2a.
AULA
I.
QUANDO OCORRE A APOSTASIA? Gl. 4:9
Em geral o
processo de apostasia obedece a um critério natural de efetivação. Os motivos e
causas trataremos em outro capítulo, mas, vemos que o afastamento definitivo
das fileiras da igreja passam por estágios dentro da experiência do novo
crente, variando de idade, cultura e classe social. Dentro desta escala de
variação, as estatísticas apontam para os seguintes estágios no processo de
apostasia:
1. Entre o 1° e o 3° ano =
42%. É o período mais crítico da experiência
cristã e que recebe as maiores influências externas que contrapõem à sua tenra
fé. É nesta fase que acontecem:
a) As
novas descobertas.
b) O
conhecimento de um estágio mais avançado da doutrina bíblica.
c) Amadurecimento
no testemunho.
d) Reafirmação de conceitos.
e) Mudança
de filosofia.
f) Desenvolvimento
de práticas inerentes ao novo estilo de vida.
g) Exercício
de uma disciplina singular.
É também o período de uma forte quebra
de relacionamento com companheiros comuns a práticas seculares de atividades.
Há necessidade, portanto, de a igreja suprir esta lacuna, pois, muitos não
conseguem ajustar toda esta gama de mudanças com as respostas dadas às
perguntas um tanto quanto difíceis para sua pouca experiência.
2. Entre o 4° e o 6° ano =
28%. Neste período o crente já está amadurecido
e está bem latente em sua vida os deveres de um seguidor de Cristo. Aparecem,
entretanto, sérios perigos para a sua fé:
a) A
falta do primeiro amor experimentado nos primeiros anos de fé.
b) A
rotina envolvida pelo módulo semanal de programas.
c) A
necessidade de um envolvimento maior com as atividades da igreja.
3. A partir do 7° ano = 29%.
A esta altura o membro da igreja pode deixar as fileiras pelos mais diversos
motivos, que vão desde o simples esfriamento na fé até um problema disciplinar
mais grave, onde a pessoa se sente incompreendida, abandonada ou injustiçada.
II. COMO
IDENTIFICAR SINAIS DE APOSTASIA Mt. 26:41
Existem
diversas maneiras pelas quais se podem identificar indícios que sinalizam para
uma possível apostasia. Estes indícios manifestam-se em cerca de 80% das
pessoas que estão gradativamente se afastando do convívio da igreja e da fé que
abraçaram. Os principais são:
1. Ausência Constante.
Normalmente o membro não se justifica, embora não haja uma cobrança formal. Não
demonstra regozijo ao voltar aos cultos. Não se envolve socialmente, demonstra
uma clara irregularidade no estudo da Palavra, desinteresse pelas atividades e
clara insatisfação com o contexto em geral.
2. Companheirismo com pessoa
de outro credo. Geralmente a pessoa que está passando
por um processo de apostasia, ele não vê nenhum problema por ter algum tipo de
relacionamento estreito com pessoas de uma outra igreja, ao ponto de fazer
visitas regulares ou se envolvem em atividades sociais, de outra comunidade
cristã, assim como não vêem nenhuma diferença entre as agremiações religiosas.
3. Divergências Doutrinárias.
É muito comum um membro da igreja ameaçado de apostasia, levantar questões
polêmicas a respeito de assuntos doutrinários, colocando-se geralmente em
posição contrária, inclusive disseminando seu ponto de vista como o mais
correto. Esta posição, geralmente leva o membro a discordar da liderança da
igreja, colocando em dúvida a sua idoneidade assim como as doutrinas que
advogam.
4. Práticas Mundanas.
O envolvimento com pessoas e suas práticas mundanas, tem sido um forte indício
de que o perigo da apostasia jaz à porta do implicado. Principalmente quando
este não faz questão de evitar que membros da igreja testemunhem seus atos.
III. QUE
PROVIDÊNCIAS TOMAR DIANTE DA AMEAÇA -
Gn. 4:9
Para se
identificar o desenvolvimento do processo de apostasia num membro da igreja é
necessário que o pastor ou líderes da igreja estejam em constante sintonia com
a membresia. Evidentemente, que para o pastor torna-se mais difícil, levando em
consideração a extensão do corpo de membros a que é responsável. Mas isto não o
isenta da necessidade de investigar com seus líderes os possíveis casos. Assim,
o pastor e a igreja devem possuir como parte regular de seu programa de
trabalho, um plano que promova métodos que previnam dessas constantes ameaças.
Neste programa deve constar principalmente:
1. Visita Intensa.
Diante da problemática estabelecida estabelecida, nenhum trabalho promove
melhores resultados que um programa de visitação pastoral e acompanhamento ao
membro envolvido num afastamento gradativo. Estas visitas devem certamente
fortalecer o membro e colocá-lo em contato com a movimentação da igreja,
acendendo-lhe novamente o fervor espiritual e o ânimo para continuar.
2. Envolver no Trabalho.
Outro provedor de ânimo do crente que dá sinais de afastamento, é colocá-lo
dentro dos objetivos a serem alcançados pela igreja. Como por exemplo,
acompanhar outro irmão ao trabalho missionário ou dar-lhe uma tarefa que ele
tenha aptidão, talento e simpatia.
3. Providenciar um Guardião.
Descobrir entre o corpo de membros alguém com quem este irmão tem grande
afinidade. Instruí-lo no processo de conservar o irmão na fé, de forma que este
não precise denotar claramente que trata-se de um plano de conservação.
Sem comentários:
Enviar um comentário