Noite de paz e ternura
Noite de paz e ternura, linda, de excelsa candura,
cheia de luz e de amor! Foi nesta noite formosa,
tão bela, tão venturosa, que nos nasceu o Senhor!
Vês lá numa estrebaria, José e a virgem Maria
com o menino Jesus, tão meigo e tão pequenino?
Pois este infante divino ao mundo traz vida e luz!
Ouço em Belém, na campina, doce mensagem divina
que fala em paz sem igual.
Logo os pastores contentes correm, levando presentes ao bom Jesus, no Natal!
(L. Krey, 1952)
Oh! dia de grão fulgor
Oh! dia de grão fulgor!
Oh! tempo de esplendor!
Maria à luz tem dado de Deus o Filho amado, na cidade de Belém!
Eis o Menino-Deus que vem dos altos céus, em panos enrolado, aqui tão humilhado, na cidade de Belém.
O Príncipe da Paz, que a salvação nos traz, achamo-lo deitado na palha do vil gado, na cidade de Belém!
Os anjos do Senhor, louvando o Salvador, seus hinos entoando, as glórias vem cantando, na cidade de Belém.
O terno Pai do Céu seu Filho ao mundo deu, o Filho muito amado, por anjos adorado, na cidade de Belém.
(F. Strelow, 1944 - tr.)
Cantam anjos docemente
Cantam anjos docemente nas campinas de Belém:
"Reine paz eternamente: veio Cristo, o sumo Bem!"
Perto, numa estrebaria, hoje um grande Rei nasceu:
Ele é filho de Maria, e Senhor de terra e céu!
Não temais, ó bons pastores: este infante divinal,
vem salvar os pecadores, dar-lhes glória celestial!
Num presépio, entre o gado, docemente a dormitar,
e com panos enrolado, havereis de o Infante achar.
Adorai-o com presteza, dai-lhe o vosso coração,
que Ele vos dará nobreza, vida, e eterna salvação.
(L. Krey, 1952)
A mensagem do anjo
Eu venho desde os altos céus Excelsa nova proclamar.
Mensagem linda de meu Deus Irei a todos anuncias.
Jesus Menino vos nasceu De humilde virgem de Belém;
É Unigênito de Deus. Eis vosso gozo e Sumo Bem!
Jesus, o Cristo, Deus, Senhor, De todo o mal vos livrará.
Quer ser o vosso Salvador E vosso crime expiará.
Traz ele a salvação e paz Que o Pai vos preparou e deu.
Tão grande dita satisfaz A vós na terra e lá no céu.
Tomai, pois, isto por sinal: Em vil presepe de Belém
Vereis, em mísero panal, A quem a terra e céu sustém.
O Natal de Jesus
César para saber do império o crescimento teve que decretar geral recenseamento.
E de conformidade ao mando imperial cada um se alistaria em seu torrão natal.
José, segundo a lei, subiu de Galiléia, a fim de se alistar em Belém da Judéia,
levando sua esposa, embora muito doente, pois nela já vivia a divinal semente.
Chegaram a Belém. Ali não mais havia nem um lugar sequer em toda a hospedaria.
Vendo daquela gente a pouca humanidade, vão para a manjedoura, às portas da cidade.
José um leito, logo, improvisou de feno. A noite estava bela. O vento estava ameno.
Ninguém vira jamais (Que lua majestosa!) no céu da Palestina noite assim formosa.
Meia-noite! Maria chama seu marido e diz-lhe: Eis que chegou Jesus o Prometido!
José, meio confuso, pensa estar sonhando, pois tudo em seu redor parece estar cantando...
Da esposa amada o rosto alegre reluzia, e de seus braços, meigo, o infante lhe sorria.
José cai ajoelhado e, numa ardente prece ao Senhor Deus Jeová a dádiva agradece.
Nos termos de Belém, os pastores velavam, do inimigo feroz seus rebanhos guardavam.
Subitamente, então, celeste resplendor envolve a natureza e os enche de temor.
Um anjo então lhes diz: Não é para temer. Boa nova vos dou: Acaba de nascer
Em Belém de Judá Jesus o Salvador, o Príncipe da paz e Ungido do Senhor!
Esta nova será de gozo a toda a gente, pois ele há de esmagar a pérfida serpente.
Parte suave canção do mundo sideral, ressoando na campina o coro angelical:
Nasceu o Salvador! Glória a Deus nas alturas e gozem boa paz na terra as criaturas.
Cícero de Mendonça
Jesus pequenino
Jesus pequenino desceu lá do céu E foi no Natal quando ao mundo nasceu;
Alegre e feliz eu me devo sentir, Pois ele é o bom Rei que nos veio remir.
Jesus pequenino não quis aqui ter Um berço macio e na vida prazer,
Mas na manjedoura ficou meu Jesus, Quando ele nos veio trazer sua luz.
Jesus pequenino, que veio salvar, Ao céu já voltou para lugar nos preparar.
E neste Natal, nós queremos trazer A Cristo, o bom Mestre, todo o nosso ser.
Nasce o Redentor
Ouvistes vós a boa nova que vem enchendo o nosso lar?
Da Salvação chegou a prova: O Rei dos reis, o Rei sem par.
Em Belém, na estrebaria em palha extrema e dura jaz
Deus-Homem, filho de Maria que vem do céu trazendo paz.
Se não tivesse_ele nascido, o Cristo, a nossa Salvação,
jamais seria alguém remido da morte e da perdição.
O natal é o começo do céu
Hoje cedo, bem cedinho, depois que fiz oração,
Deus pôs um cântico novo aqui no meu coração.
"Ó Jesus, como eu te amo, por Teu amor sem igual.
Dou-Te graças, meu Jesus, pelo Teu lindo Natal!"
Depois, vendo o sol, as flores, e o pinheiro, num momento
Deus pôs aqui na minh'alma este lindo pensamento:
Jesus deixou Sua glória, por mim Sua vida deu.
É certo, então, que o Natal é o começo do céu.
Sem o Natal, está claro, não teríamos Jesus.
Mas Ele nasceu, viveu, e por nós morreu na cruz.
Esta verdade bendita não tem segredos nem véu:
Meus amigos: - O Natal é o começo do céu.
(Blanche Licio)
Natal diferente
Meu Natal, eu o queria bem diferente. Diferente, diferente dos demais.
Um Natal que trouxesse a toda a gente Bondade, amor, em lugar de tantos ais.
Meu Natal, eu o queria em verdade Cheio de Paz, sem angústias ou pavor.
Sem a presença de toque de maldade Que enegrece corações e traz a dor.
Meu Natal, eu o queria simplesmente Retornando ao espírito de amor
Do menino nascido humildemente.
Meu Natal, se eu pudesse eu queria Voltá-lo todinho ao Natal de Cristo
E então, realmente, feliz eu seria.
Adorai-o!
Entre pobreza e miséria, Em singela habitação
É nascido o Deus-Menino Para a nossa Salvação.
Reis e povos adorai-o!
É do mundo o Redentor; Vem viver, sofrer na terra,
Vem morrer por nosso amor.
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