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domingo, 3 de novembro de 2013

ILUSTRAÇÕES PARA SERMÕES - LETRA D




174. DAR

Demasiadas vezes damos ao Senhor apenas o que nos sobrou depois de cuidarmos de todas as nossas faltas e necessidades - como o rapazinho a quem foram dadas duas moedas, uma para ele, e outra para o Senhor. A caminho da escola, uma das moedas rolou para um esgoto de onde não lhe era possível tirá-la. "Oh, oh!", disse o menino, "lá se foi a moeda do Senhor!" Quantos de nós somos como este rapaz!
Ou talvez não poucos de nós sejamos como a senhora ricamente vestida que, em uma reunião em favor dos desamparados de Nova Iorque, enxugou os olhos em um dispendioso lenço artisticamente bordado depois de ouvir a história dos sofrimentos deles. Mas, ao passar a caixa de ofertas, deu uma mísera oferta de contribuição para ajudar a sociedade a promover o bem-estar.
Ou ainda possamos nos comparar a um velho e querido membro da igreja, que estava uma vez discutindo o cristianismo com um descrente, o qual disse: "E melhor que o senhor não diga mais nada, porque não acredito numa palavra sequer do que está dizendo. E mais ainda, estou certo de que o senhor mesmo não acredita realmente, pois, ao que sei, não tem dado para a disseminação do cristianismo - como seja, construções de igrejas, missões locais e estrangeiras - o preço que pagou por seu cachorro de raça. Ora, amigo, se eu acreditasse em metade do que o senhor diz que acredita, faria da igreja meu critério para dar e de minhas propriedades, nenhuma exceção".
Qual é o seu critério para dar? Eis uma boa pergunta para hoje.

175. DAR - DOM DE DAR                Ef 5.2

"E andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave" (Ef 5.2).
Um pobre árabe encontrou uma fonte de água pura. Acostumado a encontrar poços de água salobra, reconheceu ser aquela água própria para um monarca. Enchendo o seu odre da fonte, resolveu ir apresentá-lo ao rei. Viajou por muito tempo e depositou sua oferta aos pés de seu soberano.
O rei não desprezou a dádiva, que lhe fora trazida com tanto sacrifício. Bebeu um pouco daquela água e, agradecendo ao árabe com um sorriso, deu ordem para que o recompensassem.
Os cortesãos estavam ansiosos por beber da água também, mas o califa o proibiu. Depois da partida do árabe, o rei explicou: "Durante a longa viagem, a água tornou-se impura e desagradável ao paladar, mas fora uma dádiva de amor. Como tal, recebi-a com prazer; mas eu bem sabia que se permitisse que outra pessoa dela provasse, ela não haveria escondido o seu desagrado. Por isso proibi-vos de tocá-la, para que o coração do pobre homem não fosse magoado".
Se um califa não-cristão pôde ser tocado pelo motivo que inspirou um pobre árabe em seu ato, certamente nosso amante Pai celeste aprecia todo dom inspirado pelo amor que sacrifica. Tal foi seu motivo ao dar, o mesmo deve ser o nosso.

176. DAR - ENTREGA COMPLETA     Jr 29.13

"Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração" (Jr 29.13).
Em certa reunião, o assunto do missionário era o amor de Deus. Um velho índio americano escutava-o atentamente. Comoveu-se-lhe então o coração. Desejava dar alguma coisa pessoal a um Deus que tanto fizera por ele. Silenciosamente, saiu da reunião, voltando alguns minutos depois com uma braçada de seus tesouros terrestres. Colocando tudo aos pés do missionário, o velho chefe soluçou: "Deus deu Filho favor índio, índio dá isto para Deus".
A narrativa sobre o amor prosseguiu. O coração do chefe transbordava. Pela segunda vez saiu do local da reunião e voltou arrastando uma carga de seus bens terrestres. Com a voz embargada pela comoção, chorando brandamente, disse: "Deus deu tudo para índio, índio dá tudo para Deus".
Que bela ilustração do que o Senhor deseja de cada um de Seus filhos - tudo o que temos e somos, consagração completa!
Dentre todos, o cristão que só entrega a metade de seu coração é o mais infeliz. Não tem coragem para largar o mundo, nem amor bastante para tornar Cristo supremo em sua vida. Como disse alguém sabiamente, ele tem apenas "religião suficiente para torná-lo infeliz". Pobres desses espíritos perturbados, temerosos de voltarem para o mundo, mas indispostos para seguirem ao Senhor, sem reservas.
Unicamente quando colocamos tudo sobre o altar, como o velho chefe indígena, podemos ser verdadeiramente felizes, pois Deus diz: "Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração".

177. DAR - LIBERALIDADE

Numa ocasião, certa família teve de mudar-se; e, na confusão da mudança, algumas caixas que continham dinheiro não foram postas em lugar seguro. Aconteceu que uma parte da bagagem não foi transportada. Em vão tentaram encontrá-la e, nada conseguindo, desistiram, pensando que o dinheiro também se perdera com ela. Longo tempo depois, inesperadamente, encontraram as caixas. Ao abri-las, os filhos do casal verificaram que continham mais ou menos a mesma importância - cerca de dez libras. O filho mais velho queria muito um relógio e, sem hesitar, tomou toda a parte que lhe cabia para a compra do mesmo. O segundo irmão tinha a mente dividida. Gastou a metade para si mesmo, e a outra metade deu às missões. O mais novo dos três, entregou tudo o que recebeu ao Senhor, e o fez com inteireza de coração e alegria.
A ação de cada um destes três rapazes foi profética, por assim dizer, indicando a futura direção de suas vidas. A medida que os anos se passaram, isto se verificou plenamente. O mais velho empenhou-se em muitas empresas que pareciam prometer fortuna. Gastou grandes somas, mas, ao fim da vida, era um homem pobre, e dependeu por algum tempo da generosidade de seu irmão mais novo. O segundo não era pobre nem rico, nem estava contente com sua situação. O terceiro, no entanto, o mais jovem, morreu deixando cem mil libras, depois de haver ainda doado a mesma quantia às missões e a outras obras de amor.


178. DAR A VIDA - SACRIFÍCIO

Ninguém, que não tenha vivido na época em que a febre amarela matava milhões na América, jamais poderá apreciar toda a significação do que fizeram alguns homens em benefício dos milhões que hoje não são contaminados pela terrível doença. Mosquitos infectados foram colocados numa sala fechada; ali, dois voluntários - os Drs. Lazear e Carrol - ficaram expostos às picadas. A observação comprovaria ou não que a doença era transmitida pelos mosquitos. Ambos finalmente adoeceram de febre amarela. O Dr. Carrol venceu a doença, mas o Dr. Lazear morreu dias depois. Pagaram alto preço, sem dúvida, pela nossa tranqüilidade.

179. DEUS, AMOR                   Jd 21

"Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna" (Jd 21).

A Bíblia é a revelação do fato de que Deus é amor. Muita gente compreende mal o atributo da natureza de Deus, que é amor. "Deus é amor" não significa que tudo seja doçura, beleza e felicidade, e que o amor de Deus não possa sequer permitir a punição do pecado. A justiça que pregamos é temperada com amor. A retidão que pregamos é fundada no amor. A expiação que pregamos é planejada, providenciada, concedida, executada e inspirada pelo amor. Quando pregamos a ressurreição de Cristo, estamos pregando o milagre do amor. Quando pregamos a volta de Cristo, estamos pregando o cumprimento do amor. Não importa o pecado que você tenha cometido, por mais terrível, sujo ou condenável que tenha sido, Deus ama você. E este amor ninguém pode medir, falsificar ou extinguir!


180. DEUS, O CRIADOR                  Sf 3.17

Um menino certa vez estava aprendendo a tabuada de multiplicação quando, de repente, parou, fitou os olhos em sua mãe e perguntou-lhe:
- Então, minha mãe, é verdade que Deus fez o mundo?
- Fez sim, meu bem.
- E as árvores nas florestas e os pássaros no céu e os bichinhos no campo?
- Sim, querido.
O menino ficou quieto por um momento, meditando nesta grande verdade, e indagou novamente:
- Mas de onde Deus fez tudo, mamãe?
E a boa mãe respondeu:
- Ele o fez do seu imenso poder e amor, meu filho.
Oração: "O Senhor teu Deus está no meio de ti, poderoso para salvar; ele se deleitará em ti com alegria" (Sf 3.17).

181. DEUS, FONTE DE FORÇA E PODER - IDOLOS                   Lc 1.67-75

Quando a Babilônia corria o perigo de ser invadida pelos persas, o povo pensou que devia salvar primeiramente os deuses Bel e Nebo. Os deuses foram então colocados sobre animais que iam na frente da multidão. Como fossem uma carga muito pesada, a fuga tornou-se muito lenta. E assim, em vez de salvar o povo, os deuses tornaram-se um empecilho para a multidão. Desse modo o povo foi vencido e levado ao cativeiro.
Quão diferente é o Deus vivo a quem nós amamos e confiamos. Nós não o salvamos; Ele nos salva e nos livra nas horas de provação. A religião não é uma carga para nós. Ela não impede a nossa marcha. Ao contrário, ela nos eleva e nos conduz pelo caminho da perfeição.
São, porventura, as asas uma carga para a ave? São, por ventura, as velas uma carga para o barco? Do mesmo modo Deus é para nós a fonte da nossa força. Seu poder habilita-nos a triunfar sobre todas as provas e tentações. Não somos nós quem o carregamos, mas sim, Ele é quem nos leva e nos traz sempre em segurança.
Charles Gallacher (Austrália)

182. DEUS, INFINITO

Os milhões de habitantes da terra poderiam ir à praia, estender suas mãos e enchê-las da água salgada do mar. Todos poderiam pegar quanta água quisessem ou precisassem, e ainda o oceano continuaria o mesmo. Sua força e poder continuariam inalterados. A vida em suas profundezas insondáveis continuaria a mesma, embora o mar tivesse suprido as carências de cada pessoa que permanecesse com as mãos estendidas em suas praias.
Assim acontece com Deus. Ele pode estar em toda parte, respondendo às orações daqueles que o invocam em nome de Jesus, e realizando o poderoso milagre de manter as estrelas em seus lugares no firmamento.

183. DEUS, REAL           Sl 100.3

"Sabei que o Senhor é Deus: foi ele quem nos fez e dele somos" (SI 100.3).
Quando alguém me pergunta sobre como posso estar seguro de quem e o que Deus é na realidade, conto-lhe a história do garoto que estava empinando um papagaio. O dia era propício, o vento estava bom e grandes nuvens encrespadas corriam pelo céu. O papagaio subiu, até ser totalmente envolvido pelas nuvens.
- O que está fazendo? - perguntou um homem ao menino.
- Estou soltando um papagaio - respondeu ele.
O homem, então voltou a perguntar:
- Você está vendo o papagaio? Tem certeza disso? Você não está vendo o papagaio!
Respondeu-lhe o garoto:
- Não o estou vendo, mas de vez em quando sinto um puxão; então, eu fico certo de que ele está lá em cima.
Não proceda como o homem em relação a Deus. Encontre-o você mesmo e, então, saberá, pelo puxão maravilhoso e seguro nas cordas do seu coração, que Ele existe com toda a certeza.

184. DIA - MEDIDA DE UM HOMEM
"O aproveitamento de um dia é a medida de um homem."
Emerson

185. DÍZIMO

Dois crentes encontraram-se e passaram a conversar a respeito da igreja e da contribuição. Um, que era dizimista, perguntou ao outro: "Se você tivesse dez fazendas, não daria, com alegria, uma delas ao Senhor?" E o outro, entusiasmado: "Claro que daria!" Voltou o primeiro: "Pois é isso que é ser dizimista... Se você tivesse dez casas, não daria uma ao Senhor?" "Ora! Claro..." "E se você tivesse dez leitões?..." Então o outro se zangou... porque não tinha dez fazendas, nem dez casas, mas tinha dez leitões.

186. DÍZIMO - RECOMPENSA                           Ml 3.10

Certo homem que estava desempregado arranjou diversos serviços temporários aqui e ali, porém mal podia suprir as necessidades da família. Um dia, ouviu, num sermão acerca do dízimo, a promessa divina: "...e provai-me nisto, diz o Senhor dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós bênçãos sem medida" (Ml 3.10). O homem desejoso pensou: "Gostaria de ver o Senhor derramar sobre mim uma bênção sem medida!" Foi na verdade uma luta para ele resolver dar o dízimo. Duro lhe era pensar que o Senhor exigia isto dele. Sob a influência do Espírito Santo, decidiu finalmente entregar o coração ao Senhor, e devolver-lhe o que lhe pertencia. Na segunda-feira seguinte, recebeu pelo correio três cartas oferecendo-lhe emprego. Obviamente só podia aceitar uma única oferta. Ali estava uma bênção além de sua capacidade de receber. Em sua misericórdia, ajudou-lhe o Senhor a crer.

187. DÍZIMO NA ENFERMIDADE           Lc 6.38

"Dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão" (Lc 6.38).
Não distante do Fort-de-France, Martinica, jaz à morte uma velha irmã leiga da Igreja. Durante sua longa enfermidade, ela dependera da bondade de amigos e vizinhos. Dias houve em que nada tinha para comer, porém não se queixava.
Um dia, quando o pastor estava para retirar-se, ela tocou-lhe no braço e murmurou: Espere, quero que o senhor leve isto". Os trêmulos dedos descarnados tatearam um momento sob o travesseiro, tirando depois um pequeno embrulho. "Leve isto", disse ela, "é a parte do Senhor para a expansão de Sua obra e para apressar a Sua vinda. Embora tenha havido ocasiões em que eu não tinha nada para comer, não tocaria de modo nenhum em Seu dinheiro. São meus dízimos e ofertas para o Senhor."

188. DOMÍNIO-PRÓPRIO - MEMBROS DO CORPO - VIDA 1 Co 10.12-23

Há muitos e muitos anos passados, um jovem perguntou a um velho por que ele se lamuriava tanto.
 - Oh! - disse ele. Eu tenho muito trabalho todos os dias: dois falcões para domesticar, dois coelhos para vigiar, duas águias para dirigir, uma serpente para controlar, um leão para acorrentar e um doente para tratar e esperar o seu fim.
Em seguida, contestou o amigo:
- Mas nenhum homem tem de fazer todas estas coisas ao mesmo tempo!
- Ah! - corrigiu o velho. Mas comigo acontece isto justamente como lhe disse. Os dois falcões são os meus olhos; os dois coelhos, os meus pés; as duas águias, as minhas mãos; a serpente é a minha língua; o leão, o meu coração e o doente, o meu próprio corpo.
Como é aplicável esta comparação para os nossos dias! Consideremos assim que a vida seja um tear, onde tecemos a contextura de nossos caracteres, onde temperamos os nossos desejos, e um comércio, onde nós mesmos temos a maior capacidade para vender o que já fizemos de nós mesmos.

Henry H. Schooley (Rhode Island, E.U.A.)

189. DOR - ESPERANÇA - RESIGNAÇÃO - SOFRIMENTO       Mc 14.32-38

Estamos instalando em nossa igreja um novo fogo de luz elétrica, em memória de um dos nossos ex-pastores muito estimado. Não esqueço do que me disse a sua viúva, a seu respeito. Ele suportou uma terrível enfermidade. Todos os que o conheceram admiravam-se de tão boa alma, com uma longa folha de serviços prestados à Causa. Fora exatamente a vítima de uma enfermidade que lhe trouxera dores tão atrozes durante as últimas semanas. Contudo, no meio de todo aquele sofrimento atroz, ele disse: "Eu sei que é profundo o escuro vale, mas há uma luz do outro lado".
Vendo-o sofrer tanto, sua esposa devotada confessa perguntou-lhe:
"Porque o bom Senhor permite tudo isto? Eu não posso compreender". E ele Replicou: "Devo negá-lo? Devo ser seu seguidor somente nos dias de sol e não na escuridão?"
No meio das grandes provações da vida, precisamos desta espécie de fé que nos leva a cantar: "Onde quer que seja, com Jesus irei".
Arthur W. Brown (Ontário, Canadá)

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