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domingo, 13 de outubro de 2013

APOCALIPSE 13 A BESTA DA TERRA


A besta que sobe da terra: - Apoc. 13:11-18
(Caraterísticas)

O livro do Apocalipse dá-nos a conhecer a erupção de duas bestas:

a que sobe do mar - Apoc. 13:1;
2ª a que surge da terra - Apoc. 13:11.

O 1º animal, pelas características que apresenta - Apoc. 13:1-8 - é o mesmo que foi ventilado pelo profeta Daniel com o nome de - "chifre pequeno" - Dan. 7:8; no entanto, aqui apresenta-se com um nome diferente - besta - Apoc. 13:1,2.

Esta 2ª besta que sobe da terra aparece com um único propósito, ajudar a 1ª besta - o papado - a readquirir o poder perdido, depois de ter governado ao longo de 1260 anos, período que terminou em 1798, quando foi ferida de morte - Apoc. 13:3 - ao ser deposto o papa Pio VI, sob o poder do exército francês, na pessoa do general Berthier. Ora, quem é esta 2ª besta que devolverá o poder perdido à 1ª besta? Analisemos as caraterísticas que apresenta para que a possamos identificar.

1ª NÃO É UM PODER EUROPEU
Como podemos constatar, todas as bestas sobem do mar, da água. Na linguagem profética este símbolo "água", significa: - "povos, multidões, nações e línguas" - Apoc. 17:15. Este mar, estas águas correspondem ao mar Mediterrâneo - cf. Dan 7:2. - mar que banha o sul da Europa.
No que respeita à 2ª besta, esta "sobe da terra" - Apoc. 13:1 - o que, simbolicamente significa que a sua origem é, totalmente, ao contrário da 1ª besta! Portanto, desde já, em algures, fora da Europa.

2ª É UM PODER A OCIDENTE DA EUROPA
Ao se analisar a origem das diferentes bestas, se examinarmos um mapa, aperceber-nos-emos, de imediato, que a dinâmica profética começa no Oriente - Babilónia - Dan. 7:4. Em relação a esta, a profecia encaminha-se quer para Ocidente (Medo/Pérsia - Dan. 7:5), quer para Sul (Grécia <Dan. 7:6> e Roma <Dan. 7:7). Finalmente, esta besta que sobe da terra (zona não populosa), tal como acabámos de ver, por oposição à que sobe do mar, situa-se ainda mais a Ocidente, quer de Babilónia, quer da Europa, sendo esta última representada, na linguagem
profética, pelo - mar - zona muito populosa - "povos, multidões, nações e línguas". Aqui a dicotomia oposta - mar/terra.
Portanto, o cumprimento dos eventos proféticos terão como palco o Ocidente, pois será de lá que a 1ª besta obterá o poder para governar mundialmente; curiosamente, toda a cristandade aguarda o cumprimento da trama profética, em termos geográficos, no Oriente, em Israel! Igualmente se passou no tempo de Jesus com o pretenso povo de Deus - Israel! Na verdade, devido a uma falsa interpretação das profecias eles não conheceram o tempo da vinda de Jesus - o Messias - e ainda hoje O esperam!

3ª É UM PODER CONTEMPORÂNEO DA BESTA QUE SOBE DO MAR
Estes poderes para governarem tiveram que combater e anular as anteriores. Aqui, no texto de Apoc. 13 tudo é diferente. O texto profético dá-nos a conhecer que a besta que sobe do mar, a dada altura da sua existência é ferida de morte - v. 3. A besta que sobe da terra ela é, não só contemporânea da do mar, como também tudo irá fazer para devolver a esta o poder que tinha anteriormente.
No passado recente, 1990, um jesuíta de nome Malachi Martin1 escreveu um grosso volume no qual refere a existência de três poderes que lutam pelo controlo do mundo: 1º O Comunismo (Mikhail Gorbachev < Rússia); 2º O Capitalismo (Estados Unidos da América); 3º O Papado (Roma). O Comunismo caiu. Em palco restam dois sistemas nossos contemporâneos. Estes, por enquanto, vivem lado a lado até que, muito em breve num tempo curto, sejam uma só entidade. Biblicamente falando, à luz de Apoc. 13:11-18, sabemos quem irá vencer - o Papado - pois o Capitalismo irá devolver-lhe todo o poder para que governe "sobre os reis da terra" - Apoc. 17:18.

1 Malachi Martin, The Keys of this Blood - the Struggle for World Dominion Between Pope John Paul II, Mikhail Gorbachev, and the Capitalist West, New York, ed. Touchstone, 1990

4ª É UM PODER QUE SURGE APÓS 1798
A História mostra-nos que, precisamente, no ano 1798 a 1ª besta - o papado - fora ferido de morte - "Se alguém leva em cativeiro, em cativeiro irá; se alguém matar à espada, necessário é que à espada seja morto" - Apoc. 13:10. Tal como está escrito, assim como este poder político-religioso tratou quem não estava de acordo com ele, da mesma forma foi tratado, no fim do tempo profético - levado em cativeiro para França - nesta data.
Portanto, se a 1ª besta é ajudada pela 2ª besta, isto significa que esta última terá que surgir na cena política internacional após esta data - 1798 - e, consequentemente, ambas são contemporâneas.

5ª É UM PODER QUE SOBE DA TERRA
a) Se a nomenclatura profética "água" é sinónimo de: um lugar densamente povoado (Apoc. 17:15) - por uma questão de coerência, o seu contrário "terra" significará, por sua vez: um lugar ermo, muito pouco populoso.
b) “E vi subir da terra outra besta” - Apoc. 13:11. (Sublinhado nosso). Esta pequena frase mostra-nos uma particularidade interessante que não faz mais do que reforçar a origem humilde
desta nação, no princípio 2. O verbo “subir”, que aqui encontramos, corresponde no grego à palavra – anabainô - que significa: brotar, crescer do pouco 3. Esta expressão encontramo-la no contexto da parábola do semeador – “(…) os espinhos cresceram (anabainô) e sufocaram-na” - Mat. 13:7 – para caracterizar o crescimento de uma planta, pouco a pouco, quase impercetível. Quer dizer que, em 1798, esta terra começava, a exemplo da planta, a brotar da terra, a despertar como nação, débil e silenciosa, de início, 4 até se tornar numa potência mundial.

2 “O Povoamento – em 1680: 151.507, entre os quais 6.971 negros. 1700: 250.888, entre os quais 27.817 negros. 1760: 1,6 milhões, entre os quais 326.000 negros. 1790: primeiro recenseamento federal: 3,9 milhões, entre os quais 697.000 negros. (…)” – in Nova Enciclopédia Larousse, 1997, vol. 9, p. 2757
3 Isidro Pereira, S.J., Dicionário Grego-Português e Português-Grego, 5ª ed., Porto. ed. Apostolado da Imprensa, 1976, p. 36
4 Cf. Ellen G. White, O Grande Conflito, 9ª ed., Sacavém, ed. Publicadora Atlântico, 1984, cap. 25 "A imutável lei de Deus", p. 352
5 Cf. C. Mervyn Maxwell, Uma Nova Era Segundo as Profecias do Apocalipse, 3ª ed., S. Paulo, ed. Casa Publicadora Brasileira, 2002, p. 351
6 Abraham Lincoln em Novembro de 1863 disse: - “Os nossos antepassados fundaram, neste continente, uma nova nação cuja base é a proposição de que todos os homens são criados iguais. (…) as nações fundadas com base nesta proposição foram, no passado, destruídas, quer devido a conflitos externos, quer a conflitos internos. Não podemos deixar que o mesmo aconteça à nossa. (…) em honra dos homens corajosos que aqui lutaram (…) temos de nos dedicar à tarefa que deixaram incompleta quando faleceram. Esta tarefa é garantir a perpetuação nesta terra de um governo do povo, pelo povo, para o povo” – (Sublinhado nosso). - Charles van Doren, Breve História do Saber, Porto, ed. ASA Editores, 2007, p. 359
7 Ellen G. White, op. cit., cap. 25 "A imutável lei de Deus", p. 353

6ª É UM PODER QUE TEM CHIFRES DE CORDEIRO
Tinha dois chifres semelhantes aos de um cordeiro” - Apoc. 13:11.
O que representa o cordeiro no seio das Sagradas Escrituras? É, na verdade, o símbolo de Cristo – cf. João 1:29,36; I Pedro 1:19; Apoc. 5:8,12; 17:14, etc. Aparece cerca de 29 vezes, no Apocalipse o termo “cordeiro” e é aplicado a Jesus Cristo5. Chifres são símbolo de poder. O segredo do poder desta nação, simbolizado por esta besta, está num governo, aparentemente, pacífico, não totalitário ou tirano, como as outras nações contemporâneas europeias. Estes chifres representam um sistema que garante liberdade civil e religiosa. Esta besta é um sistema onde existe democracia6 e liberdade religiosa.
Não é uma besta de aparência selvagem, pois o ter chifres de cordeiro, significa, antes de mais, juventude, inocência e intenções pacíficas tal como um cordeiro. É uma nação que se orienta por dois princípios cristãos e democráticos, pois “a Constituição garante ao povo o direito de governar-se a si próprio, estipulando que os representantes eleitos pelo voto do povo façam e administrem as leis. Foi também concedida liberdade de fé religiosa, sendo permitido a todo o homem adorar a Deus segundo os ditames da sua consciência. Republicanismo e protestantismo tornaram-se os princípios fundamentais da nação. Estes princípios são o segredo do seu poder e prosperidade”7.

7ª É UM PODER QUE SE TORNARÁ UMA SUPERPOTÊNCIA
Na verdade esta besta atingirá, à luz do texto profético, proporções inimagináveis se tivermos em conta o seu início! Ela crescerá tanto, a nível global, mundial, ao ponto de controlar a economia mundial, visto que, para servir os propósitos da 1ª besta - que subiu do mar - ela irá utilizar todo o seu poder contra os que a ela não se submeterem, fazendo com que "ninguém possa comprar ou vender" - Apoc. 13:17. Tal será o seu poder político, militar e, acima de tudo, económico.

8ª É UM PODER PERSEGUIDOR DA IGREJA
Este poder que, nos seus primórdios, era um paladino da liberdade e princípios cristãos, na sua fase posterior, segundo a profecia, falará "como o dragão" - Apoc. 13:11. Nesta qualidade, aquela besta que outrora advogara princípios de liberdade e de democracia, agora torna-se, por assim dizer, um bastião da intolerância religiosa.
Esta irá usar o seu poder para: 1º Obrigar a "adorar a besta" - v. 12; 2º Matar todo e qualquer que não adore a imagem da besta - cf. v. 15; 3 - Irá impôr um sinal, a marca da besta - cf. v. 16.

9ª É UM PODER QUE SERÁ UM FALSO PROFETA
Como chegamos a esta conclusão? Quando analisamos Apoc. 12 e 13 encontramos 3 poderes/bestas, a saber: 1ª O dragão - Apoc. 12:3; 2ª A besta que sobe do mar - Apoc. 13:1; 3ª- A besta que sobe da terra - Apoc. 13:11. Se compararmos o teor destes textos analisados com o de Apoc. 16:13, aqui iremos encontrar estes mesmos poderes, só com uma ligeira diferença! É que um destes nomes foi alterado! Pois os nomes que lá se encontram são: 1º O dragão; 2º A besta; 3º O falso profeta. Isto significa que, na área da profecia terá um papel a desempenhar, pois será "um profeta que dá a aparência da inspiração e do espírito <ruah>, mas que não comporta a palavra objetiva de Deus <davar> (Jer.5.13; 23.16"8.

8 Jacques Doukhan, Le cri du ciel, Paris, ed. Vie et Santé, 1996, p. 212
9 John D. Davis, Dicionário da Bíblia, 4ª ed., Rio de Janeiro, ed. Casa Publicadora Batista, 1973, p. 67; cf. S.D.A.B.C., Washington, ed. Review and Herald, vol. 8, pp. 104,105

Quando falamos de falsos profetas, afinal, do que é que se está a falar? A noção que nos ocorre é a de alguém que diz, vaticina algo mas que não se cumpre! Mas, biblicamente falando, nem sempre é assim! Vejamos um texto bíblico: - "Quando um profeta se levantar no meio de ti e te der um sinal ou prodígio - e suceder o tal sinal e prodígio de que te houver falado, dizendo: vamos após outros deuses que não conheceste e sirvamo-los - não ouvirás as palavras daquele profeta (...). Após o Senhor vosso Deus andareis e a ele temereis e os seus mandamentos guardareis, e a sua voz ouvireis, e a ele servireis e a ele vos achegareis. E aquele profeta morrerá, pois falou rebeldia contra o Senhor vosso Deus (...)" - Deut. 13:1-6.
Isto dito por outras palavras: - Acontece o que o profeta disse, mas que continuem a desobedecer a Deus e aos Seus mandamentos! Logo, a verdade ou mentira não está no que acontece, mas sim na obediência ou não a um "Assim diz o Senhor".

O texto de Apo.16:13 não fala "de um falso profeta", mas sim "do falso profeta", alguém específico. E de que tipo é este falso profeta? Vejamos Apoc. 13:13,14 - "E faz grandes sinais de maneira que até fogo faz descer do céu à terra à vista dos homens. E engana os que habitam na terra com sinais que lhe foi permitido que fizesse (...)". Note-se aqui a confirmação do que acabámos de dizer, ou seja, o engano não está na realidade do acontecimento, pois ele é um facto, mas, diz o texto, que o ocorrido serve para enganar! Ou seja, tudo é feito em nome de Deus, quando Ele nunca lá esteve!

Segundo o texto bíblico de que profeta se está a falar do Antigo Testamento, cuja caraterística foi fazer descer fogo do céu? Claro, de Elias - I Reis 18:36-39. Logo, estaremos na presença de um falso Elias, visto ensinar o contrário deste. E o que é que o verdadeiro Elias ensinou? O povo, na ocorrência, estava a adorar o deus Baal9 - o deus Sol - entre outros significados. O profeta
Elias fez com que o povo voltasse a adorar o verdadeiro Deus - o Deus Criador - não o deus Sol - uma simples criatura - uma simples "lâmpada" muda! - cf. Gén. 1:16.
Na verdade, qual é o sinal do Deus Criador? É o Sábado, 7º dia da semana - cf. Êx. 20:8.11. E, certamente que não será por acaso que, logo a seguir ao conteúdo de Apoc 13:11-18 surge no cap.14:7 a seguinte declaração:- "(...). E adorai aquele que fez o céu, a terra, o mar e as fontes das águas". (Sublinhado nosso). A adoração está sempre e só diretamente ligada a uma entidade criadora - Deus. Quando O devemos adorar, como Criador dos céus e da terra? No dia que Ele mesmo pôs de lado para o efeito - o 7º dia da semana - o Sábado.

Estamos na presença de um conflito entre dois sinais - o do deus Sol (o domingo) e o do Deus Criador (o sábado) - Apoc. 13:12,15-17. Adorar, não adorar o verdadeiro Deus - eis a questão. Quais as consequências, no tempo de Elias, devido a esta apostasia do povo? 1ª não chovia - I Reis 17:1; 2ª existência de fome - I Reis 17:12. Em face de todas estas calamidades, quem foi acusado? Claro, o profeta Elias "És tu o perturbador de Israel?" - cf. I Reis 18:17. Para que tudo voltasse ao normal, pensaram, era preciso: 1º matar Elias; 2º Impôr a adoração ao Sol (Domingo). Mas Elias demonstrou ser o verdadeiro profeta, ao dizer: - "Eu não tenho perturbado a Israel, mas tu e a casa de teu pai, porque deixastes os mandamentos do Senhor e seguistes a Baalim" - I Reis 18:18 (Sublinhado nosso).

Desta forma, Elias estava a denunciar: 1º Uma falsa adoração; 2º Devido ao abandono dos mandamentos de Deus. E como, em contraste, irá o falso profeta Elias, ensinar quanto aos mandamentos? Certamente que irá fazer crer que não será necessário guardar os mandamentos de Deus, até porque na altura existirá uma "marca", ainda que, se necessário, imposta por lei, decreto - cf. Apoc. 13:15-17.
Tal como no passado, assim será no tempo ao qual faz referência Apoc. 13:11-18. Serão acusados das calamidades que sobrevirão ao mundo: 1- "Os que guardam os mandamentos de Deus"; 2- "Os que têm o testemunho de Jesus" - Apoc. 12:17. Eis como a serva do Senhor descreve este contexto. É uma citação longa, mas merece a pena pois ela é extraordinária. Ela assim escreveu, inspirada: - "Ao mesmo tempo em que aparece (Satanás) aos filhos dos homens como grande médico que pode curar todas as enfermidades, trará moléstias e desgraças até que cidades populosas se reduzam a ruína e desolação. Mesmo agora está ele em atividade. Nos acidentes e calamidades no mar e em terra, nos grandes incêndios, nos violentos furacões e terríveis saraivadas, nas tempestades, inundações, ciclones, ressacas e terramotos; em toda a parte e sob milhares de formas, Satanás está exercendo o seu poder. Destrói a seara que está a amadurecer; seguem-se fome, angústia. Comunica ao ar infeção mortal e milhares perecem pela pestilência. Estas visitações devem tornar-se mais e mais frequentes e desastrosas. A destruição será tanto sobre o homem como sobre os animais.
(...).E então o grande enganador persuadirá os homens de que os que servem a Deus estão motivando esses males. (...). Declarar-se-á que os homens estão ofendendo a Deus pela violação do descanso dominical; que este pecado acarretou calamidades que não cessarão antes que a observância do domingo seja estritamente imposta; e que os que apresentam os requisitos do 4º mandamento, destruindo assim a reverência do domingo, são perturbadores do povo, impedindo a sua restauração ao favor divino e à prosperidade temporal. Assim se repetirá com motivos igualmente bem definidos a acusação feita na antiguidade contra o servo de Deus (...) <És tu o perturbador de Israel?>. (...). Ao despertar-se a ira do povo por meio de falsas acusações, agirão para com os embaixadores de Deus de modo muito semelhante àquele que o apóstata Israel seguiu em relação a Elias.
(...). O poder operador de milagres manifesto pelo espiritismo exercerá a sua influência contra os que preferem obedecer a Deus a obedecer aos homens. Comunicações por parte dos espíritos declararão que Deus os enviou para convencer de erro os que rejeitam o domingo, afirmando que as leis do país deveriam ser obedecidas como a lei de Deus. (...), secundando o testemunho
dos ensinadores religiosos de que o estado de aviltamento da moral se deve à profanação do domingo. Grande será a indignação despertada contra todos os que recusam a aceitar-lhes o testemunho.
(...). Sob o governo de Roma, os que sofreram a morte pela sua fidelidade para com o evangelho eram denunciados como malfeitores; declarava-se estarem eles coligados com Satanás. (...). Assim será agora. Satanás procura destruir os que honram a lei de Deus; fará com que sejam acusados como violadores da lei, como homens que estão desonrando a Deus e acarretando juízos sobre o mundo.
(...). Os que honram o sábado bíblico serão denunciados como inimigos da lei e da ordem, como que derribar as restrições morais da sociedade, causando anarquia e corrupção e atraindo os juízos de Deus sobre a Terra. Declarar-se-á que os seus escrúpulos conscienciosos são teimosia, obstinação e desdém à autoridade. Serão acusados de deslealdade para com o governo. (...). Nas assembleias legislativas e tribunais de justiça, os observadores dos mandamentos serão caluniados e condenados. Dar-se-á um falso colorido às suas palavras; a pior interpretação será dada aos seus intuitos.
Quando as igrejas protestantes rejeitarem os argumentos claros das Sagradas Escrituras, em defesa da lei de Deus, almejarão fazer silenciar aqueles cuja fé não podem subverter pela Bíblia. (...). Os dignitários da igreja e do Estado unir-se-ão para subornar, persuadir ou forçar todas as classes a honrar o domingo. Falta de autoridade divina será suprida por legislação opressiva. A corrupção política está destruindo o amor à justiça e a consideração para com a verdade; e mesmo na livre América do Norte, governantes e legisladores, a fim de conseguir o favor público, cederão ao pedido popular de uma lei que imponha a observância do domingo. A liberdade de consciência obtida a tão elevado preço de sacrifício, não mais será respeitada". 10 (Sublinhado nosso).

10 Ellen G. White, op. cit., cap. 36 "O maior perigo para o lar e a vida", pp. 472-474
11 Assinada a 4 de Julho de 1776 a Declaração de Independência – cf. Frank L. Schoell, História dos Estados Unidos, Lisboa, ed. Editorial ASTER, 1977, p. 73

CONCLUSÃO
Que poder poderá corresponder, nos dias de hoje, a todas estas caraterísticas que a besta que sobe da terra apresenta? Na verdade, a única nação do mundo que cumpre estas características, que tem princípios de liberdade, que surge paulatinamente, que surge num lugar pouco povoado (terra), por oposição e contraste com “mar, águas” - ao analisarmos a História, unicamente um poder mundial estava a surgir na data de 1798; esta nação que preenche todos estes requisitos não é outra a não ser - os Estados Unidos da América - cuja Declaração de Independência foi assinada em 1776 - a nação que, de insignificante se tornou uma superpotência e da qual muito ainda se falará.11


FONTE: Pr. Ilídio Carvalho

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