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sexta-feira, 4 de outubro de 2013

PARA QUE NATAL TENHA SENTIDO, PRECISAMOS VIVER COM JESUS OS OUTROS 364 DIAS DO ANO.


 Personagens: Moça, Aninha, Primo, Rafa, Nano, Maria, Lorena, Juca, Leila, Carol, Frãn, Naninha, João, Beti.

Moça: Vocês lembram que no ano passado eu estive aqui querendo saber e entender qual o verdadeiro sentido do natal? E depois que Jesus me revelou qual é o sentido do Natal ele me disse que eu deveria passar isso a diante? Pois é, eu fui e lembro que nas duas casas que eu visitei houve muita alegria, pois aquelas famílias também ansiavam entender o verdadeiro sentido do natal. É, depois disso um ano já se passou e durante um ano muita coisa acontece. E sabem o que eu aprendi nesse ano? Durante esse ano eu tive que lutar comigo mesma para fazer a vontade de Jesus e não a minha, mas eu sei que vale a pena fazer a vontade de Deus, pois ele vê o meu futuro e sabe o que é bom para mim e por isso eu sou de Jesus e não largo dele de jeito nenhum. Mas eu tenho uma curiosidade muito grande: Como será que estão aquelas famílias que eu visitei no ano passado? Será que aquelas pessoas conseguiram vencer as tentações da vida para continuarem ao lado de Jesus? Porque uma coisa é certa, entregar a vida para Jesus na hora da impolgação é fácil, mas viver com ele diariamente não é tão fácil assim. É preciso muito amor e obediência também. Eu queria muito reencontrar aquelas pessoas, por isso vou ficar aqui pela praça. Quem sabe eu encontro alguém. Afinal nesta época todo mundo sai para fazer compras, não é? Vou ficar aqui torcendo para alguém aparecer. (Vem a Aninha, filha do casal rico.) Espera, lá vem alguém. Oi! Você não é a filha da Beti que eu visitei no Natal passado?
Aninha: Sou sim. Espera, você... você... foi você que esteve lá em casa  no natal passado?
Moça: Claro, eu mesma! Nossa, eu estava muito querendo falar com vocês.
Aninha: Pra quê?
Moça: É que eu  queria saber se vocês continuam amigos da família que morava na casa ao lado.
Aninha: Mais ou menos. É, de alguns eu continuo amiga sim.
Moça: E a vida com Jesus? Vocês vão na igreja juntos?
Aninha: Espera aí, eu disse que continuo amiga de alguns, mas sem essa de Jesus, né! Lá vem o meu primo e os meus amigos filhos do vizinho.
(Eles vem cantando: vou apertar, mas não vou acender agora... E se cumprimentam.)
Moça: Que bom ver vocês!
Aninha: Vocês lembram dela? Ela esteve nas nossas casas no natal do ano passado.
Primo: Ah, sim. Como vai tia?
Rafa: Aí, legal.
Nano: Aí, aparece lá em casa, a mãe vai gostar.
Moça: Eu fico muito feliz em ver vocês. É que eu queria saber como foi o ano de vocês, como foi viver com Jesus, a diferença foi muito grande?
Primo: Iiih! Para com esse papo, quem gosta de falar em Jesus é a mana, não eu.
Moça: Mas você não tinha entregado sua vida a Jesus?
Primo: É sim, mas Jesus é muito exigente. Eu não agüentei fazer tudo o que ele queria.
Todos: É nem eu.
Moça: Mas Jesus só quer o nosso bem e tudo o que ele quer que façamos só fará bem para nós, pois ele é Deus, quer façamos ou não a sua vontade, mas nós sem Deus não somos nada.
Nano: Ah tia, não enche! Nós agora estamos em outra, nosso papo é outro.
Rafa: É isso aí! Vamos nessa galera! Os caras tão lá no beco esperando a gente.
Primo: Vamos lá gente, vamos! (Todos: vou apertar, mas não vou acender agora... Eles saem.)
Moça: Eu me entristeço, em ver isso, mas é como eu falei As vezes a gente levanta numa evangelização quando o pastor faz o apelo ou como esses, na hora da empolgação, da emoção, eles entregaram a vida para Jesus e pensaram que já estavam salvos. Mas o que salva não é aquela emoção do momento, mas sem viver com Jesus diariamente. E pior que isso, quando nós dissemos que entregamos a vida para Jesus e fizemos coisa dignas de reprovação, além de estarmos nos afastando de Deus, ainda nos tornamos um empecilho para que outras pessoas cheguem a ele. Nos tornamos uma pedra de tropeço para os outros. Olha aquela senhora parece a dona Maria. Aquela mãe de seis filhos que estava comendo feijão na hora de natal. Espera, acho que não é não. Ela está muito diferente. E quem é aquela que vem junto? É, não é ela não, pois se fosse eu iria reconhecer quem está com ela.
Maria: Amiga, estou tão cansada! Fazer compras cansa, né! Aliás, eu sempre achei fazer compras o máximo. Deve ser porque eu não tinha dinheiro para comprar. Agora eu estou até estressada. Sabe amiga, são muitos filhos, então são muitos presentes.
Lorena: É, eu já te alertei, ser rica cansa. Não, só o tempo que a gente gasta em salão de beleza para ficar assim maravilhosa já vai quase meio dia.
Maria: É verdade. Espera. Menina! Achei que nunca mais ia te ver! Mas olha, você continua a mesma, simplizinha que só!
Moça: Então eu estava certa, a senhora é mesmo a dona Maria.
Maria: Maria não, Mary. Maria é coisa de pobre, do meu passado. Mas sou sim e essa  aqui é minha amiga Lorena, mas pode chamá-la de Loureyni.
Moça: Prazer dona Lorena. Será que vocês podem sentar um pouco aqui para nós conversarmos?
Maria: Acho que sim, não é Loureyni. Só não muito tempo.
Lorena: É, pois ainda temos que ir ao cinema., certo?
Moça: Dona Maria...
Maria: Maria não, Mary.
Moça: Tudo bem. Dona Mary eu estou feliz em revê-la. Sabe, a alguns minutos atrás conversei com dois de seus filhos. Eles não me parecem bem agora. O que aconteceu com vocês durante esse ano? Aonde ficou Jesus na família de vocês?
Maria: Jesus? Acho até bom você falar nisso porque você disse que Jesus ia resolver todos os nossos problemas e isso não aconteceu.
Moça: eu não disse que os problemas de vocês acabariam, mas sim que Jesus podia ajudá-los e fazer vocês felizes mesmo na pobreza. Mas conta como está o teu marido e os teus filhos.
Maria: Deixa que eu vou te contar a minha história.
Lorena: Me desculpe Mary, mas eu não vou ouvir esta história de novo. Eu estou indo. Te espero no cinema. Foi um prazer conhecer você. Até logo.
Maria: Pois é, até que nos primeiros dias nós estávamos indo bem. Nós líamos a bíblia e orávamos juntos, e aí foi esfriando e a tal felicidade foi ficando para trás. Sabe o que trouxe finalmente a felicidade?
Moça: O quê?
Maria: Foi o dinheiro que o Juca ganhou na loteria. Nós compramos uma casa, carros e tudo o que sempre sonhamos. Aí sim, estávamos felizes, pois sempre temos o que comer.
Moça: Que bom que vocês saíram da miséria! Mas onde ficou Jesus? Ele ainda tem lugar na vida de vocês?
Maria: Sabe como é, agora eu não tenho tempo de ler e orar. A minha vida virou um corre-corre.
Moça: Mas e a vida em família, como está?
Maria: Eu não quero falar disso.
Moça: Por quê? O que houve com você?
Maria: Quer saber? Então tá, eu vou falar. A minha família já não existe mais, ou quase não existe. Os meus filhos não param mais em casa. O Jo e a lala eu nem sei onde eles estão. O Rafa e o Nano estão andando com uma turma barra-pesada. Só a Naninha ainda se preocupa comigo. Ela continua indo na igreja, os outros não.
Moça: E o teu marido?
Maria: O Juca, aquele desgraçado? Foi só ganhar dinheiro para arrumar uma mulher mais nova que eu e ainda por cima caiu na cachaça.
Moça: E você fala isso nessa calma?
Maria: Ora, homem é assim mesmo, mas deixa, quando o dinheiro acabar aquela interesseira vai abandonar ele, aí eu quero ver se ele volta ou não pra mim.
Moça: Você está falando sério?
Maria: Claro! Olha aí, lá vem ele. (Entra o marido com a moça.)
Juca: Então minha fofa, qual o restaurante que você quer ir?
Leila: Não, no restaurante depois. Agora eu quero fazer compras, quero pelo menos dois vestidos novos. Ah! E depois nós vamos passar na revendedora que hoje você vai me dar o carro que você me prometeu ou senão, já podes voltar para tua caieira.
Maria: Quem aqui é caieira? Tais te olhando no espelho, por acaso?
Juca: Calma velha. É só a força do hábito. A Leila não falou por mal, ela é muito educada.
Leila: Não fica de papo com essa aí ou vais querer esperar as lojas fecharem?
Maria: Loja? Pô Juca, tu és um tonto mesmo. Não estás vendo que ela só está a fim do teu dinheiro?
Leila: Fica  na tua tia, tá bom?
Maria: Me meto sim, afinal esse dinheiro é dos meus filhos.
Juca: Não te preocupa, eu sei cuidar do que é meu. Olha quem está aqui! Como vai?
Moça: Eu estou bem, mas o senhor...
Juca: Eu estou ótimo.
Moça: mas aquela história de entregar o coração para Jesus não foi verdade, né?
Juca: Foi sim, olha moça eu tenho fé, muita fé.
Moça: Então me diz o que essa garrafa está fazendo na sua mão e porque o senhor abandonou a sua esposa?
Juca: É porque a carne é fraca. Mas isso não interessa, o importante e que eu tenho fé, muita fé.
Leila: Agora vem, antes que fecham as lojas.
Juca: Tchau. Não te preocupa, eu vou continuar firme, muito firme. Foi um prazer te ver.
Moça: É, eu estou vendo que a fé dele está só na cabeça dele e só ele vê.
Maria: Mas eu entendo a fé dele, pois eu também tenho muita fé.
Moça: Mas você disse que mais lia mais a bíblia e nem orava mais. Então como você tem fé.
Maria: De fato eu não oro nem leio, mas o que isso tem a ver com fé?
Moça: Olha dona Maria, a nossa fé é como uma plantinha.
Maria: Como uma planta? Como assim?
Moça: A planta para crescer e dar frutos precisa ser regada, certo?
Maria: certo.
Moça: Assim é com a nossa fé. Para que ela não morra é preciso lermos a bíblia e orarmos todos os dias. Se não fizermos isso, a nossa fé a exemplo da plantinha murcha e morre.
Maria: E os frutos?
Moça: Os frutos são o nosso testemunho, aquilo que fizemos de bom para o nosso próximo.
Maria: Se é de fato assim, acho que a minha fé já morreu Ei, será que é por isso que mesmo tendo tudo ainda não sou feliz?
Moça: pode ter certeza, pois a verdadeira felicidade só Jesus pode dar. E olha, a família de vocês se destruiu quando vocês deixaram Jesus de lado e acharam que sabiam e podiam dirigir a vida de vocês sozinhos.
Maria: É, acho que você tem razão, mas agora não há mais nada a fazer.
Moça: Há sim, Jesus pode mudar esse quadro. A senhora falou que tem uma filha que continua indo à igreja, certo?
Maria: Certo. E por falar nela, aí vem ela com a Carol e a filha dela. A Carol é irmã da minha vizinha, lembra?
Moça: Lembro sim. Como estão vocês?
Carol: Nós estamos bem e eu sempre esperei o dia de te encontrar e te agradecer pela coragem que você teve de entrar na casa da minha irmã naquela noite e nos falar de Jesus. Desde aquele dia a minha vida e a vida da minha filha mudou para melhor, é claro. O meu filho entrou pelo caminho errado, infelizmente.
Frân: É verdade, mas eu e a mamãe estamos orando por ele e eu creio que um dia ele vai mudar. Como Jesus mudou a minha vida, ele quer e pode mudar a vida do meu irmão também.
Moça: Com certeza. Que bom ouvir você falar assim, pois eu já estava pensando que o meu esforço do Natal passado não tinha adiantado nada.
Naninha: Não moça, não pense assim, pois a palavra de Deus nunca volta vazia. E olha para nós, a palavra que Jesus mandou você falar fez o efeito que Jesus queria que fizesse nas nossas vidas.
Moça: Isso é verdade, você tem razão. Mas olha, eu estive conversando com a tua mãe e ela reconheceu que tem andado longe de Deus e ele acha até que não tem mais saída, que Jesus não vai dar uma segunda chance a ela.
Naninha: Mãe, sério? A senhora reconheceu isso?
Maria: É filha, mas agora não sei o que fazer.
Frãn: Olha dona Maria, se a senhora está de fato arrependida, é só pedir perdão e começar de novo... Jesus está sempre pronto para receber de volta o pecador arrependido, pois foi justo por isto que ele veio ao mundo e depois morreu na cruz e ressuscitou para poder nos perdoar e nos dar uma segunda chance.
Naninha: Mãe, se a senhora quiser, nós podemos te ajudar. Eu e a Frân estamos indo falar com o pastor. Vem conosco, o pastor é bem legal e ele vai ter a palavra certa para dizer para a senhora. Aí nos pedimos para ele falar com o pai também, quem sabe com a ajuda de Deus nos conseguimos recuperar a nossa família. Vamos mãe?
Moça: É dona Maria vai. Se a senhora quer de fato começar de novo, aproveite a chance e vá com elas.
Maria: está bem, eu vou, pois o meu coração está pedindo para eu ir. Muito obrigada moça, Deus de fato é muito bom pra mim, pois ele te colocou no meu caminho  pela segunda vez para me ajudar.
Moça: Não me agradeça, agradeça a Deus, eu só fico muito feliz em poder ajudar.
Carol: Nossa eu fico super feliz de ver como Deus age na vida das pessoas.
Moça: Dona Carol e a sua irmã e o seu cunhado como estão?
Carol: Eles estão vindo aí.
Moça: Oi dona Beti, seu João!
João: Que bom reencontrá-la!
Moça: Como vocês estão?
Beti: Mais ou menos.
Moça: Como mais ou menos? E a vida com Jesus como está?
João: Para mim e para a Beti está cada vez melhor a vida com Jesus, o problema é a Aninha.
Moça: O que houve com ela?
Carol: É que ela está na turma do meu filho e dos filhos da Maria.
Beti: Nós achamos que eles estão nas drogas e não sabemos o que fazer.
Moça: De fato é uma situação difícil. O que eu posso dizer é para vocês aconselharem eles a buscarem ajuda, pois o vício é uma doença que precisa ser tratada. E no mais, orem por eles, pois para Deus não existe impossível.
Carol: Nós já estamos fazendo isso.
João: Nós já entramos em contado, para que quando eles decidirem se tratar, nós termos onde interná-los.
Moça: Façam isso sim, vocês estão no caminho certo, e que Deus abençoe vocês para que não desistam de ajudá-los.
Beti: É, se não fosse a força que Deus nos dá, nós já teríamos desistido, mas com a força que Deus nos dá, continuamos na luta. Bem agora precisamos ir.
João: foi um prazer reve-la.
Carol: De fato foi uma bênção.
Beti: Vamos então? Pois eu quero preparar uma ceia bem gostosa e vou acabar de enfeitar a casa para nós comemorarmos o nascimento de Jesus e juntos louvarmos e agradecermos a Deus pelo  seu imenso amor por nós a ponto de mandar seu único filho ao mundo para sofrer o castigo que nós merecíamos e assim nos dar a vida eterna. Esse Deus merece todo o nosso louvor, não merece?
Moça: sem dúvida, então um abençoado natal para vocês e sua família. Até qualquer dia.
Moça: É, no início eu comentei que viver com Jesus exigia muita coragem e determinação. Pois é, vocês viram, que eu tinha razão, pois não basta alguém dizer que entregou a vida para Jesus. Vocês lembram que no ano passado todos tinham entregado a vida para Jesus, mas  como vocês viram hoje, alguns acharam que as drogas podiam lhe proporcionar maior felicidade. A dona Maria achava que a riqueza tinha lhe dado felicidade e nem se dava conta da desgraça que tinha se abatido sobre a sua família. Não foi o dinheiro que trouxe essa desgraça, mas a desgraça sobreveio quando eles acharam que podiam dirigir a própria vida e que não precisavam de Jesus. Já a dona Carol, a sua filha, o seu João, a dona Beti e a filha da dona Maria continuaram com Jesus e eram felizes. Eles tinham problemas sim, mas podiam contar com força e a ajuda de Jesus. Então eu quero desafiar vocês hoje a viverem com Jesus não só na época do Natal ou dentro da igreja, pois Jesus quer estar conosco sempre e se nós andarmos com ele desde agora. Ele nos promete que estará conosco até a consumação do século e para toda a eternidade. Amém.

Fonte: Beneartes - INTERNET

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