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domingo, 1 de dezembro de 2013

FORMAÇÃO DE IGREJA - SEMINÁRIO COMPREENDENDO A APOSTASIA NA IGREJA 2ª AULA




2a. AULA

I.    QUANDO OCORRE A APOSTASIA?  Gl. 4:9

      Em geral o processo de apostasia obedece a um critério natural de efetivação. Os motivos e causas trataremos em outro capítulo, mas, vemos que o afastamento definitivo das fileiras da igreja passam por estágios dentro da experiência do novo crente, variando de idade, cultura e classe social. Dentro desta escala de variação, as estatísticas apontam para os seguintes estágios no processo de apostasia:
1.   Entre o 1° e o 3° ano = 42%. É o período mais crítico da experiência cristã e que recebe as maiores influências externas que contrapõem à sua tenra fé. É nesta fase que acontecem:
a)  As novas descobertas.
b)  O conhecimento de um estágio mais avançado da doutrina bíblica.
c)  Amadurecimento no testemunho.
d)  Reafirmação  de conceitos.
e)  Mudança de filosofia.
f)   Desenvolvimento de práticas inerentes ao novo estilo de vida.
g)  Exercício de uma disciplina singular.
É também o período de uma forte quebra de relacionamento com companheiros comuns a práticas seculares de atividades. Há necessidade, portanto, de a igreja suprir esta lacuna, pois, muitos não conseguem ajustar toda esta gama de mudanças com as respostas dadas às perguntas um tanto quanto difíceis para sua pouca experiência.
2.   Entre o 4° e o 6° ano = 28%. Neste período o crente já está amadurecido e está bem latente em sua vida os deveres de um seguidor de Cristo. Aparecem, entretanto, sérios perigos para a sua fé:
a)  A falta do primeiro amor experimentado nos primeiros anos de fé.
b)  A rotina envolvida pelo módulo semanal de programas.
c)  A necessidade de um envolvimento maior com as atividades da igreja.
3.   A partir do 7° ano = 29%. A esta altura o membro da igreja pode deixar as fileiras pelos mais diversos motivos, que vão desde o simples esfriamento na fé até um problema disciplinar mais grave, onde a pessoa se sente incompreendida, abandonada ou injustiçada.

II.  COMO IDENTIFICAR SINAIS DE APOSTASIA  Mt. 26:41

      Existem diversas maneiras pelas quais se podem identificar indícios que sinalizam para uma possível apostasia. Estes indícios manifestam-se em cerca de 80% das pessoas que estão gradativamente se afastando do convívio da igreja e da fé que abraçaram. Os principais são:
1.   Ausência  Constante. Normalmente o membro não se justifica, embora não haja uma cobrança formal. Não demonstra regozijo ao voltar aos cultos. Não se envolve socialmente, demonstra uma clara irregularidade no estudo da Palavra, desinteresse pelas atividades e clara insatisfação com o contexto em geral.
2.   Companheirismo com pessoa de outro credo. Geralmente a pessoa que está passando por um processo de apostasia, ele não vê nenhum problema por ter algum tipo de relacionamento estreito com pessoas de uma outra igreja, ao ponto de fazer visitas regulares ou se envolvem em atividades sociais, de outra comunidade cristã, assim como não vêem nenhuma diferença entre as agremiações religiosas.
3.   Divergências Doutrinárias. É muito comum um membro da igreja ameaçado de apostasia, levantar questões polêmicas a respeito de assuntos doutrinários, colocando-se geralmente em posição contrária, inclusive disseminando seu ponto de vista como o mais correto. Esta posição, geralmente leva o membro a discordar da liderança da igreja, colocando em dúvida a sua idoneidade assim como as doutrinas que advogam.
4.   Práticas Mundanas. O envolvimento com pessoas e suas práticas mundanas, tem sido um forte indício de que o perigo da apostasia jaz à porta do implicado. Principalmente quando este não faz questão de evitar que membros da igreja testemunhem seus atos.

III. QUE PROVIDÊNCIAS TOMAR DIANTE DA AMEAÇA - Gn. 4:9

      Para se identificar o desenvolvimento do processo de apostasia num membro da igreja é necessário que o pastor ou líderes da igreja estejam em constante sintonia com a membresia. Evidentemente, que para o pastor torna-se mais difícil, levando em consideração a extensão do corpo de membros a que é responsável. Mas isto não o isenta da necessidade de investigar com seus líderes os possíveis casos. Assim, o pastor e a igreja devem possuir como parte regular de seu programa de trabalho, um plano que promova métodos que previnam dessas constantes ameaças. Neste programa deve constar principalmente:
1.   Visita Intensa. Diante da problemática estabelecida estabelecida, nenhum trabalho promove melhores resultados que um programa de visitação pastoral e acompanhamento ao membro envolvido num afastamento gradativo. Estas visitas devem certamente fortalecer o membro e colocá-lo em contato com a movimentação da igreja, acendendo-lhe novamente o fervor espiritual e o ânimo para continuar.
2.   Envolver no Trabalho. Outro provedor de ânimo do crente que dá sinais de afastamento, é colocá-lo dentro dos objetivos a serem alcançados pela igreja. Como por exemplo, acompanhar outro irmão ao trabalho missionário ou dar-lhe uma tarefa que ele tenha aptidão, talento e simpatia.
3.   Providenciar um Guardião. Descobrir entre o corpo de membros alguém com quem este irmão tem grande afinidade. Instruí-lo no processo de conservar o irmão na fé, de forma que este não precise denotar claramente que trata-se de um plano de conservação.

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