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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

AS SETE ÚLTIMAS PALAVRAS DE JESUS - A QUARTA PALAVRA

 
"A Quarta Palavra de Jesus"

Pregado na cruz e impossibilitado de se mexer, Jesus estava naquele lugar, pagando o preço de nossa culpa. As palavras de Jesus foram: “Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?”


Mas então, o que significa aquele clamor de abandono? Pode Deus abandonar os seus filhos no momento em que eles mais precisam dEle? E se a vida de Jesus foi uma vida de permanente comunhão com o seu Pai, por que Deus O abandonaria na hora mais difícil? Ele não abandonou o povo de Israel quando estava diante do mar vermelho. Não abandonou os três jovens hebreus na fornalha ardente. Não abandonou Daniel na cova dos leões. Ele promete que nunca nos abandonará, que nunca nos deixará, como é que, no momento mais crítico, o Pai se esquece de Jesus? Deixe-me procurar tentar explicar este assunto.


Primeiro: a expressão "Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?" é uma expressão que está registada no Salmo 22, versículo 1. Jesus deve ter aprendido o Salmo 22 quando era criança. De certa maneira, este salmo era uma profecia do que aconteceria na cruz do calvário.


Antes de mais nada, é preciso saber que na cruz do calvário o Senhor Jesus pagou o preço do pecado de todos os seres humanos de todos os tempos. O mais terrível do pecado é a separação que ele provoca entre o Criador e a criatura. O mais terrível do pecado está retratado na cruz. O pecado separou Deus, o Pai, de Deus, o Filho.

O resultado nefasto do pecado não é o ato em si, mas antes a separação que ele provoca entre Deus e a criatura, porém, o ser humano não é pecador porque mata. Mas mata porque é pecador. O problema do ser humano não é que matou, e porque matou, se tornou um pecador. Não! O ser humano é um pecador, e porque é um pecador acaba por matar, roubar, mentir...


Se o ser humano não fosse um pecador não faria nada disto porque estas são as obras do pecado, os frutos, o resultado do pecado. Mas nós, seres humanos, somos muito superficiais na nossa maneira de encarar a vida. Estamos somente preocupados em não matar, não roubar, não adulterar, não mentir. Estamos somente preocupados em corrigir os frutos, e não o verdadeiro problema do pecado.


Imagine que você era proprietário de um pomar mas não queria que o seu pomar produzisse laranjas. Porém, no centro do seu pomar havia um pé de laranja. Que deveria fazer para que o seu pomar não produzisse laranjas?


Há dois caminhos: o primeiro era pegar numa arma e ficar no pomar, guardando dia e noite o pé de laranja. No momento em que aparecesse uma laranja, cortava-a, assim como todas as outras. Provavelmente descobriria que enquanto cortava a laranja apareciam duas num outro lugar; cortando essas apareciam em baixo mais quatro laranjas. E um dia já cansado chegava à conclusão: é impossível acabar com as laranjas.


Mas há outra maneira mais inteligente de acabar com as laranjas. Em vez de estar a cortar as laranjas, arranca-se o pé de laranja. E aí acabam-se as laranjas.


Trazendo este exemplo para a nossa reflexão, podemos dizer que o pecado é o pé de laranja, e os atos pecaminosos, roubar, matar, mentir, são as laranjas. Nós não podemos concentrar a nossa atenção simplesmente no cortar as laranjas, temos que arrancar o pé de laranja. Temos que resolver o problema do pecado; não somente as consequências do problema.


O verdadeiro cristianismo não é apenas casca. O cristianismo não é superficialidade. O cristianismo não é fachada. Jesus não veio para que os homens tivessem uma fachada bonita de homens morais, corretos e bons cidadãos. Jesus veio para transformar o coração, para limpar a mente, para corrigir o pecado de dentro para fora, não simplesmente para corrigir por fora, porque Jesus sabia que transformando o coração e a mente, os hábitos externos também seriam bons.


Quando Jesus veio a este mundo, não veio somente para nos ensinar a guardar mandamentos, Ele veio para nos reconciliar com o Pai, para nos trazer de volta. E o propósito da religião verdadeira e autêntica, é justamente religar. Daí vem a palavra religião. No dia em que aprender a viver com Jesus verá como que a sua vida vai ter outra dimensão completamente diferente, e acabará fazendo a vontade de Deus.


Cristianismo é muito mais do que ir à igreja uma vez por semana, ao domingo, ou ao sábado! Cristianismo não é simplesmente carregar a Bíblia, para que todos nos vejam! Cristianismo não é somente orar de manhã e orar à noite! Tudo isto é uma parte do cristianismo, mas cristianismo é companheirismo permanente com Jesus vinte e quatro horas por dia.


Sabe qual é a maior necessidade do mundo onde vivemos? Que Jesus entre na vida de cada um de nós e revolucione a existência; que entendamos que cristianismo é viver com Jesus todos os momentos da nossa vida e não apenas quando vamos à Igreja.


ORAÇÃO
Querido Deus, sei que Tu não nos desamparas mas o pecado provoca cortes na nossa relação contigo. Ajuda cada ouvinte a entender que só Tu podes eliminar o pecado na nossa vida. Por Cristo Jesus, amén.

FONTE: Adaptação Mensagem Pr. Alejandro Bullon

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