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domingo, 1 de dezembro de 2013

FORMAÇÃO DE IGREJA - SEMINÁRIO COMPREENDENDO A APOSTASIA NA IGREJA 1ª AULA




1a. AULA

INTRODUÇÃO

      A problemática da apostasia na igreja hoje deixou de figurar apenas nas estatísticas dos relatórios de líderes e administradores, e alcançou uma dimensão mais ampla dentro de estudos e seminários que buscam uma solução para a questão. Entretanto, nota-se que tem havido uma preocupação pouco relevante e resoluções paliativas em torno de um fato tão agravante. Assim, soluções tem sido trabalhadas apenas na superfície ou no problema direto, quando, na verdade, a causa base encontra-se na raiz de todo um sistema voltado para a constante conversão de novos membros e tem-se negligenciado a importância da conservação e a necessidade de se manter um programa permanente de recuperação de membros afastados.
      Abordaremos neste breve seminário os três aspectos da vida do membro da igreja, buscando encontrar razões que o trazem para a igreja, que o mantém na igreja e que o leva para fora da igreja. A partir destes dados e considerações, estabeleceremos alguns meios de recuperá-lo, assim como, mantê-lo firme e ativo no seio da comunidade.

I.    O QUE TRÁS ALGUÉM PARA A IGREJA? - Jo. 14:6

      Entre as inúmeras razões que permitem com que as pessoas venham para a igreja, quatro fatores tem se destacado como meios para atrair novos membros:
1.   O inconformismo. Longe vai o tempo em que o berço de uma igreja, as tradições de uma família ou as raízes de uma doutrina mantinha um crente em sua igreja. Quando começa um membro a sentir necessidade de algo mais ou uma experiência maior com Cristo e a sua comunidade não provê, o crente procura um caminho mais excelente que o leve a encontrar a plena verdade na Palavra de Deus.
2.   Atratividade. Se uma determinada igreja atrai o visitante pela sua reverência, o testemunho dos seus membros a estrutura das suas programações e até mesmo o seu aspecto físico, a pessoa interessada não encontra dificuldades ou obstáculos para se unir a ela.
3.   Amizade. Se o envolvimento amigo e a cortesia são traços marcantes em nossa personalidade cristã, todos querem estar unidos a um grupo que vive a amizade cristã na pureza de sua experiência com Deus.
4.   Vazio Existencial. “Existe um vazio no coração do homem que somente Deus pode preencher” - EGW. Assim, quando isto acontece, o homem busca preencher este vazio entre pessoas que partilham de uma fé que satisfaz a necessidade primaz do ser humano: a vida com Deus.

II.  COMPOSIÇÃO DA IGREJA. I Co. 12:27

      Basicamente, existem hoje na igreja três classes de pessoas:
1.   Os comprometidos. São aqueles que após a sua experiência de conversão, a consideram como uma escada de crescimento na vida cristã que o levam a partilhar sua fé em toda dimensão do trabalho da igreja e na busca de constante crescimento da vida espiritual.
2.   Os constantes. São todos aqueles que procuram desenvolver dentro da igreja a sua postura de regularidade nos eventos, mas que não buscam crescimento espiritual com eficiência, nem envolvem-se comprometidamente com o desenvolvimento da causa. Mas são tidos como bons cristãos.
3.   Os Instáveis. São os que tiveram uma experiência de conversão sem grande expressão, mantém-se na igreja como um membro regular, mas que não desperta nos líderes um grande interesse em dedicar-lhe vultuosa responsabilidade. Tem dificuldades para dizer sim ou não, assim como possui uma tendência  natural para afastar-se do convívio cristão e é socialmente alienado.

III. O QUE MANTÉM O MEMBRO NA IGREJA. Rm. 8:1

      A manutenção de um membro na igreja em caráter ativo, envolve uma série de fatores que varia de pessoa para pessoa, de acordo com o grau de sua experiência cristã de conversão, ou pelo nível de envolvimento que este adquire no convívio com a comunidade, e entre os principais destacam-se:
1.   Envolvimento Total. Este fator leva em consideração principalmente seu relacionamento social, cultural e espiritual com os membros da igreja. Quando isto acontece, há uma contribuição mais efetiva no seu processo de estabilidade como membro.
2.   Regularidade. Quando a igreja mantém um programa que desperta o interesse e supre a necessidade espiritual do membro, este procura manter uma perfeita sintonia com todo o desenrolar de eventos, a fim de buscar neles a substância necessária para seu crescimento na vida cristã.
3.   Trabalho. Para que o membro da igreja não desfaleça, deve a liderança prover trabalho missionário suficiente, através de incentivos e planos bem definidos, explorando seus talentos e aptidões, não tomando os membros da igreja por uma regra geral, nem massificando o trabalho, como se todos possuíssem os mesmos talentos e aptidões para os mesmos  trabalhos. Há necessidade de diversificações.
4.   Reconhecimento Pessoal. Um dos mais importantes agentes propulsores de sobrevivência psicológica do ser humano é  reconhecidamente o valor pessoal. E isto é evidente mais ainda na dedicação ao trabalho cristão, quando o dedicado obreiro é assumidamente voluntário. Este fator deve ser estimulado e desenvolvido pela igreja no relacionamento de amizade e no âmbito da cortesia cristã.

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