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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

POESIAS DE NATAL 6

 

Pequena vila de Belém

Pequena vila de Belém,
Repousa em teu dormir,
Enquanto os astros lá no céu
Estão a refulgir.
Porém nas tuas trevas
Resplende eterna luz,
Incomparável, divinal:
Nasceu o bom Jesus!

Da Virgem mãe nasceu Jesus!
Vós, anjos, daí a Deus
Louvor, e aos homens proclamai
As novas lá dos Céus.
Estrelas matutinas,
Em hinos de louvor,
Aos anjos e homens proclamai
De Deus o eterno amor.

O dom glorioso, divinal,
Nenhum estrondo fez;
Assim aos homens, 0o Senhor,
Concede graça e paz.
Sereno e sem alarme,
Vem ele ao mundo assim,
Trazendo aos homens redenção,
Amor e paz sem fim.

Ó santo Infante de Belém,
Em nossos corações
Habita, faze-os entrever
Celestiais visões.
Nos céus proclamam anjos,
De Deus o amor fiel.
Oh! vem, Senhor, em nós morar,
Eterno Emanuel.
(HRFB 30)


Nasceu a luz

Jesus nasceu na pobre manjedoura
para trazer-nos vida duradoura
pela morte cruel na cruz.
Nasceu humilde e, humildemente pobre
foi rejeitado por muito gente nobre,
por fariseus – e também gente como nós.

Viveu na escuridão do nosso mundo,
trazendo luz e seu amor profundo,
num evangelho concreto de perdão,.
Curava cegos, vida aos mortos dava,
justiça aos oprimidos restaurava,
e trouxe luz também à nossa escuridão.

E finalmente, cheio de ternura,
sofreu a morte mais cruel e dura,
também por nós pregado foi na cruz.
Fez-se cordeiro inocente na tosquia,
fez-se madeiro e lá morreu um dia.
Fez-se exemplo, mais que exemplo:
fez-se luz!


A boa nova

Eis a nova lá do Oriente:
Nasce Cristo, o Redentor!
Uma estrela refulgente
Nos indica a diva flor
Numa tosca estrebaria
Da cidade de Belém.
Traz a todos alegria
Nesta e noutra vida além.

Vence o Redentor do mundo
A serpente, lá na cruz,
Pelo seu amor profundo,
Nosso Salvador Jesus
Resgatou-nos, pela morte,
Dos grilhões de Satanás;
Trouxe ao pecador a sorte
De com Deus viver em paz.

Que mistério tão profundo,
Revelado no Homem-Deus!
Deus amou assim o mundo
Que mandou Jesus dos céus
A salvar os pecadores.
E quem nele agora crer
Gozará de Deus favores,
Vida eterna irá viver.
(HL 31)


Ó celestes coros santos

Ó celestes coros santos,
entoai alegres cantos!
Ouve, ó terra, o sucedido:
Já nasceu o prometido!

Como servo pequenino
Vem o Justo, o Rei divino;
vem a nós, ó pecadores,
vem salvar os transgressores.

Deus as preces tem ouvido,
pois que o tempo é já cumprido.
Deus confirma as profecias:
faz nascer Jesus – Messias.

O menino em pano achado
salva o mundo do pecado,
É a Redenção querida;
quem o crer, terá a vida.

Nada tenho aqui no mundo
com que pague o amor profundo
que por graça revelaste,
quando a nós do céu baixaste.
(Singt, ihr heilgen Himmelschoere
Tr.: M. L. Hasse, 1946)


O tempo se cumpriu

O tempo se cumpriu.
De Deus o Filho amado
As glórias renunciou,
Havendo-se humanado.
Eis o homem, o Senhor,
Que a culpa destruiu!
Na virgem se encarnou:
O tempo se cumpriu.

O tempo se cumpriu,
Surgindo o Prometido,
Que as trevas aclarou
Do mundo obscurecido,
No qual Jerusalém
Sua esperança viu,
Pois bradam de Sião:
O tempo se cumpriu!

O tempo se cumpriu.
De Arão floresce a vara,
Em que se viu sinal
Que Deus seu povo ampara.
O Príncipe da paz
Do vil se revestiu,
Provou-nos seu amor:
O tempo se cumpriu.

O tempo se cumpriu.
Por Deus eis-nos aceitos!
A Lei, Cristo a anulou
Em todos os preceitos
A quem nele esperar,
E dela o redimiu;
Deus já proclama a paz:
O tempo se cumpriu.
(HL 38)


Exultação

Vamos todos exultar,
Pois o Pai bondoso
O seu Filho nos quis dar,
Filho tão glorioso.

Veio a nós, ao triste val,
Húmil e em pobreza,
E no Reino celestial
Nos dará alteza.

Para nos enriquecer,
Ele se fez pobre.
Quão profundo deve ser
Seu amor tão nobre!

Mira com o teu olhar,
Ó Jesus, teus crentes,
Tua bênção vem nos dar,
Graças em torrentes.
(HL 40)


O Messias

Do trono de Jessé subiu a vara
que havia de dar sombra ao mundo inteiro,
amparando com o lábaro altaneiro
aquele que entre os povos o esperara.

Não fora em vão que a turba humilde a ignara
oferecera à morte o seu cordeiro,
pois o Messias forte e justiceiro,
o mundo tenebroso iluminara.

Foi o renovo que brotou da terra
para ensinar a trilha certa ao que erra
e dirigir os pés dos desgarrados...

Ele veio livrar os oprimidos,
para que sejam salvos os perdidos
e os escravos da morte libertados.
(Jonathas Braga)


O maior no reino dos céus

Diziam a Jesus os seus discípulos:
Quem no reino dos céus serás maior?
Jesus, porém, tomando um pequenino,
diante deles o pôs, com grande amor:

- Qualquer que receber este menino,
a mim receberá – disse Jesus,
e quem me receber, tem recebido
ao Pai que me enviou da eterna luz.

Portanto, aquele que, entre vós, pequeno
se torne, no meu reino é bem maior,
e será grande aquele que no mundo
tiver sido entre todos o menor.
(Jônathas Braga)

O Livro de Deus

Eu tenho um livro muito interessante
que me diz como foi o mundo criado
e como entrou no mundo, num instante,
o germe pernicioso do pecado.

E diz como o Senhor, do Céu distante,
um dia, viu o mundo transtornado
e o homem, perdido, triste e vacilante,
longe de Deus, sozinho, abandonado.

E como foi Jesus o grande amigo
levando sobre a cruz todo o castigo
que devia esmagar o pecador...

Este é o livro de Deus, o livro santo,
o livro que mais leio e que amo tanto
porque, entre os livros todos, é o melhor.
(Jônathas Braga)


Uma vez

Uma vez há muito tempo,
Em Belém nasceu
Jesus Cristo pequenino
Como tu e eu.
Casa nem palácio havia
Para o receber:
Numa triste estrebaria
Ele quis nascer.

Como nós Jesus cresceu.
Em seu coração
A Deus Pai fazia sempre
Sua oração.
Era pobre, mas contente,
Pelo amor de Deus.
Sempre ouvindo e obedecendo
Sua voz dos céus.

Pequeninos, nós cantamos
Hinos de louvor;
A Jesus a quem amamos
Com um grande amor!
Pequeninos nós queremos
Sempre obedecer
A Deus Pai a quem devemos
Todo o nosso ser.

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