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terça-feira, 12 de novembro de 2013

AS BEM-AVENTURANÇAS - OS MANSOS





Os Mansos

I.        Introdução Mat. 5:5.

A.    experiência progressiva

1.   "Bem-aventurados os mansos."

2.   Há, através das bem-aventuranças, uma progressão na experiência cristã. Os que sentiram sua necessidade de Cristo, os que choraram por causa do pecado, e se sentaram com Cristo na escola da aflição, hão de, com o divino Mestre, aprender a ser mansos.

B.    virtudes desprezadas

1.   A paciência e a brandura ao sofrer ofensas, não eram características apreciadas pelos pagãos e pelos judeus.

2.   A declaração feita por Moisés sob a inspiração do Espírito Santo, de ser ele o homem mais manso que havia sobre a Terra, não teria sido considerada pelo povo de seu tempo como um louvor; teria antes provocado piedade ou desprezo.

II.     Jesus, exemplo de mansidão

A.    exemplo na vida e caráter

1.   Cristo coloca a mansidão entre os primeiros atributos necessários para habitar em Seu reino. Em Sua própria vida e caráter revela-se a divina beleza dessa graça preciosa.

2.   Jesus, o resplendor da glória do Pai, "não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens". Filip. 2:6 e 7.

B.    exemplo no serviço

1.   Consentiu em passar por todas as humildes experiências da vida, andando entre os filhos dos homens, não como rei, exigindo homenagens, mas como Alguém cuja  missão era servir aos outros.

2.   Não havia em Sua maneira de ser nenhum traço de beatice ou de fria austeridade.

C.    exemplo na submissão à vontade de Deus

1.   O Redentor do mundo tinha uma natureza superior à dos anjos, todavia, unidas a Sua divina majestade achavam-se a mansidão e a humildade que atraíam todos a Ele.

2.   Jesus Se esvaziou a Si mesmo e, em tudo quanto fez, o próprio eu não aparecia. Subordinava todas as coisas à vontade de Seu Pai.

3.   Quando Sua missão na Terra estava prestes a terminar, foi-Lhe possível dizer:

4.   "Eu glorifiquei-Te na Terra, tendo consumado a obra que Me deste a fazer." João 17:4.

III.  como podemos ser mansos

A.    aprendemos de cristo

1.   Ele nos pede: "Aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração." Mat. 11:29. 

2.   "Se alguém quiser vir após Mim, renuncie-se a si mesmo" (Mat. 16:24); que o próprio eu seja destronado e nunca mais possua a supremacia da alma.

3.    Aquele que contempla a Cristo em Sua abnegação, em Sua humildade de coração será constrangido a dizer, como o fez Daniel quando viu Alguém semelhante aos filhos dos homens: "Transmudou-se em mim a minha formosura em desmaio." Dan. 10:8.

4.   A altivez e supremacia própria em que nos gloriamos, são vistas em sua verdadeira vileza, como testemunhos de servidão a Satanás.

5.   A natureza humana está sempre lutando por se manifestar, pronta para a disputa; mas aquele que aprende de Cristo, esvazia-se do próprio eu, do orgulho, do amor da supremacia, e há silêncio na alma.

B.    submetendo o eu ao espírito santo

1.   O próprio eu é colocado ao dispor do Espírito Santo. Não andamos então ansiosos de ocupar o primeiro lugar. Não ambicionamos comprimir e acotovelar para nos pôr em destaque; mas sentimos que nosso mais alto lugar é aos pés de nosso Salvador.

2.   Olhamos para Jesus, esperando que Sua mão nos conduza, escutando Sua voz, em busca de guia. O apóstolo Paulo teve essa experiência, e disse: "Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e Se entregou a Si mesmo por mim." Gál. 2:20.

IV.   recompensas da mansidão

A.    paz no coração

1.   Quando recebemos a Cristo na alma, como hóspede permanente, a paz de Deus, que excede a todo entendimento, guarda nosso coração e espírito em Cristo Jesus. A vida do Salvador na Terra, embora passada em meio de conflito, foi uma vida de paz.

2.   E Ele nos diz: "Deixo-vos a paz, a Minha paz vos dou." João 14:27. "Tomai sobre vós o Meu jugo, e aprendei de Mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso." Mat. 11:29.

3.   É o amor do próprio eu que destrói a nossa paz. Enquanto o eu está bem vivo, estamos continuamente prontos a preservá-lo de mortificação e insulto; mas, se estamos mortos, e nossa vida escondida com Cristo em Deus, não levaremos a sério as desatenções e indiferenças.

4.    Levai comigo o jugo do serviço, para a glória de Deus e o reerguimento da humanidade, e achareis suave o jugo, e leve o fardo.

B.    domínio próprio

1.   Conquanto irados inimigos O estivessem sempre perseguindo, Ele disse: "Aquele que Me enviou está comigo; o Pai não Me tem deixado só, porque Eu faço sempre o que Lhe agrada." João 8:29.

2.   Nenhuma tempestade de ira humana ou diabólica poderia perturbar a calma daquela perfeita comunhão com Deus.

3.   Seremos surdos às censuras, e cegos à zombaria e ao insulto. "A amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais acaba." I Cor. 13:4-8.

4.   Muito melhor nos é sofrer sob falsa acusação, do que nos infligirmos a nós mesmos a tortura da desforra sobre os nossos inimigos. O espírito de ódio e vingança teve sua origem em Satanás, e só pode trazer mal sobre aquele que o nutre.

C.    felicidade

1.   A felicidade derivada de fontes terrenas é tão mutável como a podem tornar as várias circunstâncias; a paz de Cristo, porém, é constante e permanente. Ela não depende de qualquer circunstância da vida, da quantidade de bens mundanos, ou do número de amigos.

2.    Cristo é a fonte da água viva, e a felicidade que dEle procede não pode jamais falhar.

3.   A mansidão de Cristo, manifestada no lar, tornará felizes os membros da família; ela não provoca disputas, não dá más respostas, mas acalma o temperamento irritado, e difunde uma suavidade que se faz sentir por todos os que se acham dentro do aprazível ambiente. Sempre que é nutrida, torna as famílias da Terra uma parte da grande família do Céu.

4.   Humildade de coração, aquela mansidão que é o fruto de permanecer em Cristo, é o verdadeiro segredo da bênção. "Ele adornará os mansos com a salvação." Sal. 149:4.

D.   a herdade da terra

1.   Os mansos "herdarão a Terra". Sal. 37:11. Foi mediante o desejo de exaltação própria que o pecado entrou no mundo, e nossos primeiros pais perderam o domínio sobre a bela Terra, seu reino.

2.   É mediante a abnegação que Cristo redime o que se havia perdido. E Ele diz que devemos vencer como Ele venceu. (Apoc. 3:21.) Por meio da humildade e renúncia do próprio eu, podemos tornar-nos co-herdeiros com Ele, quando os mansos herdarem a Terra.

3.   A Terra prometida aos mansos não se parecerá com esta, obscurecida pelas sombras da morte e da maldição. "Nós, segundo a Sua promessa, aguardamos novos céus e nova Terra, em que habita a justiça." II Ped. 3:13. "E ali nunca mais haverá maldição contra alguém; e nela estará o trono de Deus e do Cordeiro, e os Seus servos O servirão." Apoc. 22:3.

4.   Não haverá decepção, nem pesar, nem pecado, ninguém que diga: enfermo estou; não haverá cortejos fúnebres, nem lamentações, nem morte, nem separações, nem corações partidos; mas Jesus ali estará, ali estará a paz.

5.   Os remidos "nunca terão fome nem sede, nem a calma nem o Sol os afligirão, porque O que Se compadece deles os guiará e os levará mansamente aos mananciais das águas". Isa. 49:10.

V.      conclusão

A.    o eu, nosso maior inimigo

1.    

 

2.    

 

B.    cristo, nosso exemplo, faz-nos mansos

1.    

 

 

2.    

 

C.    a recompensa dos mansos

1.    

 

2.    

 

D.   Aplicação e apelo

1.    

 

2.    

 

 

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