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terça-feira, 28 de janeiro de 2014

A RESILIÊNCIA DE NOEMI E RUTE




Resiliência é um termo da física que define a propriedade pela qual a energia armazenada em um corpo é devolvida quando cessa uma tensão causadora, como um elástico, que depois de repuxado volta a sua forma original sem sofrer dano.
A definição de resiliência na psicologia está ligada à capacidade de cada indivíduo para enfrentar, vencer e sair fortalecido ou transformado após uma forte experiência de adversidade.
As primeiras pesquisas em torno desse tema trataram principalmente a identificação dos fatores
e as características de pessoas que viveram em condições adversas e foram capazes de superá-las. Temos como exemplo: um filho é assassinado por um motorista bêbado e sua mãe inicia uma campanha para deter os motoristas bêbados e consegue mudar a lei de um país; um jovem contrai HIV e se dedica a apoiar outros com o mesmo problema.
Em suma, resiliência é a habilidade para sair da adversidade, readaptar-se, recuperar-se e ter novamente acesso a uma vida significativa e produtiva.
Nesse estudo também observou-se que todos os sujeitos que adotaram uma postura resiliente tinham pelo menos uma pessoa que os aceitava de forma incondicional, independentemente de seu temperamento, aspecto físico ou inteligência. Necessitavam contar com alguém e, ao mesmo tempo, sentir que seus esforços, sua competência e valor próprio eram reconhecidos e fomentados.
Todos os estudos realizados no mundo sobre vítimas de desgraças comprovaram que a dor foi superada por causa de uma reação carinhosa e íntima com alguém.
Ou seja, a existência ou não de resiliência dependia da interação do indivíduo com seu entorno humano. A Bíblia nos oferece no livro de Rute dois lindos testemunhos de resiliência. A narrativa
começa de maneira sombria.
A escassez de alimentos tinha forçado uma família a sair da cidade de Belém a fim de refugiar-se no território de Moabe. Após a morte do chefe da casa e dos seus dois filhos, ficaram três viúvas que precisavam decidir o que fazer da vida. Noemi, a sogra, resolve voltar sozinha para Belém, e com essa intenção despede-se de suas duas noras, Rute e Orfa. Rute, no entanto, apega-se a Noemi, e faz uma das mais lindas declarações de amor relatadas na Bíblia: “Não me instes para que te deixe e me obrigue a não seguir-te; porque, aonde quer que fores, irei eu e, onde quer que pousares, ali pousarei eu; o teu povo é o meu povo, o teu Deus é o meu Deus. Onde quer que morreres, morrerei eu e aí serei sepultada; faça-me o Senhor o que bem lhe aprouver, se outra coisa que não seja a morte me separar de ti.” (Rute 1: 16 e 17).
Essa relação carinhosa e íntima fez com que nora e sogra superassem a maior adversidade da vida. No final, Deus, que está sempre disposto a manifestar sua abundante graça para reverter as circunstâncias, recompensou a sogra e a nora dando-lhes não só uma nova vida produtiva, mas, sobre tudo, mais significativa. É importante concluir chamando a atenção para o papel que desempenha a relação familiar na formação resiliente de cada indivíduo, assim como lembrar o papel do culto nesse processo. É no culto que nasce a confiança em Deus, e essa confiança é o mais forte pilar da resiliência.
Agora peça que um dos membros da família relembre um momento em que foi resiliente e depois justifique o que o levou a adotar esse comportamento.

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