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quinta-feira, 24 de julho de 2014

ARTIGOS SOBRE A TRINDADE - ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE, EU SOU JOÃO 8:58


             ANTES QUE ABRAÃO EXISTISSE, EU SOU      JOÃO 8:58

João relata a declaração de Cristo da se­guinte maneira: Respondeu-lhes Jesus: Em verda­de, em verdade vos digo: Antes que Abraão exis­tisse, Eu Sou.
No original se encontra: Eiheu autois;
'Ihsons, 'Amhn legw nmin 'Abraam genesnai égw eimí.

(A digitalização e cópia prejudicou a escrita em grego)

A discutida e controvertida Tradução Novo Mundo, na página 312, apresenta uma nota de ro­dapé declarando o seguinte: a expressão grega E­go eimi (Eu sou) deve ser traduzida com propriedade no 'tempo do perfeito indefinido'.   Por
mais que alguém pesquise as gramáticas gregas nunca encontrará este tempo do verbo porque não existe; não passando de pura artimanha dos jeo­vistas. Se essa sua afirmação pode confundir os incautos, jamais os que podem entender um pouco de grego. Traduzir "Ego eimi" por "Eu tenho si­do" é um disparate tão grande, que é melhor não empregar nenhum adjetivo que o qualifique.
Notemos que a forma verbal existisse no gre­go guenestrai indica nascimento, geração e é a­tribuída a Abraão, enquanto eimi = sou, que se refere a Cristo, significa existência. Note a­inda que o primeiro verbo está no aoristo - a­ção pontilear, enquanto o segundo está no pre­sente - ação linear. Uma melhor tradução deste verbo seria: Antes que Abraão fosse feito ou cri­ado, eu sou.

Robertson nos adianta que "eimi" é absolu­to, o que simplesmente quer dizer, que não há complemento predicativo algum expresso com ele.
O grego jamais admitiria a tradução - "Eu tenho sido", porque a única que corresponde ao grego é "Eu sou" = existo. O Novo Testamento o­ferece excelentes exemplos do uso de "Eu sou",
expressão que muitas vezes no hebraico aparece simplesmente com o pronome "eu" e o complemento predicativo, sem o verbo de ligação - "ani Jah­weh (Eu Jeová)".
A Septuaginta traduz a expressão "ani Jah­weh", algumas vezes por "Ego Kyrios", "Ego The­ós", mas outras colocando o conectivo "eimi"; como se pode ver em: Gên. 26:24; 17:1; Êxodo 3: 14; Salmo 35:3; Isaías 43:25; Jeremias 3:l2; Jo­el 2:27.

O embuste do tempo perfeito indefinido e sua tradução eu tenho sido, tem uma única finalida­de, fugir da identificação de Cristo com o Eu Sou de Êxodo 3:14, que e Jeová.
A única tradução correta de Ego eimi é – Eu Sou - e desde que Jeová é o único Eu sou (Êxodo 3:14; Isaías 44:6) Ele e Cristo são um. Na sep­tuaginta, a expressão Eu sou de Êxodo 3:14, es­ta traduzida para "Ego eimi", bem idêntica a de João 3:58, provando de maneira inegável a divin­dade de Cristo.

Duas Explicações de Comentaristas Sobre o Significado da Expressão - Eu Sou

1º.) The Interpretation of St. John's Gospel de Lenski, página 671:
“Jesus declara que embora sua vida terrestre não atingisse cinqüenta anos, sua existência como uma pessoa (Ego) é constante e independente de algum começo no tempo, como foi a vida de A­braão. Eu sou = Eu existo. Assim com as mais simples palavras Jesus testificou da divina e eterna preexistência de sua pessoa”.
2o.) J.H.Bernard - A Critical and Exegetical Commentary on the Gospel of St. John, Vol. 11, pág. 118:
“É evidente que o 'Ego eimi' (Eu sou), usa­do por Jesus, reflete a maneira apropriada e pe­culiar de Deus falar de Si mesmo no Velho Tes­tamento e, na boca de Jesus referindo-se a Sua própria Pessoa, esta expressão se refere a Sua Divindade. Foi exatamente isto o que Jesus quis dizer ao usar esta expressão”.
As Testemunhas de Jeová ainda afirmam que a frase "Eu sou" de João 8:58 pode estar emprega­da no chamado "presente histórico". Embora exis­ta o presente histórico, aplicá-lo nesta passa­gem é um verdadeiro absurdo, pois a gramática nos ensina que seu uso é para relatar fatos pas­sados, como se fossem presentes, para tornar mais vivida a narração.
A prova máxima de que Jesus se declarou Deus ou Jeová é que os judeus tomaram pedras para o apedrejar, pois este'pecado era punido com es­te tipo de morte. Os seguidores da Seita comen­tada defendem que os judeus queriam apedrejar a Jesus, porque Ele os chamara de filhos do dia­bo, conforme relatado no versículo 44. Isto é pura invencionice, desde que João 10:33 declara o motivo de quererem apedrejá-lo.
As leis judaicas apenas permitem o apedre­jamento em cinco casos:
19) Espíritos adivinhadores - Lev. 20:27;
2º.) Blasfêmia - Lev. 24:16;
3º.) Filhos obstinados - Deut. 21:18-21;
4º.) Falsos profetas que levavam o povo à idolatria - Deut. 13:5-10
5º.) Adultério - Deut. 22:21-24
Os judeus como legalistas não iriam apedre­jar a Cristo se ele não estivesse infringindo um destes preceitos em que o apedrejamento era permitido.
São Crisóstomo nos assevera: "Não disse: An­tes que Abraão fosse, eu fui, mas "eu sou". As­sim como o Pai se serve da expressão "eu sou" , Cristo também a emprega, porque denota uma e­xistência contínua, que o tempo não pode medir. Por este motivo a expressão pareceu blasfêmia aos judeus".
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Na primeira edição de Sua Bíblia edição No­vo Mundo, as Testemunhas de Jeová colocaram uma nota no rodapé, particularmente interessante. A nota dizia: 'Deveria ser traduzido: Eu tenho si­do e não Eu Sou como em Êxodo 3:14. Então eles acrescentaram esta referência pseudo gramatical que é sui-generis: 'Isto é devido ao uso do tem­po perfeito indefinido do verbo grego'.
O Dr. Martin observa que não existe um tal tempo de verbo em grego. Isso chocou a Torre de Vigia porque o Dr. Martin escreveu-lhes uma carta informando-os sobre isso. Em a nova edição Novo Mundo a nota desapareceu.
O tempo perfeito indefinido foi engendrado pela Torre de Vigia, para que as Testemunhas de Jeová pudessem escapar de S. João 8:58.

Por que fizeram isso? Porque as Testemunhas de Jeová querem esconder o fato de que Jesus e­ra Aquele que afirmou ser o Jeová de Êxodo 3:14.

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