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sábado, 4 de janeiro de 2014

HOMILÉTICA - FORMAÇÃO PARA A IGREJA ÚLTIMA AULA



PREPARO E APRESENTAÇÃO DO SERMÃO



INTRODUÇÃO:



1. II. Coríntios 4:13



2. Sermão só é sermão, quando sai do coração, vai para a mente do pregador e dela para a mente do ouvinte e depois para o seu coração.

     

      a. Sermão é o extravasar do coração.



3. Não pregue sobre a volta de Cristo se você não está de todo coração querendo que Ele volte.



4. Por isso, desde o preparo do sermão ate a sua apresentação, temos de ter absoluta consciência da presença do Espírito Santo e de uma comunhão com Cristo.



I. A ESCOLHA DO ASSUNTO:



      1. Quatro fatores devem ser levados em consideração para a escolha do assunto:



          a. O interesse do pregador pelo assunto;



          b. A competência do pregador para desenvolvê-lo;



          c. O interesse do auditório pelo assunto;



          d. A oportunidade do fato (condição da época).



      2. Verificar a freqüência com que o assunto tem sido pregado naquela congregação; ou que ângulos do assunto têm sido abordados.



      3. Buscar a aprovação de Deus para o assunto através da oração.



      4. Defina o tema ou assunto.



II.O PREPARO DO SERMÃO:



1. Ore e medite para que haja desenvoltura na pregação do sermão.



2. A primeira preocupação na estrutura do sermão é em preparar o corpo, depois a conclusão e por último a introdução.



3. Defina a idéia central do sermão.



4. Depois de definida a idéia central, responda para você mesmo as seguintes perguntas:



      a. O que o autor queria dizer com este texto?



      b. Que aplicação o autor queria dar ao povo dos seus dias?



      c. Que aplicação tem o texto para a minha vida?



      d. Que aplicação tem o texto para a congregação onde vou                     pregá-lo?



5. Estabelecer as divisões principais do sermão, que chamamos de  “o esqueleto do sermão”.



6. Fazer um rascunho.

7. Descobrir um grupo de pensamentos que sejam úteis no desenvolvimento do tema.



8. Acrescente as idéias complementares que serão “a carne no esqueleto”, e que servirão de apoio às idéias principais. Faça uso de uma chave bíblica para facilitar a desenvoltura do corpo.



9. Veja algumas ilustrações que contribuam para a beleza do conteúdo.



      a. Um sermão sem ilustrações é como um edifício sem janelas.



      b. Deve-se evitar ilustrações longas, sarcásticas, histórias que ridicularizam ou piadas.



          1. “Os pregadores não se devem habituar a relatar anedotas importunas em conexão com seus sermões; pois isso redunda em detrimento da força da verdade presente.

              A verdade deve ser revestida de linguagem casta e digna e as ilustrações empregadas precisam ser do mesmo caráter”.                                                                                                         (O. E. pág. 166)



          2. “...De seus lábios não sairá palavra alguma leviana, frívola, pois não é ele embaixador de Cristo, portador de uma mensagem divina para as almas que perecem?

              Toda pilhéria e gracejo, toda leviandade e frivolidade é dolorosa para o discípulo que carrega a cruz de Cristo. Atendei à ordem: “Sede santos como Eu também Sou santo”.

                                                        (Evangelismo, págs. 206,207)



         

      c. As ilustrações devem ser usadas por causa do interesse humano. Quando um orador discute uma verdade ou dever, que parece não interessar aos ouvintes, pode ligá-lo a algo de que gostam. Foi por isso que Jesus ilustrava Suas mensagens com parábolas.



      d. As ilustrações explicam e iluminam:



          1. Despertam e aumentam o interesse.



          2. Ajudam a relembrar a parte prática do sermão.



          3. Fortalecem a idéia central do sermão.



          4. Provêm descanso mental.



          5. Deleitam



          6. Comovem os sentimentos.



      e. Fontes de ilustrações:



          1. A própria Bíblia.



          2. Observação do dia a dia.



          3. A natureza



          4. Livros



          5. Experiência Pessoal



          6. Use a imaginação



10. Após preparar o corpo, prepare a conclusão dentro das regras já estudadas. Repasse as idéias principais. Reforce essas idéias e faça Apelo!



11. Depois de preparar o corpo e a conclusão, prepare agora  a introdução.



      a. Fontes de material para a introdução:



          1. O próprio texto



          2. O contexto



          3. Descrição gráfica de algum lugar ou evento relacionado                              com a passagem.



          4. Alguma alusão histórica sugerida pelo tema.



          5. Uma ilustração



          6. Uma citação notável.



          7. Algo da ocasião.



          8. Enunciação de um problema.



          9. Uma declaração franca do propósito.



        10. Algum evento contemporâneo.



12. O Sermão está pronto, mas faça uma revista para ver se é necessário algumas correções.



13. Meditar, orar e permitir que o Espírito fale ao pesquisador para que este domine bem o sermão.



14. Pregue o sermão.





III. A  APRESENTAÇÃO DO SERMÃO:



      1. Modelos de sermões quanto a apresentação:



          a. Sermões Lidos: Onde o pregado tem palavra por palavra copiada e assim o lê.



          1. Há o perigo da monotonia. No entanto, há harmonia de conteúdo e forma.



          b. Sermões Típicos:  (Refere-se mais ao esboço.) Meio termo entre leitura e improvisação.



          1. Contém parágrafos completos ou palavras que sugerem idéias.



          2. Pode permanecer sobre o púlpito como guia.



          3. Geralmente um esboço de uma ou duas páginas.



          c. Sem Anotações:



          1. Não necessariamente memorizado, mas exige domínio do tema.

          2. É eficaz e impressionante se o pregador é disciplinado.



          3. Alguns armam um mini-esqueleto e o complemento das idéias fica para a inspiração do momento.



      2. O Pregador diante do Auditório:



          a. Suba à plataforma bem preparado, mas dependente do Espírito Santo.  Salmos 119:103



          b. Comece com calma.

          c. Prossiga de modo modesto.



          d. Não trema.



          e. Fale com clareza, sem declamar.



          f. Empregue frases curtas e bem claras.



          g. Evite monotonia.



          - “Em certa ocasião, estando o célebre ator Betterton a jantar com o Dr. Sheldon, arcebispo de cantuária, este lhe disse: “Faça o obséquio de dizer-me, Sr. Betterton, por que é que os atores impressionam tão fortemente o auditório, falando-lhes de coisas imaginárias?” “Senhor”, respondeu Betterton, com a devida submissão a Vossa Mercê, permita que lhe diga que a razão é clara: Tudo consiste no poder do entusiasmo. Nós no palco falamos de coisas imaginárias como se fossem reais, e vós, no púlpito, falais de coisas reais como se fossem imaginárias.”

                                                                                               (Evangelismo, pág. 179)



         

      h. Seja sempre senhor da situação.



      i. Não empregue sarcasmos, expressões maliciosas, nem provoque risos, pois o pregador é representante de Deus e não de um circo.



      j. Não ataque hostilmente.



      k. Ande na plataforma com a devida dignidade.



      m. Não ilustre com narrações longas.



      n. Não se elogie a si mesmo.

      o. Não se afaste do texto ou do tema.



      p. Não canse os ouvintes com discursos extensos.



          1. “A outro ministro capaz foi perguntado que extensão estava acostumado a dar a seus sermões. “Quando me preparo cabalmente, meia hora; quando estou apenas parcialmente preparado, uma hora; mas quando ocupo o púlpito sem preparo prévio, prossigo falando todo o tempo que quiserdes; de fato nunca sei quando parar”.                          (Evangelismo, pág. 176)



          2. “Alguns de vossos discursos longos teriam muito melhor efeito sobre as pessoas se os dividísseis em três. As pessoas não podem digerir tanto; sua mente tampouco os pode apreender, e chegam a cansar-se e confundir-se ao ser-lhes apresentada tanta matéria em um único sermão... Sejam curtos os vossos sermões.”

                                                     (Evangelismo, págs. 176 e 177)



      q. Procure suscitar interesse.



      r. Fale com autoridade, mas não em tom de mando.



      s. Fixe o olhar nos ouvintes.



      t. Não crave os olhos nem no chão, nem no teto, nem                              tampouco em algum ouvinte particular.



      u. Quando for citar um texto bíblico, cite primeiro o livro, depois o capítulo e por último o verso.



      v. Exalte a Cristo.









CONCLUSÃO:  



1. Assim podemos ver que o sermão começa com a escolha do assunto, depois o seu preparo e culmina com sua apresentação.



2. Em todos os três casos o pregador depende do Espírito Santo.



3. Coloquemo-nos nas mãos de Cristo e Ele nos há de orientar a conduzir o sermão desde a escolha do assunto até sua apresentação, de tal maneira que alcancemos vitórias gigantescas em Seu nome e para Sua glória.

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