Por que Jesus disse “o Pai é maior do que
Eu”? (Jo 14:28)
Essa e outras declarações que falam da subordinação de Cristo ao Pai referem-se à condição de Cristo durante a encarnação, e não à Sua natureza divina como contrastando com a do Pai. Em Filipenses 2:5-11, Paulo declara (1) que antes da encarnação Cristo possuía a mesma “forma de Deus” e era “igual a Deus” (verso 6); (2) que durante a encarnação Ele “Se esvaziou” e “Se humilhou”, “assumindo a forma de servo” (versos 7-8); e (3) que após a encarnação Ele reassumiu todo o Seu status original de igualdade com o Pai (versos 9-11).
Essa e outras declarações que falam da subordinação de Cristo ao Pai referem-se à condição de Cristo durante a encarnação, e não à Sua natureza divina como contrastando com a do Pai. Em Filipenses 2:5-11, Paulo declara (1) que antes da encarnação Cristo possuía a mesma “forma de Deus” e era “igual a Deus” (verso 6); (2) que durante a encarnação Ele “Se esvaziou” e “Se humilhou”, “assumindo a forma de servo” (versos 7-8); e (3) que após a encarnação Ele reassumiu todo o Seu status original de igualdade com o Pai (versos 9-11).
Cristo destacou várias vezes, durante Seu ministério
terrestre, Sua posição de igualdade com o Pai. De acordo com a compreensão
oriental, ao Cristo afirmar que “Deus era seu Próprio Pai”, Ele estava
fazendo-Se “igual a Deus” (Jo 5:18). Cristo também
disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10:30). Em outra
ocasião Ele chegou mesmo a reivindicar para Si o título sagrado “EU SOU” (Jo 8:58), usado no
Antigo Testamento para designar a Deus (ver Êx
3:14).
Durante Sua encarnação, Cristo viveu como homem entre os
homens, deixando-nos um exemplo de perfeita dependência do Pai (I Pe 2:21). Nessa condição Ele não apenas declarou que “o
Pai é maior do que Eu” (Jo 14:28) e que “o Filho nada
pode fazer de Si mesmo” (Jo 5:19), mas também pôs-Se
de joelhos e orou ao Pai (Lc 22:41-42). Não podemos,
no entanto, usar essas declarações para tentar justificar a falsa teoria de que
Cristo é de alguma forma inferior ao Pai.
O Novo Testamento é claro em afirmar que Cristo é
verdadeiramente Deus (Jo 1:1; 20:28; Tt 2:13; Hb 1:8; II Pe
1:1) e que nEle “habita corporalmente toda a plenitude da Divindade”
(Cl 2:9). Paulo jamais poderia ter falado de Cristo
como possuindo “toda a plenitude da Divindade” se Ele não fosse coeterno com o
Pai e da mesma essência que Ele.
FIM
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Fonte: Sinais dos Tempos, abril de 1998, p. 29
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