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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

A PALESTINA NO TEMPO DE JESUS - AS INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS


É difícil apresentar, em si mesmas, as instituições religiosas de Israel, pois é toda a existência judaica, econômica, social, política, que é marcada pela religião. Assim, já vimos a importância econômica do Templo. Aqui reuniremos simplesmente alguns dados conhecidos sobre o Templo, a sinagoga e as festas.

O templo

O templo é sob todos os pontos de vista o centro de Israel. O pri­meiro edifício foi construído por Salomão e destruído quando Jerusa­lém foi conquistada em 587 por Nabucodonosor. O segundo Templo, reconstruído após a volta do Exílio e inaugurado em 515, era muito mais modesto. Foi reedificado por Herodes em bases completamente novas. Às vezes se designa a história judaica entre 538 a.C e 70 d.C. pelo nome de período do segundo Templo.



O EDIFÍCIO

Ouçamos Josefo descrevendo-nos esse Templo de Herodes: "No aspecto externo do edifício, nada foi descuidado para impressionar o espírito e os olhos. Com efeito, como ele era recoberto de todos os la­dos por espessas placas de ouro, desde o nascer do sol, refletia a luz com tal intensidade que obrigava os que o olhavam a retirar os olhos como diante dos raios do sol. Para os estrangeiros que chegavam, ele aparecia de longe como uma montanha nevada, pois onde não era re­coberto de ouro, o era do mármore mais branco. No alto, era eriçado de pontas de ouro agudas para impedir os pássaros de pousar e de su­jar o teto" (Guerra Judaica V, 222-224).

É esta impressão de magnificência que nos dão todas as teste­munhas oculares. É verdade que o contemporâneo de Jesus devia ficar estupefato quando, ao chegar ao topo duma coli­na, descobria a cidade, que tinha no meio uma torre de 50 m de altura (o equivalente a um arranha-céu de quinze andares), plantada num imenso terrapleno de 480m de com­primento por 300m de largura, que domina boa parte da cidade e é rodea­do por um muro que cons­titui uma verdadeira mu­ralha. Penetremos neste terrapleno: judeus e pagãos têm acesso a ele. Notam-se dois imensos pórticos, sob os quais es­tão instalados os comer­ciantes de bois, de carnei­ros, de pombas, de óleo e de farinha necessários para o culto,1 bem como os cambistas: a moeda oficial do Templo é ainda, com efeito, a moeda cu­nhada no tempo de Ale­xandre Janeu (103-76 a.C), do mesmo valor que a de Tiro (por isso cha­mam-na também de moe­da tíria). O centro do terra­pleno é elevado em rela­ção ao conjunto: estelas escritas em grego e em latim proíbem a entrada a todo incircunciso, sob pena de morte. Através de degraus, chega-se então ao terraço central sobre o qual está construído o Templo. Nove portões, quatro ao norte, quatro ao sul e um a leste lhe dão acesso; esses nove portões "eram, em toda a sua superfície, recobertos de ouro e de prata, como o eram seus montantes e dintéis; mas um, que estava do lado de fora do Santuário, feito de bronze de Corinto, sobrepujava amplamente em va­lor os portões forrados com placas de ouro e de prata. Cada portão ti­nha duas portas de trinta côvados de altura cada uma (= 1 5 m) e de quinze de largura" (Josefo, Guerra Judaica V, 201-202). Esta porta coríntia é sem dúvida a porta formosa de At 3,2. Então se atravessa o pátio das mulheres, depois o dos homens e o dos sacerdotes, que ro­deia o altar dos sacrifícios. Atrás deste altar, ergue-se o Templo pro­priamente dito, que é uma espécie de cubo medindo 50 m de compri­mento, de largura e de altura. No interior, a sala chamada o Santo con­tinha, no centro, o altar dos perfumes, à esquerda, a mesa dos pães da proposição ou da oferta, à direita, o candelabro de sete braços. O San­to dos santos é inteiramente vazio (no Templo de Salomão, destruído em 587, ele continha a arca da aliança); é fechado não por parede, mas por uma dupla cortina (o véu do Templo); só o sumo sacerdote nele penetra, com grande temor uma vez por ano, no dia da festa das Expiações: é o lugar da Presença do Senhor.

Certo número de edifícios estão pegados à parede do Templo: sala do Sinédrio, depósitos de lenha, de vinho, de óleo destinados ao culto, sala do Tesouro.

Fala-se também de outros elementos decorativos como cachos de uva feitos de ouro, do tamanho de uma pessoa, sobre o frontão, e de numerosas tapeçarias feitas de tecidos preciosos vindos dos mais longínquos países.

O CULTO

Quando Josefo fala de mármores resplandecentes, deve estar embelezando um pouco, a não ser que os sacerdotes (os únicos que podem penetrar nesta parte do Templo) limpem regularmente as pare­des: com efeito, o altar é uma séria fonte de poluição atmosférica! Nada tem a ver com os altares das nossas igrejas: este altar quadrado, com 25 m de lado e 7,50 de altura ao qual se tem acesso por uma esca­da, parece-se mais com um incinerador ou com um forno crematório sem sistema de recuperação e de filtragem da fumaça, pois o essencial do culto consiste em queimar animais inteiros (holocausto) ou ao menos as vísceras e a gordura (sacrifícios pelo pecado e sacrifícios de comu­nhão).2 Somente as peles não são queimadas, mas tornam-se proprie­dade dos sacerdotes. Para o fogo, utiliza-se madeira relativamente preciosa, associada a incenso cujo perfume deve atenuar o odor de carne carbonizada.

Todo dia imolam-se como "sacrifício perpétuo" de Israel a seu Deus dois cordeiros de um ano: um de manhã e um à tarde. O impera­dor romano também manda sacrificar (pagando ele próprio?) dois ani­mais — quais não sabemos — um por ele, o outro pelo império. Note­mos de passagem uma diferença enorme: ao passo que todos os ou­tros povos do império devem imolar ao imperador, aqui oferece-se por ele a Deus! Ignoramos o ritual exato desses sacrifícios oficiais: se um só sacerdote, designado pela sorte, oficia, é provável que os outros sa­cerdotes que estejam em serviço o assistam e que os levitas músicos tenham que intervir.


Durante o resto do dia, sucedem-se os sacrifícios privados; aqui também o número é desconhecido, mas devem ser numerosos, sobre­tudo no período estivo (época das viagens) e principalmente no mo­mento das grandes romarias. Se Herodes decidiu ampliar o Templo em 20 a.C, foi com certeza por razões políticas: deseja ser benquisto pelo povo. Mas os judeus não teriam aceito tal decisão que certamente criou para eles muitos problemas de ordem ritual e dificuldades para manter o culto, se isso não correspondesse a uma necessidade real. At 21,26 leva a supor que é preciso marcar dia e hora para oferecer um sacrifício; é verdade que At 20,16 sugere que Paulo chegou por oca­sião duma romaria, mas pode-se no entanto concluir daí que os sacer­dotes não tinham descanso!

O israelita que quer oferecer um sacrifício começa, entrando no Templo, por comprar o animal ou os animais que quer oferecer, bem como a farinha e o óleo necessários para praticamente todas as ofer­tas. Depois penetra no segundo recinto e vai ao pátio de Israel. Apre­senta-se a um sacerdote, reconhecível por seu traje especial (vestes de linho branco). Este o conduz então, através do pátio dos sacerdotes, que, nesta circunstância, um leigo pode atravessar, até ao pé do altar. Se, no AT, era o próprio oferente que matava a vítima, parece que no séc. I da nossa era essa função está entregue ao sacerdote, exceto no rito do cordeiro pascal, imolado pelo chefe de família, pois é o povo todo que, segundo Fílon, é elevado naquela tarde à dignidade sacerdo­tal. Depois o animal é esfolado, retalhado e os pedaços são utilizados segundo as prescrições da lei. Orações ou bênçãos acompanham es­ses ritos, mas elas nos são desconhecidas. Uma mulher ou um incircunciso podem mandar oferecer sacrifício, mas é-lhes proibido entrar no coração do Templo: não podem acompanhar nem ajudar o sacer­dote.

OS CÍRCULOS DE SANTIDADE
Até aqui falamos de locais bem determinados, de pátios (das mulheres, dos israelitas . . .) ou de limites definidos. Essas delimita­ções se baseiam, mais profundamente, na concepção judaica da santi­dade. Caricaturando um pouco, poder-se-ia dizer que, para Israel, só Deus é o Santo, o Puro, o Separado, o Perfeito; por natureza, o homem e a criação em geral são o profano, o impuro, o banal, o imperfeito. Por simples proximidade ou contato, cada um é capaz de comunicar uma parte do que ele é; assim é que a pessoa pode comunicar sua impureza a seu semelhante, mas não sua santidade. Deus, ao contrário, comuni­ca sua santidade a tudo que dele se aproxima, uma santidade cada vez mais difusa e fraca, quanto mais se afasta dele. Poder-se-ia repre­sentar isso sob a forma de círculos concêntricos.


Prosélitos e tementes a Deus

Entre os judeus e os pagãos existe uma espécie de classe intermediária: pagãos que se ligam, mais ou menos estreitamen­te, ao judaísmo.
Os prosélitos (o nome deriva de um termo grego que signi­fica aproximar-se) são pagãos que se converteram à fé judaica e aceitam todas as suas práticas, sobretudo a circuncisão. Não são considerados como plenamente judeus, mas são obrigados a ob­servar o conjunto da Lei. Eram bastante numerosos na Diáspora e certos rabinos, na época de Mateus, parecem demonstrar muito zelo para fazer conversões (Mt 23,15); um dos Sete, em Jerusa­lém, era prosélito (At 6,5).
Os tementes a Deus são também pagãos atraídos pela reli­gião judaica, mas recusam algumas de suas práticas, sobretudo a circuncisão. Portanto, permanecem, legalmente, pagãos (cf. At 10,1-2).
 No centro está o lugar sagrado por excelência, o lugar onde Deus fez repousar sua glória (1 Rs 8,10): o Santo dos santos. Vem depois o Santo: os sacerdotes aí podem entrar. Em seguida, há o altar sobre o qual todos os sacrifícios são oferecidos e o espaço entre o altar e o Santo, estritamente reservado aos sacerdotes, depois o pátio dos sa­cerdotes, ao qual mesmo os sacerdotes inaptos para o culto (os defi­cientes de todo tipo) têm acesso. Em quinto e sexto lugar, vêm os ho­mens adultos de Israel e depois as mulheres. Por fim há os pagãos. Es­ses círculos também se inscrevem num contexto mais amplo: ao redor do Templo, o espaço sagrado por excelência, há a cidade de Jerusa­lém, depois o país de Israel e enfim o resto do universo.
Conforme seu estado, circunciso ou não, puro ou impuro, o ser humano pode subir mais ou menos nestes "degraus" de santidade: en­quanto ele ficar nos limites que lhe são atribuídos, não há problema al­gum; mas se ele os ultrapassa, sua impureza "profana" o lugar no qual ele entrou indevidamente e rompe o equilíbrio desejado pelo Senhor. Assim também, quando Jesus toca num leproso para o curar, pretende purificá-lo, dar-lhe sua santidade, ao passo que para os judeus, não faz senão receber a impureza dele!
A sinagoga
O Templo é o lugar que polariza toda a vida religiosa, política e econômica de Israel. Mas no quotidiano da vida, uma outra instituição — a sinagoga — reveste-se de uma grande importância. Não há senão um só Templo aonde se sobe em certas ocasiões (ao menos uma vez na vida quando se mora longe da Palestina), mas até a menor aldeia tem sua sinagoga: é aqui, afinal, que se forjam a mentalidade e a pie­dade do israelita.
Como o termo igreja, o termo sinagoga parece abranger duas realidades: a reunião para a oração dos crentes e o edifício material onde ela se realiza. At 16,13 sugere que o edifício é secundário em re­lação à reunião.
A REUNIÃO
As origens desse tipo de reunião só nos são conhecidas por fon­tes literárias especialmente obscuras neste ponto. Parece certo que se deve buscar sua origem no tempo do Exílio em Babilônia (587 a 538). Esse desastre nacional foi uma provação muito dolorosa para a fé de Israel, provocando até mesmo a apostasia de certo número: a destrui­ção do Templo e a cessação do culto lhes pareciam a prova de que os deuses babilônios eram mais fortes que o Deus de Israel. Mas outros judeus, preparados pela pregação de Jeremias e sobretudo pela de Ezequiel que vive com eles no exílio, descobrem um sentido para aqui­lo que estão vivendo: Deus não abandona seu povo, quer purificá-lo. Se o culto oficial está suspenso, a meditação sobre os fatos passados e presentes e a oração continuam possíveis. Os fiéis começam então a se reunir como podem, para reavivar mutuamente sua fé. Nisso certa­mente os sacerdotes têm um papel importante e, em troca, todo esse esforço de reflexão contribui amplamente para a formação da "tradi­ção sacerdotal" e para a intensa atividade literária da época.3 Aconte­ce que o povo se reúne, para esta reflexão, perto da cidade onde está deportado, numa praia à beira do rio (SI 137,1).
O costume de fazer tais reuniões continua na Palestina após o re­torno? A primeira preocupação foi reconstruir o Templo e restaurar o culto. Mas, na própria Palestina, esse movimento sinagogal parece de­senvolver-se sob o impulso de Esdras e de Neemias; a descrição apre­sentada em Ne 8 é um belo exemplo de tal reunião. Por seu lado, os judeus que permaneceram em Babilônia e os que se espalham através do mundo (Diáspora) sentem a necessidade de tais reuniões, indispen­sáveis para manter sua fé no Senhor e para afirmar sua consciência de pertencer ao povo eleito. O movimento se generaliza e, no séc. I da nossa era, cada comunidade judaica tem a sua; cidades como Jerusa­lém ou Antioquia possuem grande número (480 em Jerusalém, con­forme a tradição rabínica). Nesta época se acredita que esta instituição seja tão antiga quanto o próprio povo (At 15,21).
O roteiro do culto está centrado na oração e na meditação das Escrituras. Começa-se pela recitação do Shemá, o Credo do povo de Israel, composto de três passagens bíblicas: Dt 6,4-9; 11,13-21; Nm 15,37-41. Afirma-se assim globalmente a unicidade de Deus e o vínculo muito forte que o une a seu povo. Vem depois certo número de orações, proclamadas pelo responsável pelo ofício, e às quais se asso­cia o grupo dos participantes por meio de "Améns". Elas se referem ao mesmo tempo às necessidades da vida cotidiana e ao grande desejo do povo: a instauração da era messiânica. O Talmude nos transmitiu a oração chamada Shemoné Esré ou Dezoito bênçãos, mas ele gosta de codificar elementos que nem sempre estavam codificados no séc. I: al­gumas dessas bênçãos são certamente posteriores à ruína do Templo e as duas versões desta oração que se conhecem não são idênticas; por isso, pode-se perguntar se no séc. I não se tem antes um esboço de oração que um texto fixo.
 
A seguir faz-se a leitura da palavra de Deus. É sempre um texto da Torá (o nosso Pentateuco). Não se trata de recitar o texto de cor (por receio de se esquecer uma palavra do texto sagrado!): deve-se lê-lo, no texto hebraico. Mas muitos judeus já não sabem mais esta língua: então o leitor pára depois de cada versículo e um outro membro da co­munidade o traduz para o aramaico. Essa tradução é ás vezes literal, mas muitas vezes também é uma paráfrase que faz a ligação com ou­tras passagens bíblicas ou que introduz toda uma teologia: é o targum.4 Todo varão judeu adulto, isto é, com mais de doze anos, pode ler a Torá. Sem dúvida, goza-se de certa liberdade na escolha da passa­gem a ser lida, embora ao aproximarem-se as festas, procurem-se tex­tos que falem desta solenidade. A lista das perícopes para cada sábado só será fixada bem mais tarde.
Vem depois a leitura duma passagem dos profetas, segundo os mesmos princípios, mas com uma opção ainda mais ampla. Muitas ve­zes o texto profético é escolhido em função da leitura da Torá, mas a codificação será mais lenta ainda a se estabelecer. Antes ou depois desta leitura intervém a pregação que todo judeu adulto pode fazer. Parece consistir muitas vezes numa paráfrase explicativa do texto bíblico, constituída de muitas citações tomadas fora de qualquer con­texto e fora de qualquer consideração de ordem histórica. Esses co­mentários são ao mesmo tempo uma exaltação e uma glorificação do Altíssimo, uma formação teológica dada a todo o povo e um convite a viver segundo a Lei. Depois disso, o ofício está terminado.
Já que esta ação litúrgica não comporta nenhum elemento sacri­ficai, nela o sacerdote não tem nenhum papel determinado; apenas in­tervém para dar uma bênção que tem lugar no fim da primeira parte e que normalmente lhe é reservada. Se não há sacerdote, o presidente da assembléia o substitui.
Qualquer judeu pode ler e fazer o comentário . . . mas nem todos o fazem! O humilde artesão ou o camponês que labutou a semana in­teira muitas vezes não tem a competência necessária para falar e deve sentir-se feliz ao ceder seu lugar para alguém mais competente (escri­ba) ou para algum personagem de passagem: talvez esse hóspede terá uma explicação melhor ou uma apresentação diferente! Assim é que, na prática, são os escribas e os fariseus que animam tais reuniões de oração. Isto lhes faculta propagar suas idéias e aumentar sua influência sobre o povo. Sem a sinagoga, jamais teriam o papel e o prestígio de que desfrutam.
Para celebrar a prece comum, é preciso haver ao menos um total de dez homens adultos livres, senão ela não é celebrada. Aconteceu até que essa prescrição valeu a libertação antecipada de um escravo judeu: sem ela não se teria atingido o número mínimo!

OS EDIFÍCIOS
A sinagoga é geralmente um edifício retangular orientado para o Templo. O essencial da mobília se compõe de um armário, no qual são cuidadosamente conservados os rolos da Torá e dos profetas. Algumas sinagogas têm bancos de pedra ao longo das paredes; parece que o povo senta no chão ou fica em pé. Mt 23,6 faz alusão a cadeiras reser­vadas a pessoas importantes, mas esse fato não é atestado em outro lugar. As mulheres e as crianças ficam separadas dos homens por sim­ples balaustrada de madeira; em certos casos constrói-se uma tribuna para as mulheres. As sinagogas dos séc. II e III da nossa era têm pare­des ricamente ornadas e o chão é enfeitado de mosaicos,5 mas não se sabe se era assim no séc. I.
Esse edifício é utilizado o mais possível e não só para o ofício do sábado; torna-se bem depressa o lugar da educação das crianças e dos jovens: em muitas aldeias, é aí que funciona a escola; nos centros mais importantes, constroem-se salas de aula em torno da sala central. Em Jerusalém, foram encontradas as ruínas da sinagoga dos alexandrinos, que servia para acolher os peregrinos vindos a Jerusalém e incluía para tal finalidade uma hospedaria e uma instalação de banhos. Mas ela é sempre a "casa do ensino".
A quem pertence o edifício? Habitualmente, ao que parece, à co­munidade local, cada um participando da construção e da manuten­ção. Mas acontece que ele seja de propriedade de um indivíduo ou que, construído por alguém, seja depois cedido à comunidade. Isto ex­plica a diferença de dimensão e de ornamentação nos edifícios.

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