278. LUTA - ENTUSIASMO NECESSÁRIO
Após a batalha de Lookout
Mountain, quando as tropas federais culminaram a região
com irresistível ataque, o Gal. Grant, surpreso, mandou perguntar ao general Wood se ele havia dado
ordem para o ataque. A resposta foi negativa. A mesma pergunta foi feita aos
generais Hooker e Sheridan, e a resposta repetiu-se. O fato foi que os homens da tropa
encheram-se de tal entusiasmo, que se lançaram à luta sem que nada os
impedisse. Eles se arrojaram ao combate, num desafio aos perigos e à morte. E,
quando a vitória foi ganha, estavam cheios de admiração e de alegria.
Quando a Igreja de Cristo estiver cheia de entusiasmo pela conquista
do mundo, irá avante independente de seus líderes terrenos.
J. Wilbur Chapman, "1.000
Evangelistic Illustrations"
279. LUTA - DEVER E CORAGEM
Marcius perguntou a Cominius qual era
a posição do inimigo no campo de batalha e onde suas tropas estavam mais
aguerridas. Ante as explicações de Cominius, Marcius disse corajosamente: "Peço-lhe, então,
como um favor, que me coloque na ala que tenha de enfrentar os inimigos mais
fortes".
280. LUTA MORAL
O Dr. Lynn Harold Hough conta que um grupo de pensadores conversava amistosamente, quando
um formulou a seguinte pergunta: "Qual é a maior coisa a respeito do
homem?"
"Ora, está claro, é sua capacidade de pensar", respondeu o
primeiro. "De maneira nenhuma", contestou outro; "para mim é a
sua capacidade de decidir; é o poder da vontade." "Ambos estais
errados", volveu um terceiro; "a maior coisa do homem é seu poder de
sentir; todas as grandes coisas da vida firmam-se fundamentalmente na
emoção". "Nenhum de vocês tocou no ponto", dizia a voz do quarto
homem; "o que faz a grandeza de um homem é sua capacidade de participar
duma luta moral."
Quem estava certo? Não é verdade que há grandes imperativos morais
que invadem nossas vidas e nos fazem mergulhar nas batalhas morais?
Arthur J. Pfohl
281. LUTAS Ex
3.2
Tal qual o arbusto em chamas de Êxodo 3.2, que não se queimava, a
Igreja de Cristo, através dos séculos, teve de enfrentar muitas lutas sem que
sofresse destruição ou pudesse ser detida, em sua missão de propagar as Boas
Novas.
282. LUTAS DESTA VIDA -
"EIS QUE ESTOU CONVOSCO" - HEROÍSMO
Um incidente ocorrido no campo de batalha mostrou a coragem e
simpatia do rei Vitório Emanuel III, da Itália. Em meio ao fogo da artilharia,
um tenente, que caiu mortalmente ferido, gritou a um soldado, e entregou-lhe
uma bolsa, para que este a entregasse à sua família. A seguir, ordenou-lhe que
fugisse. Contudo, o soldado tentou carregar o oficial para um lugar a salvo.
Alguns artilheiros gritaram-lhe: "Salva-te! Salva-te!". Ele, porém,
não abandonou o superior. Ouvia, a distância, o motor do carro do rei que se
afastava do campo. O jovem esforçava-se ao máximo para levar o corpo do oficial,
quando este, não resistindo aos ferimentos, faleceu. O soldado, então,
amargurado, lamentou: "Até o rei fugiu!" Nesse momento, uma mão firme
tocou-lhe no ombro. Ele voltou-se e, surpreso, reconheceu o rei, que lhe
confortou, dizendo: "Meu caro rapaz, o carro se foi, mas o rei ainda está
contigo!" E ficaram juntos até ao fim do dia!
283. LUZ
"O Deus de grandes feitos me deu uma tocha para levar. Ergui-a
bem alto, acima de mim, no espaço escuro e tenebroso. Imediatamente, com altos
"Hosanas!" uma multidão aclamava a luz, e seguia-me, enquanto eu ia
levando minha tocha através da noite sem estrelas.
Enlouquecido pelos louvores da massa e inebriado de vaidade,
esqueci-me que era a tocha o atrativo de toda aquela gente, e imaginei que me
seguiam a mim; lentamente, porém, esmoreceu-me o braço que sustinha o luminoso
facho, e os pés cansados foram tropeçando no acidentado caminho.
Caí com a tocha debaixo de mim. Num instante se extinguiu a luz. E
eis que da turba saiu um mancebo; com poderoso brado apanhou a tocha fumegante,
e de novo a ergueu bem alto; e soprada pelos ventos do céu, ela reacendeu a
alma dos homens.
E enquanto eu ali jazia em trevas, os pés da multidão me passaram
por cima e prosseguiram avante, numa forte aclamação. Quanto a mim, na
escuridão profunda, aprendi esta gloriosa verdade: E à tocha que a turba segue,
seja quem for dela o portador."
(Autor desconhecido)
284. LUZ - "BRILHE A VOSSA
LUZ" Mt 5.16
Nos velhos tempos, na Inglaterra, lanternas acesas eram colocadas
nas torres das igrejas à noite e, em muitos casos, nas fachadas das
residências. O guarda noturno, em sua caminhada pelas ruas, advertia os
moradores: "Pendurem suas lanternas". Da mesma maneira, Cristo nos
exorta: "Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens" (Mt
5.16).
285. LUZ - OLHANDO PARA JESUS
- Seu rosto é tão brilhante! - disse uma vez um hindu a um cristão.
Que remédio o senhor usa para fazê-lo brilhar assim?
- Não uso remédio algum - respondeu o cristão, estranhando a
pergunta.
- Como não! - persistiu o outro. Todos vocês, cristãos, usam esse
remédio no rosto. Tenho-o notado, onde quer que encontre cristãos.
O crente pensou um instante e sorriu:
- Vou dizer-lhe qual o remédio que faz nosso rosto brilhar assim:
ele vem de olharmos para Jesus.
286. LUZ - PERIGO
Os corpos ali jaziam sobre a areia da praia, impelidos pelas ondas.
O desastre ocorrera à noite. O navio singrava águas perigosas, coalhadas de
recifes. O faroleiro embriagara-se no dia anterior e não acendera a luz do
indispensável farol. E o resultado foi trágico: centenas de mortos. Um poeta,
crente e pregador do evangelho, presenciando o quadro doloroso, lembrou-se das
palavras do Mestre e escreveu o belo hino:
"Nas tormentas desta vida
Perto está a perdição.
Aos incautos navegantes
Quem trará a salvação?
Resplandeçam nossas luzes
Através do escuro mar,
Pois nas trevas do pecado
Almas podem naufragar."
287. LUZ - UNIDADE DA IGREJA
Conta William Stidger que, achando-se na Suíça, estava uma tarde
sentado no pórtico de um hotel que oferecia belo cenário dos Alpes. De repente,
ele ouviu o eco de um sino. Foi-lhe mostrado, então, um alto e majestoso
campanário a erguer-se sobre penhascos distantes. O crepúsculo ia-se
rapidamente transformando em escuridão; mas ainda não havia luz na igreja.
Indagou, pois, ao proprietário do hotel:
- Se eles pretendem ter um
culto religioso, por que não há luzes na igreja?
- Ah! - disse o homem - E uma história muito interessante. Dentro de
alguns minutos, o senhor verá o povo serpeando pelo caminho em direção ao
templo, levando cada um a sua luz. Sabe, o homem que fez doação daquela igreja
à comunidade, fê-lo com a condição de que nunca houvesse qualquer luz
artificial na igreja. De modo que o costume é que todos levem consigo, quando
vão ao culto divino, unta vela acesa.
Não tardou a que Stidger visse as luzes vacilantes pelo caminho
acima, em direção aos Alpes. Gente de todas as direções ia ziguezagueando rumo
à casa de culto. A principio, havia apenas uma débil luz; depois, o prédio
tornou-se cada vez mais iluminado, até que, finalmente, a luz irradiava através
dos vitrais coloridos, e todo o edifício resplandecia.
Que apropriada imagem essa dos cristãos, homens e mulheres
iluminando todo este escuro mundo! Certamente as trevas cobrem a terra; é densa
a escuridão dos povos, mas os cristãos precisam ser luzes nas trevas. E, à
medida que, um a um, caminhamos pelo mundo, devemos encher toda a terra com a
luz do evangelho de Cristo.
288. LUZ DE CRISTO Mt
4.16
Sob a fotografia de Peter Milne, pendurada numa igreja descoberta
nas pequenas ilhas de Novas Hébridas, lê-se estas palavras: "Quando ele
chegou, não havia luz. Quando ele morreu, não havia trevas". Quando Cristo
veio ao mundo, não havia luz. Sobre ele (citando Isaías), disse Mateus: "O
povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da
morte, resplandeceu-lhes a luz" (Mt 4.16).
289. LUZ DO MUNDO - INFLUÊNCIA Mt
5.13-16
Conta-se que durante o almoço num clube, Sir Harry Lauder relatou o
incidente seguinte, para ilustrar o poder da influência.
"Certa noite, eu observava um velho acendedor de lampiões a
gás, segurando uma tocha colocada em longa vara. Eu não podia ver o velho
homem", disse Sir Harry, "estavam completamente tenebrosos os pés dos postes de luz;
no entanto, eu sabia onde ele estava pela fileira de luzes que deixava atrás de
si."
Não importa muito se o mundo vê ou não o indivíduo como pessoa
importante. Porém, é imprescindível que, ao passar ao longo dos caminhos da
vida, geralmente escurecidos, cada um de nós seja uma tocha, a fim de
transmitir um pouco do espírito iluminador de Cristo. Cristo não só afirma que
é a luz do mundo, como também diz a seus discípulos: "Vós sois a luz do
mundo". Sua ordem para nós é: "Assim brilhe também a vossa luz"
(Mt 5.16).
Geórgia May
Cook (Canadá)
Sem comentários:
Enviar um comentário