Por que Jesus dizia às pessoas para não
divulgarem os Seus milagres, como em Marcos
7:36?
Os Evangelhos Sinóticos registram pelo menos seis ocasiões diferentes em que Cristo recomendou, durante o Seu ministério público na Galiléia e logo após o afastamento desse ministério, que Seus milagres não fossem propagados. Isso ocorreu em relação com: (1) a cura de um leproso (Mt 8:4; Mc 1:44; Lc 5:14); (2) várias curas entre aqueles que O seguiam (Mt 12:16); (3) a cura de dois cegos (Mt 9:30); (4) a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:43; Lc 8:56); (5) a cura de um surdo e gago (Mc 7:36); e (6) a cura de um cego em Betsaida (Mc 8:26). Além disso, Jesus pediu também aos discípulos que não comentassem o evento da transfiguração (Mt 17:9; Mc 9:9). Mas nem todas essas recomendações foram devidamente acatadas (ver Mt 9:31; Mc 1:45; 7:36; Lc 5:15).
Os Evangelhos Sinóticos registram pelo menos seis ocasiões diferentes em que Cristo recomendou, durante o Seu ministério público na Galiléia e logo após o afastamento desse ministério, que Seus milagres não fossem propagados. Isso ocorreu em relação com: (1) a cura de um leproso (Mt 8:4; Mc 1:44; Lc 5:14); (2) várias curas entre aqueles que O seguiam (Mt 12:16); (3) a cura de dois cegos (Mt 9:30); (4) a ressurreição da filha de Jairo (Mc 5:43; Lc 8:56); (5) a cura de um surdo e gago (Mc 7:36); e (6) a cura de um cego em Betsaida (Mc 8:26). Além disso, Jesus pediu também aos discípulos que não comentassem o evento da transfiguração (Mt 17:9; Mc 9:9). Mas nem todas essas recomendações foram devidamente acatadas (ver Mt 9:31; Mc 1:45; 7:36; Lc 5:15).
Para entendermos esses reiterados pedidos de sigilo, devemos
ter em mente, primeiro, que o âmago da missão de Cristo não era simplesmente
aliviar o sofrimento físico da humanidade, mas salvar os seres humanos de seus
pecados (Mt 1:21). Se Cristo não
freasse o entusiasmo popular pelas curas físicas, esse entusiasmo poderia ter
desvirtuado ainda mais a opinião pública sobre o objetivo de Seu
ministério (ver Mc 1:45; Jo 6:14 e 15). Assim
como muitos seguiram a Cristo apenas pelo pão e pelo peixe que haviam comido
(ver Jo 6:26 e 27), outros poderiam acabar seguindo-O
meramente em função do Seu poder curador.
Pedindo que algumas de Suas curas não fossem divulgadas,
Cristo procurou evitar também que elas fossem exploradas preconceituosamente
pelos líderes judaicos, em detrimento do Seu próprio ministério (ver Jo 7:1, 19, 25; 8:37 e 40). Foi, portanto, para
minimizar esse preconceito e para corrigir as expectativas distorcidas para com
o Seu ministério que Cristo solicitou que alguns de Seus milagres fossem
mantidos temporariamente em sigilo.
FIM
SE TIVER ALGUMA DÚVIDA SOBRE ESTE ASSUNTO, BASTA DEIXAR UM COMENTÁRIO
Fonte: Sinais dos Tempos, outubro de 1998, p.
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