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segunda-feira, 12 de maio de 2014

PERTO DO FOGO, LONGE DA CRUZ Lucas 22:54


"E quando acenderam fogo no meio do pátio, e juntos se assentaram, Pedro tomou lugar entre eles." (Lucas, 22.54)

Dentre todos os discípulos de Jesus, Pedro sempre foi o mais intenso. Dele vêm as mais fervorosas declarações de fé ("Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo." (Mateus, 16.16); "Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna; e nós temos crido e conhecido que Tu és o Santo de Deus." (João, 6.68,69)), mas também são dele as atitudes mais contrárias a um discípulo do Senhor. Há, portanto, na vida de Pedro, exemplos a serem seguidos e exemplos a serem evitados.

Na passagem de Lucas, vemos um Pedro amedrontado, distante do Senhor, enfraquecido espiritualmente, evitando qualquer contato e identificação com "o Galileu". O evangelista Mateus diz que Pedro estava ali "para ver o fim" (26.58), para ver como aquilo tudo ia terminar. É consternador ver Pedro nesse estado. Porém, mais consternação causa percebermos o quanto nos sentimos tentados a tomar a mesma posição de Pedro, junto ao fogo e longe da cruz.

Assentar-se junto ao fogo pode parecer aconchegante e seguro. Permite estar escondido na penumbra, mas é tomar lugar ao lado dos que não têm nenhum compromisso com Jesus. A meia-luz não é o lugar dos discípulos. Assentar-se junto ao fogo é, para quem é de Cristo, o lugar mais perigoso para se estar, pois é o lugar da negação. É onde se diz: "Eu não O conheço".

Nós fomos escolhidos para estar ao lado do Senhor, para ser Seus discípulo. Nós fomos resgatados e regenerados para estar perto de Jesus, para segui-Lo à cruz, como fez João (João, 19.25, 26). Se temos nos assentado junto ao fogo, levantemo-nos da falsa segurança, assumamo-nos ao lado do Senhor. Aí é o nosso verdadeiro lugar!
Em Seu Nome,

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