397. VALDENSES E A BÍBLIA
Foi prática muito comum entre os valdenses incluir a Bíblia entre as
finas mercadorias que ofereciam de porta em porta. Admitidos à presença do
comprador, apresentavam a mercadoria a ser vendida: jóias, fazendas, lenços,
etc... Quando já haviam exibido tudo, vinha-lhes a pergunta: "Não há mais
alguma coisa?" "Há sim! E muito mais valiosa do que essas!" E,
então, apresentavam exemplares da Palavra de Deus.
398. VIAGEM PARA A ETERNIDADE
Um garoto viajava sozinho de trem, num dia quente. Os passageiros
estavam em extremo desconforto. E o cenário também não era muito interessante,
porque passavam pelo deserto do Arizona, nos E.U.A. Uma senhora sentada ao lado
do garoto perguntou:
- Você não está cansado de
viajar tanto?
O garoto sorriu e disse:
- Estou um pouco cansado, mas não tem problema não. Meu pai estará
me esperando quando eu chegar a Los Angeles.
As vezes ficamos um pouco cansados dos embates da vida, mas é
fascinante saber que Jesus está à nossa espera, no fim da jornada da vida.
Nenhum escritor pode descrever a alegria de estar com Ele para sempre.
399. VITÓRIA
A batalha desenvolvia-se áspera e sangrenta. O ímpeto do ataque
inimigo era avassalador. Aflito, o capitão apresentou-se ao comandante e
gritou:
- General! E impossível
continuar a luta; são muitos os soldados inimigos! Jamais os venceremos!
- Capitão - respondeu, calma e
friamente, o comandante -, não estamos aqui para contar os inimigos e sim para
vencê-los; e vamos vencê-los!
Ossian Davies
400. VITORIA PELA CRUZ E POR CRISTO
Preparava-se Constantino, o Grande, para enfrentar Maxêncio na
batalha da Ponte Mílvia. Os cristãos que faziam parte do exército de
Constantino não se mostravam muito ardorosos, entendendo que a guerra não se
ajusta ao sentimento cristão. Na madrugada que antecedeu à batalha, Constantino
fez correr entre os soldados uma notícia impressionante: "Tive uma visão,
na qual uma cruz brilhava no céu, sobre o campo de batalha, e ouvi uma voz que
dizia: "In hoc signo
vinces" ("Por este sinal vencerás").
Diz-se que por esse meio Constantino conseguiu comover e mobilizar os cristãos
que, bem dispostos à batalha "pela cruz", lhe deram a vitória e, com
ela, o Império Romano. Constantino mostrou-se grato aos cristãos, tornando o
cristianismo a religião oficial do Império. Embora seja difícil, comprova a
história que a visão assim propalada despertou o entusiasmo dos combatentes
cristãos. Foi fácil, trezentos anos depois da passagem de Cristo entre os homens,
mobilizar os cristãos apelando para os seus legítimos sentimentos.
401. VITÓRIA, NÃO COM ARMAS
Por um período de aproximadamente trezentos anos, no fim do primeiro
e começo do segundo milênio do cristianismo, os que se diziam cristãos
organizaram as famosas Cruzadas, que fizeram da Palestina um sangrento campo de
batalha, com o objetivo, diziam, de libertar o túmulo de Cristo. De fato, um
túmulo vazio. O grito que conclamava os guerreiros cristãos, na voz de Pedro
Eremita, era: "Deus o quer!" E, por trezentos anos, o ódio cresceu
entre maometanos e cristãos. Embora ganhassem algumas batalhas, os
"cristãos" perderam a guerra longa e sanguinolenta. Nos dias
primitivos foi diferente: com amor, orando pelos inimigos que os matavam na
arena do circo romano, os cristãos, em período igual de três séculos,
conquistavam o Império Romano - pacificamente, e com amor.
402. VIVER CRISTÃO, O IDEAL
"Procurarei viver este dia de um modo simples, afastando
prontamente todo pensamento de descontentamento, ansiedade, desencorajamento,
impureza e egoísmo; cultivando alegria, magnitude, amor e o hábito de santo
silêncio; usando de economia nas despesas, generosidade no dar, cuidado na
conversa, diligência no serviço, fidelidade nos compromissos, e fé tranqüila em
Deus."
Bispo Vincent
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