainda hoje existe. Morreu para perpetuar a obra de suas mãos.
Irmãos, somos a obra das mãos do Grande Artista. E Ele, semelhante a este escultor, morreu também para nos dar vida eterna. Há, porém, uma diferença: o escultor que morreu preservou apenas a sua estátua do mau tempo daquela noite; o Divino Escultor, porém, ressuscitou e vive para todo sempre, podendo proteger-nos de todos os perigos.

162. CRISTO SATISFAZ - DESESPERO - DOR -

Estou certo de que jamais esquecerei aquela cena, jamais! Desenrolou-se nas distantes colinas de Nilgiri, no Sul da índia. Via-se um velho indígena agachado, ao costume oriental, entre homens e mulheres que choravam desconsoladamente, junto a um esquife. Lágrimas lhe deslizavam pelas faces bronzeadas e pelas longas barbas. Era evidente que seu coração estava pesado de tristeza. Soube que era pai da jovem que falecera. Como meu coração teve simpatia por ele, em seu desespero! Para ele não existiam palavras confortadoras de um Salvador amável, nem uma reunião jubilosa como na manhã da ressurreição, pois estava sem Jesus.
Jesus Cristo é o nosso Salvador indispensável! A menos que o tomemos em conta, a vida é um vácuo sem esperança, um enigma desconcertante, um insolúvel mistério. Não saberemos por que estamos aqui, nem para onde iremos daqui. Não poderemos fruir os tesouros desta vida, nem os radiantes enlevos da vida no por vir, sem o Seu poder, que guarda e salva.
Sem a graça e o sangue do Salvador Jesus, não haveria esperança nem auxílio para o pecador. Sem os ensinamentos e os exemplos do Mestre, não teríamos um conceito da norma divina para o homem. Sem amor, jamais conheceríamos a mais poderosa força que já moveu um coração humano. Sem Suas promessas, nunca poderíamos suportar as mágoas, o desgosto, a perplexidade, as tentações e os desafios que esta vida apresenta. Ele é, na verda­de, nosso indispensável Salvador.

163. CRUZ - DESAFIO - RESPONSABILIDADE  Jo 12.20-32

Como um diamante de muitas facetas, que por todos os lados reflete a luz, a cruz tem muitos sentidos diferentes. Ela é símbolo do amor de Deus, do Seu poder redentor, da Sua graça e da Sua esperança. Tem uma mensagem para todos os problemas e para cada oração.
A religião já foi chamada "o ópio das nações". De fato, existem aqueles que a vêem como tal. Consideram a cruz como o meio de se aliviarem do peso de seus pecados, para o quê não se requer honestidade de pensamento nem esforço pessoal algum. Estes não alcançam o outro sentido da cruz: ela é também um desafio. Deus confiou a Jesus uma árdua tarefa a cumprir e Ele aceitou o desafio.
Somos tão freqüentemente assediados pela futilidade, talvez porque nos esqueçamos de que Deus nos desafia para uma tarefa árdua. Ou, se temos sentido esta vocação, tentamos escapar às suas exigências. Temos preferido gozar dos benefícios da cruz, sem arcar com a responsabilidade que ela acarreta. A vida plena em Cristo, porém, não se processa assim.
Catherine Blanton (Arizona, E.U.A.)

164. CRUZ - DESTINO - PINTURA - OLHANDO PARA JESUS

À entrada do edifício da RCA, na Cidade do Rádio, em Nova Iorque, adornam as paredes quatro pinturas murais. Três delas retratam grandes períodos da conquista do homem sobre o mundo material. Todas, porém, parecem apontar para a cena pintada no quarto mural - um monte em torno do qual se acham homens, mulheres e crianças de todas as classes e nações, olhando expectantes para alguém pregado numa cruz!
Sob este último quadro, lê-se as palavras: "O destino final do homem não depende de ele poder aprender novas lições, ou fazer novas descobertas e conquistas, mas de sua aceitação da lição ensinada por Ele, há dois mil anos".

165. CRUZ - MONTE CALVÁRIO            Lc 23.33a

Além da porta de Jerusalém seguia um trilho, que levava a um penhasco, cujas cavernas davam o horrível aspecto de uma caveira sorridente. Os poetas o chamam Monte Calvário, mas presentemente não passa de uma colina, na qual a imaginação facilmente descobre a configuração de uma cabeça humana. Era primavera, quando pela última vez visitei aquele lugar sagrado. Papoulas vermelhas e celidônias amarelas estavam em plena inflorescência, e as amendoeiras se cobriam de uma túnica alva de flores.
Há dois mil anos, talvez nesse mesmo lugar, ocorreu o acontecimento decisivo: "Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram" (Lc 23.33a).

166. CRUZ - RESSURREIÇÃO

Que poder e influência transformaram a cruz, instrumento de tortura sanguinolenta, no mais glorioso e querido de todos os símbolos? Os romanos crucificaram milhares de pessoas antes e depois do Calvário. Se Jesus não tivesse se levantado dentre os mortos, nenhuma pessoa de mente sã glorificaria algo tão hediondo e repulsivo, como a cruz que foi manchada pelo sangue de Jesus. Pelo milagre de sua ressurreição da tumba, Jesus colocou o selo de garantia do perdão dos nossos pecados.
Um Cristo morto não seria o nosso Salvador. Um túmulo fechado jamais teria aberto os céus. Pelo rompimento das cadeias do sepulcro, Jesus provou ser, para todo o sempre, o conquistador do pecado. O sacrifício do Calvário cumpriu seu propósito: o preço da redenção pago pelos nossos pecados foi aceito por Deus!



167. CRUZ DE CRISTO - SACRIFÍCIO PURIFICADOR

Quando um recém-convertido, vindo do maometismo, procurou o missionário para que o batizasse, este lhe perguntou: "Qual foi o ponto que você achou mais deficiente no maometismo e mais satisfatório no cristianismo?" E a pronta resposta foi: "O maometismo está cheio da misericórdia de Deus e, enquanto senti real consciência de culpa como infrator da lei de Deus, isso me satisfez; mas, quando me senti culpado, percebi que apesar da misericórdia de Deus, sua justiça pesava sobre mim. Para isso o maometismo nada oferece e foi na cruz de Cristo, que encontrei aquilo de que mais necessitava: o sacrifício de Jesus, que purifica de todo pecado".

168. CRUZ, SEU MARTÍRIO

"O imaculado Filho de Deus pendia da cruz; a carne, lacerada pelos açoites; aquelas mãos, tantas vezes estendidas para abençoar, pregadas ao lenho; aqueles pés, tão incansáveis em serviços de amor, cravados no madeiro; a régia cabeça, ferida pela coroa de espinhos e aqueles trêmulos lábios, entreabertos para deixar escapar um grito de dor."

169. CRUZ, SUA SIGNIFICAÇÃO

Sobre uma escarpa nos Alpes, perto de Gemi, ergue-se uma cruz branca de mármore, em cujos braços há uma inscrição: Só Jesus. Relaciona-se com algo ocorrido com uma família nobre da região. Uma das moças, quando tentava escalar as montanhas, caiu num precipício e morreu. Os pais não achavam consolo em coisa alguma. Até que se encontraram com Jesus e a paz voltou aos seus corações. Por isso, na montanha onde haviam perdido a filha querida, testemunham a todos que só em Cristo encontraram a salvação, a paz e a segurança.
Só na cruz de Cristo o homem sente plenamente o que o separa de Deus; mas é nessa mesma cruz, e tão-somente nela, que o homem percebe não estar mais separado de Deus.
Emil Brunner

170. CULTO - DIA DE ORAÇÃO - MÃE  SI 96.1-8

O culto a Deus, na companhia de Seu povo, não é somente um privilégio que devemos repartir com outros, mas também um ato santo e grandioso que praticamos.
O culto público reúne três grupos de participantes: aqueles que sentem profundamente a presença e a realidade do Deus vivo e sua comunhão com Ele; aqueles que já estiveram em comunhão com Deus no passado, mas que a perderam e procuram agora reconciliação e aqueles que nunca sentiram a presença de Deus nem Seu poder, e foram levados, conscientemente, por uma necessidade interna, a buscar comunhão.
Thomas Carlyle não poderia jamais esquecer o quadro de sua mãe em oração - ali estava o que ele conhecera de mais elevado na terra em comunhão com o que ela conhecia de mais elevado nos céus. Muitos homens descobriram que o culto é a "casa de força" da Igreja. No culto, canais são abertos, através dos quais a graça de Deus flui para trazer purificação, coragem, força, comunhão e fé.
Ernest E. Long (Ontário, Canadá)

171. CULTOS - FREQUÊNCIA

Helena Tobias conta o caso de um pastor da Nova Inglaterra, que, indo visitar um dos membros não assíduos aos cultos, encontrou-o sentado diante de uma lareira. Sem dizer uma palavra, o ministro pegou uma tenaz, tirou uma brasa viva do fogo, e colocou-a de parte, na pedra da lareira. Silenciosos, viram a brasa extinguir-se. Então, o membro exclamou: "O Senhor não necessita dizer-me qualquer coisa. Eu vou estar lá no próximo culto".

172. CULTO DOMÉSTICO - TENTAÇÕES - TRIUNFO ESPIRITUAL - MÃE       2 Tm 1.1-7

Há alguns anos, meu irmão mais moço mudou-se para os Estados Unidos, a fim de estudar. Com o passar dos dias, minha mãe começou a preocupar-se com ele. Um dia, ela abriu-lhe o coração numa carta e indagou do seu estado espiritual. Eis a resposta que recebeu: "Mãe querida, as tentações são muitas; contudo, à medida que elas cruzam os meus caminhos, eu as venço todas. Quando éramos crianças, realizávamos o culto doméstico. Geralmente tu nos ajuntavas ao redor de teus joelhos e lias a Bíblia. Depois, enquanto continuávamos ajoelhados, tu oravas a Deus em favor de cada um de nós. As vezes, eu abria os olhos para contemplar tua face erguida em oração. Quando as tentações me assaltam, eu contemplo com meus olhos espirituais a tua face levantada para Deus, orando por nós. Mãe, é este o segredo de minha vitória sobre as tentações".
Quando esta carta chegou, minha mãe encheu-se de gozo e rendeu graças a Deus.
Vahram Solibiam (Líbano)

173. CURA DIVINA - MORTE
A morte é infalível. Cura-se a doença de hoje, mas outra virá, até que chegue aquela que opera a nossa transição. Xerxes, rei da Assíria, do alto de uma eminência contemplava seu poderoso império e, sem poder dominar-se, chorava ao pensar que, dentro de trinta anos, poucos estariam sobrevivendo. De pouca utilidade será curar o corpo se a alma continuar enferma: a morte seria, desta forma, a condenação eterna do corpo e da alma.

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