CASAMENTO … ALEGRIA OU TORMENTO?
INTRODUÇÃO
Ao apresentarmos um seminário sobre a família somos obrigados a começar pelo seu fundamento – o casal, pois, parafraseando a citação de Pedro Strech “é em casa que tudo começa até o salutar desejo de crescer”, podemos dizer que é com os pais que tudo começa. O tipo de relacionamento que estes estabelecem entre si vai determinar o tipo de relacionamento que estabelecerão com os filhos e o destes nas suas vidas e com a sociedade em geral.
Os pais são, pois, esse primeiro par de óculos que cada criança coloca ao nascer, através do qual verá sempre o mundo, a vida, a si próprio e os outros, apesar das correcções e ajustes que possam vir a fazer nas lentes. Por isso melhorar a qualidade das relações familiares implicará sempre melhorar a qualidade da relação conjugal.
CONJUGALIDADE EM PORTUGAL
Quando se diz que a família está em crise é na realidade da crise do casamento que se está falando. Em Portugal esta crise não pára de se agravar de ano para ano. Segundo o I.N.E. (Instituto Nacional de Estatística) a conjugalidade em Portugal aponta para um verdadeiro fracasso do matrimónio: praticamente 50% de divórcios sobre a totalidade de casamentos em 2002, registando-se em relação ao ano 2001 um aumento de divórcios de mais de 50% também. Em 2003 esse índice baixou para 43%, no entanto a tendência geral é para aumentar. Estamos assim atingindo as taxas europeias de divorcialidade. O que prova uma vez mais, o que acontece em tantos outros domínios, que os problemas chegam a Portugal alguns anos mais tarde do que nos outros países ocidentais mas acontecem sempre com a mesma força, como se fossemos incapazes de aprender com a experiência dos outros.
AS PRINCIPAIS CAUSAS DE DIVÓRCIO
A Revista americana “REDBOOK” pediu a 730 conselheiros matrimoniais que indicassem quais os principais problemas conjugais causadores de rotura nos casais. Do resultado desse inquérito foi elaborada uma lista das 10 causas mais apontadas:
1) Má comunicação. – Falta de comunicação ou comunicação inadequada.
2) Perda de objectivos ou interesses comuns.
3) Incompatibilidade sexual
4) Infidelidade conjugal
5) Diminuição do prazer sexual.
6) Questões de dinheiro.
7) Desentendimento por causa dos filhos.
8) Abuso de álcool e dependência de drogas.
9) Conflitos sobre o direito das mulheres.
10) Presença ou/e influência dos sogros.
Nota: Informação tirada do livro “Vivez Comuniquez” de Nancy Van Pelt
OUTROS INIMIGOS DO CASAMENTO
Os problemas conjugais são como icebergues, os seus aspectos visíveis têm geralmente outros aspectos menos visíveis mas mais determinantes. Nomeadamente os problemas de comunicação e de sexualidade são quase sempre reflexo de problemas mais profundos e mais dificilmente detectáveis na relação conjugal.
INIMIGOS INTERNOS
1) A DECEPÇÃO
Segundo Eric From, a desilusão é a maior inimiga do amor conjugal, podendo mesmo assassiná-lo. O que mais contribui para a decepção é sem dúvida a descoberta de defeitos no outro. Quando estamos enamorados durante os primeiros meses ou anos de uma união julgamos o nosso parceiro perfeito e não toleramos nenhum sentimento desagradável em relação a ele. Assim suprimimos, negamos ou ignoramos a menor coisa que nos desagrade nele. Só que esta idealização não resiste indefinidamente à realidade do quotidiano que obriga, e felizmente que assim é, a que cada um se revele tal qual é. As diferenças, os gostos e as características de cada um podem então tornar-se numa fonte de descontentamento para o outro. Podemos aguentar anos mas chega sempre o momento da saturação. Então podem surgir sentimentos desagradáveis para com o cônjuge, são suprimidos os bons sentimentos e acentuados os maus e vemos o outro sob um ângulo totalmente mau. Não foi o outro que mudou, o que mudou foi a nossa percepção sobre ele.
2) EXPECTATIVAS FRUSTRADAS
Cada cônjuge tem, quer seja em relação ao outro quer seja em relação ao casamento como estatuto, expectativas enormes. Não há nada em que o ser humano concentre mais expectativas de realização pessoal e, logo, de felicidade do que no casamento. Estas expectativas podem estar relacionadas com a função que se espera que o outro desempenhe no papel de marido ou esposa, ou podem tratar-se de expectativas puramente pessoais, como a necessidade de ser admirado, consolado ou tratado de uma certa maneira, ou ainda as expectativas ditas fundamentais que são basicamente a necessidade de ocupar o primeiro lugar no coração do outro, de ser objecto de um amor único e exclusivo, assim como a necessidade de apoio, a certeza de poder contar sempre com a ajuda, o interesse, ou seja, o envolvimento total do outro. Quando não satisfeitas as expectativas específicas, e particularmente estas últimas, a frustração instala-se, perturba a comunicação, a sexualidade e todos os outros aspectos da existência conjugal.
3) PAIXÃO EXCLUSIVA DE UM SÓ
Quando um dos cônjuges tem uma paixão exclusiva por algo que pode ser trabalho, hobby ou amizade o outro sente-se excluído e ameaçado por essa paixão.
4) INCOMPREENÇÃO
É a dificuldade que o marido e a mulher têm de discernir o universo do outro e a natureza das suas expectativas. É, como a palavra indica, a incapacidade de ver com o outro, de se pôr na sua pele. Esta dificuldade vem do facto de os seus quadros de referência e as suas grelhas de interpretação serem muito diferentes. Isto é resultado de diferenças muito grandes entre os esposos. Estas diferenças podem ser a nível intelectual, cultural, de opinião, meio de origem, religião, etc. Estas diferenças, cuja importância foi geralmente desvalorizada durante o tempo de namoro, podem, após algum tempo de casamento, tornar-se causa de verdadeiras incompatibilidades entre os esposos.
5) ROTINA
A rotina é um inimigo do amor que espreita e ameaça todos os casais mesmo os mais felizes. As responsabilidades, ocupações e obrigações, familiares e outras, tendem a invadir todo o espaço e tempo do casal, assim como um sentimento de “já visto”que vão impedindo a criatividade na relação e, por conseguinte, a descoberta de si e do outro sob novos aspectos. Desaparece a surpresa e a relação torna-se morna podendo mesmo estagnar.
6) DESACORDO SEXUAL
Inimigo sempre presente nos casais com problemas sendo, umas vezes causa e outras vezes consequência de uma rotura gradual, emocional e afectiva.
INIMIGOS EXTERNOS
Há muitos factores externos ao casamento que vão interferir e condicionar o êxito da relação conjugal e familiar. Consideremos apenas alguns:
1) CASAMENTOS PRECOCES
As estatísticas indicam que as pessoas que se casam muito jovens, ainda quase na adolescência, candidatam-se a muitos problemas conjugais devido à sua imaturidade afectiva e emocional.
2) DIFICULDADES SÓCIO-PROFISSIONAIS
Parece haver uma lei, quase sempre verificada, segundo a qual as tensões de insatisfação e de insucesso produzidas pela situação geral (profissão, relacionamento no trabalho, situação económica, lugar onde se vive, etc.) tendem a descarregar-se agressivamente contra os seres mais chegados. O cônjuge e os filhos tornam-se facilmente os bodes expiatórios naturais de toda a agressividade reprimida.
3) DOENÇA FÍSICA OU PSÍQUICA
Face a uma doença física ou psíquica prolongada (exemplo - a depressão) a existência conjugal pode tornar-se penosa afectando a relação a todos os níveis.
4) PRESENÇA DE TERCEIROS
Os casais e as famílias não podem desenvolver-se saudavelmente quando existe a presença de terceiros. Estes podem estar presentes mesmo ausentes no corpo, através de uma influência muito grande exercida mesmo à distância. Estes terceiros que perturbam são geralmente os pais de um ou de outro, ou dos dois, sendo demasiado intrusivos na vida do novo casal. Os novos cônjuges não devem ter medo de colocar limites claros e firmes se desejam estabelecer relacionamentos saudáveis entre si e com as famílias de origem de ambos.
CONSEQUÊNCIAS
Quando os cônjuges não têm maturidade para identificar, enfrentar e neutralizar os inimigos da sua união, estes podem levá-los a comportamentos altamente destrutivos que podem tornar-se numa verdadeira escalada para a morte conjugal:
- EXASPERAÇÃO PERMANENTE
- PERTURBAÇÕES NA COMUNICAÇÃO
- ACUSAÇÃO SECRETA
- DIVÓRCIO AFECTIVO
- VIOLÊNCIA FAMILIAR
- INFERNO CONJUGAL
- BUSCA DE COMPENSAÇÕES
- ADULTÉRIO
DIFERENTES PERFIS CONJUGAIS
Guglielmo Gulota no se livro “Comédias e Dramas no Casamento” define alguns tipos de casais e a qualidade da sua união considerando o grau de satisfação experimentado pelos cônjuges na relação e a estabilidade da mesma.
1) INSTÁVEL – INSATISFATÓRIA
São a maior parte dos clientes dos psicólogos e dos advogados ligados ao divórcio. A história destes casais termina quase sempre em separação, divórcio ou suicídio.
Acusam-se mutuamente de forma contínua, o que desencadeia a hostilidade recíproca. O outro é visto como fonte de frustrações e sentido como a causa de toda a infelicidade.
Por vezes verifica-se que o conflito não aparece à primeira vista mas está mascarado e as expressões de agressividade subjacente transparecem no sarcasmo, na frigidez, na impotência ou no alcoolismo. O clima geral da relação é de guerra aberta.
O maior problema destes casais é que reconhecem o fracasso da relação mas não fazem nada para a modificar.
2) ESTÁVEL – INSATISFATÓRIA
Os cônjuges estão insatisfeitos mas mantêm estável esse nível de insatisfação ao ponto de ser correcto definir esse tipo de casamento como “prisão matrimonial”. Podem até trocar declarações de amor mas estas mascaram uma hostilidade visceral. Na prática estes casais não podem permanecer juntos nem separar-se. Sentem-se fechados numa gaiola e utilizam-se reciprocamente para se manterem à distância. Os seus problemas permanecem sem grande gravidade aos seus olhos. Entre eles as mensagens são geralmente mal transmitidas e mal recebidas sem qualquer esforço de esclarecimento mútuo. As trocas a nível da comunicação e da afectividade são muito pobres. Nestes casais, frequentemente, um dos cônjuges dedica-se inteiramente ao trabalho, principalmente para manter o outro afastado. O clima geral é de guerra-fria.
3) INSTÁVEL – SATISFATÓRIA
Este perfil conjugal é sem dúvida o mais frequente. Pela própria natureza da sua relação, dificilmente recorrem a especialistas do comportamento humano para a solução dos seus problemas, daí tratar-se de uma estrutura menos conhecida.
A instabilidade manifesta-se por disputas frequentes a propósito tanto de questões insignificantes como de questões de maior importância. A satisfação revela-se no facto de, para além da agressividade manifestada nas disputas, cada cônjuge não ser adversário do outro, mas um aliado, um companheiro de experiências comuns que aceita, no fundo, os altos e baixos do casamento. Em alguns casos mais difíceis é-se levado a pensar que a satisfação de um provêm da insatisfação do outro. Alguns destes casais não encontram a paz senão fazendo a guerra.
Nesta união instável, a satisfação dos cônjuges pode resultar de condições outras que as afectivas, como o desejo de promoção social, de dinheiro, de protecção, ou da existência de filhos. A instabilidade pode derivar da necessidade de acomodar a incerteza afectiva de um ou de ambos ao sentimento de segurança que a relação cria para os dois. O clima geral é de guerra e paz.
4) ESTÁVEL – SATISFATÓRIA
Esta união encontra-se por vezes em casais de longa data, e raramente em casais que ainda partilhem a responsabilidade da educação dos filhos.
Estes cônjuges alcançam uma relação que exclui a mínima competitividade, na qual as mensagens são claras, congruentes e perfeitamente compreendidas, conduzindo a uma colaboração recíproca. Quando a opinião diverge, aceitam essa diferença mais como um dado humano inevitável, do qual se pode extrair um ensinamento, do que como prova de hostilidade. Isso permite ao casal tomar decisões comuns, reservando-se, contudo, uma parte de autonomia pessoal em caso de necessidade. As características desta relação são a intimidade e a confiança e permitem ao casal viver num verdadeiro estado de comunhão.
A confiança no casamento não significa simplesmente constatar que o cônjuge é e permanece exactamente aquele que se pensava conhecer, mas deve permitir também uma evolução possível entre os cônjuges que, embora mudando no tempo, encontram um meio de harmonizar as suas experiências. O cônjuge deve ser como o machado do lenhador. Mudou cinco vezes o cabo e sete vezes a lâmina mas é sempre o mesmo machado.
Na união estável – satisfatória, os cônjuges vivem a sua relação como puramente voluntária: estão juntos porque assim o desejam.
FACTORES QUE CONSTROEM O CASAMENTO
AMOR
1) AQUILO QUE O AMOR NÃO É
Amor – Paixão. - Existe na sociedade ocidental contemporânea um enorme, e perigoso, mal-entendido sobre o amor. O romantismo apresentado na literatura e no cinema tem contribuído de forma decisiva para a concepção de que o amor “paixão” é o verdadeiro e autêntico amor. Denis de Rougemont, no seu livro “L´amour e L´occident”, acusa o romance de Tristão e Isolda de ser o mito que mais contribuiu para esta confusão. No entanto o amor paixão é, no dizer de André Gall, um amor contrariado pelo facto de que geralmente os amantes não são livres e este amor nasce do impossível… É frequentemente amor – adúltero.
Desejo Sexual. – O amor é ainda confundido com o desejo sexual. Jovens e menos jovens pensam que estão enamorados quando desejam fisicamente alguém e, assim, o desejo sexual é dado como equivalente do amor. Quando as emoções e os desejos parecem esbater-se um pouco com o tempo, estes prisioneiros do amor fácil não vêem mais sentido na sua união.
Amor Magia. - Outra atitude completamente irrealista sobre o casamento é a de ver este como a fonte da felicidade e da realização plena da pessoa, e isto permanentemente, no imediato e sem esforço. “Casaram e viveram felizes para sempre” é segundo Eric From a frase mais desastrosa da cultura ocidental pois deu origem ao “amor magia.”Como se a verdadeira união conjugal não exigisse tempo, investimento e às vezes sofrimento.
2) AQUILO QUE O AMOR É …
O amor autêntico inclui os sentimentos, a atracção e o desejo sexual mas transcende-os e usa-os na construção da verdadeira união conjugal.
“ O amor genuíno é mais voluntário do que emocional. A pessoa que verdadeiramente ama, fá-lo porque tomou a decisão de amar. Essa pessoa assume o compromisso de amar, quer o sentimento de amor esteja ou não presente … O amor é um acto de vontade.” M. Scott Peck
COMPROMISSO
Assumir uma atitude de compromisso é querer e agir para que o casamento dure. Ter sempre presente que se casaram para “o que der e vier”. O divórcio é a solução da facilidade.
Compromisso é aceitar que o casamento é uma construção e como tal exige tempo, esforço, pleno envolvimento e que a harmonia entre duas pessoas tão diferentes não se alcança sem algum sofrimento. O compromisso deve ser absoluto. A firmeza do matrimónio dependerá da convicção e da decisão de ambos os cônjuges de permanecerem juntos, aconteça o que acontecer. Esta é uma atitude totalmente contrária à corrente social actual. No entanto deve partir-se do princípio que não há cláusulas condicionais. Só esta atitude de irreversibilidade dará sentido e vontade para enfrentar as crises e, mais ainda, para as prevenir.
ACEITAÇÃO
A aceitação não é uma atitude de capitulação ou servilismo que implique um ter que aguentar toda e qualquer situação, mesmo as mais degradantes. A aceitação não é uma atitude passiva, pelo contrário ela é a atitude indispensável, em qualquer relação, para possibilitar a mudança:
“ É um daqueles mistérios da vida, simples mas belos: Quando uma pessoa sente que é verdadeiramente aceite por outra, tal como é, liberta-se e está pronta para começar a pensar sobre o que quer mudar, como quer crescer, como poderá tornar-se diferente, como poderá tornar-se mais naquilo que é capaz de ser.” Thomas Gordon
A ACEITAÇÃO IMPLICA:
- Reconhecer as imperfeições.
- Aceitar o outro como é.
- Reconhecer a necessidade de mudanças.
A ACEITAÇÃO ENVOLVE:
- Considerar o seu parceiro como uma pessoa de valor.
- Amá-lo como uma pessoa de valor.
- Respeitar o seu direito a ser diferente.
- Permitir que possua os seus próprios pensamentos.
- Aceitar as suas atitudes.
- Estabelecer em comum estratégias de mudança.
A ACEITAÇÃO IMPLICA EM RELAÇÃO A SI PRÓPRIO:
- Desenvolver a auto-estima (para não se sentir ameaçado no seu valor próprio pelo
comportamento do outro).
- Estar disposto a mudar.
- Aceitar ter expectativas realistas.
- Concentrar-se nos pontos positivos do outro.
- Saber perdoar.
ORAÇÃO DA ACEITAÇÃO (oração de Marco Aurélio, ver power point)
CONFRONTAÇÃO
A confrontação implica não aceitar o erro como inelutável. Os comportamentos podem ser inadequados, destrutivos mesmo. O outro deve ser confrontado com essa realidade. A confrontação é uma verdadeira prova de amor, difícil de aplicar e de aceitar, por vezes dolorosa para ambas as partes, mas indispensável para a saúde da relação.
A atitude indispensável a desenvolver na confrontação é a humildade. Sem ela, a confrontação toma ares de reprovação e acusação e provocará no outro resistência, fazendo aparecer mecanismos de auto-defesa. Aquele que sente a necessidade de confrontar deve fazer a si próprio algumas perguntas:
- Estou mesmo a ver as coisas com clareza ou estou a partir de pressupostos obscuros?
- Compreendo mesmo a pessoa que amo?
- Será que sou eu que não estou a ver bem?
- Estarei a ser egoísta ao pensar que a pessoa que amo precisa da minha orientação?
2 Formas de Confrontar:
1) Com a certeza espontânea e instintiva de que se tem razão.
2) Acreditando que provavelmente se tem razão, depois de uma auto-análise escrupulosa.
A 1ª é a via da arrogância, é a forma mais adoptada nos casais e nas famílias.
A 2ª é a via da humildade, não é natural nem comum, exige um crescimento próprio, mas tem mais probabilidades de ter êxito e nunca é destrutiva.
ATENÇÃO
Implica estar atento ao outro ouvindo, observando, tentando compreender. Isso implica comunicação autêntica (falaremos da comunicação na sessão 4) e implica também tempo. Muito tempo, ou pelo menos tempo de qualidade. Tempo passado juntos, tempo de atenção exclusiva que não precisa de ser longo na duração mas regular na assiduidade. É importante programar passeios, saídas, actividades para os dois, mas é ainda mais importante criar esse encontro das almas no dia a dia pois, como disse Robert C. Dodds, “O objectivo, no casamento, não é pensar de modo semelhante, mas pensar juntos.” Claro que o relógio é contra nós mas precisamos de estabelecer prioridades a fim de que não nos falte o tempo para o essencial. Quando o tempo falta para o essencial a culpa não é do tempo, é apenas nossa. “O tempo voa mas podemos orientar a direcção do voo.” Bruce Bickel
MANIFESTAR SENTIMENTOS E AFECTOS
Não deixar morrer o romance. Encontrar tempo e formas para expressar o amor e a ternura, fazendo sentir ao outro que pensamos nele, que é importante para nós, que tem no nosso coração um lugar único e exclusivo, pois cada cônjuge busca em permanência a confirmação absoluta desse sentimento.
Lembrar que o romance está para o casamento como a sobremesa está para a refeição: uma refeição só de sobremesa seria desequilibrado, mau para a saúde e muito enjoativo, mas uma refeição sem sobremesa é uma refeição incompleta, sem graça e sem clímax.
CONCLUSÃO
Concluir reafirmando a importância da boa vontade de cada cônjuge na construção do casamento. Comentar a citação de Marion Howard com que termina o power point.
Nota: È possível que esta sessão fique muito grande se se apresentar todo este material. Aconselhamos a eliminar algum item, aquele com o qual se identifique menos. Exemplo: Causas de Divórcio ou Perfis Conjugais, ou um outro.
FONTE: HORTELINDA GAL
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