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sexta-feira, 12 de outubro de 2018

A RELIGIÃO NO CINEMA



Religião no cinema

Filmes misturam idéias religiosas e influenciam o pensamento do público  Gary Krause
De Washrngron

Hollywood adotou a religião de maneira errada. Não e cristianismo, ­hinduísmo, judaísmo ou islamismo. E uma mistura de elementos daqui e dali: um pouco de reencarna­ção, uma pitada de espirítismo, um toque de ocul­tismo, uma insinuação de Bíblia, uma boa dose de misticismo oriental, uma grande porção de filosofia de auto-ajuda e sinta-se bem. Tudo isso combina­do em pacotes de filmes al­tamente emocionais e po­pulares. E Hollywood está pregando a sua religião com mais energia do que muitas igrejas pregam a re­ligião delas.
Os ateus e céticos de­vem balançar a cabeça quando vêem a programa­ção da TV e os anúncios de filmes. Cada vez mais, os filmes e shows de TV estão abordando a vida após a morte e vários tipos de mundos espirituais com vampiros, anjos, demônios e outros seres.
É uma ocorrência estra­nha numa sociedade pós-moderna em que a religião deveria dar lugar a outros interesses. Deveríamos, supostamente, estar transpirando sobre portfólios de ações, não sentindo vibrações psíqui­cas; estar fazendo compras, não me­ditando; ser realistas cabeças-duras, não devotos espirituais cabeças-con­fusas. Então, por que Hollywood está focalizando o sobrenatural e o oculto, o estranho e o milagroso? E por que os espectadores adoram?

Início do modismo O comentarista de filmes David Bruce sugere que a moda atual dos filmes sobrenaturais começou com o sucesso de Ghost, em 1990. “Este pode ser o filme que de­sencadeou a recente onda de filmes tratando de temas de anjos, vida após a morte, Deus e o diabo/mal”, ele es­creve. “Hollywood descobriu que o público está interessado não apenas em coisas carnais, mas também no âmbito espiritual.”
Em Ghost, um jovem executivo as­sassinado comunica-se com a sua amada através de um paranormal. Filmes e programas de TV subse­qüentes têm sido em grande parte va­riações sobre o mesmo tema: O Sexto Sentido, A Bruxa de Blair, Arquivos X, Charmed, Buffy a Caça-Vampiros, Amor Maior Que a Vida, The Haunted, O Mistério da Libélula e Pânico 3, para mencionar uns poucos exemplos.
Hollywood explora o tema pegando nosso ve­lho medo da morte e su­gando cada gota de emo­ção que pode conseguir. Todos queremos mais des­ta vida, esperando, com Emily Dickinson, que “este mundo não é a con­clusão / uma seqüência continua no além”. Parece haver uma fome insaciá­vel dentro de nós por algo mais. Para citar Woody Allen: “Quem quer conse­guir imortalidade através da fama? Eu quero imor­talidade não morrendo.”
Em décadas recentes, muitos psiquiatras neo­freudianos viraram a idéia de seu mentor de ponta-cabeça. Eles argumentam que o responsável pela maioria das ansiedades, frustrações e complexos que as pessoas enfrentam no mundo moderno não é o sexo, mas sim o medo da morte. Os produtores de Hollywood parecem saber disso. Da­vid Edelstein, critico de cinema, diz sol~re o filme O Sexto Sentido: “Por to­das as suas embromações, ele quer deixar você com confiança em uma ordem superior na possibilidade de que, mesmo após a morte, os erros podem ser vingados, os inocentes protegidos e os fios soltos de uma vida atados.”
Filmes e programas de TV sobre­naturais não são novos. Pense em Jeannie é um Gênio, A Feiticeira e O Fantasma Apaixonado. Mas o grande número de Filmes novos, os tremen­dos avanços no campo dos efeitos es­peciais e os altos valores de produção multiplicaram o impacto dos lança­mentos atuais. Sexo explicito, violên­cia e ternas ocultos tornam os progra­mas de hoje muito mais perigosos.
Vários especialistas acham que a mídia desempenha um papel impor­tante em moldar o interesse e as cren­ças do público em relação à vida após a morte e à possibilidade de comunicar com pessoas que morreram. “No mo­mento, há um interesse popular inten­so nos Estados Unidos pelo assunto”, diz o filósofo Paul Kurtz. “Ele é incen­tivado pela mídia, a julgar pelo núme­ro de livros, artigos, filmes e programas de rádio e IV dedicados ao tema.”
Glenn Sparks, professor de comuni­cação na Universidade de Purdue, está realizando estudos a respeito da in­fluência da mídia sobre as crenças das pessoas no sobrenatural. “Nossa pes­quisa mostra que a maneira como a mídia trata os eventos paranormais pode ter um impacto nas crenças paranor­mais dos espectadores”, afirma Sparks.

Mundo religioso As pessoas podem ter perdido a fé no quadro Cristão tradi­cional de Deus, mas ainda querem crer em alguma coisa. O sociólogo Pe­ter Berger diz que a con­clusão de que vivemos num mundo secularizado é falsa. “O mundo de hoje, com algumas exce­ções,... é tão impetuosa-mente religioso como sempre foi, e em alguns lugares até mais.” Como disse G. K. Chesterton, quando as pessoas param de crer em Deus, elas não deixam simplesmente de crer; elas começam a crer em qualquer coisa. Há muitas evidências disso. O materialismo não fun­cionou, e o movimento da Nova Era, o espiritismo, o ocultismo, o hollywoodís­mo e montes de outros “isrnos’ ocuparam o espa­co. O problema é que to­dos eles são tão falidos quanto o materialismo.
Os Kinks (banda dos anos 60) costumavam cantar: “Acordei esta ma­nhã, e o que vejo? Roubo, violência, loucura... Super-Homem, Super-Homem... Eu quero voar como o SuperHomem.” Os filmes propor­cionam às pessoas a chance de voam como o Super-Homem durante uma ou duas horas. Permitem que os te­lespectadores cessem o pensamento racional; habilitam-nos a experimentar a atração de algo além do que po­dem ver, tocar, ouvir e cheirar; levam-nos a demorar-se numa dimensão es­piritual que oferece algum tipo de significado, por mais ilógico que o fil­me seja.
Mas a religião de Hollywood é ape­nas faz-de-conta; sua esperança é passageira, sua emoção é fabricada. Não há teologia séria por trás de Buffy, a Caça-Vampimpiros, por exemplo. É tudo baseado na premissa fictícia do rotei­rista Josh Wheddon. A revista Rolling Stone, elogia o diretor de um filme so­brenatural de sucesso de 2002, Signs, pela “fé em coisas intangíveis” que ele leva á “batalha além do bem e do mal”Mas, novamente, é uma fé vazia; não há Escritura Sagrada ou revelação di­vina em seu apoio. É apenas a imagi­nação dos criadores de cinema.
A safra recente de produções de Hollywood não é apenas ilógica e teo­logicamente sem sentido; é também potencialmente perigosa. Hollywood está levando o oculto a sério. Fazer contato com os mortos é um dos te­mas-chaves em sua religião. No show Haunted, o detetive particular Mat­thew Taylor adquire a habilidade de se comunicar com os mortos. No thriller sobrenatural O Mistério da Libélula, Kevin Costner interpreta um médico que começa a receber mensagens mis­teriosas do além-túmulo depois que sua esposa morreu num acidente. Em
O Sexto Sentido, um jovem tem a capa­cidade de ver pessoas mortas. Já em 1991, o filme A Mulher do Açougueiro listava em seus créditos o nome de uma paranormal de Hollywood, Maria Papapctros, como consultora especial.

Contatos perigosos Tentar comunicar-se com os mortos é especificamente proi­bido na tradição judaico-cristã. A Bí­blia diz: “Não vos voltareis para os ne­cromantes, nem para os adivinhos; não os procureis para serdes contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus” (Lev. 19:31). O mundo espiritual não é uma arena para levar na brincadeira. João adverte quanto aos “espíritos de demônios, operadores de sinais” (ver Apoc. 16:12-14), e o apóstolo Paulo diz que “o próprio Satanás se transfor­ma em anjo de luz” (2a.Cor.11:14). A Bíblia prediz que o espiritismo será um perigoso  engano no fim dos tempos (ver 2a. Tess. 2:9 e 10; 1a. Tim. 4:1).
O problema com a religião de Hollywood é que ela é baseada numa premissa totalmente falsa. A Bíblia claramente ensina que os mortos real­mente estão mortos. Eles não sabem nada. E irão permanecer assim até a
ressurreição no fim dos tempos. Entre as passagens que afirmam essa verdade ­de, você pode consultar, por exemplo, Tessalonicenses 4:16 e 17; 1a.Coríntios 15:51 e 52; e Eclesiastes 9:5.
Assim, quando a gente vê programas de TV como Crossing Over, em que o apresentador John Edwards ­alega se comunicar com os mortos, podemos estar certos de uma coisa: ele não está se comunicando com os mortos. E há apenas duas alternativas: ou ele é um mágico ludibriando o público ou está se comunicando com outros tipos de seres do mundo espiritual.
A boa noticia é que o nosso Deus Criador é o Personagem mais poderoso do mundo espiritual e finalmente derrotará todas as forças do mal. Devido ao Seu maravilhoso amor por nós, preparou uma maneira de voarmos como o Super-Homem. A surpreendente reivindicação do cristianismo é que a morte e a ressurreição de Jesus nos garantem a realidade da vida após a morte. Sua ressurreição é o símbolo mais poderoso do controle de Deus sobre uma esfera além das três di­mensões, Nós não fixamos nosso olhar “nas coisas que se vêem” diz o Apostolo Paulo, mas nas que se­ não vêem; porque que as que se vêem são temporais, e as que se não vêem­ são eternas” (2 Cor. 4:18).
     Jesus venceu os limites desta vida, e oferece-nos o poder para fazer o mesmo. Deus tem a única solução para as nossas ansiedades a respeito da morte. Paulo escreve:- “Não queremos, porém, irmãos, que sejais ignorantes com respeito aos que dormem, para não x’os entristecerdes como os demais, que não têm esperança. Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, em Sua companhia, os que dormem” (l ª. Tess. 4:13 e 14).
 Podemos consultar cartas de tarô e, bolas de cristal, mas no fim veremos apenas reflexos de nossos “eus”  vazios. Podemos consultar astrólogos, mas estaremos contemplando apenas um buraco negro. Podemos conseguir uma imitação de esperança á moda de Hollywood por algumas horas, mas estaremos vendo uma mentira. Existe apenas uma maneira de     penetrar livremente no âmbito espiritual, e essa maneira é encontrada na velha, velha história da Bíblia, não nas velhas, velhas mentiras de Hollywood.

NATUREZA HUMANA

As pessoas foram feitas à Imagem de Deus com individualidade, o poder e a liberdade de pensar e agir. Embora tenhamos sido criados livres, somos unidades indivisíveis de corpo, mente e espírito dependentes de Deus para a vida, a respiração e tudo o mais.
Quando os primeiros seres humanos desobedeceram a Deus, eles negaram a dependência dEle e caíram de sua elevada posição. A imagem de Deus foi afetada, e eles se tornaram sujeitos à morte. Seus descendentes partilham dessa natureza caída e suas conseqüências. Nascem com fraquezas e tendências para o mal. Mas Deus, em Cristo, reconciliou o mundo consigo mesmo, e pelo poder do Seu Espírito restaura nos mortais peniten­tes a imagem do Mestre.







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