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sábado, 4 de janeiro de 2014

HOMILLÉTICA 2 FORMAÇÃO PARA A IGREJA - 4ª AULA



ILUSTRAÇÕES

          São recursos usados para o enriquecimento, e o esclarecimento de uma mensagem, quando devidamente aplicada.

            O senhor Jesus sempre tinha uma boa história para iluminar as verdades que ensinava ao povo.

            O significado do termo ilustrar é tornar claro, iluminar, esclarecer mediante um exemplo, ajudando o ouvinte a compreender a mensagem proclamada. O bom uso da ilustração desperta o interesse, enriquece, convence, comove, desafia e estimula o ouvinte, valoriza e vivifica a mensagem, além de relaxar o pregador.

            A ilustração não substitui o texto bíblico apenas tem uma função psicológica e didática, para tornar mais claro aquilo que o texto revela.

            As ilustrações devem ser simples, está correlacionadas com a mensagem, devem fornecer fatos de interesses humanos e devem Ter um ponto alto ou clímax



Obs.: OS EXEMPLOS BÍBLICOS SÃO AS MELHORES ILUSTRAÇÕES.



As ilustrações podem ser:



HISTÓRICA E CONTEXTUAL:  Quando se aplica um conhecimento histórico ou explicação do contexto em que o texto está inserido. Exemplos:

a)     Fundo da agulha – Porta estreita na cidade de Jerusalém onde, os mercadores tinham dificuldades de passar com os camelos.   Mateus 19:24.



CONHECIMENTO INTELECTUAL:  Envolve o conhecimento científico, psicológico, técnico e cultural. Exemplos:

v Técnico científico – A antena da TV recebe todas as frequências ao mesmo tempo entretanto, quando escolhemos um canal, através da sintonia, estamos selecionando uma determinada frequência.



METAFÓRICA OU ALEGÓRICA: Quando são empregadas figuras metafóricas como histórias e estórias. Exemplos

·       Ao se aproximar da cidade do Rio de Janeiro um indivíduo reparou que o cristo redentor não era tão grande como pensava, parecia até mesmo ser menor do que seu dedo. No centro da cidade observou que estátua teria aumentado e já estava praticamente do seu tamanho, resolveu então ir até o monumento. No pé do corcovado ficou admirado com as proporções maiores do símbolo da cidade. Chegando então aos pés do cristo redentor ele pode perceber , como lhe disseram, que  aquele era bem maior do que ele.



EXPERIÊNCIA PESSOAL: Testemunhos. Exemplos

·       Neste tipo de ilustração o pregador relata fatos verídicos que demonstram a atuação de Deus, através de milagres, em sua vida ou de outras pessoas. Todos as respostas que Deus atendeu realizando curas, transformações, salvação, livramentos, libertação, etc.





Use no máximo duas ilustrações por sermão. Toda ilustração deve Ter uma aplicação e devem ser comentadas com simplicidade e naturalidade.











INTRODUÇÃO DO SERMÃO




Começar é difícil. Muitos escritores escrevem a introdução quando terminam o livro.

Alguém disse: “O pregador começou por fazer um alicerce para um arranha-céu, mas acabou construindo apenas um galinheiro”.

A introdução é tão importante quanto a decolagem de um avião que, deve ser bem perfeita para um vôo estabilizado. Ela, por certo,  deve envolver o ouvinte, despertar o interesse e curiosidade e, também,  ser um meio de conduzir os ouvintes ao assunto que está sendo tratado no sermão. Uma boa introdução dá ao pregador segurança, tranquilidade, firmeza e liberdade na pregação.



Tipos de introdução: Você pode usar um destes tipos para iniciar um sermão:

1 – ILUSTRATIVA – Uso de uma ilustração na introdução.

Imagine que o assunto que será abordado seja complexo e abstrato. Então, comece com  uma ilustração que explique e esclareça o que pretende dizer.

2 – DEFINIÇÃO – Explicação detalha de um determinado conceito.

Explique para o ouvinte o que tem a dizer. Dê a ele conceitos significados de símbolos, termos e assuntos que ele provavelmente não conheça.

 Em um sermão onde o assunto é a PAZ, o pregador explicou, na introdução, o que é a paz, seus significados  no velho e novo testamento, evolução lingüística do termo paz e a aplicação termo hoje.

3 – DIVISÃO – Quando se fala de características opostas. Mostre os dois lados da moeda.

            Lendo o texto de Romanos 8: 1 a 17 é possível observar como Paulo trata de dois assuntos opostos, vida através do espírito e vida através da carne.

A introdução por divisão é aquela em que se fala ou compara assuntos como, “paz e guerra”, “amor e ódio”, “salvação e perdição” , “vida cristã e vida mundana”, etc.

4 – CONVITE – Convidar o ouvinte para participar e agir. Leve o ouvinte à ação.

Use os verbos no imperativo.

            Analisando o texto de Isaías 55 podemos observar que há um predomínio de verbos (vinde, inclinai, vede, buscai, deixe, invocai etc )  no IMPERATIVO, que caracterizam um convite e ao mesmo tempo uma ordem. Dessa forma o ouvinte está sendo estimulado a agir, fazer ou participar.

5 – INTERROGAÇÃO – Uma pergunta (deverá ser respondida no corpo do sermão).

            Para sermões onde o tema é uma pergunta é interessante que esta seja bem explorada na introdução. Observe que, se estamos falando sobre morte ou salvação cabe aqui uma pergunta como “Para onde iremos nós?”, que deve levar o ouvinte a uma reflexão profunda, e para reforçar pode-se usar o texto de Lucas 12:20  “Mas Deus lhe disse: Insensato, esta noite te [pedirão] a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?”

            As perguntas da introdução devem ser respondidas no corpo do sermão.

6 – SUSPENSE – A mensagem principal está oculta e será esclarecida no corpo do sermão.

7 – ALUSÃO HISTÓRICA – Explicar o contexto histórico.

            Explique o contexto do texto em que será aplicada a mensagem ( época, país, costumes, tradição, etc.).        Observe o texto de João 4: 1 a 19. Caso sua mensagem esteja baseada neste texto, introduza com uma  explicação detalhada das relações entre os Judeus e os Samaritanos, as relações entre os homens e as mulheres, a lei acerca do casamento, a origem do poço de Jacó, etc.



CARACTERÍSTICAS DA INTRODUÇÃO

            Uma introdução bem estruturada, deve apresentar algumas características como, clareza e simplicidade, deve ser um elo de ligação com o corpo do sermão e uma ordenação de pensamentos de forma lógica e sistematizada e, não deve prometer mais do que se pode dar.  É preciso estar atento para o tempo de duração da introdução que, deve ser breve e proporcional ao sermão. Evitar desculpas que possam trazer uma má impressão.


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