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quarta-feira, 10 de outubro de 2018

SEMANA SANTA - O CORDEIRO DE DEUS NO ÉDEN



4ª PALESTRA



I – Introdução:

Nesta semana especial vamos tratar do tema que está em João 1:29, onde João Batista apresenta a Jesus como “O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”.
Podemos ver o Cordeiro de Deus em muitos momentos da história da humanidade, e de muitas maneiras, no trato de Deus com o ser humano, em Seu plano de restaurar aqueles que aceitam a salvação provida no Calvário.
Vejamos o que diz a Palavra de Deus Gênesis 3:8-11 e 21. (Ler o texto).
O Verso 21 diz: “E fez o Senhor Deus vestimentas de peles para Adão e sua mulher e os vestiu”. Foi esta a maneira usada por Deus para cobrir imediatamente a nudez de nossos primeiros pais.

As peles eram uma recordação constante de sua perdida inocência e também da morte como o resultado do pecado e ao mesmo tempo da promessa do prometido Cordeiro de Deus que, por sua própria morte vicária, quitaria os pecados do mundo. Adão havia sido comissionado como protetor dos animais criados, desgraçadamente agora se encontrou tirando a vida de um deles. Estes deviam morrer para que ele vivesse.

Fará bem entender que o serviço de sacrifícios, se bem que não se menciona especificamente aqui, foi instituído naquele tempo.
Na história de Israel foram centenas, milhares, milhões de cordeiros imolados.
A Palavra de Deus nos mostra que após a saída do povo de Israel do Egito, Deus estabeleceu o tabernáculo, que era um templo móvel e depois o templo, propriamente dito em Jerusalém. E neles oficiava-se diariamente de manhã e de tarde, com sacrifícios.

De todas as mortes de animais do Antigo Testamento, nenhuma causou tanto impacto como a morte do primeiro cordeiro.
Por ser a primeira morte. Era algo que Adão não conhecia. Pior ainda ele próprio deveria sacrificar o animal.
Para tornar mais cruciante ainda, o cordeiro por ser um animalzinho dócil e muito amável, acabava sendo para Adão uma representação da amável pessoa de Jesus.

I I – Ofertas Sacrificais – Representações de Cristo:

As ofertas sacrificais foram ordenadas por Deus a fim de serem para o homem uma perpétua lembrança de seu pecado, e um reconhecimento de arrependimento do mesmo e também uma confissão de sua fé no Redentor prometido.
Destinavam-se a impressionar a raça decaída com a solene verdade de que foi o pecado que causou a morte. Para Adão, a oferta do primeiro sacrifício foi uma cerimônia muito dolorosa. Sua mão deveria erguer-se para tirar a vida, a qual unicamente Deus pode dar.

Foi a primeira morte, e Adão sabia que se ele tivesse sido obediente a Deus não teria havido morte de homem ou animal.
Ao matar a inocente vítima, tremeu com o pensamento de que seu pecado deveria derramar o sangue do imaculado Cordeiro de Deus.
Esta cena deu-lhe uma intuição mais profunda e vívida da grandeza de sua transgressão, que coisa alguma a não ser a morte do amado Filho de Deus poderia expiar. E maravilhou-se com a bondade infinita que daria tal resgate para salvar o culpado.

Uma estrela de esperança iluminou o futuro tenebroso e terrível, e o aliviou de sua desolação total.
É bom lembrar que quando Adão e Eva pecaram, sentiram-se despidos e por isso se esconderam da presença de Deus que veio visitá-los na viração do dia.
Deus os procurou porque a despeito de terem pecado, o Senhor tinha estabelecido um plano de resgate.

O pecado não apanhou Deus de surpresa. A Bíblia declara que Jesus é o Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo. Apocalipse 13:8.
Pedro diz que fomos lavados pelo sangue do Cordeiro conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém, manifestado no fim dos tempos. I Pedro 1:19-20.

Desde que foi pregado o primeiro sermão evangélico, quando no Éden se declarou que a semente da mulher havia de esmagar a cabeça da serpente, Cristo fora exaltado como o caminho, a verdade e a vida. Ele era o caminho ao tempo em que Adão vivia, quando Abel apresentava a Deus o sangue do cordeiro morto, representando o sangue do Redentor. Cristo foi o caminho pelo qual se salvaram patriarcas e profetas. Ele é o único caminho pelo qual podemos ter acesso a Deus.

I I I – Jesus é Nossa Justiça:
O Senhor Jesus Cristo preparou uma vestimenta – o manto de Sua própria justiça – que Ele colocará sobre toda a alma arrependida e crente que a recebe pela fé. Disse João: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” (João 1:29). O pecado é a transgressão da lei.  Cristo morreu para tornar possível a todo homem ter seus pecados perdoados.
Um abrigo de folhas de figueiras nunca cobrirá a nossa nudez. O pecado deve ser removido, e o manto da justiça de Cristo deve cobrir o transgressor da lei de Deus. Então, quando o Senhor olha para o pecador arrependido, Ele vê, não as folhas de figueira que o cobrem, mas a própria justiça de Cristo, que é a perfeita obediência à lei de Jeová – o homem tem sua nudez oculta, não sob a cobertura das folhas de figueira, mas sob o manto da justiça de Cristo.
Cristo fez um sacrifício para satisfazer os requisitos da justiça. Que preço o Céu teve de pagar pelo resgate do transgressor. Em lugar de se abolir a lei  para que esta poupasse o homem caído em sua condição pecaminosa, ela foi mantida em toda sua santa dignidade. Em seu filho, Deus ofereceu-Se para salvar da ruína eterna todos os que nEle crêem.
O pecado é deslealdade para com Deus, e merece punição. As folhas da figueira têm sido empregada desde os dias de Adão, no entanto, a nudez da alma do pecador não foi coberta.
Todos os argumentos levantados por aqueles interessados nesse manto de fina espessura se transformarão em nada. O pecado é a transgressão da lei. Cristo foi manifesto em nosso mundo para tirar a transgressão e o pecado, e substituir a cobertura das folhas de figueira pelo manto impecável de Sua justiça. Pelo sofrimento e morte do unigênito Filho do Deus infinito, a lei de Deus permanece inabalável.
Nenhuma invenção humana pode livrar-nos da condenação do pecado. Só Jesus, com Sua justiça pode nos redimir.

I V – Vestimentas de Confecção Divina

A história da queda da raça humana é muito triste. Em algum período desconhecido da Criação, Adão e Eva se separaram, talvez para desempenhar alguma tarefa no jardim, talvez para estar a sós. Eva seguiu na direção das duas árvores plantadas por Deus no meio do jardim, a árvore da vida e a árvore do conhecimento do bem e do mal.
Da árvore do conhecimento a serpente sussurrou sua pergunta sutil: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? Eva olhou para a formosa criatura, com suas belas asas, estava ela sobre os ramos da árvore. Quando a mão de Eva se ergueu, o corpo da serpente empurrou o ramo em direção de sua mão até que o fruto chegou a ela. Mais tarde naquele dia, confusos e desalentados, o casal fez vestes de folhas de figueira. Quando Deus veio falar com eles, se esconderam na floresta. Mas quem pode se esconder do Senhor?  E quem fica em silêncio quando o Senhor pergunta: Onde estás?”
Não foi o temor, nem o esconderijo que cortou o coração de Deus. “Quem te fez saber que estavas nu?”. Perguntou o Senhor. Não mais poderia o resplendor que Deus lhes dera unir-se naturalmente com Sua glória. Trevas tinham caído sobre o Planeta Terra.
Deus viu a tragédia e as conseqüências. “Que é isso que fizeste?” perguntou: tinham espoliado  as esperanças de Deus para eles.
O Gênesis não dá nenhum realce dentro da triste história. Lendo-a, pode ser que alguém deseje que ela seja reescrita, desenrolada e gravada novamente como uma fita. Mas nenhuma habilidade humana pode desenrolar  o Éden e seu desastre. Todavia mesmo ali, quando tudo parecia perdido, Deus deu esperança. Vestidos com as peles de animais, Adão e Eva podiam ver sua própria culpa e a esperança em Deus. Ele pôde prover vestes no Éden. Um dia restauraria a vestimenta de luz e o próprio Éden.
Unicamente a obra expiatória de Cristo poderia transpor o abismo, e tornar possível a comunicação de bênçãos ou salvação, do céu à terra.



V – Conclusão:

Todos os cordeiros oferecidos em sacrifício, desde o primeiro cordeiro morto lá no Éden, até o último cordeiro, imolado na manhã daquela sexta-feira, quando Jesus o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo deu Sua vida por nós, todos eles representavam a Jesus.
Na hora da morte de Jesus, a Bíblia descreve em Mateus no capítulo 27 verso 51 que o véu do santuário rasgou-se de alto a baixo, significando que não havia mais necessidade de imolar cordeiros, porque o verdadeiro Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo acabara de ser sacrificado.

Amigo querido:
Gostaria você de aceitar a Jesus o Cordeiro de Deus?
Aceitar o Seu sacrifício, o Seu sangue?
Gostaria você de ter os pecados perdoados?
Abra agora o seu coração, faça de Jesus o Seu Salvador.
Faça de Jesus o primeiro na vida e no coração e você receberá os benefícios de Seu sacrifício, os benefícios de Seu sangue porque Jesus é o Cordeiro de Deus.

Aquele cordeiro sacrificado lá no Éden era um símbolo de Jesus, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Mais ou menos quatro mil anos se passaram e finalmente na plenitude do tempo, o Filho de Deus tornou-se homem para morrer em nosso lugar.
Não importa quão pecador você seja.
Se você aceitar a Jesus como seu Salvador pessoal, o Senhor vai cobrir você com Sua vestimenta de justiça e você receberá os méritos do sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.


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