Youtube

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O QUE A BÍBLIA DIZ: À CERCA DE SER SANTO 2º ESTUDO



Podemos
ser santos nesta vida?
A felicidade depende de nossa
constante confiança em Deus.

por Rubem M. Scheffel

À primeira vista, nossa tendência imediata e responder: Não, não é possível ser santos nesta vida, pois nascemos em pecado, e só quando o pecado não mais existir é que poderemos atingir um estado de perfeição.
Para o Novo Testamento, a idéia de santidade se acha relacio­nada com a experiência da salvação em Cristo, conforme se pode deduzir dos seguintes textos:
“Saudai cada um dos santos em Cristo Jesus. Os irmãos que se acham comigo vos saúdam.Todos os santos vos saúdam, especial­mente os da casa de César” (Filipenses 4:21 e 22). “A mim, o me­nor de todos os santos, me foi dada esta graça de pregar aos gen­tios”  (Efésios 3:8).
Paulo. um gigante espiritual, se considerava humildemente “o menor de todos os santos”. E quem eram os outros? Certamente não eram pessoas que houvessem atingido o grau máximo de san­tidade, mas irmãos simples, que haviam aceito o evangelho, e es­tavam crescendo na graça e no conhecimento de Jesus e se desen­volvendo no caráter - duas conseqüências essenciais na Vida de todo aquele que aceita a Jesus como Salvador.
O Novo Testamento, portanto, apresenta a santidade não como um estado de perfeição absoluta, e de completa ausência de pecado, a ser atingido pelo cristão nesta vida, mas como um processo dinâmico, progressivo, no qual os “santos” devem estar envolvidos.
Ora, se a santificação é progressiva, poderíamos perguntar pa­ra que alvo ela se dirige, e se será possível alcançá-lo nesta vida. Para fins didáticos, poderíamos dizer que a idéia de alvo pode tan­to se referir a um objetivo ideal, como a um objetivo real.

O  OBJETIVO DA SALVAÇÃO


Richard Rice, doutor em teologia, exemplifica essa questão, di­zendo que “um navegante pode conduzir sua embarcação em dire­ção de uma estrela no horizonte, não porque pretenda alcançá-la, mas porque o viajar em direção a ela o mantém no rumo certo. Por outro lado, ele pode navegar em direção a determinado ponto, co­mo a ilha de Catalina, pelo fato de ser este o seu destino. De fór­mas diferentes, tanto a estrela quanto a ilha servem como alvos ao navegante, embora ele pretenda alcançar apenas um deles.
“A vida cristã é muitas vezes comparada a uma jornada em di­reção à perfeição de caráter. Neste caso, representaria a pertéição um alvo que o cristão conseguirá de fato atingir um dia, ou seria, em vez disso, um ideal que, à semelhança da estrela do navegante, mantém o viajor cristão no rumo certo durante toda a viagem?
Se a perfeição fosse uma possibilidade prática a ser atingida nesta vida, deveríamos ser capazes de citar alguns exemplos humanos que a conquistaram. Entretanto, excetuando-se Cristo, não sei de mais ninguém que possa ser mencionado, mesmo entre os profetas e apóstolos.
O próprio apóstolo Paulo que certa ocasião declarou “Porque suponho em nada ter sido inferior a esses tais apóstolos” (II Coríntios 11:5), admite também não ter alcançado a perfeição, mas, acrescenta, esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Filipenses 3:12-14).
Paulo, como um navegante da fé cristã, prosseguia incansável­mente rumo a “brilhante Estrela da Manhã”, que é Cristo Jesus (Apocalipse 22:16). E quando mantemos o olhar fixo em Jesus contemplando-O pela fé, somos considerados santos e perfeitos.
Muitas pessoas crêem que a justificação é obra de Deus, e que a santificação e obra do homem. Mas o Novo Testamento descre­ve a santificação da mesma maneira como o faz com a justifica­ção: como resultado de ação divina. “É Deus quem os justifica”, diz Paulo em Romanos 8:33. E em 1a. Tessaionicenses 5:23 ele escre­veu: “O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo.”
Não há apoio bíblico para a idéia de que Deus nos justifica e então deixa a santificação por nossa conta. Deus é inteiramente responsável por ambas.

SANTIFICAÇÃO É CONVIVÊNCIA COM DEUS


Alejandro Bullón conta que ouviu, certa vez, a historia de Eno­que contada para crianças. A história dizia que Enoque e Deus eram muito amigos,Andavam juntos, caminhavam, brincavam e dormiam juntos. Enoque era muito dorminhoco e Deus sempre tinha que acorda-lo com o cotovelo, dizendo: ‘Acorda. Enoque. já é muito tar­de’. Então amhos saiam da cama, escovavam os dentes juntos, e de­pois de tomar o desjejum saíam como todos os dias. Corriam pelos campos, nadavam na lagoa, colhiam frutos, descansavam debaixo das árvores, e quando o sol começava a ocultar-se, Enoque dizia pa­ra Deus: ‘Senhor, já é tarde, voltemos para casa. E os dois retornavam e dormiam juntos para começar tudo de novo no dia seguinte.
“Um dia. Deus acordou Enoque e disse: ‘Olha como brilha o Sol, parece que hoje será um dia diferente’.
“Levantaram-se e começaram as atividades de sempre, mas naquele dia andaram como nunca, distraídos na maravilhosa comunhão em que ambos viviam. De repente o Sol começou a ocultar-se e Enoque disse: ‘Senhor, já é tarde, temos que vol­tar.’ Mas Deus respondeu: Filho, hoje a gente andou tanto que a Minha casa está mais perto do que a sua. O que você acha se hoje a gente for para a Minha casa?’ Naquele dia Enoque desa­pareceu, porque Deus o levou,”
Embora seja uma historia para crianças, ela nos mostra que cristianismo nada mais é do que uma maravilhosa expe­riência de comunhão e companheirismo com Deus. Uma tal convivência nos leva a conhecer a Deus pessoalmente, da mesma maneira como acontece entre duas pessoas que se amam. E conhecer a Deus é uma condição para obtermos vi­da eterna (ver João 17:3). Outro benefício de desfrutar o companheirismo divino, é nos tornarmos progressivamente santos. Como Enoque, que se tornou tão íntimo, tão santo, que Deus para Si o tomou.
Isto não significa, porém, que estejamos fora da possibilida­de de pecar. Noé, um santo de Deus, certa vez se embriagou, ti­rou a roupa e apareceu nu diante de vizinhos e familiares, pro­vocando escândalo e zombaria. Foi uma falha. Mas ele conti­nuou servindo a Deus, e no final de sua vida foi considerado um homem justo e perfeito. Um santo de Deus, Tal e qual Davi, que apesar de ter cometido adultério e homicídio. arrependeu-se e foi reintegrado no favor divino, sendo considerado um homem “segundo o coração dc Deus” -
Está você navegando pela fé rumo à Estrela da Manhã? Es­tá convivendo com Cristo diariamente, através do estudo da Sua Palavra e da oração, e procurando fazer-Lhe a vontade? Se sua resposta for afirmativa, mesmo que erre aqui e ali, você e um dos santos de Deus.


Perguntas sobre a comunhão

1.O que devo acontecer quando conhecemos a Jesus?
“Antes crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (II Pedro 3:18)-
O   crescimento na graça e no conhecimento de nosso Senhor andam juntos. Isso somente acontece quando dedicamos tempo para a oração e leitura da Bíblia.

2. Que papel tem a Bíblia na vida particular das pessoas?
“Lâmpada para os meus pés é a Tua palavra e luz para os meus caminhos” (Sa]xno 119:105).
3. Por que a leitura da Bíblia transforma as pessoas?
“Santifica-os na verdade; a Tua Palavra é a verdade” (João 17:17).

4. O que é bom fazer antes de estudar a Bíblia?
“Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da Tua lei” (Salmo 119:18)

5. Deus realmente ouve a nossa oração?
“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e achareis;  batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe;  o que busca encontra;  e, a quem bate, abrir-se-lhe-á” (Mateus 7:7 e 8)-
Precisamos entender que a oração não muda a Deus, mas a nossa relação para com Ele.

8. Como é o procedimento de quem leva uma vida em comunhão com Deus?
“Regozijai-vos na esperança, sede pacientes na tribulação, na oração, perseverantes” (Romanos 12:12)-

7. Qual o resultado de urna vida com Jesus?
“Mas os que esperam no Senhor renovam as suas forças, sobem com asas como águias, correm e não se cansam, caminham e não se fatigam” (Isaias 40:31).


Sem comentários:

Enviar um comentário

VEJA TAMBÉM ESTES:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...